nova realidade

Depois do massacre na igreja, Magno pegou Ana nos braços, enquanto ela gritava e se debatia. As lágrimas escorriam pelo rosto dela, misturando-se com o desespero e a confusão. Ele a levou para fora da igreja, ignorando os olhares horrorizados dos poucos sobreviventes.

“Magno, me solta! O que você fez?!” Ana chorava, sua voz cheia de pânico. Mas ele não respondeu. Abrindo a porta de um carro preto, ele a empurrou para dentro com força.

Ana se encolheu no banco traseiro, seu coração batendo descontroladamente. Ela continuou gritando e batendo nele, mas sua resistência era inútil contra o homem que havia se tornado um monstro em questão de minutos. Magno entrou no carro e deu a ordem para que Gabriel, seu fiel capanga, dirigisse.

As lágrimas de Ana não paravam. A dor e a perda a consumiam até que, finalmente, ela desmaiou de tanto chorar.

Quando Ana acordou, estava em uma sala escura e estranha. O cheirava bem o ambiente . Sentou-se rapidamente, procurando entender onde estava. A luz fraca iluminava o ambiente e logo ela percebeu que não estava sozinha. Magno estava ali, sentado em uma cadeira, com um olhar frio e calculista.

magno : Bem-vinda de volta ao mundo real

 ele disse sarcasticamente.

Ana olhou em volta e viu Gabriel ao fundo, observando-a com uma expressão neutra

Ana : O que você quer de mim?

ela perguntou com a voz trêmula

magno : Você deveria estar agradecendo!!

 Magno respondeu com desprezo

Magno : Eu poupei sua vida. Poderia ter feito muito pior.

“Você matou minha família!” Ana gritou em resposta, sua raiva crescendo novamente.

“E você deve entender que isso é apenas o começo,” Magno disse com uma calma perturbadora.

magno : Você precisa parar de chorar e aceitar sua nova realidade. Você é minha agora.”

Ana sentiu uma onda de revolta passando por ela enquanto olhava para aquele homem que havia destruído tudo que amava. “Nunca serei sua!” ela declarou com firmeza.

Magno se levantou da cadeira e se aproximou dela lentamente.

Magno : Você não tem escolha.

 ele sussurrou ameaçadoramente. “Gabriel!”

Gabriel se aproximou imediatamente, obediente como sempre. “Leve-a para o avião,” Magno ordenou friamente.

Gabriel segurou Ana pelos braços e a conduziu para fora da sala. Ela lutava contra ele, mas suas forças eram insignificantes diante do capanga robusto. Em pouco tempo, eles chegaram ao aeroporto particular onde um jato aguardava.

Enquanto caminhavam até o avião, Ana sentia o desespero crescendo dentro dela. O que aconteceria agora? Para onde estavam indo? E como poderia escapar daquela situação?

Uma vez dentro do jato luxuoso, Gabriel a empurrou para um dos assentos enquanto Magno se acomodava à sua frente. O avião decolou rapidamente e Ana ficou olhando pela janela enquanto as luzes da cidade se afastavam.

“Você vai aprender a amar essa vida,” Magno disse com um sorriso cruel nos lábios e a provocando

“Jamais!” Ana respondeu com determinação, mesmo sabendo que estava presa em um pesadelo do qual não conseguia escapar.

Magno apenas riu da resposta dela. Ele sabia que tinha o controle agora sobre ela e sobre tudo ao seu redor.

Dentro do jato particular, o silêncio era opressivo. O som dos motores preenchia o espaço, enquanto Ana olhava pela janela, observando as nuvens se acumularem como se refletissem sua tempestade interna. O coração dela estava pesado com a dor da perda e a angústia da incerteza.

Finalmente, não conseguindo mais suportar o peso do silêncio, Ana virou-se para Magno, que estava sentado calmamente à sua frente

Ana : “Por que você fez isso?

 perguntou ela, a voz tremendo de emoção. “Por que você matou meu pai? O que ele fez para você?”

Magno olhou para ela com um sorriso desdenhoso.

Magno : Ah, Ana... você realmente acha que isso é sobre seu pai?” Ele balançou a cabeça, rindo de forma sarcástica. “Seus sentimentos são tão irrelevantes.”

“irrelevantes ? Ele era tudo que eu tinha!” Ana respondeu, a frustração crescendo dentro dela. “Ele não merecia isso! Ninguém merece passar pelo que eu passei!”

“E você acha que eu me importo com isso?” Magno respondeu, sua voz agora cortante como uma faca. “Você está tão ocupada lamentando sua vida miserável que não percebe o quão fraca você é. Sua fraqueza me irrita.”

Ana sentiu um nó se formando na garganta. “Você é um monstro,” ela disse com firmeza, tentando manter a dignidade diante dele.

“Monstro? Você ainda não entendeu,” Magno disse, inclinando-se para frente com um olhar ameaçador. “Eu sou apenas um homem de negócios fazendo o necessário para sobreviver nesse mundo imundo. Seu pai foi apenas um obstáculo no meu caminho.”

“Um obstáculo? Ele era um ser humano! Ele tinha uma vida, uma família!” Ana gritou, as lágrimas escorrendo novamente pelo seu rosto.

“E agora ele está morto,” Magno respondeu friamente, sem remorso algum. “E você está aqui comigo. Aceite isso como uma lição de vida.”

Ana sentiu a raiva se intensificar dentro dela. Como alguém poderia ser tão insensível? “Eu nunca vou aceitar isso,” ela disse entre dentes.

“Você não tem escolha,” Magno afirmou com um sorriso diabólico nos lábios. “Você vai aprender a viver sob minhas regras.”

Ana olhou pela janela novamente, sentindo-se perdida em um mar de emoções contraditórias raiva, tristeza e uma determinação crescente de encontrar uma maneira de escapar daquela situação aterrorizante. No fundo de seu coração, ela sabia que não poderia permitir que ele vencesse.

Enquanto o avião continuava seu curso rumo ao desconhecido, Ana fez uma promessa silenciosa a si mesma: ela lutaria para recuperar sua vida

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