Quarta-feira, 12 de agosto de 2020.
O alarme tocou às 06:00. Estiquei a mão com os olhos ainda fechados, desliguei o som e fiquei sentada na beirada da cama. Me sentia estranha… como se meu espírito ainda não tivesse voltado completamente ao corpo.
De repente, ouvi batidas suaves na porta.
Rosie: — Pode entrar... — murmurei, com a voz ainda rouca de sono.
Vovô: — Bom dia, minha pequena! — Ele entrou com um sorriso caloroso, carregando uma bandeja de café da manhã.
Rosie: — Assim você me faz chorar. Bom dia, vovô. Obrigada por tudo... Eu amo você.
Vovô: — Meus parabéns! Mal posso acreditar que minha garotinha está completando 18 anos hoje. — A voz dele vacilou, os olhos marejaram. Aquilo mexeu comigo.
Rosie: — Não faz essa carinha… senão eu choro de verdade. — Meus olhos também se encheram d’água, mas rimos em vez de chorar.
Vovô: — A velhice deixa a gente mole... E você é a maior prova disso. Olha pra você...
Rosie: — Sim... — Coloquei a bandeja ao lado, me levantei e o abracei apertado. Ele me envolveu como sempre fazia quando eu era pequena.
Rosie: — Mas vou ser sempre sua garotinha, viu? Pena que tenho aula.
Vovô: — Você não sabe o quanto me dá orgulho... Se eu fosse você, não iria.
Rosie: — E você, como professor, dando esse mau exemplo? — brinquei, rindo baixinho.
Vovô: — Cuida, viu?
Assim que ele saiu, corri para o banho, com o coração ainda aquecido pelas palavras dele. Me arrumei com cuidado. Quando desci as escadas e abri a porta de casa…
Eric estava lá. Estacionado em frente à calçada, todo arrumado, fazendo pose sob o sol da manhã. Tinha aquele ar confiante — ou a tentativa dele de parecer confiante.
Eric: — Talvez eu não seja o homem dos seus sonhos, mas posso ser seu motorista particular. Então, gata... pode me usar! — disse com um sorriso malicioso.
Rosie: — UAU! — Soltei uma gargalhada inesperada.
Eric: — Ah, não! Quer dizer que eu fiz toda essa produção só pra você rir de mim?
— Ele manteve a elegância e abriu a porta do carro com aquele jeito exageradamente cavalheiro.
Rosie: — Você tá lindo. — sorri, ainda achando graça, e entrei no carro.
— Ele deu a volta, entrou também e ajeitou o cabelo com charme proposital.
Eric: — Você feriu os meus sentimentos. Devia pedir desculpas... Mas... — fez uma pausa dramática — só te perdoo se me levar pra jantar hoje.
Rosie: — Me pega às 20h. — Respondi com um leve suspense.
Eric: — Perfeito.
— Poucos minutos depois, ele estacionou em frente à universidade. Fiquei olhando pra ele por um instante, meio sem querer sair.
Rosie: — Tchau, motorista particular.
— Saí do carro. Hesitei... e então olhei pra trás. Lá estava ele, me encarando com um sorriso discreto.
— Aquele olhar aqueceu meu peito. O dia ficou mais leve. Mais bonito.
— "Rosie!" — Alguém me chama, mas estou tão distraída que não reajo de imediato.
— "Planeta Terra chamando Rosie..." — a voz insiste, agora mais próxima e divertida.
Rosie: Ah! Oi, Maggie! — Dou um pulinho de susto e sorrio, sem graça. Mil desculpas, eu estava totalmente no mundo da lua. Nem te vi chegando!
...Ficha Técnica:...
...Nome: Maggie Davis....
...Idade: 20 anos....
...Altura: 1,73....
...Profissão: Estudante de Gastronomia e modelo....
...(Obs: Personagem criada com inteligência artificial.)...
...****************...
— Rosie: — Ah! Oi, Maggie! — Levei um sustinho. — Mil desculpas, eu estava no mundo da lua. Nem te vi chegando!
Maggie: — Tá bom, tá bom. — Ela apertou minhas bochechas com as duas mãos. — Sinta-se à vontade pra falar quando quiser, senhorita apaixonada.
Rosie: — Ai! — reclamei, fazendo careta, mas rindo logo em seguida.
Maggie: — Anda, vem comigo!
— Ela segurou minha mão e me puxou pelos corredores, animada. Tinha aquele jeitinho misterioso de quem tá aprontando alguma coisa. Meu coração acelerou, como se soubesse que algo grande vinha aí.
— Quando chegamos à sala, Maggie abriu a porta com um sorriso vitorioso.
Todos: — FELIZ ANIVERSÁRIO, ROSIE!
...(Obs: imagem criada com inteligência artificial.)...
— Fiquei parada, sem saber o que dizer. Balões, faixa com meu nome, uma mesa com docinhos… e todos me olhando com carinho.
Rosie: — Vocês… prepararam tudo isso pra mim?
Maggie: — Claro, sua distraída! A gente te ama, tá? E você merece muito mais.
— Sorri, tocada de verdade. Nunca imaginei que meus 18 começariam com tanto amor.
???: — Será que posso falar com a aniversariante?
— Virei devagar, reconhecendo a voz.
Rosie: — Anton?! — Arregalei os olhos. — Quanto tempo!
...Ficha Técnica:...
...Nome: Anton Brown....
...Idade: 19 anos....
...Altura: 1,77....
...Profissão: Estudante de Direito....
...(Obs: Personagem criado com inteligência artificial.)...
...****************...
— Anton foi meu primeiro amigo na universidade. Apesar dos cursos diferentes, sempre nos demos bem. Ele tinha um jeito leve que encaixava com o meu.
Rosie: — Me conta… Como foi a viagem? Nem sabia que tinha voltado.
Anton: — Foi divertida e tranquila. Mas senti saudades daqui. Então, acabei voltando. — Ele sorriu. — E parabéns. Agora você é oficialmente uma adulta.
Rosie: — Obrigada, Anton! — Respondi com sinceridade. — Mas... só faltam cinco minutos pra aula.
— Me despedi rapidamente e saí correndo com a Maggie. Ríamos, ofegantes, tropeçando pelos corredores com o material nas mãos.
— Depois das aulas, voltei direto pra casa. Estava ansiosa por aquela noite. Queria que tudo fosse perfeito. Que eu estivesse perfeita.
— Tomei banho, escolhi com cuidado a roupa, ajeitei o cabelo com mais dedicação do que o normal. Quando o relógio se aproximou das 20h, meu coração parecia correr mais rápido que o tempo.
Toc, toc.
Eric: — Oi… posso entrar?
Rosie: — Já estou pronta!
— Ele entrou devagar. Parou por um instante, e ficou apenas me olhando. Os olhos dele percorreram cada detalhe, e a expressão que fez... parecia encantado.
Eric: — Você tá... incrível.
— Sorri, tímida. Nem sabia o que fazer com as mãos.
— Ele se aproximou, ajeitou uma mecha solta atrás da minha orelha. O toque era leve, quase reverente. E naquele instante, tudo desacelerou.
— Fechei os olhos, só por um segundo. Só pra sentir o momento. O perfume dele. O friozinho bom no estômago.
...(Obs: Personagens criados com inteligência artificial.)...
Eric: — Se eu fosse você… abriria bem os olhos... porque a noite apenas começou!
— Abri os olhos. E sorri. Porque no fundo… eu sabia.
Essa seria uma daquelas noites pra guardar.
Continua...
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Atualizado até capítulo 53
Comments
Hakim Bohiran
Fascinante!
2024-07-29
2