Eu estava na sede da máfia, a tensão no ar era palpável. Minha mente fervia com problemas a resolver.
— Acho melhor entrarmos em acordo com eles, não vamos mais piorar essa situação.— sugeriu meu consigliere marcelo, tentando manter os ânimos.
— Será da minha forma, eu dito as regras aqui, Cazzo. — bati com força sobre a mesa, mostrando minha determinação.
— Vicente, está indo longe demais com isso. Os malditos Gregos não vão nos deixar em paz depois disso. O que custa aceitarmos esse acordo de paz? — outro membro da máfia tentou argumentar, buscando uma solução pacífica.
— Lasque-se esse acordo de merda. Não quero acordo com eles, e caso encerrado. — minha voz ecoou na sala, reforçando minha decisão de enfrentar a situação do meu jeito.— Uma vez traído, sempre traído.— completei.
A sala estava impregnada com a tensão que pairava no ar. Olhares inquietos se cruzavam, cada membro da máfia sentindo a gravidade da decisão que estava por vir. Sabia que minhas palavras tinham deixado uma marca indelével naquele momento. Restava agora aguardar o desenrolar dos acontecimentos, consciente de que o destino estava nas minhas mãos.
O membro da máfia me encarou com uma mistura de advertência e preocupação.
— Seu pai e seu avô, não vão gostar nada disso. Conhecemos os homens Montanari, como homens sensatos e que pensam com a cabeça antes de agir — ele disse, tentando me fazer reconsiderar.
Eu sabia que estava desafiando uma tradição de gerações, mas também sentia que era hora de tomar as rédeas do meu próprio destino.
— Eles tinham seus métodos, agora é minha vez de encontrar os meus. — Respondi, mantendo a firmeza em minha voz.
A decisão estava tomada, e eu estava disposto a enfrentar as consequências, mesmo que isso significasse desagradar as figuras veneradas da minha família. Era tempo de trilhar meu próprio caminho.
— Deixe meu pai e meu avô fora disso. Eu sou o dono de tudo aqui agora, e faço como eu quiser fazer. E se aceito ou não o acordo, é de minha vontade. Minhas opiniões são para serem cumpridas e não revogadas — afirmei, sem titubear.
Minhas palavras ecoaram na sala, cortando o silêncio tenso. Olhares se fixaram em mim, surpresos com a minha determinação.
A sala parecia congelar por um momento, e então, aos poucos, os membros da máfia começaram a assimilar minhas palavras. Era um novo capítulo na história dos Montanari, e eu estava disposto a escrevê-lo com minha própria tinta e à minha maneira. O destino da família agora estava nas minhas mãos, e eu não recuaria.
Meu consigliere, um homem experiente e de confiança, que conhecia os meados da máfia melhor do que ninguém, quebrou o silêncio tenso com uma voz firme.
— Façam o que ele está mandando. — Ele voltou atrás, olhando para todos os presentes, transmitindo a autoridade que eu havia acabado de afirmar.
Suas palavras foram um reforço crucial, uma confirmação de que minha decisão era a certa. Agora, com o apoio do meu consigliere, estava mais claro do que nunca que o caminho que eu escolhera seguir era o que guiaria os destinos da família Montanari. Era uma nova era, e estávamos prontos para enfrentar o que quer que viesse pela frente.
A tensão na sala era quase tangível, e o capo Rayson expressou sua frustração e confusão.
— Mas que porra é essa? Você foi o primeiro que não estava concordando Marcelo, e agora voltou atrás porque? Não posso aceitar isso, estão nos colocando nas mãos do inimigo. — disse ele, com voz carregada de desconfiança.
— Nas mãos dos inimigos estaríamos, se aceitássemos esse acordo de paz. Será que não pensa com a cabeça? Quem quiser ficar do meu lado nessa guerra, continue com suas bundas pregadas nessa cadeira, e quem não for de acordo, a porta de entrada é a mesma de saída. — encarei-os, deixando claro que não haveria espaço para indecisões ou traições.
Minhas palavras ressoaram na sala, e o silêncio que se seguiu era pesado com o peso das escolhas que todos ali teriam que fazer.
Heitor Venturino, o futuro noivo da minha irmã Sofia, quebrou o silêncio com um tom resignado.
— Acho que isso está indo longe demais. Estou saindo fora. — disse ele, visivelmente desconfortável.
— Então saia fora. Tenho dó da minha irmã, por ter um marido frouxo como você. — falei, assistindo-o passar pela porta, sem hesitação.
A sala ficou novamente em silêncio, agora com a ausência de Heitor. Estávamos todos diante de escolhas difíceis, e eu estava determinado a liderar a família Montanari com firmeza e determinação, custasse o que custasse, eu fui ensinado para isso.
Com as palavras finais, eu encerrei a reunião de forma definitiva. Era a minha palavra que valia ali, mesmo alguns não concordando.
— Essa reunião está encerrada. Os que não desistiram agora, não têm mais para onde fugir. — afirmei com firmeza. — Podem sair agora.
Um a um, os membros da máfia deixaram a sala, alguns ainda murmurando entre si, outros visivelmente desconcertados com as reviravoltas daquela noite. Eu permaneci no centro da sala, ciente de que o curso dos acontecimentos estava agora em minhas mãos. Era o início de uma nova era para a família Montanari, e eu estava determinado a moldar o futuro com minha própria visão e decisões.
Enquanto Marcelo continuava a falar, eu alcancei meu cigarro mentolado e um copo de uísque, buscando um momento de pausa para pensar.
— Espero que o que está fazendo não nos prejudique de alguma forma, Ragazzo. — Marcelo expressou sua preocupação.
— Marcelo, eu sei o que estou fazendo. Da próxima vez, não me questione na frente de todos, e muito menos revogue minhas decisões. Do contrário, já sabe o que te espera. — minha voz era firme, deixando claro que não aceitaria insubordinação.
— Desculpe, não vai mais acontecer. Você está certo. — Marcelo respondeu, reconhecendo a autoridade que eu havia afirmado.
O momento de confronto havia passado, e agora estava claro para todos que as minhas decisões seriam seguidas sem questionamentos. Era uma demonstração de que a liderança da família Montanari estava firme e determinada a enfrentar os desafios que estavam por vir. Assim como meu avô Ethan Montanari e meu pai Arthur montanari, eu também sou um homem de negócios e tenho que ser respeitado. Também sou um montanari ligitimo.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Maria Sena
Tomara que ele continue nesse ritmo, pra não ficar igual ao pai.
2024-11-16
1
Vaniza Goncalves
humm kkkk ele não é estranho,ele é ator?
2024-09-27
0
Maria das Gracas da Silva Gomes Graca Gomes
Que bom o Vicente não puxou indeciso para o pai Arthur
2024-08-26
2