Hellen: — Caramba! Está escurecendo... Não posso voltar para a casa da minha tia. Para onde eu vou?
Desconhecido: — Vamos para um lugar seguro, fora da cidade. Tenho um esconderijo nas montanhas. Lá estaremos protegidos.
Desconhecido: — Venha comigo. Meu chefe quer conhecê-la.
Hellen: — Quem é o seu chefe? Não confio em estranhos. Se quiser que eu vá, me dê uma boa razão.
Desconhecido: — Meu chefe é um dos maiores mestres de artes marciais do país.
Hellen: — Interessante... Vou com você. Mas só se ele garantir minha proteção e me ajudar a resolver essa confusão. E espero que ele não se incomode com situações complicadas.
Decidi seguir o desconhecido, observando seus movimentos. Preciso descobrir mais sobre esse chefe antes de me envolver.
Chegamos a uma casa afastada, e permaneço em alerta enquanto observo o ambiente.
Desconhecido: — Chegamos. Mas... você precisa urgentemente de um banho.
Hellen: — Certo. Onde fica o banheiro? Aliás, qual é o seu nome?
Desconhecido: — Luke. E você?
Hellen: — Hellen. Agora, por favor, me mostre onde posso me limpar.
Luke: — O banheiro fica no corredor à direita.
Sigo as instruções, encontro o banheiro e tomo um banho rápido, tentando relaxar. Ao sair, agradeço:
Hellen: — Obrigada, Luke.
Luke: — Amanhã vou te levar para conhecer meu chefe. Essa é a minha casa, fique à vontade.
Hellen: — Obrigada por me receber. Estou curiosa para conhecê-lo.
Enquanto observo a casa, notei os troféus e quadros pendurados nas paredes. Há um corredor que leva até a cozinha, e um quarto de hóspedes no andar de cima.
Luke: — Para alguém que acabou de chegar, você é bem curiosa.
Hellen: — Desculpe, sou naturalmente observadora. Só estou tentando me familiarizar.
Luke: — O quarto onde vai ficar é no andar de cima. Estarei na sala, se precisar.
Entro no quarto. Uma guitarra na parede chama minha atenção. A decoração em preto e branco contrasta com a cama grande e confortável. Sinto-me mais à vontade... até ouvir batidas na porta.
Luke (do outro lado): — Posso entrar? Você já terminou?
Hellen: — Já sim, pode entrar.
Minutos depois, é Luke quem aparece com o cabelo molhado. "Caramba, ele é bonito", penso, desviando o olhar rapidamente.
Luke: — Está tudo bem, Hellen?
Hellen: — Sim... tudo bem.
Ele riu discretamente, tentando quebrar o clima tenso.
Luke: — Está com fome? Vou preparar algo.
Hellen: — Estou sim. O que tem?
Luke: — Panquecas. E tem bolo na geladeira também.
Enquanto ele cozinha, aproveito um momento de distração para ligar discretamente para minha tia.
Hellen (baixo): — Alô, tia? Está tudo bem? Desculpa não atender antes.
Tia: — Onde você está? Vai voltar para casa?
Hellen: — Agora não posso conversar. Falo com você mais tarde, ok? Beijos!
Tia: — Fiquei sabendo que você matou alguém... É verdade?
Congelo.
Hellen: — O quê? Tia, não acredite nessas fofocas! Não matei ninguém. Depois a gente conversa.
Tia: — A polícia disse isso, Hellen. Eles estão te procurando!
Nesse momento, Luke pega meu celular da mão.
Luke: — O que está acontecendo, Hellen? Precisamos conversar. Agora.
Hellen: — Ei! Me devolve!
Luke: — Calma. Só estou tentando te proteger. A polícia pode rastrear ligações. Você está em perigo maior do que imagina.
Ele respira fundo e muda de assunto.
Luke: — A comida está pronta. Vamos comer.
Hellen: — Certo. Mas depois precisamos resolver isso. Não posso deixar minha tia preocupada.
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Na manhã seguinte, acordo confusa, envolta num lençol. Olho em volta — ainda estou na casa de Luke. Mas ele não está. Em cima da cômoda, um bilhete:
"Hellen, precisei sair para resolver algumas coisas. Não se preocupe, estou cuidando de tudo. Volto em breve."
Pouco depois, ele retorna.
Luke: — Está pronta? Vou preparar o café da manhã.
Hellen: — Vou me arrumar. Depois como.
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Mais tarde, sou levada por Luke para conhecer o tal chefe. Entramos em um escritório grande e silencioso. Lá, um homem misterioso me encara com um sorriso irônico.
Jake: — Ouvi dizer que você é boa em artes marciais...
Hellen (desconfiada): — Quem é você?
Jake: — Calma. Estou aqui para te ajudar. Meu nome é Jake. E você é Hellen, certo?
Ele se aproxima devagar, sem tirar os olhos de mim.
Descubro que Jake é um mafioso que organiza lutas clandestinas e tem influência em facções criminosas.
Jake: — Tenho um convite. Gostaria de me juntar à minha equipe de lutas? Pode ganhar muito dinheiro.
Hellen: — Parece tentador... Mas sua equipe faz trabalhos sujos?
Jake (sorrindo): — Boa pergunta. Mas não. Aqui somos profissionais. Nossos membros treinam, lutam e ganham. Simples assim. Aqui está a lista com os prêmios e valores. Você tem dois dias para me dar uma resposta.
Jake me entrega um papel e me despede. Ao sair, leio os valores e fico chocada.
Hellen (pensando): — Caramba... É muito dinheiro. Isso ajudaria a minha tia... E me tiraria dessa confusão toda.
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Atualizado até capítulo 35
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