Antes de chegar em casa, Hellen percebe que está sendo observada. Ela continua andando, olhando discretamente ao redor, e sente uma presença misteriosa vigiando.
Hellen (pensando): Vou me misturar à multidão... preciso despistar. Não posso ser descoberta.
Ela tenta afastar o pensamento.
“Que estranho... eu realmente senti que alguém me observava. Deve ser coisa da minha cabeça. Preciso chegar em casa logo.”
Ao entrar, é recebida pela tia.
Tia: — Querida, onde você estava? Fiquei preocupada. Nem me avisou para onde ia!
Hellen: — Desculpa, tia. Eu estava ajudando uma pessoa, por isso demorei.
Ela segue para o quarto.
Hellen (pensando): Preciso de um banho... Hoje foi um dia estressante. Ainda não consegui um emprego, e semana que vem tenho uma entrevista. Que saco! Não vejo sentido nenhum em implorar para alguém me contratar.
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O fim de semana passa, e Hellen se arruma para a entrevista. A caminho da empresa, começa a chover.
Hellen: — Que droga, vou ficar encharcada... Começar a chover agora? Só pode ser piada.
Ao chegar à recepção, é recebida por uma funcionária simpática.
Recepcionista: — Seja bem-vinda! A chefe está no andar de cima. É só pegar o elevador.
Hellen entra na sala com confiança. Cumprimentar a chefe com um leve sorriso e um aperto de mão firme, demonstrando entusiasmo.
Chefe: — Sente-se. Qual o seu interesse em trabalhar aqui? Pelo que vi no seu currículo, você foi demitida três vezes só este ano.
Hellen ajeita a postura e responde com calma.
Hellen: — Senhora, é verdade que passei por momentos difíceis. Mas aprendi muito com cada experiência. Estou determinada a mostrar meu comprometimento, minha dedicação e as habilidades que adquiri.
Ela pausa, respira fundo e decide ser sincera.
Hellen: — Para ser franca, eu não me comportei como uma profissional adequada antes. Mas agora quero aprender, assumir minhas responsabilidades e evoluir. Tenho experiências que acredito que podem ser úteis para sua empresa.
Chefe: — Eu posso acreditar em você. Darei uma resposta dentro de dois dias.
Hellen agradece pela oportunidade e deixa a sala com esperança no coração.
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Depois da entrevista, ela segue direto para casa. Mas, ao chegar, vê um carro de polícia parado em frente à casa da tia.
Hellen (assustada): — O quê? O que está acontecendo? Melhor não entrar...
Ela se afasta rapidamente, mas um dos policiais percebe e começa a segui-la. Hellen corre pelas ruas, desviando de obstáculos.
Hellen (ofegante): — Vou ter que me esconder no lixo... que nojo, mas não tenho opção. Será por causa daqueles caras de ontem? Fiquei tão discreta...
Ela se esconde em uma lixeira num beco estreito, tampando o nariz com a manga do casaco. O cheiro é forte, mas ela permanece em silêncio até ter certeza de que os policiais se foram.
Quando se sente segura, sai com cuidado. Mas, ao tentar fugir novamente, alguém a segura pelo braço.
Ela luta para se soltar, até que reconhece o rosto do homem que a segurou.
Desconhecido: — Por aqui. Este lugar está abandonado, você pode entrar.
Hellen: — Espera... é você! O cara que me carregou nos braços naquele dia! Por que está me segurando assim?
Desconhecido: — Desculpa.
Ela o encara, desconfiada, mas decide segui-lo.
Desconhecido: — Não vou te machucar. Sei que você sabe se defender. Eu vi você batendo naqueles caras.
Hellen: — Então você estava me seguindo?
Desconhecido: — Não. Só passei por ali. Eles estavam te agredindo.
Hellen: — Suspeito... Vou ficar de olho em você. Agora me diga: o que está fazendo aqui?
Desconhecido (sussurrando): — Silêncio... alguém está vindo.
Eles se calam e sobem uma escada silenciosamente. Um casal entra no prédio abandonado, rindo e trocando carícias.
Hellen (olhando com desdém): — Sério isso?
Um feixe de luz atravessa a janela quebrada e ilumina o rosto do desconhecido. Hellen o observa por um instante, surpresa com sua beleza e estilo. Mas logo se afasta, desconfiada de seus próprios pensamentos.
Hellen (pensando): Estranho... nem o conheço.
Ela dá alguns passos para trás, desconcertada.
Desconhecido: — Desculpa por isso.
Os dois ficam alguns segundos em silêncio, levemente constrangidos. Hellen tenta quebrar o clima.
Hellen: — Desculpa pelo susto.
Desconhecido: — Tudo bem. Mas... a polícia está atrás de você? Por quê?
Ela o encara nos olhos e hesita por um segundo.
Hellen: — Isso não importa agora. Temos que sair daqui.
Desconhecido: — Não podemos sair assim. Você precisa de um disfarce. Tome meu chapéu e este moletom. Se quiser segurança, venha comigo.
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Atualizado até capítulo 35
Comments
Vanessa Brunner Milantonio Silva
cadê as fotos
2025-06-15
0
minan zuhri
Ei, autora, cadê a próxima parte? Atualiza logo! 🙄
2023-10-13
1