Ocorre tudo bem no encontro de Julia, eles parecem se dar muito bem, então eu arrumo uma desculpa para ir embora;
Emily: Haaam… eu preciso ir, tenho que finalizar algumas coisas do trabalho até segunda.
Ravi me olha desconfiado, mas parece entender que queria deixá-los sozinhos.
Ravi: Eu também, é o mesmo projeto, vou com você.
O olho com cara feia e ele ri.
Ravi: Vem, vamos. Temos muita coisa do trabalho para fazer.
Me despeço deles e saio rapidamente.
Ravi: Sei que não tem trabalho pra finalizar, vem, vamos comer alguma coisa, estou com fome.
Emily: Não quero, pode ir.
Ravi: Vamos logo.
Ele abre a porta do carro e me fala para entrar - mas que insistente. Entro e ele segue para um restaurante próximo ao parque.
Comemos, eu bebi algumas cervejas e conversamos sobre os tempos de faculdade e sobre trabalho, foi uma conversa agradável.
Pagamos a conta e saímos para andar um pouco pelo parque. Enquanto estou distraída conversando, um estrondo alto interrompe, parece o som de um disparo de arma. Quase que instantaneamente, meus sentidos se dissipam, não consigo respirar, ouvir ou ver nada direito ao meu redor, minha visão fica turva. Ravi se aproxima de mim em uma tentativa de acalmar minha agitação, sem eu precisar dizer nada, entrego minha bolsa a ele, e sua expressão demonstra compreensão. Rapidamente, ele procura o meu medicamento e me ajuda a tomá-lo. Após alguns minutos, a ação do medicamento começa a surtir efeito e gradualmente fico mais calma.
Ele me acompanha até em casa, me despeço e agradeço pela ajuda. Ele não faz nenhuma pergunta sobre o que houve, o que é um alívio para mim, ele apenas se certifica de que estou bem.
Vou me deitar, pensando em como eu tive um dia cheio, apesar de não ter planejado nada e no tamanho da coincidência que foi, ter encontrado o Ravi no trabalho e num encontro às cegas, depois de tantos anos sem vê-lo.
Imersa nos pensamentos, logo adormeço.
A semana está passando voando, e estamos correndo com tudo do projeto, as vendas estão prestes a começar então temos muito a fazer.
Já é sexta novamente e as vendas começaram hoje, o primeiro dia foi um sucesso total. As equipes, incluindo a equipe da BC Marketing, saíram juntas para jantar e comemorar o projeto.
No restaurante todos estão conversando e rindo, mas Ravi recebe uma ligação, eu o observo de longe, parece preocupado enquanto fala ao telefone. Meu telefone toca, mas antes que eu atenda, Ravi aparece em minha frente;
Ravi: Emily, precisamos ir agora.
Emily: Ir pra onde, do que você está falando?
Todo mundo fica olhando para nós dois
Ravi: Essa ligação que está recebendo, é do hospital, o Brian e a Julia sofreram um acidente, mas ainda não sei se estão bem ou não, eles não dão informações pelo telefone, precisamos ir.
Pego minha bolsa para acompanhá-lo, mas John me segura pelo braço;
John: Eu levo você Emily!
(Ravi o olha com uma cara séria)
Ravi: Não precisa, nós vamos para o mesmo lugar, eu a levo - responde ele me puxando pelo braço também.
Emily: Obrigada John, mas não precisa, como ele já está indo para lá, eu vou com ele.
Saímos enquanto estou aos prantos;
Ravi: Calma, eles devem estar bem, vamos torcer para não ser nada grave.
Emily: Estou tentando me manter calma, mas ela é minha melhor amiga, como uma irmã para mim, se algo acontecer a ela…
Ravi: Nada vai acontecer, confie em mim, tenho certeza que eles estão bem.
Chegando no hospital, fomos ao encontro deles, abraço Julia e confiro se ela está bem.
Ufa, foram apenas alguns arranhões.
Julia passa o final de semana na minha casa, insisto em cuidar dela. Brian liga para ela e a chama para ir almoçar com ele e Ravi, ela aceita e fala que vou junto.
Julia: Vamos Emy, eu já falei que você também vai.
Emily: Julia, por qual motivo você sempre me coloca nessas enrascadas?
Ela ri e me apressa para me arrumar. Almoçamos e passamos a tarde juntos no parque, foi divertido apesar de estranho, eu e Ravi nunca fomos tão próximos, nossa relação sempre foi de implicar e irritar um ao outro, agora que nossos melhores amigos namoram, estamos passando mais tempo juntos, mas algumas coisas não mudam, como o fato de ele pegar no meu pé o tempo todo.
***
Na empresa, ao longo de toda a semana, Jonh faz questão de me chamar para sua sala sempre que tem oportunidade, fazendo gracinhas e tentando me convencer a sair com ele.
No entanto, eu rejeito consistentemente suas investidas, reafirmando que tais comportamentos são inapropriados e que não tenho interesse algum. Mesmo assim, ele continua teimando em sua abordagem e sempre diz que ainda vai me convencer.
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Atualizado até capítulo 22
Comments
Ana Maria Rodrigues
chefe não se toca credo
2024-01-16
2
douwataxx
Muito talentosa, autora! Mal posso esperar para ler mais de suas obras! 👏
2023-08-12
2
うacacia╰︶
Recomendo esse livro a todos os amantes da leitura.
2023-08-12
1