Mel vilar

Eu sou mel vilar, tenho quase 22 anos, e estou na faculdade de Direito, apesar de não levar o menor jeito para profissão nem mim identificar, acho um curso incriável, mas escolhi por que havia chegado a hora de decidir o que cursar e eu não sabia o que fazer, na verdade eu amo desenhar e escrever, tenho um blogue que posto todos os dias, são apenas hobbies. Eu faço isso por que gosto e odeio quando mim rotulam de princesinha, eu sou muito mais que essas ideias superficiais.

Acho incrível como a minha melhor amiga Majú, é inteligente é boa em tudo que faz, ela está correndo atrás de seu sonho de ser pediatra já que ama crianças ela tem um propósito diferente de mim.

Eu sempre tive medo de fazer minhas propiás escolhas, ou dizer oque quero algo, talvez porque nasci numa família amorosa e sempre tive tudo o que queria, mas minha mãe sempre repreendeu o meu pai por fazer todas as minhas vontades, então acho que não posso pedir mais.

Ultimamente a minha família ficou um pouco agitada depois de aparecer um filho, de meu tio que morreu há 20 anos, ainda por cima querendo vingança por ele, e como se não bastasse veio morar na mansão.

Mas algo tem mexido com minha mente, e esse algo tem nome e sobrenome,se chama Isaque Damasceno.

Ele é irmão da minha melhor amiga, além da sua família e a minha se conhecerem desde sempre.

Acho ele lindo e extrovertido mas ele mim trata como uma criança, as vezes igual como trata sua irmã.

Hoje ele veio almoçar conosco eu geralmente, mim arrumo quando ele vem com aviso preveio, mas ainda bem que tirei o pijama.

Depois de uma confusão na hora do almoço, o que é bem incomum, ficamos a sós e ele mim provocar usados seu abdômen sarado, ele me mostra fazendo ter vontade de tocar, eu o desafio a provar do seu veneno, eu vou provocar ele e para isso resolvo dançar mas no final dos passos me desequilibro e caio, ele é tão rápido que cai em seus braços.

E quando acho que fui um fracasso, ele mim beija e eu mim entrego, e mim vejo fazendo coisas, que depois fico com vergonha.

Mas só de lembrar de toda nossa historia, que começou quando eu tinha doze anos e recebi minha primeira carta, era dia dos namorados e um Garoto tinha pedido para a Majú mim entregar.

Mas antes de eu Zack rasgou, então pensei, só pensei, que talvez ele gostava de mim, e comecei a olha-lho com outros olhos.

Cada palavra dele, eu via com olhar de alguém apaixonada, tenho gurda chuva que ele mim emprestou, casacos, cada presente de aniversário, intocado, que guardo como um prêmio.

Tinha ciúmes de todas as suas colegas e sempre busquei está próximo, e quando vi que os anos passavam e ele não arrumava uma namorada eu mim convenci que ele também gostava de mim.

Mas no último ano de ensino médio, ele fez uma peça de romeu e Julieta e quando vejo ele beijando a garota na peça eu sinto uma angústia terrível, e no outro dia vou na casa dele mas vejo ela saindo de casa, e Majú mim diz que parece que eles estão namorado, eu chorei tanto naquele dia, tranquei a gaveta com todas as coisas que mim lembrava ele, e também tranquei o meu coração.

Naquele dia eu decidir nunca mais mim iludir, ter ele na minha vida é pedir demais.

Aproveitei o ano que ele vai para faculdade e eu estou cursando o meu último ano, apesar de ele ir mim buscar todos os dias procuro mim afastar dele.

Porém foi em vão, ele não larga de meu pé.

E depois do beijo, ele estragou tudo, abriu além da gaveta as portas do meu coração.

Mas preciso deixar de criar expectativas, o que sinto por ele é como um castelo de areia que desmancha com qualquer onda que aparece.

Eu deito na cama e penso muito no assunto, mas não chego a uma conclusão, ligo para Majú preciso de conselhos.

Ela diz que vai levar o Bredy para passear que na volta vem aqui em casa.

Eu abro a gaveta e tiro um colar com uma flor, multicores era tão lindo coloco no meu pescoço.

Depois pego o meu urso favorito ele tem um coração escrito Love, coloco com as almofadas da minha cama.

Eu deito e não consigo deixar de esbanjar um sorriso bobo.

Vejo a porta abrir e minha mãe aparecer com um sorriso.

Eu escondo o casaco que tinha nas mãos e a olho de forma que meu sorriso desaparece e é substituído por um constrangimento.

-- Mãe, a senhora nem bate na porta.

-- Eu bate, mas você estava tão empolgada. Quer dizer que a minha menina resolveu assumir que está apaixonada.

--- Eu não assumir nada.

Falo.

-- Não precisa ficar com vergonha eu sou sua mãe sua amiga e ele é um gatinho, sabe como amo ele e como apaio esse namoro.

-- Não tem namoro, mãe nem sei que ele gosta de mim.

-- Você ainda tem dúvida?

-- Não tenho quase certeza, ele nunca demonstrou nenhum sentimento.

— Nunca imaginei se existiria alguém mais mala que Júlio e Bela mas vocês superam, tá na cara que vocês São louco um pelo outro e até seu pai já percebeu isso.

Minha mãe mim conta como conheceu o pai e vejo que ela tinha mais atitude que eu.

Talvez eu possa conquistar o Isaque, tantos anos e eu nunca parei para conversar com minha mãe mas agora percebo que se eu tivesse feito isso antes teria mim tornado mais sensata, apartir de agora eu vou lutar se eu não conseguir ter o amor dele pelo menos tentei.

Falo isso e vejo alguém bater na porta, falo:

-- Um instante.

Enquanto guardo todas as coisas com ajuda de minha mãe.

Abro a porta e Majú entra com o rosto corado, sem graça ela olha para mamãe que percebe que é a deixa dela e sai.

-- Precisamos conversar.

Falamos uníssono.

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