Zion chegou a Austrália após pedidos incansáveis dos advogados da família, toda contabilidade estava uma bagunça e para alguém como ele isso era algo inadmissível, Zion era um renomado advogado, havia estudado por anos no exterior e o fato de Tristan não estar nem um pouco interessado pelas terras fora da escócia só havia atrapalhado ainda mais o rumo dos negócios.
— Patrão, mandou me chamar?
Um dos capatazes adentrou o escritório.
— Não entendo, por que não estão aqui as escrituras das terras próximas ao rio?
O homem ficou em silêncio.
— Quando faço uma pergunta espero a resposta Bento.
— Aquelas terras não pertencem mais a sua família patrão, os Santorini são os donos daquela propriedade agora.
Zion o encarou descrente.
— Como donos? não me lembro de ter vendido nenhuma terra, Tristan também não me disse nada.
— Os advogados do senhor vieram aqui a alguns meses e pegaram os papéis que o senhor procura, os Santorini conseguiram o direito as terras com um dos juízes da região, argumentaram que o lugar estava abandonado.
Zion bateu forte na mesa.
— Peça a um dos funcionários que sele meu cavalo.
— Patrão, acho que não é uma boa ideia ir até lá, a verdade é que os Santorini são considerados os donos dessa cidade e não só das terras que eram suas, o senhor Klaus é uma lenda na Austrália, o filho Ivan não fica atrás.
— Estou meio grandinho para acreditar em lendas, sou um homem justo Bento e se eles se apropriaram das propriedades de forma ilegal vão ter que devolver.
— Sim senhor.
O homem saiu pela porta em silêncio, Zion montou seu cavalo o puro sangue preto de nome Fúria havia sido dado a ele ainda criança pela mãe, Zion pode ouvir ainda dá trilha uma voz doce e calma ecoar alto vindo do rio, de cima do animal avistou a bela e jovem mulher que se banhava nua nas águas claras do rio.
— Haaaaa.
A moça gritou alto, Zion a olhou com atenção, sabia que a família Santorini era formada por belas mulheres pois cresceu ouvindo isso dos funcionários e peões da Fazenda só não imaginava que seria tanto, sem sombra de dúvidas a moça diante dele era a mais bonita que seus olhos já haviam visto.
— Quem é você? o que faz aqui?
A garota cobriu os seios com as pequenas mãos tentando esconder sua nudez, o gesto tirou de Zion um sorriso maligno, era um homem que via na inocência a imagem encarnada da perversão, não precisou de muito para saber que estava diante da princesinha dos Santorini não existiam outras mulheres com a postura refinada e o porte sofisticado daquela moça pelas redondezas, Talia, Talia é o nome dela, pensou.
— Zion, ao seu dispor.
O tom galante do rapaz não escondia sua soberba e superioridade.
— Não deveria estar aqui, saía agora mesmo de minhas terras.
Talia gritou em tom rígido, Zion se enfureceu ao ouvi-la, desceu de seu cavalo caminhando até a margem do rio pegando do chão o vestido que ela vestia.
— Eu faria isso com prazer, se estivesse em suas terras, a verdade é quê seu pai roubou da minha família essa propriedade, não sei se são burros ou não sabem ler suas escrituras, o rio e todo terreno a perder de vista depois dele pertence aos Hoffmann Blake, estão um tanto quanto enganados quanto ao que pertencem ou não a vocês.
— Meu paí vai mata-lo, o mata se te pegar aqui.
Zion levou o vestido da jovem ao rosto, inalou seu perfume depois o apertou firme em sua mão, Quem ela pensava ser para ameaça-lo?
— Não sou o tipo de homem que foge de outro, estou aqui exatamente para resolver minhas pendências com os Santorini.
— Me devolva minhas roupas, não posso ficar o resto da vida dentro d'água.
Ele sorriu de forma perversa, não se importaria em continuar ali horas a dentro observando a beleza da jovem.
— Claro, vem pegar.
Os olhos de Talia se arregalaram em seu rosto, Zion permaneceu sério.
— Como farei isso com você me olhando assim?
— É uma invasora, é você quem está nas minhas terras eu posso ficar aqui o tempo que eu quiser, tudo que meus olhos avistam me pertence e estar aqui te aplica a regra.
Talia passou umas das mãos sobre o rosto, secou a água como pôde, seu corpo já se tremia, o sol já havia desaparecido, Zion não só parecia decidido a não arredar dali, ele realmente não ia, não até poder fitar por completo a beleza estonteante do corpo da moça.
— Pode ao menos se virar? eu estou nua.
Ele se pôs de costas para ela, Talia saiu da água trêmula, caminhou até Zion, no exato momento que tocou a roupa em sua mão ele se virou, percorreu seu corpo dos pés a cabeça com um olhar descarado de cobiça, mordiscou o lábio inferior como se tentasse conter a vontade de devorar algo delicioso, Talia o esbofeteou, o rapaz sorriu limpando com o polegar o fio de sangue que escorreu de sua boca.
— É uma fera arisca, deliciosa e selvagem.
Segurou seu braço impedindo que se cobrisse, um de seus dedos desenhou o caminho da clavícula da mesma.
— Vou adorar doma-la Senhorita Santorini.
Ela tentou bater novamente mais foi impedida por ele.
—Até gosto de tapas e palmadas mais quando eu as dou, esse seu traseiro perfeito ficaria ainda mais delicioso e atraente com as marcas da minha mão estampadas nele.
— Imoral.
Ela praticamente rosnou, nem de longe sabia que imoral era apenas um dos adjetivos que descreviam os homens da família Hoffmann Blake.
— Hô criança, nem de longe imagina o quanto.
Zion entregou o vestido a Talia, deu as costas sem olhar para trás, montou em seu cavalo a encarando profundamente.
— Diga a sua família que terão notícias minhas, um Hoffmann não abre mão daquilo que lhe pertence e quem os rouba jamais sai impune, Foi um prazer Talia.
O rapaz disse em tom galante montando novamente seu cavalo, cavalgou de volta a fazenda e já em casa arrancou as roupas entrando no banho, Zion não tirava de sua cabeça o corpo, a voz e o rosto daquela mulher, sempre foi um homem obcecado, facinado pelo proibido mais Talia havia elevado o delicioso fetiche que tinha pelo perigo ao ápice do tesão, Zion massageou nas mãos seu membro já exitado, o polegar deslizou pela Glade de seus pê*nis enquanto imaginava alí os lábios quentes e a língua de Talia, quando gozou sabia que àquilo era um anunciato de problema, não se lembrava da última vez que uma pun*heta lhe proporcionou prazer, sabia que àquilo não era por seu toque mais por ela, por estar pensando nela, Zion vestiu uma bermuda, caminhou até a sala pediu a empregada que chamasse o capataz.
— Patrão.
O homem disse de forma respeitosa ao entrar no escritório.
— Preciso que reúna alguns homens de fora da cidade, não poderão ser os funcionários da fazenda e você não ira me acompanhar, amanhã eu volto para Escócia mais não voltarei sozinho, peça a eles que providencie tudo, capuz e armas e Bento é necessário muito discrição.
— Chefe, não está pensando em....
— Não tente ler a po*rra dos meus pensamentos, faça exatamente o que ordenei, os Santorini queriam as terras, pois bem é deles!
— Vai abrir mão da propriedade?
— Na verdade eu farei uma troca, as terras por algo bem mais valioso, mais acredite não vai querer saber o que é.
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Atualizado até capítulo 54
Comments
morena
é doido msm 🫣
2025-03-17
0
Mônica Teles
O doido vai sequestrar a Tália, não sabe que vespeiro está se metendo
2025-03-05
1
Edna Ferreira barbosa
lendo mais uma das suas histórias autora
logo nos primeiros capítulos já tô amando muiiiiiito
2024-11-07
0