A arma sobre o móvel foi engatilhada imediatamente por Tristan, o rapaz andou pelos corredores com a 380 carregada nas mãos, parou diante de uma porta e do lado de fora dela esperou por alguns minutos, o barulho era um sinal de perigo, mais a ausência dele foi a confirmação, o rapaz chutou a porta, quando ela se abriu diante dele viu a cena de uma jovem mulher de cabelos vermelhos amarrada a cama,seus braços e pés presos com cordas as hastes de metal que contornavam o leito e deitada de bruços esperneava enquanto um homem grande e forte tentava possui-la.
— O que faz aqui?
Vitor gritou.
— Que merda você acha que está fazendo?
Tristan perguntou escorado ao batente da porta, os olhos ainda fitavam o corpo marcado de Ana sobre os lençóis.
— Moleque insolente saia agora mesmo, isso é inadmissível.
— Claro, claro.
Tristan andou em direção a ele se agachando próximo ao rosto de Ana, o corpo completamente tatuado estava totalmente exposto.
— Ei Baby, qual o seu nome?
A menina o olhou em Pânico, estava ferida e seu supercílio sangrava.
— Ana, me chamo Ana.
— É bem jovem Ana, eu sou Tristan, me diga eu sou um tanto quanto drástico as vezes e não quero estar fazendo merda agora, esse lugar é meu e não vou permitir esse tipo de lixo.
Olhou para Vitor.
— Manchando o nome do meu estabelecimento.
O homem rosnou, mais não era burro em tentar tocar Tristan, a arma na mão do rapaz era um anunciato de sua loucura, os seguranças que já o cercavam o de seu poder.
— Está aqui por sua vontade?
Ana negou.
— O quanto esta machucada?
Ela fechou os olhos como se tentasse afastar uma lembrança dolorosa.
— Não o quanto estaria se não tivesse chegado.
Tristan tocou seu rosto com os nós dos dedos, circulou seu lábio com o polegar.
— Vamos tira-la daqui, mais primeiro, eu preciso que me dê um minuto ok?
Ana assentiu, Tristan pegou Vítor pelo pescoço, fez sinal para um dos seguranças pedindo a corda que amarrava os pulsos de Ana.
— Gosta de joguinhos papai?
Ele perguntou em deboche.
— Vou te apresentar o filho da pu*ta que é o mestre de todos eles.
O empurrou forte contra o móvel, enrroscou a corda em seu pescoço estendendo o nó ate suas mãos, as amarrou para trás o empurrando contra o chão, Vitor não conseguia se mover, estava imobilizado, e isso piorou quando a amarração tomou também os seus pés.
— Vamos lá garotão, grite para mim.
Tristan riu alto enquanto o chicoteava, a pele estava em completa vermelhidão, partes do couro se soltavam com os golpes, o homem se contorcia de dor, Ana já assistia sentada a cama enrolada aos lençóis seu algoz tomando seu lugar.
— Quer fazer isso Baby?
Ele perguntou estendendo a ela umas das varas de marmelo que tirou da estante.
— Não, eu só quero que ele me deixe em paz.
— Claro, e ele vai, não vai?
Se inclinou até ficar diante da face de Vitor e sussurrou para que Ana não ouvisse.
— Escute aqui seu monte de mer*da, eu não sei quem é você, eu não sei que caral*hos estava fazendo com essa menina mais eu posso te prometer uma coisa e eu sou um filho da pu*ta que cumpre suas promessas, se chegar perto dela de novo, eu vou arrancar seus testículos, fazê-lo engolir e quando estiver estalado até o ra*bo com eles vou por aquele grandão bem alí.
Apontou para o segurança.
— Para te fo*der que nem uma vagab*unda em um daqueles quartos grandes e chiques lá fora.
Vitor o encarou com ódio.
— Rapazes, mostrem a saída ao nosso visitante, antes dêem a ele um pouco mais da nossa hospitalidade Escocêsa, afinal não somos barbaros não é mesmo?
Os seguranças arrastaram Vitor como a um saco de lixo, Tristan caminhou até Ana.
— Acabou Baby, ele não vai chegar mais perto de você.
Abaixou a arma que segurava para abotoar a calça, estava quase nú e só notou isso pelo olhar da moça que pousava em sua pélvis.
— Vou pedir a um dos meus homens que a leve até em casa, me diga, onde mora?
— Eu, eu não tenho para onde ir, não tenho família nesse país e o senhor Vitor ficou com todos os meus documentos, pode me ajudar?
Tristan passou as mãos pelos cabelos, pegou a arma colocando em sua cintura depois encarou Ana com seriedade.
— Escute, eu não sou uma cara legal, não vou ajudar você porque está na minha lista de boas ações, eu sou um homem prático, e é óbvio que toda essa bagunça entre você e aquele velho asqu*eroso vai trazer uma má visibilidade para o Éden, não posso colocá-la na rua e nem sou desg*raçado o bastante para isso então vamos fazer o seguinte, vou arrumar um lugar para você ficar por uns dias, você toma um banho, come algo quente e depois da nó pé, eu não sou babá de ninguém então não me faça tomar esse posto porque isso acabaria em uma grande me*rda.
Ana assentiu, Tristan caminhou até a porta, Ana o seguiu enrolada ao lençol.
— Não pode saír assim da boate.
— Ele rasgou minhas roupas, não tenho o que vestir.
— Espere aqui.
Tristan Saiu voltando com a camisa em seu corpo, a peça aberta deixava a mostra seu peito, arrancou a o lençol de Ana mordiscando de leve seu próprio labio ao olha-la, a garota tapou o que pode com os braços.
— Desculpe, força do hábito.
Tristan jogou sobre seus ombros o paletó que trazia a mão.
— Vamos?
— Mais e o que vou dizer na portaria? estou sem documentos e não tenho dinheiro, O Senhor Vitor era quem tinha a reserva.
— Não precisará dizer nada Baby, deixe comigo estar em minha companhia te abriria até às portas do inferno.
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Atualizado até capítulo 54
Comments
morena
eu ia querer 😋
2025-03-17
0
Summer 🔥
O aviso ele deu kkkkkkk
2024-10-23
2
Summer 🔥
Tá pensando que é bagunça???
2024-10-23
0