Capítulo 4

A arma sobre o móvel foi engatilhada imediatamente por Tristan, o rapaz andou pelos corredores com a 380 carregada nas mãos, parou diante de uma porta e do lado de fora dela esperou por alguns minutos, o barulho era um sinal de perigo, mais a ausência dele foi a confirmação, o rapaz chutou a porta, quando ela se abriu diante dele viu a cena de uma jovem mulher de cabelos vermelhos amarrada a cama,seus braços e pés presos com cordas as hastes de metal que contornavam o leito e deitada de bruços esperneava enquanto um homem grande e forte tentava possui-la.

— O que faz aqui?

Vitor gritou.

— Que merda você acha que está fazendo?

Tristan perguntou escorado ao batente da porta, os olhos ainda fitavam o corpo marcado de Ana sobre os lençóis.

— Moleque insolente saia agora mesmo, isso é inadmissível.

— Claro, claro.

Tristan andou em direção a ele se agachando próximo ao rosto de Ana, o corpo completamente tatuado estava totalmente exposto.

— Ei Baby, qual o seu nome?

A menina o olhou em Pânico, estava ferida e seu supercílio sangrava.

— Ana, me chamo Ana.

— É bem jovem Ana, eu sou Tristan, me diga eu sou um tanto quanto drástico as vezes e não quero estar fazendo merda agora, esse lugar é meu e não vou permitir esse tipo de lixo.

Olhou para Vitor.

— Manchando o nome do meu estabelecimento.

O homem rosnou, mais não era burro em tentar tocar Tristan, a arma na mão do rapaz era um anunciato de sua loucura, os seguranças que já o cercavam o de seu poder.

— Está aqui por sua vontade?

Ana negou.

— O quanto esta machucada?

Ela fechou os olhos como se tentasse afastar uma lembrança dolorosa.

— Não o quanto estaria se não tivesse chegado.

Tristan tocou seu rosto com os nós dos dedos, circulou seu lábio com o polegar.

— Vamos tira-la daqui, mais primeiro, eu preciso que me dê um minuto ok?

Ana assentiu, Tristan pegou Vítor pelo pescoço, fez sinal para um dos seguranças pedindo a corda que amarrava os pulsos de Ana.

— Gosta de joguinhos papai?

Ele perguntou em deboche.

— Vou te apresentar o filho da pu*ta que é o mestre de todos eles.

O empurrou forte contra o móvel, enrroscou a corda em seu pescoço estendendo o nó ate suas mãos, as amarrou para trás o empurrando contra o chão, Vitor não conseguia se mover, estava imobilizado, e isso piorou quando a amarração tomou também os seus pés.

— Vamos lá garotão, grite para mim.

Tristan riu alto enquanto o chicoteava, a pele estava em completa vermelhidão, partes do couro se soltavam com os golpes, o homem se contorcia de dor, Ana já assistia sentada a cama enrolada aos lençóis seu algoz tomando seu lugar.

— Quer fazer isso Baby?

Ele perguntou estendendo a ela umas das varas de marmelo que tirou da estante.

— Não, eu só quero que ele me deixe em paz.

— Claro, e ele vai, não vai?

Se inclinou até ficar diante da face de Vitor e sussurrou para que Ana não ouvisse.

— Escute aqui seu monte de mer*da, eu não sei quem é você, eu não sei que caral*hos estava fazendo com essa menina mais eu posso te prometer uma coisa e eu sou um filho da pu*ta que cumpre suas promessas, se chegar perto dela de novo, eu vou arrancar seus testículos, fazê-lo engolir e quando estiver estalado até o ra*bo com eles vou por aquele grandão bem alí.

Apontou para o segurança.

— Para te fo*der que nem uma vagab*unda em um daqueles quartos grandes e chiques lá fora.

Vitor o encarou com ódio.

— Rapazes, mostrem a saída ao nosso visitante, antes dêem a ele um pouco mais da nossa hospitalidade Escocêsa, afinal não somos barbaros não é mesmo?

Os seguranças arrastaram Vitor como a um saco de lixo, Tristan caminhou até Ana.

— Acabou Baby, ele não vai chegar mais perto de você.

Abaixou a arma que segurava para abotoar a calça, estava quase nú e só notou isso pelo olhar da moça que pousava em sua pélvis.

— Vou pedir a um dos meus homens que a leve até em casa, me diga, onde mora?

— Eu, eu não tenho para onde ir, não tenho família nesse país e o senhor Vitor ficou com todos os meus documentos, pode me ajudar?

Tristan passou as mãos pelos cabelos, pegou a arma colocando em sua cintura depois encarou Ana com seriedade.

— Escute, eu não sou uma cara legal, não vou ajudar você porque está na minha lista de boas ações, eu sou um homem prático, e é óbvio que toda essa bagunça entre você e aquele velho asqu*eroso vai trazer uma má visibilidade para o Éden, não posso colocá-la na rua e nem sou desg*raçado o bastante para isso então vamos fazer o seguinte, vou arrumar um lugar para você ficar por uns dias, você toma um banho, come algo quente e depois da nó pé, eu não sou babá de ninguém então não me faça tomar esse posto porque isso acabaria em uma grande me*rda.

Ana assentiu, Tristan caminhou até a porta, Ana o seguiu enrolada ao lençol.

— Não pode saír assim da boate.

— Ele rasgou minhas roupas, não tenho o que vestir.

— Espere aqui.

Tristan Saiu voltando com a camisa em seu corpo, a peça aberta deixava a mostra seu peito, arrancou a o lençol de Ana mordiscando de leve seu próprio labio ao olha-la, a garota tapou o que pode com os braços.

— Desculpe, força do hábito.

Tristan jogou sobre seus ombros o paletó que trazia a mão.

— Vamos?

— Mais e o que vou dizer na portaria? estou sem documentos e não tenho dinheiro, O Senhor Vitor era quem tinha a reserva.

— Não precisará dizer nada Baby, deixe comigo estar em minha companhia te abriria até às portas do inferno.

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Comments

morena

morena

eu ia querer 😋

2025-03-17

0

Summer 🔥

Summer 🔥

O aviso ele deu kkkkkkk

2024-10-23

2

Summer 🔥

Summer 🔥

Tá pensando que é bagunça???

2024-10-23

0

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