Capítulo 2

Ana Riley 18 anos.

Ana acordou sentindo tocar sua pele os raios de sol que invadiam a janela, era uma manhã de domingo, inverno na escócia e o sol vinha sendo um tanto quanto ingrato nos dias em que a jovem se encontrava ali, Ana entrou no banho tomando uma ducha rápida na água quente da suíte, essa não era nem de longe sua rotina habitual,não se lembrava em sua falha memória qual havia sido a última vez em que dormiu em uma cama confortável como a daquele hotel, as marcas em seu pescoço eram profundas e dolorosas, marcas essas adquiridas pela coleira cravejada de brilhantes com a qual foi presenteada por seu algoz, Ana olhou no espelho sentindo vergonha, vergonha das cicatrizes em seu corpo que foram deixadas pelo homem que jurava possui-lo, ser seu dono, é que insistia em mantê-lo puro e intocado como uma fantasia louca de sua cabeça doente, um fetiche depravado e asqueroso.

Criada em uma família ironicamente cristã Ana cresceu ouvindo que um Deus justo e bom zelava por ela, apenas Deus já quem ninguém mais parecia preocupado em fazer isso, na verdade ela achava que mesmo ele havia desistido já que nos últimos meses não cria nele com a mesma devoção, seja lá quem estivesse no céu sobre ela parecia ter lhe abandonado no exato momento em que cruzou os portões da casa dos Lincolns, Ana não sabia onde podia ter errado, quando chegou a mansão era apenas uma menina a procura de um emprego, cansada de passar fome e implorar por migalhas aos miseráveis que deveriam cuidar da mesma por serem os pais que a vida lhe deu acreditou quando Meg uma alma" caridosa" lhe ofereceu abrigo em sua casa em troca de um teto, trabalharia durante o dia, retomaria seus estudos durante a noite, seria questão de tempo para conquistar um lugar só seu, enfim Ana teria um lar e poderia dormir uma noite de sono tranquila sem ouvir da mãe que era hora de se levantar para pedir esmolas no sinal, não demorou muito para que ela percebesse que as coisas não eram como Meg havia dito, quando dinheiro começou a sumir na mansão junto as jóias caríssimas da família Lincoln Ana tentou dizer que não era ela por trás dos roubos, não adiantou já que o olhar doentio de Victor o dono de tudo já havia caído sobre ela, na verdade o roubo não havia passado de uma armação para que o mesmo podesse colocar sobre ela suas asquerosas mãos, Vitor era um homem rico, CEO de empresas espalhadas por toda a América, tinha gostos um tanto quanto peculiares e fetiches perturbadores,Meg sua esposa era sua submissa a dez anos, mais o que ele desejava era na verdade demostrar o seu poder sobre as mulheres de seu Harém além de Meg duas outras jovens garotas que enfeitavam sua cama, Vitor queria uma virgem como suvenir, exibila em suas casas de swing como um cão,uma mulher pura de corpo intocado e casto, acreditem para ele essa era a maior prova de seu domínio sobre as esposas, isso na verdade não tinha haver com o que era BDSM, umas das regras mais importantes de tudo era o acordo entre ambas as partes, consentimento e confiança, não houve acordo entre Vitor e Ana , houve ameaças e torturas psicológicas onde ou ela aceitava obedece-lo ou iria para cadeia, pagar por um crime que sequer cometeu, sem escolha Ana se tornou assim sua escrava sexu*al e o medo do que faria a ela se fugisse era o que ainda a mantinha atrelada a ele e a suas ameaças.

— Ajoelhe-se Ana.

Vitor adentrou o quarto com um de seus chicotes de couro nas mãos, a Jovem obedeceu pondo-se aos seus pés sem olha-lo, era extremamente proibido fitar seus olhos sem sua permissão.

— Quero que use isso essa noite.

Jogou sobre a cama um conjunto de couro vermelho, a cinta liga e as amarrações em cor sangue eram verniz em bordô, Vitor andou até sua direção, seus cabelos ruivos ainda molhados foram amarrados por ele em um rabo de cavalo, Ana podia sentir o couro frio do chicote contornar a curva de seu pescoço.

— Tem sido uma menina má Ana, está ficando cada vez mais difícil ignorar o quão irresistível é para mim, esses olhos, essa pele, é o tipo de tortura que não gosto.

Se inclinou contra seu corpo deslizando sobre o bico de seu seio as pontas ásperas de seu polegar.

— Grite para mim, grite para o seu senhor.

Apertou forte seu mamilo fazendo com que lágrimas escorressem de seus olhos, ele já havia estado ali pela manhã, os seios de Ana ainda estavam marcados pelos encaixes dos grampos presos por horas em sua pele, ao puxa-los ela gemeu alto fazendo um sorriso tomar o rosto de Vitor, o homem caminhou pelo quarto como um animal acoando sua presa, deixando claro seu desejo e necessidade em possui-la, Ana estava com medo já havia notado nos dias que se seguiam desde sua vinda da Ucrânia para Escócia que Vitor a trouxe para o país no intuito de mudar as regras, Meg era categórica quanto ao fato de ter mais uma esposa sobre o mesmo teto que ela, Ana poderia ser o brinquedo de Vitor até o momento em que tudo não passasse de fantasias e jogos sádicos, transar com ela era desrespeitar o acordo feito com a mesma e as duas outras mulheres que apimentavam o relacionamento dos dois, exames ginecológicos eram feitos periodicamente em Ana para confirmar que nenhuma cláusula do acordo estava sendo quebrada, a verdade é que Meg nunca gostou de Ana, tinha inveja de sua beleza e ao ver o interesse do marido na jovem sugeriu o fetiche em que a moça nunca pudesse ser tocada, no início Vitor gostou da ideia, Ana era só uma menina com um rosto bonito, não tinha curvas ou atrativos mais isso Mudou, a menina esguia e franzina havia se tornando uma bela mulher, Mulher essa que estava perturbando diariamente sua cabeça, quando a boate de erotismo " Éden" o convidou para a inauguração de uma sala exclusiva para sócios BDSM ele não pensou duas vezes em vir sozinho com Ana, aquele seria o lugar em que ele a faria sua, Um sorriso demoníaco enfeitou o rosto de Vitor ao ler o que estava escrito no luxuoso cartão de cor preta.

" Éden, onde o paraíso é Luxuria e devassidão, aqui o verdeiro pecado é não provar o proibido".

Estava diante dos seus olhos a oportunidade perfeita, o que ele não sabia e que a boate pertencia a um homem que não conhecia os limites e que assim como ele não tinha medo de tomar para si o que até então não lhe pertencia.

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Comments

Mônica Teles

Mônica Teles

Já vai perder a Ana seu psicopata dos inferno

2025-03-04

0

morena

morena

tadinha

2025-03-17

0

morena

morena

nossa 😮 perfeita 😍

2025-03-17

0

Ver todos

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