Allison
Eu não tinha que perguntar para Scott o que ele estava fazendo. Eu já sabia. Ele estaria de volta com uma comida que eu pudesse comer. Se eu não estivesse com tanta fome eu poderia tentar impedi-lo, mas eu realmente queria comer mais do que pão.
-Você virou meu irmão em sua cadela. É patético.
Giovanna falou sobre a mesa.
-Aguarde suas garras Giovanna. Allison está grávida e precisa comer. Scott precisa cuidar do que é seu.
Léo respondeu antes de tirar de volta uma ostra crua fora de sua concha em sua boca aberta.
-Você não entende o que é controle de natalidade? Ou esse é o seu plano o tempo todo? Prendê-lo com um bebê?
Era muito provável que pro resto da minha vida eu teria que lidar com esse tipo de atitude de Giovanna.
Ficando chateada e afastando-me não seria uma escolha de vida para mim.
Privilegio, eu não tinha a intenção de colocar uma arma em seu rosto, mas eu não ia deixá-la falar assim comigo só porque ela era irmã do Scott.
-Eu sei que você está magoada e com raiva. Mas eu não fiz nada para você. Então, por favor, afaste-se.
Léo riu ao meu lado. Os olhos de Giovanna só ficaram mais brilhantes. Ótimo. Eu não tinha feito nada, apenas irritá-la mais.
-Você me escuta, sua put#*#*#nha. Não importa o que você acha que você tem você é nada. Eu sou a irmã dele. Eu sou seu sangue. Ele irá escolher-me e tudo se resume a isso. Então, não se atreva a me ameaçar.
Eu queria tanto voltar lá para cima para o quarto de Scott e esconder-me de tudo isso, eu sabia que só ficaria pior. Eu tinha que mostrar a ela que eu não estava recuando.
-Isto não é uma competição. Você é a irmã dele. Eu sou a mãe de seu filho. Ele não precisa ter que amar uma de nós, Giovanna. É infantil e inseguro pensar dessa forma. Scott está aqui porque ele te ama e quer ajudá-la. Não o culpe por me tratar desse jeito.
Giovanna abriu a boca e fechou-a novamente. Seu queixo foi flexionando com o ranger dos dentes que estava fazendo.
-Thata menina, Allison.
Boyd chamou e a dor que brilhou nos olhos de Giovanna me fez sentir pena dela.
Eu sabia qual era a sensação de ter um pai que rejeita você.
Mas eu também sabia qual era a sensação de ter um pai que você adorava.
Ela não sabia.
-Eu não sei porque eu ainda tento. Ninguém me aceita aqui. Scott foi tudo que eu tinha e agora ele está preso á você e você me odeia.
Ela gritou, se levantou e jogou o guardanapo sobre a mesa.
-Você me tirou, Scott.
Ela apontou o dedo para mim, então ela virou a sua atenção para Bia.
-E você, você tem o amor do meu pai. Eu não tenho nada.
Ela virou-se e saiu correndo da sala.
Scott entrou quando seus calcanhares batiam ruidosamente no chão e olhou para Boyd. A raiva em seu rosto era evidente.
-O que você fez? Eu só saio por cinco minutos.
Boyd deu de ombros e apontou para mim.
-Não olhe para mim. Foi sua mulher que fez ela correr.
A raiva de Scott virou confusão quando ele desviou o olhar para mim.
-Ali? O que aconteceu?
Eu balancei minha cabeça.
-Ela estava me acusando de coisas e eu só disse a verdade.
Scott soltou um suspiro e saiu atrás de sua irmã.
Eu sentei lá perguntando se eu deveria ir também.
Ou se eu deveria ficar aqui. Meu pão foi esquecido no meu prato e meu estômago estava agora dando nó.
-Este jantar de família está lentamente diminuído. Alguém mais quer fugir antes que chegue a nossa salada?
Boyd perguntou em um tom jovial. Como é que ele poderia estar fazendo piadas depois do que tinha acontecido eu não entendia.
Léo se aproximou e apertou meu braço.
-Ele vai estar de volta. Ás vezes Giovanna só precisa de Scott. Ele sabe disso.
Infelizmente, eu também sabia disso.
Scott não estava de volta quando o jantar tinha acabado.
Boyd agora estava apalpando completamente o fundo da servente debaixo de seu vestido. Bia ignorou-o e terminou seu vinho em silencio. Léo tinha a sua atenção na outra servente.
Eu estava mais do que certa, que as duas mulheres estavam no menu, para aqueles homens.
A única que Léo estava olhando manteve-se rindo e encontrando razões para andar até ele. Felizmente, ele não estava olhando para qualquer parte do corpo ainda.
Eu estava mais do que pronta para me levantar e sair.
-Eu acho que está na hora de você e Allison irem para a cama.
Boyd disse para Bia, Sem olhar para ela. Ele estava focado nos peitos da servente e sua mão ainda estava levantando sua saia.
-Concordo plenamente.
Bia respondeu, levantando-se e olhando para mim com um sorriso de desculpas.
Levantei-me e comecei a agradecer Boyd e Léo pelo jantar, quando notei a mão de Léo estava entre as pernas de outra servente. Eu decidi correr por trás de Bia.
-Eu sinto muito que você teve que ver isso. Papai está bebendo mais agora que Giovanna está fazendo esse inferno todo. Quando ele bebe, ele... uh... precisa de um monte de mulheres.
Em outras palavras, ele está em parafusos frequentemente. Eu balancei a cabeça. No entanto, qual era o problema de Léo? Apenas uma lenda do rock com tes*#o para conseguir o que queria, eu acho.
-Eu pensei que Scott estivesse de volta agora.
Eu falei, querendo mudar e assunto.
Bia assentiu.
-Sim, eu também. Giovanna é muito informal pelo que estou percebendo.
Informal era uma palavra muito amável para Giovanna. Eu estava pensando mais na palavra ''cadela''.
-Ela me odeia. Eu acho que preciso aceitá-la e aprender a viver com ela. Eu só não gosto da saia justa que ela colocou Scott.
Um forte grito e, em seguida, um gemido veio da sala de jantar. Bia fez um barulho de engasgos.
-Ugh, vamos lá. Podemos tomar o elevador em
vez das escadas. Ele vai abafar o ruido.
-O que eles estão... fazendo na sala de jantar?
Eu perguntei, espantada com a falta de privacidade e o fato do pessoal do Buffet pudesse ouvi-los na cozinha.
-Eles vão fazer em qualquer lugar. Confie em mim. Você não quer saber o que eu tenho visto ao longo dos anos. Eu acho que é a razão de eu ainda ser virgem. Bem, isso e o fato de que eu sou muito tímida perto dos caras.
Era um milagre que Bia fosse tão inocente como ela era com esse tipo de comportamento do seu pai.
-Eu era virgem até ter conhecido Scott.Ás vezes é melhor esperar até o cara certo aparecer.
Bia sorriu e acenou com a cabeça.
-Sim. Mas, também, há a chance de nuca acontecer. Eu não socializo muito. Minha vida aqui é muito privada. Eu sempre odiei o se*##o por causa do que eu vi acontecer com meu pai. Mas ultimamente eu me pergunto se talvez eu só precise ver por um angulo diferente. Você e Scott parecem ser felizes juntos.
Senti-me triste por ela.
Ela aparentemente tinha crescido muito superprotegida pela avó e depois só vi o outro lado do aspecto da vida de Boyd.
Ela parecia estar muio confusa.
-Você já teve um encontro?
Eu perguntei.
Ela encolheu os ombros.
-Não muito. Minha avó não era uma fã de me ver namorando. Ela disse que só levava a se*o. E era para eu esperar até que eu me casasse para ter seo. Ela havia me dito que estava em sua bíblia. Mas se eu não namorasse como eu poderia me casar?
Bia soltou uma risada suave.
-Não importa agora. Eu nunca conseguia encontrar as palavras quando um cara que eu estava atraída ficava próximo de mim. Tornei-me vergonhosamente tímida e desajeitada. Estou ficando melhor com o passar do tempo.
Bia tinha uma beleza clássica. Era difícil acreditar que ela não tinha namorado muito.
-Eu esto indo para o meu quarto. Eu tenho um livro para terminar Recentemente eu encontrei autores independente e eu estou um pouco viciada.
-Independente?
Eu perguntei.
Bia assentiu.
-Ebooks auto-publicados. Eu encontrei alguns diamantes em estado bruto.
-Aproveite então.
Eu respondi e me dirigi até o quarto de Scott.
♡
Scott
Gi estava soluçando. Como dizer que ela partia o meu coração. Ela ainda era minha pequena irmã e estava fazendo as coisas erradas. Por ambos os pais.
Eu já havia tentado com toda a minha vida, ser a única pessoa que ela poderia contar, mas eu não era o suficiente.
Ela precisava sentir-se amada e aceita por um de seus péssimos pais.
-Ela me odeia.
Gi fungou e soluçou.
-Bem ali, na frente de Boyd ela me fez parecer uma idiota. Ela não se importa se eu estou tentando encontrar uma maneira de fazer com que eu o tenha ou ele me queira.
Eu tinha certeza que Gi tinha pressionado Allison para dizer as coisas que ela falou, mas eu não podia apontar isso.
Eu estava agora, depois de uma hora, fazendo com que GI se acalmasse o suficiente para conversar comigo.
Ela precisava de alguém agora e eu tinha certeza que eu era á unica pessoa no planeta que se preocupava com os seus problemas.
-Eu sei que você a ama, mas ela é malvada. Ela é fria e malvada. Você se lembra de quando ela apontou a arma para mim.
Gi fungou e limpou o rosto encharcado de lágrimas.
-Isso foi um pouco diferente. Mamãe e Brian tinham acabado com seu mundo. Ela estava chateada e vocês estavam zombando dela.
Gi soltou uma risada dura.
-Você sempre vai protege-la. Mesmo ela zombando de mim e da minha necessidade de ter um pai que me queira bem, bem ali na frente de todos. Na frente da Bia, Léo, Boyd, ela não se importa com os meus sentimentos.
Allison estava grávida e suas emoções era mais difíceis de serem controladas. No entanto, eu precisava falar com ela para ficar quieta quando estivesse perto de Gi.
Quanto mais cedo eu resolvesse os problemas dela e Boyd e ficasse tudo bem, mais cedo poderíamos ir embora. Eu não gosto de ter que fazer malabarismos entre Allison e minha irmã. Era demais.
-Ela não deveria ter dito o que ela disse. Embora você não devesse ter dito nada a ela também.
-Eu estava lembrando-lhe que você me amava também. Ela estava olhando para mim, com ódio.
Allison tinha muitas razões para odiar Gi.
Eu sabia disso. Eu só queria que ela aprendesse a deixar que tudo fosse embora.
Quando ela insistiu em vir aqui, eu pensei que era a sua maneira de perdoar Gi.
Parecia que eu estava errado.
-Eu vou lidar com Allison. Isso não vai acontecer novamente. Mas você precisa começar a encontrar maneiras de lidar com esta amargura Gi. Eu não posso ajudá-la se você continuar agindo assim na frente de Boyd. Ele está acostumado a lidar com Bia. Não com você. Bia é tranquila e mantém as coisas para si mesmas. Isso é tudo o Boyd vai aturar e tenho certeza que quando criança ela percebeu isso rápido. Você precisa perceber que Boydnão vai aceitá-la como você é. Ele é mimado e egoísta. Ela é uma lenda. As pessoas adoram-o e ele vive nela.
-Eu odeio a minha vida. Eu... Acho que ás vezes seria mais fácil para todos se eu apenas morresse!
Eu senti uma dor aguda no meu peito e eu estendi a mão e puxei-a em meus braços.
-Você não pode fazer isso porque eu te amo. Eu quero você por perto. Você precisa de uma chance de encontrar a felicidade, Gi. Não faça isso com você mesmo. E nunca, e eu digo nunca, diga algo do tipo novamente.
Ela assentiu com a cabeça contra o meu peito e começou a chorar baixinho. Gostaria de saber se minha irmã ferida jamais seria curada.
Depois de várias horas mais tarde eu voltei para a casa. Gi ficou em seu hotel.
Ela se recusou a ficar na casa com Boyd e Bia. Eu mandei uma mensagem para Allison duas vezes e eu tinha recebido nada dela. Eu estava preocupado. Eu repetia para mim mesmo que ela estava dormindo.
Corri até o quarto e abri a porta para encorá-la enrolada na cama dormindo. Ela ainda estava usando seu vestido e ela parecia estar com frio. Eu andei até ela e comecei a despi-la com cuidado.
Eu não queria acordá-la, mas eu também não queria que ela ficasse desconfortável enquanto ela dormia.
Assim que tirei sua roupa e puxei as cobertas e a cobria eu não podia acreditar que ela tivesse dito algo prejudicial para Gi. Então Gi tinha sido convincente de que Allison havia atacado ela. Foram, provavelmente, os hormônios da gravidez.
Abaixei-me e beijei a cabeça de Allison antes de levantar e ir para o chuveiro. Não tinha sequer passado um dia aqui e eu já estava estressado e pronto para ir embora.
As batidas na porta começaram logo depois que minha cabeça encostou-se ao travesseiro. Ou pelo menos me senti dessa forma. Allison agitou-se em meus braços e eu notei que o sol entrava pelas janelas.
Talvez eu tivesse conseguido dormir um pouco.
-Quem será?
Allison perguntou em um sussurro sonolento.
Eu não tinha certeza, mas eu não queria que Allison acordasse assim. Eu sabia que ela tinha esperado até tarde por mim.
-Não tenho certeza. Fiquei aqui.
Eu respondi e beijei sua cabeça antes de sair da cama e coloquei minhas calças jeans jogadas.
Eu empurrei para abrir a porta do quarto para encontrar meu pai olhando com ressaca e chateado.
-Você tem jeito para lidar com eles. Seja lá o que você disse para Giovanna ontem á noite não ajudou muito. Ela está mudando-se para cá!
Léo rosnou.
Esse foi um passo na direção certa.
Ela precisava de uma chance para se acostumar com Boyd. Isso seria bom para eles.
-Então, nossa conversa ajudou. É hora de Boyd aceita-la e resgatar o tempo perdido.
Léo soltou uma risada dura.
-Isso não vai acontecer, Scott.Você esta mentindo se disse isso a ela. Boyd é Boyd não é uma por*#*a de figura de um pai se é isso que ela quer!
Talvez. Mas eu tinha que pelo menos tentar ajudá-la.
-Basta chegar lá embaixo e ajudar antes de ele explodir.
Disse Léo antes de virar e caminhar.
Fechei a porta antes voltando para Allison.
Ela estava sentada na cama com o cabelo bagunçado do sono e com o lençol até seu peito nu.
O que eu realmente queria era rastejar de volta para a cama com ela e esquecer essa besteira com Gi.
-Sinto muito.
Eu disse a ela assim que eu voltei até a cama.
Ela franziu a testa.
-Que horas você voltou ontem á noite?
-Tarde. Foi difícil com a Gi.
Allison assentiu rigidamente, em seguida desviou o olhar do meu.
Fui para o lado dela da cama e sentei-me ao lado dela, em seguida, coloquei um dedo sob o queixo e inclinei a cabeça para olhar para mim.
-Ei, o que há de errado?
Ela soltou um suspiro cansado.
-Você poderia ter ligado. Eu esperei por você ligar. Eu dormi preocupada com você.
-Eu liguei.
Eu assegurei a ela.
-Você não atendeu.
Allison pegou o telefone e olhou para ele.
-Você me chamou depois das onze horas. Eu já tinha adormecido nesse horário. Eu quis dizer que você poderia ter ligado mais cedo do que isso.
Ela estava certa. Eu deveria mesmo. Droga Giovanna e Boyd.
Eu não ia colocar Allison em segundo lugar depois de ninguém novamente.
Eu tinha jurado que ela era a primeiro e seria assim. No entanto, ontem á noite eu deixei-a para depois.
♡
Allison
Eu estava tentando duramente para não soar como um bebê, mas eu estava chateada.
-Eu deveria ter ligado mais cedo. Sinto muito. Gi começou a ameaçar a si mesma e entrei em pânico. Eu estava no modo de irmão mais velho.
Ele estava sempre no modo de irmão mais velho com Giovanna. Chegando aqui, eu sabia que eu estava por Giovanna, mas era mais difícil do que eu imaginava.
Especialmente depois do jeito que ela me tratou ontem á noite. Eu não acredito por um minuto que ela tentaria se matar.
-Ela esta te manipulando. Eu odeio vê-la fazer isso.
Scott levantou-se e passou a mão pelo cabelo a caminhou até a janela.
Ele não concordava comigo.
Eu poderia dizer isto devido o modo tenso como estava seus ombros. Ele olhou defensivamente.
-Ela está chateada e magoada. Eu sei que ela foi uma ca*#*ela para você no passado, mas agora eu preciso de você. Por mim, você não poderia dizer coisas ofensivas a ela? Estou realmente preocupado com ela e sua estabilidade mental no momento.
Coisas ofensivas? Eu não tinha dito nada a Giovanna. Será que ele acha que eu seria capaz?
-Eu havia dito que nós poderíamos vir. Eu entendo que ela precisa de sua ajuda. Por que você acha que eu iria dizer coisas ofensivas a ela?
Eu perguntei, levantando-me.
Scott deixou cair á cabeça para trás e fechou os olhos com força como se ele realmente não quisesse ter essa conversa. Alguma coisa estava errada.
-Eu sei o que você disse para ela ontem á noite na mesa. Ela me disse. E sim, você tem todo o direito de dizer essas coisas para ela, mas agora eu só preciso que você não diga. Quando mais cedo eu puder corrigir isso mais cedo voltaremos para Rosemary e deixamos esse pesadelo.
-O que eu disse a ela ontem á noite na mesa? Eu não estou compreendendo você.
Eu respondi sentindo um nó doendo no meu estomago. Giovanna estava mentido sobre mim? Ela era a única que tinha dito coisas ofensivas á mesa.
Não eu.
-Ela se sentiu como se você tivesse feito piada sobre ela. Apenas... provavelmente é melhor se você simplesmente não falar com ela.
-Eu sentei na cama e deixei as conversas da noite passada correrem pela minha cabeça.
Como ela se sentiu se eu tivesse tirado sarro dela? Ela me atacou. Uma leve batida na porta interrompeu o que eu estava prestes a dizer e Scott soltou um grunhido frustrado antes de abrir.
-Sinto muito. Eu não quero incomodar vocês, mas Giovanna está exigindo saber onde é o quarto de papai. Ela não precisa acordá-lo. Isso seria ruim.
A voz de fala mansa da Bia parecia ansiosa.
-Droga!
Scott murmurou e olhou para mim.
-Sinto muito. Eu vou estar de volta em poucos minutos. Basta voltar para a cama e descansar um pouco. Eu não vou deixar ninguém incomodá-la.
Uma vez que a porta estava fechada eu deixei as lágrimas caírem. Quando eu disse a ele para vir e lidar com Giovanna eu pensei que seria mais fácil.
Eu esperava que depois de seu acidente e seu comentário sobre ser uma parte da vida do bebe que ela seria mais agradável. Eu estava errada. Vir aqui tinha sido uma má ideia.
Minha barriga apertou e eu congelei. Sentei-me e esperei o bebê chutar e tranquilizar-me que estava tudo bem.
Nada aconteceu. Eu coloquei minhas mãos em minha barriga e as caibras voltaram.
Estremecendo eu tentei acalmar o meu coração, que começou a saltitar.
Alguma coisa estava errada. Uma onda de náusea me consumiu e eu deitei e fechei os olhos.
Talvez eu tivesse me levantado muito rápido esta manhã. Eu precisava começar a ser mais cuidadosa. Toda a tensão nesta casa foi ficando para mim.
Fechei os olhos e respirei fundo e lentamente. Sem mais dores, me sentei e veio um chute suave contra minha mão.
Com um pouco mais de tranquilidade eu adormeci.
Quando eu abri meus olhos o sol tinha se movido e brilhava intensamente através das janelas. Tinha que ser depois do almoço.
Peguei meu celular e verifiquei o tempo. Era uma hora. Eu deveria estar mais cansada do que eu pensava.
Eu rolei para me levantar e uma bandeja de comida estava posta em uma pequena mesa ao lado da cama. Eu enrolei o lençol em volta de mim e fui até lá.
Sorri quando eu pequei a pequena nota com um rabisco familiar de Scott nele.
"Sinto muito, nesta manhã. Você estava exausta e eu descarregando em você. Nada disso é culpa sua. Eu só quero começar tudo de novo e levá-la de volta para casa. Coma alguma coisa. Eu vou ver se consigo falar com Boyd. Eu te amo mais do que a vida.
Scott.''
Peguei a tampa de prata que estava protegendo meu prato para encontrar morangos e creme, salmão, e uma fatia de pão.
Meu estômago, ainda não estava me sentido tão bem, então eu decidi ficar longe do salmão, mas eu levei um morango e mergulhei no creme antes de dar uma mordida.
O doce sabor em minha boca e me senti melhor. Sentada na beira da cama, eu terminei todos os morangos e torradas antes de me levantar e ir tomar um banho.
♡
Scott
Está anormalmente quente para um final de novembro. Eu tinha colocado um short e uma camiseta para aproveitar o calor do sol da Caliveurs.
Allison ainda não tinha saído do quarto. Se ela não estivesse em breve eu iria até lá, levar um novo prato de comida e alimentá-la. Eu estava feliz que ela estava dormindo, mas ela precisava comer bastante.
Bia havia dito que Allison não tinha comido muito no jantar na noite passada. Eu deveria ter ficado com ela e ido depois com Gi uma vez que Allison ficava escondida na cama.
Se a minha irmã excessivamente dramática, não fosse tão perdidamente instável eu não estaria tentando ajudá-la.
Eu não seria capaz de viver comigo mesmo se eu a ignorasse e se algo acontecesse com ela. Por mais pé no saco que ela fosse, ela ainda era minha irmã.
Eu tinha visto a menina com tranças sorrindo para mim com um sorriso desdentado. Ela tinha sido minha quando estávamos crescendo. Ninguém cuidou dela. Foi difícil para eu esquecer isso.
-Onde está sua garota?
Boyd perguntou quando ele caminhou para o pátio de volta onde eu tinha decidido me esconder da Gi.
-Ela está dormindo.
Eu respondi, contente de ver Boyd fumando fora da casa em vez de dentro.
-Ela á uma coisa doce. Lembro-me da minha Bia.
Disse ele antes de furar o cigarro que estava segurando entre os lábios.
-Yeah. Ela é muito, muito perfeita.
Eu concordei.
-É preciso protegê-la um pouco mais de Giovanna. Ela estava derramando veneno pra ela na ela na noite passada. Sua menina se saiu bem. Fiquei impressionado. Mas você precisa cuidar melhor dela.
Ele falou em seguida, jogou as cinzas de seu cigarro antes de se virar e caminhar de volta para a casa.
Eu comecei a perguntar do que ele estava falando quando Giovanna veio por porta a fora vestindo um biquíni e um par de sapatos de salto alto.
-O que está fazendo, menina?
Boyd perguntou-lhe em tom irritado.
-Indo pegar algum sol. Por que? Você quer ir junto? Talvez conversar comigo?
Giovanna cuspiu um ódio. Eu queria sacudi-la e perguntar por que ela tinha que ser tão difícil.
-Não. Eu quero saber quando você vai levar seu traseiro para fora da minha casa. Você continue com seu comovente drama. Bia não vai mesmo sair de seu quarto maldito. é hora de você ir incomodar a sua mãe por um tempo e me deixar em paz.
Eu estremeci ao ver a dor nos olhos da Gi.
Droga, Boyd era insensível.
-Por que eu ainda estou tentando? Você não quer me conhecer. Você não se importa em me conhecer. Você tem Bia e isso é tudo o que você quer. Eu não sou nada para você.
Giovanna gritou.
-Bia não é uma cadela mediana, Giovanna. Tente ser um ser humano normal e eu então poderei querer conhece-la. Eu não fiquei com sua mãe por um motivo garota. Adivinha qual foi a razão?
Ele rosnou e empurrou ela.
Os olhos da Gi pareciam vazios e ela ficou ali olhando para a porta. Caramba. Eu me levantei e fui até ela. Ela reparou em mim e balançou a cabeça.
-Não. Eu não quero você também. Você me odeia também. Você a escolheu. Todo mundo quer alguém. Ninguém me quer.
Gi chorou e se virou e saiu correndo de volta para a casa.
Parei na porta e ouviu os calcanhares batendo alto no chão, até que desapareceram. Eu teria que ir buscá-la e falar com ela, mas eu estava dando tempo para ela se acalmar. Ela precisava de um tempo sozinha.
-Isso não soa bem!
Allison disse, interrompendo meus pensamentos. Eu me virei para vê-la descendo as escadas. Seus longos cabelos loiros foram puxados para cima e ela estava usando um maio azul claro com uma saída branca que batia no meio de sua coxa.
Seus olhos pareciam descansados mas o que ela tinha acabado de ouvir fizera com que ficasse com uma expressão preocupada.
-Sim, foi brutal!
Eu respondi, diminuindo a distancia entre nós e puxando-a para mim antes para que eu beijasse os seus lábios cor de rosa.
Eu não gostava de vê-la Tão preocupada assim. Ela colocou os braços em volta da minha cintura e abriu a boca para mim.
Eu provei o sabor mentolado de sua pasta de dentes e desfrutei o calor sedoso de sua boca.
Ela moveu os lábios sobre a minha e um gemido escapou de sua boca.
Levá-la de volta para cima para o quarto soava bem.
Ela começou a me puxar para trás e olhei para baixo em seus olhos com as pálpebras pesadas. Ela estava sorrindo satisfeita.
-Bia disse que seria quente hoje. Pensei em vir tomar um pouco de sol. Eu estive muito tempo lá dentro.
Disse ela.
Ela precisava de ar fresco.
-Eu acho que é uma boa ideia. Por que você não se deita em uma das espreguiçadeiras e eu vou massagear seus pés.
Seus olhos brilhavam de emoção e eu quase ri. Ela adorava ter os pés massageados ultimamente. Eu sabia que era porque ela estava carregando mais peso devido o bebe e que ela não estava acostumada.
-Isso parece maravilhoso.
Ela concordou e correu para se instalar na poltrona mais próxima.
Meu telefone tocou no meu bolso e eu comecei a ignorá-lo. Allison olhou para mim enquanto eu estava em cima dela.
-Você não vai atender?
Ela perguntou.
Enfiei minha mão no meu bolso e vi o número da Gi piscando na tela. Podia ignorar. Isso não seria bom. Eu queria um tempo com Allison.
Eu queria massagear seus pés e ver as carinhas sensuais que ela faz quando eu fazia isso.
-Basta atender, Scott e não, você vai se preocupar!
Disse ela.
📱
Murmurando uma maldição, eu apertei em atender e coloquei em meu ouvido. Antes que eu pudesse dizer olá, altos soluços de Gi me cumprimentaram.
-Não venha atrás de mim. Eu lhe disse ontem á noite que eu queria acabar com tudo isso. É isso. Todo mundo me odeia e eu cansei. Adeus, Scott!
Ela chorou ao telefone antes de terminar a chamada.
📱
-Dane-se.
Eu rosnei, colocando o meu celular de volta no bolso.
Eu tinha que ir atrás dela. Eu queria acreditar em Allison que Gi não faria mal a si mesma, mas eu não podia simplesmente lidar com isso.
-Ela está ameaçando se matar de novo.
Eu disse, olhando para Allison e o seu olhar decepcionado em seu rosto. Eu estava deixando-a deprimida.
Eu odiava isso. Eu gostaria de nunca ter vindo, mas eu também nunca seria capaz de me perdoar se algo acontecesse com Gi.
-Vá em frente. Está tudo bem. Ela precisa de você e esta agindo assim para obter a sua atenção.
Allison respondeu.
Suas palavras faziam sentido.
Ela provavelmente estava certa.
-Nós não sabemos se ela realmente não tentaria alguma coisa. Não posso acreditar que isso é uma ameaça vazia.
-Eu sei disso.
-Eu sou tudo que ela tem Ali!
Eu falei sem querer. Eu não estava com raiva de Allison. Eu estava confuso sobre a maldita compreensão e ela não precisava ter.
Eu estava chateado que ela fosse colocada em espera para a minha família. Eu odiava que ela me deixasse ir cada vez, sem me fazer sentir culpado.
Eu odiava tudo isso.
-Eu sei.
Respondeu ela novamente. Desta vez, eu podia ouvir a dor em sua voz eu me odiava por colocá-la nesta situação.
-Eu sinto muito, eu só...
-Você só precisa ir ver sua irmã. Eu entendo.
Allison terminou para mim. O tom duro na voz dela me preocupando, mas nós não tínhamos tempo para lidar com isso agora.
Quanto mais tempo eu ficava aqui, pior ficaria. Eu resolveria com ela hoje mais tarde. Eu também ia para ameaçar Gi para ir para um hospital psiquiátrico até que ela parasse de se ameaçar.
Então nós voltaríamos para Roseville. Eu queria a minha vida de volta.
♡
Allison
Ao longo dos dias seguintes, as coisas foram de tensas para mal a pior. Scott quase não ficava na mansão. Quando ele fazia isso era por um curto espaço de tempo. Giovanna e Boyd sempre brigavam e ela saia correndo. Scott ia logo atrás dela.
Eu sabia que essa era a razão pela qual tinha vindo para cá, mas eu não esperava por isso. Giovanna era realmente mais do que a criança imatura que eu havia percebido. Boyd era um asno.
Bia via e lidava com isso. Ela não ficava invadindo a casa gritando por todos os lados por não ser amada. Ela principalmente ficava trancada em seu quarto lendo.
De vez em quando, ela saía para a rua comigo, quando estava quente o suficiente.
Eu sentia a falta de Scott. Eu sentia falta de vê-lo sorrir. Ele não estava fazendo muito mais isso. Eu tinha mencionado ontem á noite que talvez ele precisasse dar a Giovanna algum espaço para lançar um ataque, e deixá-la ver que ele não iria sair correndo.
Ver como ela lidaria com isso. Ele tinha ficado frustrado comigo.
-Ela está ameaçando se matar, Allison. Eu não posso ignorar isso. Eu não acredito que ela faria isso também, mas eu ainda não posso ignorá-lo. Alguém tem que dar um basta sobre isso. Esse alguém sou eu. Ninguém faz isso.
Eu não disse mais nada depois disso.
Ele não quis me ouvir e eu não queria que ele rompesse comigo. Isso estava me desgastado. A situação toda estava.
Eu estava começando a entender por que Bia se escondia. já por duas vezes peguei Boyd transando com alguma garota que parecia ter a minha idade. Não era uma imagem mental que eu quisesse ter.
Ele só fazia o que ele queria. Eu aprendi a ficar bem longe da sala de jogos. Essa mesa de bilhar não era utilizada para bilhar.
Uma batida na minha porta invadiu meus pensamentos e pela primeira vez eu estava feliz. Eu não queria pensar sobre a distancia entre mim e correr agora. Isso me deixou tensa. Bia enfiou a cabeça no quarto.
-Quer ir para a piscina comigo? papai não está em casa, por isso não tem escapadas sexuais acontecendo lá fora.
Disse ela com um sorriso tímido.
Tínhamos também pego Boyd nu na piscina, não com uma, mas duas meninas isso tinha sido estranho. Ele riu tão alto que eu tinha certeza de que os vizinhos poderiam ouvi-lo. Em vez de ficar constrangido ou envergonhado por seu comportamento ele pensou que era hilário.
-Parece bom. Vou pegar meu maio e encontrá-la lá fora.
Disse a ela. Bia foi á única coisa boa sobre este lugar. Eu estava pronta para voltar para Roseville e eu estava pronta para ter minha vida corrida de volta, em vez de um presente tenso de raiva que tinha tomado o seu lugar.
Mas eu ia perder a Bia.
Eu rapidamente coloquei meu maio e puxei minha saída de banho antes de ir para a piscina. Era uma elaborada piscina.
As quedas d'água e fonte de água no meio eram apenas a cereja.
O detalhe e pensamento que tinha sido colocados nessa piscina era realmente capazes de parecer como algo fora de uma floresta tropical em algum lugar exótico.
Era reconfortante só de olhar.
Bia estava sentada numa espreguiçadeira lendo em seus e-reader quando eu cheguei lá.
Peguei o assento ao lado dela e estendi as pernas. Hoje foi o dia mais quente que teve até agora. Estava uns quarenta graus.
Louco, considerando que faltavam dois dias para dezembro.
Comecei a perguntar a Bia sobre como eles celebravam os feriados, quando alguma coisa me parou.
A cólica estava de volta. Eu puxei meus joelhos para cima e segurei meu estomago forte e tentando realmente não chorar. Eu queria dizer sobre isto a Scott depois de última vez, mas antes que eu tivesse uma chance ela tinha saído com Giovanna novamente.
-Alliosn? Você está bem?
Bia perguntou ao meu lado.
-Eu não tenho certeza.
Eu respondi honestamente. Uma lágrima caiu completamente e eu odiava que ela estava prestes a me ver assim.
Eu queria ir para casa.
Bia se moveu para sentar na borda da minha espreguiçadeira e me estudou.
-Você está com dor?
Ela perguntou.
Eu apenas assenti. Bia franziu a testa e olhou ao redor.
-Onde está Scott?
-Longe, para verificar Giovanna.
Eu respondi com meu estômago apertado de novo e eu estremeci.
Bia se levantou.
-Eu não creio que as mulheres grávidas devem encolher e chorar de dor. Precisamos verificar isso. Eu posso levá-la para o meu médico. Ela é um verdadeiro fã de papai, e ele vai vê-la sem compromisso. Vou ligar para seu escritório no caminho.
Eu não queria ser a única a exagerar.
Então, ter Bia fazendo isso por mim tornou a decisão mais fácil. Eu balancei a cabeça e deixei que ela pegasse minha mão e me ajudasse a levantar.
-Eu preciso ir trocar de roupa primeiro.
Eu disse olhando para o maio.
-Vá se trocar e eu vou também. Então eu vou colocar meu carro até a entrada da frente. Eu posso chamar meu médico no caminho.
-Obrigada!
Eu respondi antes de ir para dentro e para cima, para o quarto do Scott.
Pensei em ligar para ele, mas mudei de ideia. Ele já tinha uma fêmea precisando dele.
Isso pode ser nada mais do que o gás por tudo o que sabia. Eu o chamaria se o médico achasse que deveria. Não há razão para colocar mais pressão sobre ele.
A vozinha na minha cabeça sussurrou o que eu não queria admitir para mim mesma.
-Você tem medo de que você e o bebe não estejam em primeiro lugar. Você não quer que ele tenha que escolher.
Eu empurrei o pensamento para longe. Troquei a parte de baixo do meu biquíni por uma calcinha, então eu coloquei um vestido antes de rapidamente voltar lá embaixo. Eu me sentiria melhor depois que um médico me dissesse que eu estava bem.
Assim que eu cheguei ao degrau outra dor me bateu e eu tinha que pegar a grade para me segurar para cima. As cólicas me fizeram choramingar.
-Você está bem?
O tom preocupado na voz de Léo me surpreendeu.
Forcei um sorriso e acenei com a cabeça.
-Sim, eu estou bem. Eu só vou fazer um check-up. no obstetra e ginecologista da Bia. Estarei de volta em breve. Diga a Scott que vou chamá-lo se for preciso.
-Onde Scott está?
Léo gritou atrás de mim quando eu fiz meu caminho até a porta.
-Com Giovanna!
Eu respondi, em seguida, abri a porta e sai para entrar no Audi conversível da Bia.
Bia não estava errada quando disse que o seu médico iria me ver de imediato.
Havíamos chegado e a enfermeira me conduziu de volta sem me pedir para preencher a papelada ou mesmo assinar.
-Eu vou esperar aqui fora.
Bia me falou.
Eu estava feliz que ela não ia entra comigo. Eu gostei da Bia, mas não estava perto o suficiente para ela me acompanhar em uma sala de exames ainda.
-Vá em frente e tire suas roupas. Você pode deixar seu top adiante. E cubra-se com o cobertor em cima da mesa. O médico estará num momento.
A senhora me informou. Eu balancei a cabeça e agradeci. Assim que a porta se fechou atrás dela eu entrei no vestiário e tirei minha calcinha.
A faixa vermelha na minha calcinha me fez parar e respirar fundo. O terror lentamente começando a invadir meus pensamentos e minha respiração ficou difícil.
Eu fiquei ali olhando para minha calcinha perguntando se isso era normal. Se isso pudesse ser aprovado.
Eu deveria ter chamado Arthur. Eu levei um momento para orar. Eu não fazia isso muitas vezes, mas agora eu precisava de alguém para proteger o meu bebê.
Depois da minha súplica silenciosa, saí do vestiário, fui até a mesa e cobri minha metade inferior nua.
Uma batida rápida na porta, em seguida, uma pausa antes da abertura, fez-me sentir um pouco melhor. Eu estava indo ter ajuda. Este médico saberia o que fazer. Eu esperava.
O homem mais jovem do que eu esperava entrou seguido pela enfermeira que me levara para o quarto.
-Senhorita Hale, eu sou o doutor Ricardo. Bia me disse que você está sentindo caibras e você está longe de seu médico, na Flourence.
Eu balancei a cabeça.
-Sim, senhor. Eu estou sangrando um pouco.
As palavras saíram em um soluço sufocado que não estava esperando.
— Agora, isso poderia ser algo tão simples como uma desidratação. Não se preocupe, isso não vai ajudar as coisas.
Disse quando ele tomou a seu lugar e tinha deslizado meu pés nos estribos.
-O que você está fazendo tão longe de casa?
Ele perguntou quando começou a me examinar.
-Meu noivo e eu estamos aqui visitando o seu pai.
Eu expliquei e deixei por isso mesmo. Não há razão para dizer ao homem o verdadeiro motivo que estamos aqui.
-Como você conhece Bia?
Ele perguntou.
-O pai do meu noivo é Léo McLean.
Disse achando que se o homem fosse um Fã de Boyd ele seria capaz de descobrir isso fácil.
Ele fez uma pausa.
-Serio? Portanto, este bebê que estamos verificando aqui é neto de Léo McLean?
Eu balancei a cabeça e desejei que ele parasse de fazer tantas perguntas e fizesse o exame. Eu precisava saber se meu bebe estava bem. Ele parecia ficar mais sério sobre o exame.
-Não quero alarmá-la, senhorita Hale, mas precisamos fazer um ultrassom para verificar o bebê. Depois disso, eu quero controlar você e o bebe por um par de horas aqui no consultório. Isso acontece muitas vezes. Estou apenas tomando precauções e Juliana vai lhe trazer algo para beber, uma vez que acabar o ultrassom. Temos um quarto na parte de trás apenas para isso. Ele tem uma cama confortável. Juliana vai escurecer as luzes e tocar música relaxantes enquanto você descansa.
Ele não ia me internar no hospital. Isso era uma coisa boa...certo? Eu consegui concordar novamente.
-Eu vou pedir a Juliana para dizer a bia o que estamos fazendo no caso dela querer ir fazer outra coisa até que você ligue para ela. Está tudo bem para você?
Ele perguntou.
Eu tinha esquecido sobre Bia.
-Sim, é claro. Diga a ela que eu disse para sair. Eu vou deixá-la saber quando voltar. Eu não quero que ela fique sentada aqui todo esse tempo.
O médico balançou a cabeça e saiu pela porta. A enfermeira que estava assumindo era Juliana, e me ajudou a levantar.
-Vá colocar sua calcinha de volta e, em seguida, eu vou levá-la para fazer o ultrassom.
♡
Scott
No momento em que cheguei ao quarto de hotel de Giovanna, eu estava chateado. Eu tinha deixado Allison chateada e a culpa era toa da porra da Giovanna. Se ela não fosse tão egoísta, eu nem estaria aqui.
Eu precisava dizer a ela que tinha que crescer e lidar com isso. Eu estava no limite. Eu não poderia continuar fazendo isso. Ela tinha que descobrir isso.
Eu era a sua muleta.
Bati na porta de seu quarto de hotel e esperei.
Eu tinha verificado com o porteiro e esperei alguns minutos, em seguida, bati de novo e não tive nada. mais jogos malditos. Eu comecei a bater na porta com mais força.
-Giovanna, abra essa porta.
Eu chamei.
Um carregador parou quando me viu bater á porta de Giovanna.
-Minha irmã está aqui e ela não está respondendo. Estou preocupado com ela.
Eu menti.
-Você poderia abrir a porta?
O homem ainda não parecia muito certo sobre mim. Eu poderia dizer pelo olhar em seu rosto que ele estava perto de chamar a segurança.
Giovanna adoraria isso. Cheguei ao meu bolso tirei minha carteira.
-Verifique a minha carteira. Eu sou Scott Mclean. Minha irmã Giovanna está naquele quarto. Escoltar-me para fora é uma péssima ideia.
-Sim, senhor.
Respondeu o carregador. Ele havia reconhecido o meu sobrenome. Em Lake Austen, isso acontecia como um inferno muito maior do que acontecia, na Flourenci.
Ele tinha aberto a porta e eu estava perseguindo-o dentro da suite me preparando para gritar com Giovanna por ser uma criança quando vi seu corpo amassado no sofá.
Ela estava deitada em uma posição não natural. Corri para ela e senti o pulso para encontrar um fraco contra meus dedos. Eu queria chorar de alívio.
-Eu preciso de paramédicos, agora.
Eu rugi quando o carregador estava na porta escancarada da Giovanna.
-Sim, senhor.
Respondeu ele e pegou o telefone de sua cintura e começou a dizer para quem estava do outro lado exatamente o que estava acontecendo.
-O que você fez, Gi?
Eu perguntei enquanto meu coração bateu dolorosamente contra meu peito. Minha garganta estava apertada e eu não poderia ter uma respiração profunda. Eu não tinha acreditado nela.
Eu tinha pensado que ela estava tentado chamar a atenção. Eu me tornei como todos os outros em sua vida.
Eu tinha ignorado ela. Eu era um irmão horrível. Segurei-a contra o meu peito enquanto meu celular vibrou no meu bolso.
Puxei-o para fora, vi o nome da Bia na tela e joguei para o lado. Eu não estava com vontade de falar com Bia. Ela era parte do que atormentava Gi. Eu não tenha nada a fizer para ela no momento.
Eu balancei-a em meus braços suavemente. Isso foi culpa do Boyd. Ele pagaria por isso. Se alguma coisa acontecer com ela, ele pegaria por isso.
-Eu estou com você Gi. Eu vou deixar você, mas você não pode me deixar.
Eu sussurrei, enquanto esperávamos para obter ajuda.
Parecia uma eternidade antes de ouvir os pés batendo no corredor e o porteiro dizer.
-Está aqui.,
Três paramédicos vieram correndo para o quarto e eu entreguei Gi para eles. Eles começaram a verificar seus sinais vitais enquanto eu estava lá e assisti impotente. Ouvi meu telefone tocar de onde eu joguei no chão. Eu poderia buscá-lo.
-Ela está tomando alguma coisa. Você sabe o que é?
Um dos homens me perguntou.
-Não, eu só tenho isso aqui.
Respondi entorpecido. Ela teve uma overdose.
Pu%,( Me*da!
Corri para o banheiro e encontrei duas garrafas de prescrição vazias na pia. Muitos analgésicos.
-DROGA!!
Eu rugi. Um paramédico estava ao lado levando as garrafas de mim.
-Precisamos que ela faça uma lavagem estomacal. Você é da família?.
Ele perguntou.
-Irmão.
Eu consegui dizer.
-Você serve. Vamos tirá-la daqui. Você pode ir junto á ambulância.
Ele respondeu.
Eu vi em um torpor de descrença, enquanto eles colocaram o corpo inerte de Gi em uma maca e começou levá-la para fora do quarto.Segui. Meu telefone ocou na distancia, mas deixei. Agora eu tinha que salvar minha irmã.
Seis horas mais tarde, eu me sentei ao lado da cama do hospital de Gi.
Ela não tinha acordado ainda, mas os médicos disseram que ela teria uma recuperação completa. Aparentemente, eu tinha a encontrado a tempo.
Ela tinha acabado de desmaiar com os comprimidos quando eu cheguei.
Eu não tenho o meu telefone e eu precisava chamar Allison. Ela estaria preocupada comigo até agora. Eu não estava pronto para falar com ela ainda. Isso não foi culpa da Ali, mas eu estava muito sensível para falar com alguém.
Eu precisava que me dissessem que Gi viveria antes que eu pudesse pensar em alguém ou alguma coisa. Agora, eu me sentia culpado por não te ligado para Allison.
Deixar meu telefone no hotel da Gi não tinha sido inteligente. Eu estava em estado de choque e nada fazia sentido.
Eu estava tentando conseguir alguma ajuda para Gi e, em seguida, estaria tirando Allison de Lake Austen e voltando para Roseville. Eu precisava ligar para minha mãe. Ela deveria estar lidando com isso. Não eu.
Boyd não ia fazer nada sobre isso. Gi queria algo que ela nunca teria. Era hora de ela deixar isso ir.
A enfermeira abriu a porta e entrou, eu olhei para ela e decido que era hora de eu desistir de tentar ser tudo para Gi porque eu era péssimo nisso.
-Eu preciso falar com o médico. Quando ela estiver pronta eu quero que ela entre em alguma clínica que irá ajudá-la a obter algum controle sobre as coisas. Ela precisa de ajuda, e eu não posso dar a ela.
Eu disse em voz alta pela primeira vez em minha vida. Eu estava admitindo que falhei com minha irmãzinha. Em vez de sentir-me culpado, eu senti um enorme fardo saindo dos meus ombros.
-O doutor Jonas estará em breve. Ele vai querer interná-la também. Ela precisa de ajuda, eu estou feliz que você esteja de acordo. Isso sempre faz essas coisas mais fáceis.
Nada sobre isso seria fácil, mas era o que era melhor para todos.
♡
Allison
Scott ainda não tinha voltado. Ele não respondeu às minhas chamadas ou mensagens de texto. Eu estive no médico por mais de quatro horas, e ele não tinha uma única vez, ligado para mim. Meu bebê estava bem, mas o médico disse que eu precisava descansar, beber mais líquidos, e eliminar o stress.
O próximo passo seria o repouso na cama, se eu não cumprisse isso.
Ficar aqui e lidar com Giovanna não iria me ajudar. Eu tinha que sair.
Olhei para o meu telefone para me certificar de que não tinha uma chamada não tinha atendida, desde a última vez que eu chequei há três minutos atrás.
Eu estava tentando não me preocupar com Scott. Eu precisava diminuir meu stress. Meu bebê precisava de mim para isso.
Bia estava tão quieta no carro. Eu sabia que ela não sabia o que dizer.
Scott não tinha atendido ou chamado. Ela tentou chamá-lo também. Seu silencio era o que eu precisava. Eu não queria falar sobre isso.
Voltar para Roseville não parecia atraente. Agora eu queria distância de Scott também. Roseville só iria me fazer sentir falta dele.
Uma batida a minha porta invadiu os meus pensamentos e eu abri. Léo estava do outro lado parecendo cansado.
-Scott ligou para Boyd ele deixou-o saber que ele chamou Julia para vir aqui. Devemos esperar por ela aqui em breve. Não tenho certeza quanto tempo vai levar para chegar aqui ou onde ela estava para começar. Eu só achei que você poderia querer um aviso que a rainha má está a caminho.
Scott tinha chamado Boyd era tudo o que eu tinha ouvido. O resto não importava.
-Quando Scott ligou?
Perguntei.
-Há uma hora eu acho.
Scott estava bem. Ele tinha o seu telefone. Ele estava apenas optando por não responder para mim.
Mais uma vez, fui confrontada com a verdade brutal que Giovanna era mais importante. Eu balancei a cabeça e fechei a porta.
Eu percorri minha lista de contatos até que eu encontrei o número do meu pai. Ele atendeu no segundo toque.
📱
-Allison?
Sua voz surpresa só me lembrou de quão pouco eu liguei para ele. Eu podia ouvir o vento do seu barco.
-Papai, preciso ir embora. Posso ir ai?
Perguntei me recusando a chorar. Eu tinha feito uma chamada igual a esta antes e, embora ele tivesse me decepcionado no final eu pensei que tinha encontrado a felicidade real. Eu não tinha tanta certeza agora.
-Claro. O que há de errado?
-Eu não aguento mais. Eu preciso de um lugar para pensar.
-Você vem ao aeroporto de Keyth West e eu estarei lá esperando por você. Apenas deixe-me saber quando o avião vai pousar.
-Ok, eu vou chamá-lo com a informação assim que eu souber. Obrigada.
-Não me agradeça. Eu sou seu pai. É por isso que estou aqui.
📱
Eu apertei meu olhos bem fechados e desliguei o telefone. Eu estava realmente deixando Scott.
Meu coração estava quebrado com o pensamento. Fui para o aplicativo Delta no meu celular e encontrei o primeiro voo de LAX indo para Atlouth.
Eu teria uma parada lá antes de chegar num avião para Keyth West. Após a reserva do meu voo, eu arrumei minhas roupas rapidamente e chamei um táxi.
Eu sabia que a coisa adulta a fazer seria deixar a Scott um bilhete, mas eu estava muito brava com ele agora. Eu mandaria uma mensagem de texto para ele mais tarde. Talvez depois que ele decidisse retornar a minha chamada de telefone.
Ninguém me viu quando sai de casa e entrei no táxi. Eu estava grata. Eu não queria me explicar. Eu não deveria!
♡
Scott
Julia estava vindo para Lake Austen. Ela estava indo com Gi para colocá-la na clínica que o médico sugeriu.
Nossa mãe, provavelmente, se certificaria de que fosse a mais moderna uma vez que ela chegasse aqui. Eu já tinha a certeza que teria o melhor médico. Julia estaria mais preocupada com a aparência do que o bem-estar mental da Gi.
Alguma coisa estava errada com Gi e ela precisava de alguém para ajudá-la. Eu tinha uma família para cuidar. Eu não podia continuar a ser responsável pela minha irmã.
Uma vez que Gi tinha acordado e conversado comigo um pouco eu tinha dito a ela que a mãe estava a caminho.
Quando ela voltou a dormir fui buscar o meu telefone que eu tinha deixado no hotel. Allison tinha me chamado várias vezes junto com Bia. Eu cliquei no primeiro texto de Allison.
*BIA ME TROUXE PARA O SEU MÉDICO. EU ESTAVA TENDO CÃIBRAS. ELES ME FIZERAM UM ULTRASSOM E ESTOU NUMA SALA QUE ESTÁ SENDO MONITORADA.
Meu estômago caiu. O bebê. Oh Deus, não. Eu comecei a correr para os elevadores quando eu puxei seu próximo texto.
*ONDE VOCÊ ESTÁ?
*NÃO! Eu precisava saber se ela estava bem.
VOCÊ ESTÁ BEM?''
Dane-se-se! Ela estava bem? Era isso. Não há mais textos dela. Eu cliquei no primeiro da Bia.
*ALLISON TEM CÓLICA E SANGRAMENTO. EU A TROUXE PARA O MEU MÉDICO E ELES ESTÃO MANTENDO ELA AQUI POR ALGUMAS HORAS PARA OBSERVÁ-LA E TER CERTEZA QUE ELA ESTÁ BEM.
* LIGUE-ME. EU VOU TE DIZER ONDE ESTAMOS.
Isso foi há oito horas. PO$*RA!
Foi também o único texto da Bia. Foi por isso que ela estava tentando me ligar.
NÃO MAIS! NÃO MAIS, POR@;*A! Eu iria levar Allison para casa esta noite.
O último texto que recebi da Allison era há cinco horas. Onde ela estava? Eu disquei o número dela e foi direto para a caixa postal. Ela estava no hospital? Não, não, ela não poderia estar no hospital.
Ela tinha que estar bem. Nosso bebe tinha que ficar bem.
Eu disquei o número da Bia.
📱
-Olá.
-É o Scott como está Allison, onde está Allison?
Eu não estava com o meu telefone. Deus, diga-me que ela está bem. Por favor.
Eu divagava no telefone enquanto eu corria para a porta do hotel e para o meu carro.
-Ela está bem. Acho que ela está preocupada com você e talvez... magoada.
Bia respondeu.
Um nó se formou em minha garganta e foi difícil de engolir.
-Eu estou a caminho. Por favor, diga a ela que eu estou a caminho. Gi tomou uma porrada de analgésicos e eu estive no hospital com ela. Eles tiveram que bombear seu estômago.
Eu expliquei. Eu não queria que a Allison ficasse com raiva de mim, mas o mais importante, eu não queria que ela sofresse.
-Oh! Eu sito muito.
Bia simplesmente respondeu.
-Por favor, diga a lua. Eu estou a caminho.
Eu repeti.
-Ela não desceu para jantar. Eu bati na sua porta para levar um prato, mas ela não respondeu. Eu não quero ir lá, caso ela esteja dormindo. Ela teve um longo dia.
Ela não estava comendo. Ela não estava respondendo a porta.
O medo de algo acontecer com ela, de encontrá-la, como eu encontrei Gi, me aterrorizou.
-Por favor, abra a porta e veja como ela está.
Certifique-se de que ela está bem.
Eu implorei.
-Ok.
Bia respondeu depois de uma pausa.
Eu desliguei o telefone e joguei no outro assento enquanto acelerei.
📱
Quando eu abri a porta da frente da casa e encontrei Bia em pé no hall de entrada com meu pai eu congelei.
-O que?
Eu perguntei, com medo de me mover.
-Ela se foi. Suas malas sumiram. Ela não está no outro quarto, pois já olhei.
Bia respondeu.
Eu balancei minha cabeça e entrei.
-Foi? Ela não pode ter ido! Para onde iria?
-Provavelmente em algum lugar em que ela não tenha que lidar com a me%^da da Giovanna e seu noivo correndo e deixando-a e não respondendo suas malditas chamadas. Isso seria o meu palpite. Você é um filho da pu$^ idiota, assim como eu, filho.
Disse Léo com desgosto em sua voz antes de se afastar.
-Eu tive que dizer a ele por que eu estafa correndo ao redor de cada quarto para verificar dentro. Ele me pegou.
Bia sussurrou.
-Ela deixou um bilhete?
Eu perguntei, discando o número dela novamente apenas para cair em seu correio de voz.
Bia balançou a cabeça.
Passei por ela e tomei dois passos de cada vez antes de quebrar em uma corrida mais uma vez. Este dia tinha ido mal a me#*da desastrosa.
Empurrei a porta aberta do quarto o silencio que me encontrei era de dobrar os joelhos. Eu podia ver a pequena marca na cama de onde ela estava deitada mais cedo hoje. Bia estava certa.
Ela tinha ido embora. Cada pequeno rastro de Allison tinha ido embora.
Ela precisava de mim. Nosso bebe precisava de mim e eu estava com Giovanna, novamente.
Eu mereço ser deixado.
Fechei a porta atrás de mim antes de me inclinar contra a parede e escorregar até o chão para chorar.
O medo de perder Gi tinha sido terrível, mas a ideia de perder Allison e meu bebê era insuportável. Eu não merecia Allison.
Eu tinha prometido a ela que eu sempre estaria lá ainda que minha família continuasse me puxando para longe. Era hora de eu parar de deixar que isso acontecesse.
Mas e se fosse tarde demais?
Eu balancei minha cabeça e enxuguei as lágrimas do meu rosto.
Eu iria encontrá-la e eu imploraria. Eu rastejaria. Tudo o que eu precisasse fazer eu faria. Então eu nunca a deixaria novamente. Por ninguém.
♡
Allison
-Aqui está. Não é muito, mas é meu.
Meu pai disse quando ele pisou em um barco com uma pequena cabana que eu tinha certeza que só tinha uma cama. Eu estava esperando que houvesse um sofá de algum tipo lá dentro também.
Eu estava tão aliviada quando pisei fora do avião no pequeno aeroporto para encontrar Brian, que já estava lá esperando por mim.
Eu tinha medo de que tivesse usado a última das minhas economias em passagens de avião para ver um homem que não iria aparecer. Desta vez, ele veio através de mim.
-A boa notícia é que ele tem dois beliches e uma cama de tamanho grande. Vou ficar no beliche e você pode ficar na cama. Vai ser mais fácil para você e para o bebê. Eu fui ao mercado e comprei algumas coisas para você. Algumas coisas que eu sabia que você gostava. A geladeira é uma coisa pequena, mas eu tenho um cooler aqui também com o gelo para manter as coisas frias dentro.
Eu estava no banco bonito e vi toques de meu pai. Seu chapéu favorito de pesca, o que minha mão havia lhe dado para o dia dos pais, quando eu era uma garotinha, pendurado no gancho indo para indo para a cabine.
A caixa de equipamento que Estrella e eu tínhamos comprado um verão, quando tínhamos ido de férias com a família para a Carolvinsa Eu não tinha percebido que ele ainda tinha essas coisas.
-É perfeito, pai. Obrigado por me deixar ficar aqui. Eu só precisava ficar longe.
Disse, voltando-me para olhar para ele.
Seu bigode e barba precisavam ser aparados, mas eu ainda podia ver a boca virada para baixo em uma careta.
-O que há de errado, minha Allison? Você parecia tão feliz há uma semana. Como as coisas ficaram tão ruins tão rapidamente?
Eu não queria falar sobre isso ainda.
-Eu não dormi no avião e não tive uma boa noite de sono. Tem sido bem mais de 24 horas desde que eu estive em uma cama. Posso tirar um cochilo primeiro?
Perguntei.
Papai parecia ainda mais chateado com o meu cansaço.
-Você não deveria estar cansada assim. Por que voce voou durante a noite? Não se preocupe você pode me dizer mais tarde. Basta ir lá dentro e descanse no quarto. Eu vou trazer a sua bagagem. Não há muito espaço, mas podemos a comodar.
Eu não me importo sobre a tentativa de tomar um banho no minúsculo banheiro ou trocar minhas roupas. Eu estava cansada demais para me preocupar com qualquer coisa.
-Eu só quero dormir um pouco.
Eu assegurei a ele.
A cama encheu todo o ''quarto''. Ela tocava em todas as paredes. Arrastei-me em cima dela e chutei os meus sapatos antes de enrolar-me em uma bola e cair no sono.
Era fim de tarde quando eu acordei.
O balanço suave do barco foi acalmando. Eu estava grata que eu não sofria de enjoo. Seria ruim. Alonguei-me, sentei-me e peguei em meu bolso o meu telefone para ligá-lo. Eu estava evitando isso.
Scott já deveria saber que eu tinha ido embora, e agora ele estaria transtornado. Eu não estava preparada para lidar com ele ainda. Eu ainda precisava de algum tempo para decidir o que fazer.
Eu não verifiquei minhas mensagens de voz ou mensagens de texto depois que liguei meu telefone.
Eu só guardei de volta no bolso e subi os degraus fora do pequeno cubículo para o convés principal.
Meu pai não estava por perto, mas ele mencionou no aeroporto que ele tinha um emprego na marina e ele precisava ir esta tarde. Em troca, eles permitiram manter seu barco ancorado aqui gratuitamente.
O pequeno refrigerador tinha algumas garrafas d'água e eu levei uma para fora e peguei uma banana da cesta de frutas que ele tinha colocado em cima da geladeira, antes de sair para me sentar ao sol. Era alegre, mas ensolarado.
Semelhante á temperatura em Lake Austen.
-Brian sabe que você está no barco? Ele não me parece o tipo de ligar-se a milhares que mal chegaram á maioridade.
Uma voz profunda perguntou atrás de mim. Virei para ver um cara em seus vinte e poucos anos em pé no barco atracado ao lado do meu pai.
Ela estava sem camisa e calça jeans perduradas abaixo de seus quadris. Era óbvio que ele fez o trabalho manual. Eu não podia ver seus olhos, porque ele estava usando aviadores.
-Você fala?
Ele perguntou com um sorriso e tomou um gole da garrafa de água que estava na mão.
-Sim.
Respondi ainda um pouco assustada. Eu não estava esperando o papai ter vizinhos. Este era um barco pelo amor de Deus. Quantas pessoas viviam em seus barcos?
-Onde está Brian? Ou você está batendo?
Ele era incansável em seu questionamento.
-Eu não sei. Eu acordei e ele tinha ido embora.
Eu respondi.
O cara levantou uma de suas sobrancelhas.
-Então ele sabe que você está aqui?
O que ele era, a maldita polícia?
-Brian é o meu pai. Ele está muito consciente de que estou aqui.
Eu respondi um pouco mais irritada do que eu pretendia.
Um sorriso quebrou em seu rosto e ele tinha os dentes brancos e perfeitos. Não é o que eu esperaria de um cara que tinha a barba como a seu e vive em um barco.
— Você é a Allison. Prazer em conhecê-la. Sou o Capitão.
Ele respondeu e tomou outro gole de sua garrafa de água.
-Capitão?
Perguntei antes que eu pudesse me parar. Eu sabia que soava rude.
-Sim.
Respondeu ele.
-Isso é apenas...e um nome estranho.
Respondi.
Ele soltou uma risada baixa.
-É mentira. Eu tenho este barco desde que eu tinha dezesseis anos. Isso foi há dez anos. Pode perguntar a alguém se sou um capitão, porque eu sou.
Ele atirou-me uma piscadela, em seguida, virou-se e voltou para dentro de sua cabine.
Deixada sozinha novamente, eu me inclinei para trás em minha cadeira e apoiei minhas pernas na minha frente em um balde feito de um galão de dez litros, de cabeça para baixo.
Meu telefone começou a tocar e eu nem sequer olhei para ele. Se fosse Scott eu ia querer responder. Talvez fosse a hora de fazer. Ele precisava saber onde me encontrar.
Olhei para baixo e, com certeza, o nome do Scott estava na minha tela do telefone. Eu cliquei em atender e segurei no meu ouvido.
Eu não sabia o que dizer a ele. Eu estava uma bagunça emocional quando fugi. Eu precisava de espaço e tempo.
Agora, eu estava sentindo falta dele. Como eu poderia casar com ele se não poderia mesmo ficar ao seu lado quando ele precisasse dele?
Eu iria sempre ficar chateada quando ele não estivesse por perto, quando eu precisava dele?
📱
-Ali, Por favor, Deus me diga você atendeu este telefone.
A voz de Scott estava atada com panico. Eu me senti culpada.
-Sou eu.
Respondi.
-Onde está você, baby? Por favor, me diga onde você está. Eu juro que nunca vou deixá-la novamente. Eu estou pronto para lidar com a me%^*a da minha irmã e ser o pai que meus pais não foram. Eu só preciso de você. Por favor, onde está você? Estou em Roseville e você não está aqui.
Ele estava tão preocupado. Eu o preocupei. Minha garganta apertou e meus olho ardiam.
-Estou em Keyth West com o meu pai.
Respondi.
-Dane-se! Será que ele vai te pegar no aeroporto? Você vai ficar em seu barco? Será que ele vai alimentá-la?
Scott deu uma pausa em suas muitas perguntas e respirou fundo. Eu poderia dizer que ele estava tentando se acalma.
-Ele foi me buscar e eu estou bem. Ele tinha comprado alguns mantimentos antes de eu chegar aqui, então eu comi.
Parei e apertei meus olhos bem fechados, a fim de conter as lágrimas. Eu não queria chorar.
Scott ficaria completamente insano, se ele me ouvisse chorar.
- Sinto muito. Fiquei chateada e eu precisava ficar longe de tudo isso. Eu precisava de tempo para pensar.
-Eu sei que você está chateada. Você tinha todo o ferrado direito de ficar chateada. Você passou por um susto sem mim e eu me odeio por isso. Você deveria ter me deixado. Inferno, eu teria me deixado.
Ele parou e respirou fundo.
-Posso te pegar? Por favor? Eu preciso de você, Ali.
Será que vai ser sempre assim? Será que eu sempre viria em segundo lugar? Será que o nosso bebê virá em segundo lugar?
Eu sabia que ele acreditava que tinha parado com ela, mas eu sabia melhor. Ele amava sua irmã e que iria matá-lo por ignorá-la quando ela precisasse dele. Acho que o que eu precisava me perguntar era se eu poderia viver sem ela?
Não. Era tão simples. Mesmo ccom o meucoração ainda sofrendo por ele não estar lá para mim e para o bebê ontem, eu precisava dele, eu ainda não podia imaginar a vida sem ele.
-Gi teve uma overdose. Encontrei-a inconsciente em seu quarto de hotel. Eu deixei meu telefone em seu quarto, quando sai correndo com os paramédicos para levá-la ao hospital. É por isso que eu não te respondi. Sinto muito, Ali. Estou tão maldita mente ferra$:*into muito.
A súplica em sua voz quebrou meu coração. Eu deveria ter sabido que era algo tão grave.
Scott sempre respondeu ás minhas chamadas e mensagens de texto.
-Giovanna está bem?
Perguntei. Não porque eu me preocupasse com Giovanna, mas porque eu me preocupava com Scott.
-Yeah. Eles bombearam seu estômago. Minha mãe vai levá-la a um centro em Montanie para tentar alguma ajuda. Eu não posso continuar a tentar controlá-la. Eu tenho você e nosso bebê para me concentrar.
Olhei para o meu pai quando ele entrou no barco. Ele estava carregando um saco de papel em uma mão e um litro de chá doce na outra.
Eu não estava pronta para deixá-lo ainda. Eu tinha acabado de chegar aqui e gostei de vê-lo feliz. Ou pelo menos o conteúdo.
-Eu quero ficar e visitar meu pai por um tempo.
Disse a ele sabendo que ele ia discutir. Eu estava sentindo faltar-lhe algo feroz e eu sabia que ele sentia o mesmo.
-Ok. Posso ir visitá-lo também?
Ele perguntou.
Meu pai estava me observando e um pequeno sorriso apareceu em seus lábios. Eu não tenho que lhe dizer o que o Scott pediu. Ele já sabia.
-Diga ao menino para vir. Eu tenho espaço para mais um.
Eu gostaria. Sinto sua falta.
Respondi.
Scott soltou um suspiro.
-Deus, baby, eu sinto sua falta também. Pra caramba. Eu estarei ai assim que eu puder pegar um voo.
📱
♡
Scott
Eu precisava encostrar Allison. Eu precisava abraça-la e tranquilizar-me que eu não tinha acabado de perde-la e que ela e o bebê estavam bem.
Então eu fui para convence-la a ir para casa comigo e me casar imediatamente. Eu não queria esperar mais. Eu não deveria ter esperado tanto tempo.
Meu avião pousou 30 minutos antes do previsto. Nós tínhamos saído mais cedo que o planejado. Eu não queria esperar até o momento em que eu disse a ela para estar aqui e eu não quero que ela venha ao aeroporto sozinha.
Peguei um táxi e disse-lhe para me levar para a marina. Eu gostaria de encontrar o banco do Brian sozinho. Keyth West não era um lugar grande. Eu iria encontrá-la antes que ela tivesse tempo para sair.
Pisei na cais que estava ente as fileiras de barcos ancorados, olhei por qualquer sinal de Allison ou Brian. Eu ligava, mas tinha ido direto para a caixa postal.
Havia veleiros, barcos de pesca, e até mesmo casas flutuantes ancorados neste lugar. Vários dele tinham pessoas vivendo a bordo.
Eu estava chegando perto do final, quando vi um homem de pé perto da parte de trás do seu barco.
Ele tinha os braços cruzados sobre o peito nu enquanto ele olhava mais para o barco ao lado dele.
Comecei a perguntar-lhe se ele sabia onde o barco de Brian Hale estava quando eu segui seu olhar. Os cabelos loiros caía nas costas e soprava descuidado com o vento.
O familiar vestido que ela estava usando era o favorito dela ultimamente porque era uma das poucas coisas que ainda cabiam nela.
O pequeno estomago que se desenvolveu nas últimas semanas foi ocupando mais espaço e o tempo era mais curto do que eu preferiria.
Só em vê-la, me senti inteiro de novo... até que eu percebi que ela era o que o cara sem camisa estava olhando.
Ela não sabia por que estava de costas e estava olhando para a água azul clara como o sol desencadeando uma variedade de cores. Mas eu vi.
Meu homem das cavernas interior queria tirar o idiota pra fora de seu barco e jogar sua bunda na água.
Porém, eu não poderia fazer isso. Mesmo chateado eu entendi o porque de ele estar olhando para ela. Ela estava deslumbrante. Eu queria parar e olhar para ela também.
Sai da rota do homem das cavernas e fui direto para o barco de seu pai e pulei em seguida, puxando-a em meus braços antes que ela pude-se girar ao redor para ver quem era.
-Scott..
Disse ela em um suspiro de satisfação e me senti como o homem das cavernas batendo em meu peito. Ela sabia que era eu.
Eu amei isso. Eu enterrei meu nariz na curva do seu pescoço e respirei fundo.
Ela tinha um cheiro tão bom. Hoje seu doce cheiro era misturado com o mar.
Eu queria deixá-la nua e descobrir se ela cheirava como o mar em qualquer outro lugar também.
Eu coloquei minhas mãos sobre sua barriga apenas para me lembrar de que nosso bebe ainda estava bem. Ele era saudável e Allison estava bem.
Toda a vez que eu pensava nela sangrando e tendo cólicas, meu coração sentia como se tivesse parado. Eu, basicamente, abandonei os últimos dias tentando deixar Gi sob controle para que eu pudesse sair.
Minhas últimas palavras para Allison tinha sido duras e isso era tudo que eu podia pensar quando sai.
Tinhas as minhas palavras feitas á caibra? Eu não a merecia, mas eu não ia deixá-la ir.
-Sinto muito. Deus, Ali, estou tão arrependido. Eu te amo. Isso nunca vai acontecer de novo.
Eu prometi, embora as palavras soassem familiares aos meus ouvidos. Eu estremeci, percebendo que eu tinha dito isso antes. Eu nunca deveria ter ido para Lake Austen.
-Eu te amo!
Respondeu ela simplesmente.
-Eu também te amo.
Respondi segurando-a enquanto estávamos lá assistindo o por do sol sobre a água.
Quando o anoitecer foi finalmente estabelecendo-se em torno de nós abaixei a cabeça em seu ouvido.
-Existe um hotel que poderíamos dormir esta noite? Eu preciso de você e não vou ficar quieto.
Allison virou-se em meus braços e colocou os braços em volta da minha cintura. Seus olhos brilhavam com diversão.
-Eu posso ficar quieta!
Ela respondeu.
Eu subi e coloquei uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e, seguida tracei sua mandíbula antes de sentir seu suave e gordo lábio inferior.
-Eu não posso.
Um sorriso satisfeito puxou cada canto de sua boca e ela deu um beijo na minha boca.
-Pode sussurrar suas palavras belas no meu ouvido.
Ela respondeu.
Puxei o lábio inferior em minha boca e chupei antes de deslizar minha linguá dentro de sua boca saboreá-la. Agarrou-se a meus braços, e gemeu baixinho, e oscilando em mim.Dane-se! de jeito nenhum que eu ia ficar esta noite tranquilo.
-A menos que você queira que seu pai me ouça gemer do doce sabor de sua bo#&*$ta gritar seu nome quando eu go*ar dentro de você, então iremos a uma po#*#*ra de hotel.
Allison pressionou seu corpo mais perto do meu e outro gemido escapou dela.
-Deus, Scott. Eu juro, se você continuar falando terei um orgasmo bem aqui.
Segurei a bunda dela e puxei-a contra mim antes de cobrir sua boca a minha novamente. Se ela estava inchada e transformada com as palavras que poderiam tirá-la, então eu estava indo fazer isso acontecer para cara#,ho.
A tosse forte fez lua congelar em meus braços, então ela calmamente se soltou de mim e olhou por cima do meu ombro.
Suas bochechas ficaram rosa brilhante e ela abaixou a cabeça no meu peito. O fato de que ela estava enterrando-se contra mim era a única coisa que me impedia de perdê-la.
Eu não gosto da ideia de que nos ver juntos e envergonhasse.
Olhei por cima do ombro para ver o cara que estava olhando para ela, quando eu subi. Tendo Allison em meus braços novamente me fez esquecer tudo o que nos rodeava.
Não que isso tivesse importância.
Eu queria que ele soubesse que ela era minha. Eu queria que todos soubessem.
-Pensei que vocês pudessem querer um quarto.
Disse o rapaz com um sorriso.
-Estamos muito bem. Talvez você precise encontrar outra direção para olhar.
Eu respondi. Tenho a certeza que o aviso estava na minha voz.
O cara riu.
-Assistindo o pôr do sol é a minha coisa. É uma vergonha se um cara não pode ver algo tão lindo do seu próprio barco.
O brilho nos seus olhos quando ele olhou para Allison em meus braços fez meu sangue ferver.
Allison deve ter me sentido tenso porque ela instantaneamente se achatou contra mim e deu um beijo em meu peito.
-Vamos para dentro. Eu quero um pouco de tempo sozinha com você.
Disse ela, apenas alto o suficiente para eu ouvir.
Olhei para ela e relaxei. Ela era minha. Eu precisava acalmar, por#*$(a.
-Mostre o caminho.
Allison agarrou meus braços e me puxou para a pequena cozinha. Eu podia ver a porta que dava para dentro do barco e da ideia de ficar escondido lá com Allison era muito atraente.
-Quando tempo até seu pai chegar em casa?
Perguntei andando de costas para a escada.
-Não tenho certeza.
Ela respondeu com uma risadinha.
-Será que o quarto tem uma porta com um cadeado?
♡
Allison
-Sim, mas eu não tenho certeza de quando papai estará em casa. Não podemos simplesmente ir para lá!
Respondi incapaz de conter-me de rir dele.
-Doce Allison, se eu não entrar em você de verdade o mais maldita mente rápido, seu pai vai saber que estamos fazendo se$%**o. Essa mesa de cozinha pequena está parecendo muito legal agora.
Eu tremia com antecipação quando ele me puxou para dentro do quarto inferior.
-Só uma cama.
Ele disse, enquanto olhava para o pequeno quarto.
-Claro que sim
Arrastei-me em cima da cama desfeita e ele me seguiu antes de voltar a fechar a porta de correr trancando-a.
Sua conversa suja e meu estado de tesão tão exci&,*tado não ia demorar muito para me enviar ao céu. Eu estava tremendo com a necessidade que ele me tocasse.
-Tire isso.
Ele disse, olhando incisivamente para o meu vestido.
Estendi a mão para abainha e puxei-o sobre a minha cabeça antes de jogá-lo para o lado do colchão.
Eu não tinha me incomodado com um sutiã, mas eu estava usando calcinha.
Seus olhos queimavam com o calor quando ele olhou para os meus seios. Adorei saber que a visão do meu estômago inchado não fez ele me querer menos. Pelo contrário, ficou ainda mais atraído por mim.
Ele tirou a camisa, em seguida, arrastou-se e ajoelhou-se diante de mim. Suas grandes mãos seguraram meus seios e meus mamilos, ele brincou fazendo-me gemer e me pressionou ainda mais em suas mãos. Suas mãos moveram para o sul até que ele estava cobrindo meu estomago com as duas mãos e me acariciando.
-Minha.
Ele disse simplesmente com admiração e reverencia em sua voz.
Em seguida, sua mão escorregou para baixo entre as minhas pernas e para a calcinha que eu ainda estava usando. Ele descobriu exatamente como eu estava excitada.
-Mmmm, minha doce Allison precisa de mim. Eu gosto disso. Eu amo pra cara%%&*.
Ele gemeu e me colocava de volta no colchão antes de puxar minha calcinha.
Passou o polegar sobre a almofada de meus pés depois enrolou uma mão em torno de cada um dos meus tornozelos e puxou-os sobre os ombros.
-Scott!
Eu tentei pará-lo antes que ele começasse só porque eu o queria dentro de mim. Mas sua língua sacudiu para fora sobre minha pregas e lambeu todo o caminho até o meu clit$;£(ris fazendo com que todo o pensamento razoável voasse para longe. Peguei um punhado do lençol e virava contra meu rosto enquanto eu gritava seu nome. Eu já não me importava se ouvissem.
O metal suave na boca brincou com o meu clit%^&£ris incansavelmente enquanto ele corria para trás e para frente sobre o meu se%o inchado.
-Tão malditamente doce.
Ele murmurou contra mim e me desfiz. Meu corpo estremeceu e eu tinha certeza que eu gritei o nome dele alto o suficiente para que os nossos vizinhos ouvissem.
Quando eu consegui abrir meus olhos novamente, ele estava nu e movendo-se entre as minhas pernas.
Eu levantei para atender seu impulso eu adorei ver seu rosto se contorcer de prazer enquanto ele sussurrava meu nome neste momento.
Scott abaixou-se e puxou meu quadris para atender seus impulsos quando ele deslizou dentro e fora de mim em um ritmo constante. Senti o prazer crescendo e eu me tornei mais frenética para sentir isso de novo.
Comecei a levantar meus quadris enquanto eu agarrei seus braços para me puxar para cima me puxar para cima mais rápido.
Scott parou e me aliviou de volta, diminuindo o ritmo enquanto ele se movia sobre mim.
Sua boca cobriu a minha e ele começou a me beijar como se tivesse todo o tempo do mundo, quando na realidade eu estava a poucos longe de outro orgasmo.
Sua língua correu pela minha, enredando com ele e em seguida, lambendo meus lábios antes de pressionar beijos nos cantos da minha boca e, em seguida, chupando meu lábio superior.
-Não me deixe novamente. Eu não posso te perder.
Ele implorou.
Seus quadris se moveram e pressionaram para mim profundamente mais uma vez quando soltou um gemido.
Eu fui voando distante, agarrando-me a ele prometendo-lhe tudo o que ele queria. Seu grito de libertação me expulsou novamente.
Quando eu finalmente consegui respirar, Scott me abraçou, enfiando a cabeça me curva do meu pescoço.
Seu hálito quente fez cócegas e me acalmava ao mesmo tempo.
-Eu te amo. Pra cara*#
Disse ele em um sussurro rouco.
-Eu também te amo. Pra cara*#$
Respondi com um sorriso feliz.
Ele riu, mas não olhou para mim.
Ele manteve o rosto enterrado contra mim.
-Vou precisar de você novamente. Sinto muito.
Disse ele.
Confusa, eu fiz uma careta e me afastei para que eu pudesse ver seu rosto.
-Por que você está triste?
-Porque eu posso ser insaciável hoje á noite. Tem sido longas 24 horas.
-Quer dizer que você, quer mais, agora?
Perguntei.
Scott deslizou as mãos entre as minhas pernas.
-Yeah, baby, eu quero.
Scott estava dormindo quando ouvi meu pai entrar no barco. Eu estava grata que ele ficou fora durante toda a ação.
Scott finalmente adormecido de cansaço.
Eu estava completamente satisfeita, no entanto.
Eu lutava contra o sono, porque eu queria esperar que meu pai voltasse para casa.
Peguei meu vestido e aliviei-me dos braços do Scott, em seguida, coloquei-o sobre a minha cabeça.
Eu precisava ir dizer-lhe que Scott estava aqui. Eu não lhe disse muita coisa, não que ele precisasse de alguma explicação.
Abri a porta, olhei para Scott, que ainda estava dormindo pacificamente.
Estiquei-me na cama e sai do quanto na ponta dos pés e subi as escadas.
Meu pai estava sentado na mesa da cozinha pegando um copo de leite. Ele olhou para mim e sorriu.
-Não quis acordá-la.
Disse ele.
-Você não me acordou. Eu já estava acordada.
Respondi. Balancei a cabeça para frente do barco, do lado de fora, onde a nossa voz não se ouvia no térreo, em voz alta.
-Podemos conversar?
Papai olhou para as escadas e franziu a testa, em seguida, balançou a cabeça e levantou-se para caminhar de volta para fora da cabine.
Fechei a porta da cabine para abafar qualquer coisa antes de me virar para olhar para o meu pai.
-Scott está aqui.
Expliquei.
-Ele está dormindo.
Compreensão amanheceu no rosto do meu pai e ele concordou.
-Bom. Ainda bem que o menino foi inteligente o suficiente para buscá-la.
Ele gostava de Scott.
Ele tinha me jogado na frente de Scott, para começar. Eu estava feliz por ele aprovar.
Isso tornava as coisas muito mais fáceis. Eu queria manter um relacionamento com meu pai e Scott não tinha sido um fã dele há muito tempo.
-Eu saí por causa de sua família. Giovanna principalmente. Ela é... demais ás vezes.
-Ela é um pesadelo. Ela não é minha filha, você pode ser franca. Passei bastante tempo com ela para saber que ela está precisando de alguma atenção séria de um pai.
Eu balancei a cabeça e sentei-me no banco, em seguida, coloquei minhas pernas debaixo de mim.
-Eu não quero adiá-la porque Scott a ama. É difícil ir embora. Ela está determinada a levá-lo para longe de mim. Ás vezes eu acho que ela só pode ganhar.
Papai sentou-se em uma cadeira de gramado com as cores do arco-iris.
-O rapaz te ama mais. Ele sempre vai te amar mais. Qualquer um pode ver isso, menina. Você apenas tem que aprender a não deixar Giovanna intimidá-la.
-Eu estou tentando. Mas então, quando ela precisa dele, ele está lá. A maior parte do tempo em detrimento das minhas necessidades. Ela sempre ganha. Eu sei que parece bobagem, e eu estou sendo egoísta, mas eu preciso dele para cuidar de mim. Eu preciso dele para cuidar do nosso bebê sobre todos os outros. Eu não... Eu não sei se ele fará isso.
Dizer as palavras em voz alta causou uma contração na minha garganta. Admitir o seu pior medo era difícil. Mas eu precisava de alguém para me ouvir.
-Você merece ser a número um. Você já passou por muita merda, graças a mim, e é hora de um homem fazer você se sentir como se fosse á pessoa mais importante no seu mundo. Não é egoísta. É normal. A irmã dele usa o fato de que ela foi privada de um pai como desculpa para ser uma cade%**la mimada em fúria. Você foi entregue a um negócio ainda mais ferrado. Você perdeu sua irmã, seu pai e sua mãe. Você teve mais dor do que a menina poderia entender, mas você ainda ama. Você ainda perdoa e você é forte. Você será uma mulher e mãe incrível.
Papai soltou um suspiro pesado.
-Toda a vida de Scott ele passou em Giovanna como sua filha. Ele a levantou. Ela é uma adulta agora e está na hora dele soltar. Ele está tentando descobrir como fazer isso e eu acho que ele vai encontrá-lo. Ele ama você. Eu sei que ele ama. Qualquer tolo pode ver isso no seu rosto.
Eu esperava que ele estivesse certo.
-Eu o amo o suficiente para que eu tenha medo, de sempre perdoá-lo caso ele escolha ela.
Meu pai acenou com a cabeça e inclinou-se para descansar os cotovelos sobre os joelhos.
-'Acho que se isso acontecer, então terei que voar de volta a Roseville para bater para cara**o nesse menino. Você acabou de me chamar. Eu sempre vou te apoiar.
Sorri com o olhar sincero em seu rosto quando ele ameaçou bater em Scott por mim. Este foi o homem que eu cresci amando.
Este era o homem que tinha ameaçado Louis com o seu rifle de caça no nosso primeiro encontro.
Eu andei até ele e envolvi meus braços ao redor do pescoço dele.
-Eu te amo!
Eu sussurrei.
-Eu também te amo, minha Ali!
A tosse forte me assustou e eu olhei para trás para ver o cara de antes, mais uma vez de pé em seu barco nos observando.
Ele estava começando a me dar arrepios. Pelo menos desta vez ele estava vestido uma camisa, mesmo que estivesse desabotoada e aberta.
-Boa noite, Capitão!
Papai gritou e o cara levantou a cerveja em uma saudação.
-Boa noite.
Respondeu ele.
Mas ele não saiu. Ele apenas ficou lá.
-Esta é Allison. A minha filha!
Disse papai.
-Nós encontramos-nos hoje cedo.
Disse a Brian e piscou para mim novamente. Eu imediatamente me senti desconfortável. Scott não gostaria que ele piscasse assim para mim. Talvez não devêssemos ficar alguns dias. Eu estava grávida.
Ele não podia ver isso? Por que ele estaria flertando com uma mulher grávida?
-Ah! bem, então, bom. Fico feliz que você se encontraram.
Papai parecia nervoso. Alguma coisa estava errada. Esse cara era perigoso?
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Atualizado até capítulo 22
Comments
Tania Lavratti
Ali leva seu pai com vcs e da a ele uma vida melhor😍
2023-09-17
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