Capítulo 2 - Questões Familiares

Scott

Léo caminhou até o sofá e sentou-se sobre ele entes de puxar um maço  de cigarros. Me*da. ele não era o que eu queria tratar agora.

-Não é possível fumar aqui ou em volta da Allison, neste estado. É ruim para o bebê!

Léo levantou uma de suas sobrancelhas.

-Droga menino, tenho a maldita certeza que sua mãe fumava quando estava grávida de você.

Não tinha dúvida de que ela fez isso e muito mais. Nenhuma maneira de eu expor meu filho a esse material.

-O que não quer dizer que seja saudável. Allison não é nada parecida com minha mãe.

Á menção de seu nome, Allison entrou na sala carregando duas cervejas.

Não havia pedido a ela para pegá-las. Não gostava de vê-la servir ninguém. Mas ela fazia isso de qualquer maneira. Fui até ela e peguei a no meio do caminho.

- Você não tem que fazer isso.

Eu disse a ela pegando-as enquanto dei um beijo em sua têmpora.

-Eu sei. Mas temos um convidado. Quero que ele se sinta bem-vindo.

O sorriso em seus lábios tornou difícil me concentrar no meu pai. Queria levá-la até o quarto.

-Tragam-me cerveja, menino, e pare de ser tão maldito arrogante. Você vai sufocar a garota. Não sei que diabos deu em você.

Uma pequena bolha de riso veio dos lábios de Allison e decidi que desde que ele a fez rir, ignoraria suas palavras.

-Aqui

Eu disse, empurrando a cerveja em seu caminho.

-Agora, porque você está aqui?

-O que? Um pai não pode vir ver o seu filho quando ele quer?

-É Roseville. Você nunca vem aqui.

Léo deu de ombros e tomou um gole de sua cerveja, em seguida, jogou um braço na parte de trás do sofá apoiando ambos os pés em cima da mesa do café.

-A sua irmã é uma cadela louca. Ela é louca. Precisamos de ajuda.

Tratava-se da Gi.

Pensei que poderia ser. Sentei-me na cadeira em frente dele e segurei a mão de Allison.

Não queria ela em pé e queria que ela se sentisse bem-vinda em nossa conversa. Ela se aproximou e eu puxei para sentar no meu colo.

-O que ela fez?

Perguntei, quase com medo de ouvir a resposta.

Léo tomou outro gole de sua cerveja. Em seguida, passou a mão pelo longo cabelo desgrenhados.

-A pergunta é, o que ela não fez. A garota está atormentado a todos. Nós não podemos ter qualquer descanso. Nós terminamos a turnê há duas semanas e voltamos para Lake Austen para desfrutar de algum tempo de descanso. Ela apareceu e o mundo desabou. Ninguém está conseguindo descansar. Boyd não sabe o que fazer com ela. Precisamos de um pouco de ajuda.

Sabia que Gi não era tranquila, mas não esperava que ela fosse para Lake Austen e procurasse Boyd. Ela sabia que o meu pai e Boyd compartilhavam uma mansão de Beverly Hills.

Eles viviam nela quando eles não estavam em turnê por toda minha vida. Boyd tinha sido casado algumas vezes e ele se mudava ás vezes, mas depois a cada divórcio, ele voltava.

Era conhecido como a mansão Slacker Demon. Ninguém jamais tinha realmente certeza quando os membros da banda estavam na residência.

-Ela está ficando na mansão?

Perguntei.

Papai ergueu as sobrancelhas.

-Pareço um idiota para você? Dane-se! não, ele não está ficando lá. Ela só aparece todo o maldito tempo. Ela está fazendo exigências de me*da, Boyd tentou acalmar as coisas e criar algum tipo de relacionamento com ela, mas ela não vai deixá-lo. Ela não vai ouvir e ela... bem, ela descobriu que ele tem outra filha. Não vou mais além.

Aparentemente, ela não sabia sobre a filha de Boyd, mas alguém tinha contado.

-Ela deve estar tão chateada.

Allison disse com preocupação real em sua voz. Como Allison podia sentir qualquer simpatia por Gi eu não sabia.

-Você precisa ir vê-la. Ajudá-la a lidar com isso e veja se você pode ajudar ela e ao Boyd criarem algum tipo de relacionamento.

Comecei a discordar, mas Léo me cortou.

-Gosto dela. Isso é exatamente o que precisa fazer. Seu quarto está vazio e você sabe que é confortável. Traga Allison com você e isso vai me dar uma chance para conhece-la e passar mais tempo com você também. Se não o fizer, Boyde pode acabar matando Giovanna.

Allison apertou meu ombro.

-Acho que devemos ir. Giovanna precisa de você.

Inclinei a cabeça para trás e olhei para ela.

-Por que você se importa com o que Gi precisa?

Perguntei em reverencia.

-Porque você a ama.

Foi sua resposta simples.

-Está decidido. Agora, já foi o suficiente sobre Giovanna. Quero saber quando o bebê chegará e quando será o casamento

Léo disse com um tom alegre. Vindo com tom muito diferente do que ele estava usado quando falou sobre Gi.

Allison olhou para o meu pai e sorriu.

-Estou com vinte semanas de gravidez. O bebê não é esperado até meados de abril. E iríamos nos casas em duas semanas, mas não quero que isso seja pesado para Scott. Prefiro adiar o casamento e o deixar cuidar das questões de família em primeiro lugar. Nós não enviamos os convites ou qualquer coisa. Então, mudar a data não é um problema.

- Não. Não vou esperar mais para mudar a seu último nome''

Argumentei, mas Allison colocou o dedo sobre meus lábios.

-Shhh. Não quero discutir sobre isso. Não posso desfrutar do nosso casamento sabendo que você tem problemas familiares para lidar. Vamos aproveitar o feriado com nossos amigos como planejamos e, em seguida, iremos para Lake Austen lidar com Giovanna. Quando você tiver tudo resolvido, então podemos nos concentrar em nosso casamento.

Não quero esperar. Odiava a ideia dela ainda ser Allison Hale enquanto o nosso bebê crescia dentro dela.

Queria que ela tivesse meu nome e que o mundo soubesse que eu a quero e ao meu bebê. Mas o brilho determinado em seus olho me disse que eu não venceria esse argumento.

-Eu só quero que você seja feliz.

Finalmente respondi, Allison beijou a ponta do meu nariz.

-Eu sei que você quer. Essa é uma das muitas razões pela quais eu te amo.

-Se você esperá até após o feriado para voltar para Lake Austen e lidar com que sua irmã, então que assim seja. Além disso, tem anos desde que passei a Ação de Graças com você.'' Meu pai anunciou.

Não tinha certeza de como me sentia sobre isso.

-Gostaríamos muito de ter você aqui, Sr.McLean!

Allison informou-lhe, sorrindo brilhantemente quando ela realmente quis dizer isso. Dane-se. Eu ia ter que deixar isso acontecer.

-Apenas me chame de Léo, querida. Já somos uma família.

O olhar satisfeito em seus olhos me fez sorrir.

Talvez ter o meu pai ao redor na Ação de Graças não seria tão ruim, afinal. Se ele pudesse fazer Allison sorrir então eu lidaria com ele.

                                                                                                     

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