Ao mesmo tempo que gostaria de evitar dançar com Nando, também fico tocada com sua sinceridade. Eu mesma não sabia a um ano atrás, e achava lindo as pessoas dançando e girando nos bailes, lembro de vê alguém girar com leveza e ser encantador, meus olhos ficaram presos naquele rapaz de cabelos pretos pele clara, vestido com roupa preta, estranhamente me sentia combinar com ele com minha blusa de tule preta caídas nos ombros, e desejei ser cada uma das garotas que ele levou para o salão aquela noite, desejei que ele me chamasse para dançar e quando fez, ao mesmo tempo que fiquei tão lisonjeada por vê que ele tinha tomado a iniciativa, coisa que ele não fez antes com outras garotas, e nem precisou as garotas eram quem o convidavam.
Meu coração afundou quando quis aceitar, disse rápido depois de ter assentindo.
— Espera, não dá eu... é depois! Disse decepcionada comigo mesma, mas não quis dizer que não, e me envergonhar por não saber dançar.
Ele sorriu tão gentil e disse. — Tudo bem talvez depois?
Concordei. Depois de duas música ele voltou e me convidou novamente e aceitei, olhando em volta não pareceu difícil os passos, até pedi a minha tia dicas.
Quando tentamos pisei algumas vezes no pé dele, um pouco nervosa com rapaz tão bonito e tão perto de mim, e depois de não conseguirmos ajustar os passos desistimos de dançar, a desistência foi dele, sempre fui teimosa e ficaria ali até conseguir.
Lembro que se tivesse sido sincera e dito a verdade a ele talvez fosse também gentil em me ensinar e talvez assim tivéssemos mais tempo, mais vínculo e talvez ele fosse gostar de mim abertamente. Ele nunca mais me chamou para dançar, mesmo quando já sabia e outros me convidavam para dançar.
Senti a sensação de ser excluída várias vezes, mesmo depois quando todos me chamavam, menos ele que também dançava com outras.
Olhei para Nando, acho que nunca seria capaz de fazer alguém se sentir assim, o que tocou no meu coração ele falar.
— Tá, tudo bem! Concordei e entramos no salão, parei e ergui a mão, ele pegando, outra mão na minha cintura, tinha um espaço enorme entre nós o que me fez rir lembrando como isso não ajudava em nada nos passos e me aproximei um pouco.
— Não é difícil, um passo para direita e dois esquerda e repeti eu o sigo. Falo.
Nando de um jeito desengonçado faz, e evito rir e tento o acompanhar. Damos alguns passos depois sinto uma pisada no pé. Seguro a dor.
— Foi mau! Acho que não levo jeito não! Ele diz sinto ele afastar um pouco.
— Isso é só prática, e não foi nada! Falo o mantendo. E dou uma risada. — Vamos de novo! Incentivo.
Tentamos dançar, ele mantém um ritmo e depois de alguns passos volta errar e dessa vez me faz rir, ele evitou pisar com seu sapato grande no meu pé, olhando para os pés de um jeito mecânico seguindo os passos que falei.
— Certo isso está muito engraçado, mas melhor parar ou vou machucar você! Nado diz rindo.
— Está indo bem, é só seguir a música, sem se importar muito a onde está indo pisar, não vai conseguir ouvir o ritmo e se divertir. Falo e separo dele e mantenho uma mão dando um giro e voltando perto em alguns passos e ele rindo
— Fácil falar, você dança bem! Disse me olhando parado.
— Ué tenta! Dois passos e gira. Falo.
Ele nega olhando em volta.
— Anda, não tenha vergonha, o mais difícil para alguns é chegar no salão e já está aqui, ninguém aqui está se importando, eles estão se divertindo a sua maneira! Falo mostrando em volta as pessoas dançando e sorrindo girando.
Ele olhou em volta e então em um sorriso largo fez os passos e girou e segurou minha mão e fiz o mesmo então voltamos a dançar juntos de uma forma divertida, algo que não fazia a meses.
Acho que essa era primeira vez que me diverti nos meus quinze anos, sem me preocupar com quem estivesse em volta, ou se alguém estaria ali por mim, podia ser a bebida, ou as pessoas de alto astral, mas estava gostando do clima as novas amizades, as risadas, as danças, até mesmo Nando estava mais a vontade e bebendo.
Até o final da festa que foi por volta das quatro da manhã, estávamos caminhando e rindo de bobagem e até cantando, nossa próxima parada foi na rodoviária da cidade para comer pastel e depois de mais conversas engraçadas e o álcool ter evaporado um pouco Andrew se levantou do banco.
— Vai pra casa ou quer que te deixe na tia, ainda trabalho Hoje? Andrew diz.
Olhando a hora, ia ser complicado para nós irmos juntos para casa dos nossos pais, minha mãe não ia gostar nada de me vê chegando de madrugada, nossa relação estava em conflito a algum tempo.
— Não precisa, posso ir. Falo levantando e Andrew balança a cabeça.
— Não vou deixar ir sozinha! Ele diz.
— Onde você mora, vamos com você. Yara oferece.
— Moro no sagrada família. Falo no bairro mais ao centro. Eles fazem uma careta.
— Isso é do outro lado da cidade! Yara diz triste.
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Atualizado até capítulo 275
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