Mateus Alencar
Não demonstre fraqueza, não de esse presente a um inimigo. Se deixar o medo te controlar ele vence. — Meu pai dizia quanto tinha pesadelos.
Eu sabia que ele estava a caminho. E que faria esse homem se arrepender.
— Você disse que seu pai faria o próprio jogo dele, Mateus. Então permita-me dizer que eu também farei o meu. — Estava inquieto, andando de um lado para o outro.
— Vai fugir? — perguntei.
— Eu gosto de você garoto. Você nem saiu das fraldas, mas tem culhão. Carrega a mesma arrogância do seu pai. Quer saber o que talvez um Alencar nunca experimentou garoto?
— Perder?
— A sensação de ter falhado.Eu quero ver esse sentimento corroer vocês. — Diz, saindo apressado, escuto os gritos da Sophie e da Elisa.
— Larga ela seu desgraçado — ouvia Sophie implorar. - Me leva... me leva no lugar dela! Por favor! Me leva... deixa ela em paz.
A porta abriu, e Sophie é jogada no mesmo quarto aonde eu estava, ela ee levanta e começa a bater na porta.
— Por favor... Não! Traz ela para mim.
— Sophie, ele chegou. Meu pai chegou, nos vamos ficar bem.
Nós somos forçados a sair do quarto, levados a sala e colocados de joelhos, a arma esta apontada para mim, a arma e destravada, e me sinto como em um daqueles sonhos que não conseguimos nos mover. Sou jogado no chão, Sophie leva o tiro no meu lugar e cai desacordada no chão. O barulho alto me deixa com dor no ouvido. A porta é arrombada e o meu pai surge.
Eu continuei ajoelhado ao lado de Sophie. Em choque. Corri para o meu pai o abraçando, estava seguro agora. Olhei para Sophie no chão, ela salvou a minha vida. Eu precisava retribuir. Ela levaria a serio a promessa de um garoto? Por que eu levaria. Aquele homem que eu nem mesmo sabia o nome era um homem morto. Eu mesmo o mataria. E eu traria Elisa de volta. Meu pai disse que a palavra de um Alencar tem valor. Por isso deveriamos saber o que dizer e como dizer.
Me abraço ao meu pai enquanto vejo Emerson levar Sophie dali.
É a última coisa que lembro.
Quando acordei estava no hospital. Meu pai estava ao meu lado.
— Pai...
— Ei, não levanta.
— Onde esta a mamãe?
— Nós já vamos para casa, filho.
Disse.
— Pai? A Sophie esta bem?
— Ela está Filho.
Deitei na cama, meu pai era tão forte, queria ser exatamente como ele. Eu não poderia ter medo.
Quando o soro acabou ele me levou para casa, mamãe estava no sofá, correu na nossa direção.
— Ah meu Filho... você está bem? Machucaram você? Meu Deus, seu rosto — Me abraçou forte, na verdade ela estava quase me esmagando.
— Eu estou bem mãe... Mas ele levou Elisa.
Eu vi eles trocarem olhares. Ela não parecia saber disso.
— Anne...
— Ele mandou atirar em mim, mamãe. Sophie levou o tiro em meu lugar.
— Por Deus Vincent...
— Anne, nós conversamos depois...
— Pai, eu fiz uma promessa. Você pode me ajudar?
— Que promessa?
— Eu prometi para Elisa que tudo ficaria bem, que ela viria para casa, e que ela ia dormir aqui duas semanas. Que iríamos comer todo sorvete que conseguir, e que iríamos aprontar com os seguranças.
— Vocês vão.
Minha mãe disse.
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Atualizado até capítulo 113
Comments
엘리 케이로스
SERA QUE ELES SO VÃO ACHAR A ELIZA ALGUNS ANOS DEPOIS/Sweat/
2025-07-21
0
Mara.judancs Araújo
Autora,vc me faz perder a hora de dormir, com suas histórias maravilhosas rsrs
Terminei uma e já comecei a outra.
Amo seus livros 😍
2024-05-06
6
morena
amandoo
2024-04-24
0