Vincent Alencar
A tensão era palpável. A nossa frente uma foto da Sophie com a roupa rasgada e alguém a segurando.
— Eu vou arrancar as bolas desse desgraçado e fazer ele comer.
Não foi a única foto enviada, Mateus estava com o rosto machucado. O desgraçado queria nos desestabilizar, já haviam se passado três dias desde que Sophie, Elisa e Mateus haviam sido levados. E tudo o que recebemos foi às duas ligações e aquelas fotos.
— Nenhuma possibilidade de ser apenas um sequestro? — Anne perguntou novamente.
— Não. — Disse sentindo o peso dessa resposta. Um sequestro exigiriam dinheiro. Mas nesse mundo? Nesse mundo ha promissórias que só são pagas com sangue. Alguém queria vingança.
Nossa casa nesse momento estava como um exército e como uma ala hospitalar. Anne estava em repouso absoluto seu nível de stress quase a fez perder nosso filho. E eu me desdobrada entre tentar encontra-los e cuidar dela.
Eles receberam apenas aquelas duas ligações e vide-os. Vincent sabia bem, que a motivação disso tudo era vingança. Alguém atrevido demais que precisava ser colocado no seu lugar.
Não havia ninguém aqui capaz de tamanha investida. Nenhuma das informações coletadas levavam a algum lugar. Estávamos no escuro.
Deixei Anne no quarto e voltei para o escritório, eu precisava de respostas. Precisava saber quem foi o desgraçado que teve a audácia de levar meu filho, Sophie e Elisa. Eu só iria sossegar ao ter o prazer de arrancar o coração desses desgraçados com minhas próprias mãos.
Olho o quadro a minha frente, fotos dos carros usados aquele dia. Sento na cadeira e fixo os olhos em cada detalhe. Procurando algo que tivesse fugido aos olhos. Até que algo me chama a atenção na foto da Sophie.
— Emerson!
Abro a porta do escritório, Emerson estava no escritório ao lado, tentando encontrar qualquer coisa que fosse.
— Encontrou algo?
—O desgraçado do Italiano.
— O italiano?
— Olhe para a mão no pescoço dela Emerson. — Uma tatuagem queimada, mas ainda assim visível. Um V e uma estrela.
— Desgraçado. - Emerson cerra os dentes.
— Vincenzo.
— Ele não estava morto?
— Deveria. Mas será um prazer mata-lo.
— O que esta pensando em fazer?
— Primeiramente falar com Dom Geovanne, ver se esse desgraçado esta na Itália. Dar a ele a oportunidade de cooperar. E que Deus o ajude se ele se negar. Entre em contato com ele. Já temos algo para começar. Não estamos mais as cegas.
— Ele vai se arrepender disso.
— Sim. eles vão. Encontre tudo o que puder.
Meu celular toca. Era o desgraçado.
— Tic-tac... a hora esta passando. O temível Vincent ja descobriu quem eu sou?
— Alguém que vai morrer em breve.
— Estou um tantjádecepcionado. Esperava que você já soubesse... Acho que a vida ao lado de uma mulher deixou você frouxo não é?
— O que você quer porra! — Gritei, deixando que ele pensasse estar desesperado. Minha vontade era dizer que eu terminaria o que comecei naquele dia. Mas vou deixa—lo pensar que tem vantagem.
— Eu vou ser o seu pior pesadelo Vincent.
— Vai descobrir que não se deve mexer com monstros maiores que você. — Desligo o telefone. Estava cansado desse jogo. Subo as escadas, Anne estava deitada na cama agarrada a uma foto. Provavelmente chorou até dormir.
— Eu ja sei quem fez isso. —Sussurrei.
Emerson me enviou uma série de novas informações, ele estava obstinado. Precisaríamos viajar quanto antes.
Não poderia acordá-la. Ela não hesitaria em ir junto, e eu não tinha tempo para convencer ela a ficar. E se eu dissesse algo ela ficaria preocupada. Eu iria voltar com noss filho.
Deixei um beijo em sua testa e uma série de recomendações para a governanta. Emerson já estava pronto.
— Eles estão aqui. Nessa ilha.
— Certeza?
—Sim, Pierce conseguiu imagens do carro que foi até o cais e de lá seguiu para essa ilha. Essas imagens são de um drone.
— Parece que não vamos ter o elemento surpresa. Não chegaremos sem ser vistos.
Vincent:Isso vai ser complicado. Não vamos chegar sem ser vistos.
— Mas também eles não terão para onde ir.
— Já esta tudo pronto?
— Sim, apenas aguardando as suas ordens.
— Quero cercar a de ilha de todos os lados. Não quero nenhum ponto cego.
— E quando vamos agir?
— Ainda hoje, ao anoitecer. Vamos mostrar a esses desgraçados como se faz.
Olho para a foto da minha mulher e filho na mesa, e faço uma promessa: Ao amanhecer ela estaria abraçando nosso filho. Quanto a Vincenzo? Ah, ele iria abraçar o capeta.
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Atualizado até capítulo 113
Comments
Kauan games
eu acho que toda mulher de mafioso deve pelo menos saber se defender atira bem pois tem situação que ocara não vai tá lá pra defender elas essa e minha opinião não precisa fazer parte das missões que eles fazem
2025-07-01
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Maria Carmelita Albuquerque
Casal lindo e perfeito.😘😘😘😘
2025-05-29
0
Souza França
nós leitoras "também estamos juntos e bem ansiosas"! 🤜🤛
2024-05-04
8