Ao chegarmos em casa, tomamos banho juntos e nos trocamos. Vesti um vestido elegante e sexy. Me perfumei, enquanto Carlos já me observava como um lobo faminto novamente, vestido no seu lindo terno elegante. E o vendo pelo reflexo do espelho, sorrio.
Mary Doran - Calma, contenha-se! A noite está só começando. O jantar nos espera. Deixe a sobremesa para depois, ok?
Carlos Doran - Você gosta de me deixar louco, não é?
Mary Doran - Claro. Assim é mais excitante. kkkkkk
Ele tenta me agarrar, mas...
Mary Doran - Não. Nosso jantar primeiro. Se começarmos isso agora, tão cedo não vai parar. ( Me desvio de suas mãos com um belo sorriso.)
Carlos Doran - Ok, ok. Então vamos.
E seguimos agora em seu carro, rumo ao restaurante.
vestido longo preto (Mary Doran)
Terno preto elegante e sensual ( Carlos Doran)
Chegamos ao restaurante e tudo foi bem tranquilo, com um fundo musical agradável e aproveitamos nosso momento. Ou melhor, o meu momento, com o meu melhor presente de aniversário, a presença do meu marido. Estava tudo um sonho! Tudo entre palavras doces e carícias. E ao final, fizemos amor a noite toda! Foi só uma pena Carlos ter rasgado meu vestido. Mas não tenho do que me queixar, como sempre, nos encaixamos muito bem! Kkkkkkk
Jéssica Barros, 30 anos.
Eu sou irmã de Gregório (Greg), o piloto e amigo de Carlos Doran, o dono dos maiores e melhores hotéis do país e também minha paixão de menina.
Conheci Carlos Doran quando meu irmão resolveu me convidar para sair com seu grupo de amigos. Greg vivia me enchendo o saco, porque eu não saia de casa e não me divertia, até que um dia resolvi aceitar seu convite. Neste dia, também conheci Mary, e logo ficamos amigas.
Na época, éramos um grupo de 6 amigos, mas com o tempo, alguns ficaram no meio do caminho. Todos neste grupo já se conhecia, eu era a única novata alí.
Com o passar do tempo, me apaixonei por Carlos, mas não havia percebido que ele amava Mary. Então um dia, fomos todos a praia, Carlos e eu fomos pedir água de côco e num papo descontraído, o beijei. Isso mesmo, o beijei. Mas ele não correspondeu ao beijo. Apenas me olhou com um rosto fechado.
Carlos Doran - Jéssica, você é linda e atraente! Mas preciso ser sincero com você. Não vai rolar nada entre nós. Eu amo outra pessoa e ela parece também gostar de mim. Não me leve a mal, sinto muito.
Carlos pega sua água de côco e me deixa no balcão. No início, eu não dou muita importância ao que ele diz e me permito a esperança de conquista-lo, mas ao fim do dia, vejo Carlos e Mary se olharem. E para minha tristeza, o vejo beija-la na despedida. Droga! Tinha que ser Mary, a garota mais incrível que conheci? Não seria justo ser desleal com ela.
Mary sempre tinha sido legal e amiga comigo. Então decidi guardar a sete chaves este sentimento dentro de mim. E espero que ela nunca descubra. Ela é uma boa amiga!
Com o tempo, Carlos e Mary noivaram e logo casaram. Eu fiz hotelaria e administração. Mary se formou em medicina obstétrica e Carlos herdou a empresa do pai, formando-se também em administração de empresas. E meu irmão Greg, estudou na aeronáutica e aprendeu a pilotar avião. Hoje ele é piloto particular de Carlos Doran.
Quando me formei, foi bem difícil conseguir emprego. Então Mary me ajudou, sendo secretária do gerente do hotel. Na época, estava havendo seleção e eu fiquei com a vaga. Ainda não sei até hoje, se fiquei com a vaga por sorte ou porque fui indicada pela esposa do patrão. Seja como for, devo tudo a Mary.
Um ano depois, subi de cargo, mas desta vez, foi por mérito próprio. Hoje sou recepcionista do hotel e já me candidatei ao cargo de Gerência, pois logo meu chefe irá ser transferido para outro prédio nos Estados Unidos. E logo termino meu curso de idiomas.
Gregório Barros, 39 anos.
Sou o melhor amigo de Carlos Doran, e também seu piloto particular. Íamos juntos as baladas sempre num grupo de amigos, mas no final, só os verdadeiros amigos continuam juntos. O conheci após tomar todas num bar. Eu tinha acabado de levar um pé na bunda da Sofia, na época, minha namorada. Ela havia me deixado para estudar fora. Depois disso, nunca mais a vi.
Bem, o ponto é que neste dia, Carlos me viu chorando as pitangas com a dor de cotovelo. E eu acabei apagando no bar. O dono do estabelecimento me acordou aos ponta pés. Mas Carlos pagou minhas bebidas e ligou para minha irmã, pedindo meu endereço e contando minha situação.
Carlos me levou para meu apartamento com a ajuda do porteiro do prédio. Minha irmã havia saído para a faculdade e tinha deixado um bilhete. Só li no dia seguinte, quando acordei.
Carlos deixou um cartão escrito seu nome e endereço. Atrás do cartão escreveu...
" Seja quem for, ela não vale sua destruição, cara! Te convido para minha festa no sábado, as 20hs. Quem sabe não conhece uma gatinha que valha a pena."
E assim, nosso vínculo de amizade foi ficando mais forte. Depois conheci Mary, que hoje é esposa de Carlos e agora, Sabrina.
Sabrina é secretária do consultório médico de Mary. Atualmente estamos namorando. Mas ela trabalha tanto que quase não nos vemos.
Conheci mais pessoas neste grupo de amigos, mas muitos nem vale a pena citar, pois com o tempo, sumiram todos. Só restou nós.
Só me arrependo de ter incluído minha irmã neste grupo. A vi se apaixonar por Carlos. E vi ela chorar depois do noivado de Carlos e Mary. E também chorar abraçada ao travesseiro quando eles casaram. Sei que ainda é difícil para ela, vê-los juntos até hoje. Vê sua melhor amiga e seu grande amor juntos.
Carlos Doran
Acordei e vi minha linda Mary nua sobre a cama. Passe o tempo que passar, nunca canso de admirar sua pele macia. Não resisto e a acaricio.
Mary Doran - Bom dia!
Carlos Doran - Bom dia, meu amor! Não queria acorda-la, desculpe!
Mary Doran - Não se preocupe! Tenho que organizar minha agenda com Sabrina hoje. As 9hs estarei em casa. Terei todo o tempo do mundo hoje parap descansar.
Carlos Doran - Certo. Bem, hoje não iria a empresa também, mas devido ao problema não resolvido que deixamos ontem...pl
Mary Doran - Sei, você fala da destruidora de casamentos? Daquela vadia?
Carlos Doran - Sim, Mary.
Mary Doran - Mas você não pode deixar ordem para o RH para cuidar disso? Sem que precise olhar na cara daquela vadia?!
Carlos Doran - Sim, meu amor. Mas também preciso falar com a recepcionista para que redija uma nota do jornal online. Vou precisar de uma nova secretária, esqueceu?
Mary Doran - Ok. Pensei que pudesse ficar comigo hoje. Achei que como dono da empresa, apenas com um simples telefonema, resolveria isso.
Mary se levanta e vai até o banheiro. Em seguida, ouço o barulho do chuveiro. Minutos depois, ela sai envolta numa toalha, pára e me olha.
Mary Doran - Pensei que já estivesse ido.
Carlos Doran - Não, ainda vou tomar banho e depois gostaria de tomar café com você.
Mary Doran - Não se preocupe! Eu tomarei com Sabrina.
Ela coloca uma camisa branca, veste uma calça cinza e um blazer por cima da blusa. Penteia seus cabelos, fazendo um rabo de cavalo e passa um batom claro. Enquanto coloca seus sapatos brancos...
Carlos Doran - Está chateada comigo?
Mary Doran - Não. Resolva suas pendências, que também resolverei as minhas.
Mary está séria e evita me olhar. Ela diz que não está brava comigo, mas é nítido que sim. Droga! Realmente eu poderia resolver bobagens como estas com um simples telefonema. Mas porquê tenho que ser tão caxias?! É tão raro nossos momentos juntos! Eu trabalho e ela também. Tenho percebido que ela tenta ser mais flexível no trabalho, chega mais cedo. Eu deveria fazer o mesmo. Afinal, eu sou o dono da empresa, como ela mesma disse.
Carlos Doran - Mary? ( Falo indo até ela e acaricio seu rosto, mas ela não me olha.) Mary, por favor, olha para mim!
Mary Doran - Diz, Carlos! Por quê precisa que olhe para você? Preciso ir.
Carlos Doran - Mary, não faz assim, amor! Olha para mim?
Então, finalmente ela me olha. Mas com um olhar inexpressivo.
Mary Doran - Ok. O quê foi?
Carlos Doran - Vou pegar seu presente de aniversário e depois passo para te pegar no consultório. Você estragou a surpresa, mas... ( Mary cala minha boca com um beijo inesperado e ficamos sem fôlego.)
Ouço o celular dela tocar.
Mary Doran - Bom dia, Sabrina! ... Pode dizer. Não!
Não vou fazer! Só segunda, se ela não quiser fazer comigo, diga-a que procure outro obstetra. Diga isso e pronto! Não se estresse com isso. Relaxe! Já, estou aí. Beijo! ( ligação encerrada)
Carlos Doran - O quê houve?
Mary Doran - Nada! Só uma paciente exigindo que eu vá fazer uma ultrassom nela hoje. Eu não trabalho nos fins de semana, você sabe. Só trabalho, se houver alguma paciente no plantão que pego as vezes na Clínica obstétrica a noite. Assim mesmo, não tenho dado plantão, estes dias. Eu não sou efetiva na clínica, apenas pego o plantão de um colega, as vezes.
Carlos Doran - Poxa, amor! Não sabia que você dava plantão na clínica obstétrica.
Mary Doran - Às vezes dou. Principalmente quando você viaja e passa muito tempo fora. Não gosto de ficar sozinha aqui!
E vejo um olhar triste e distante nela, quando fala. E percebo o quanto me tornei ausente por causa do trabalho. O quanto deixei minha ausência a afetar.
Carlos Doran - Me perdoa, amor! Eu não quis te fazer se sentir só. Prometo que farei o possível para te recompensar. ( Mary me abraça e uma lágrima cai. Mas logo ela sorrir.)
Mary Doran - Não quero que negligencie seu trabalho, só quero que diminua um pouco o ritmo de trabalho e tenha tempo para passarmos juntos. Eu também preciso de você!
Carlos Doran - Tá bem. Farei isso. Agora me espere, que vou tomar um banho rápido, logo me visto e descemos. Quero que tomemos café juntos, ok?
Mary Doran - Ok, vou esperar.
Carlos Doran - Certo. ( Então então entro no banheiro e ligo o chuveiro. Cinco minutos depois, me visto e descemos.)
Tomamos café na cozinha juntos e em seguida, a levo para o consultório. Enquanto ela se despede e sai do carro, entrando no prédio onde fica seu consultório. Fico imaginando o que fazer para mudar minha rotina de trabalho. Será algo bem difícil!
Antes de ligar o carro novamente, resolvo ligar para Jéssica. Já faz muito tempo que não nos falamos, embora ela trabalhe no meu hotel. Sempre evitei me dirigir diretamente a ela, devido o passado e por ela ser a melhor amiga de Mary. Sempre subi a minha sala pelo elevador da garagem, assim evito encontros desagradáveis e desnecessários, especialmente com ela. Mas hoje é inevitável que isso ocorra, mesmo que eu não vá pessoalmente. Ela é a recepcionista do hotel e a pessoa mais confiável. Admirável profissionalmente.
Jéssica Barros
Hoje o hotel está lotado. Sempre fica assim nos finais de semana, feriados e nas festas de fim de ano. Durante a semana, se hospedam mais empresários, fazem reuniões, chegam estrangeiros de outros países e também de outros estados daqui mesmo. E também chegam pessoas de fora a trabalho. Enfim, na semana é tudo mais tranquilo.
Já ganhei ótimas gorjetas! E com isso, já tenho um bom dinheiro guardado. Hoje tenho meu próprio apartamento e comprei meu carro. Convidei meu irmão para morar comigo, mas ele preferiu alugar um apartamento aqui perto. Assim fica perto da oficina de jatinhos dele e perto de Carlos, quando o chamar.
Agora acabo de fazer mais uma reserva para um estrangeiro. E ganho uma boa gorjeta em dólar pela boa recepção. De repente, meu celular chama. Quando olho, minha alma sai correndo pela boca, quando meu coração dispara, ao ver quem está ligando.
Jéssica - Alô?
Carlos Doran - Bom dia, senhorita Jéssica!
Jéssica - Bom dia, senhor! No que posso ajudá-lo? ( Falo tentando ser a mais profissional possível.)
Carlos Doran - Quero que mande alguém de confiança pegar uma carta de demissão da senhorita Suelen Guerra na gaveta da minha mesa e envie para o RH. E assim que a senhorita Suelen chegar, a mande direto para o departamento RH. E preciso que a senhorita redija uma pequena nota online, dizendo que estamos selecionando candidatas ao cargo de secretária.
Jéssica - Assim farei, senhor. Mais alguma coisa, senhor Doran?
Carlos Doran - Ahm... Não. Quer dizer, sim.
Jéssica - Pode dizer, senhor.
Carlos Doran - Agradeço pelo bom trabalho feito todos estes anos, senhorita!
Jéssica - Obrigada, senhor!
Carlos Doran - Tenha um bom dia! ( ligação encerrada)
Com meu coração ainda disparado, guardo meu celular e encho de água o copo descartável que tiro de baixo do balcão. Assim me sento, tomando minha água, tentando me acalmar.
Quinze minutos depois, o gerente entra e o falo do pedido de Carlos. Então, ele fica na recepção enquanto subo até a sala de Carlos. Abro a porta com a chave reserva e procuro o documento na gaveta de sua mesa. Quando encontro, saio da sala e fecho novamente a sala. E me virando com o documento na mão...
Suelen - Bom dia, Jéssica! O quê faz na sala de Carlos?
Jéssica - Mais respeito, Suelen! Ele é seu patrão. E respondendo sua pergunta, o senhor Doran me mandou fazer o que você deveria fazer! Mas como você já andou fazendo merda, ele já não confia mais para fazer nada!
Suelen - P...Por quê? Ele comentou alguma coisa?
Jéssica - Espere aqui. Não saia daqui Suelen!
Suelen - Sim, Jéssica.
Pela cara de medo que Suelen fez, acho que realmente andou fazendo merda! E esse tipinho dela eu já conheço. Deve ter dado em cima do patrão e ele não gostou. Vadia!
Suelen Guerra
Minha noite não foi muito boa. Acho que terei pesadelos pelo resto do mês, depois dos gritos e gemidos que ouvi de dentro daquela sala ontem. Ai, que ódio! Mas não desisti. Aquela mulherzinha logo será carta fora do baralho.
Tomei um banho rápido e logo me arrumei. Detesto ter que me esconder nestas roupas sem graça! Mas fazer o quê? Ainda não sou a dona daquilo tudo.
Logo chamo um Uber. Quando chego na frente do hotel, não vejo Jéssica, a metida a besta! Deve ter perdido o emprego, coitada! kkkkkk
Vou até o elevador e entro. Assim que entro na anti sala, vejo Jéssica sair da sala de Carlos com um documento num grande envelope amarelo. Ah, mas se for algo errado, eu não perderei a chance de delata-la!
Suelen - Bom dia, Jéssica! O quê faz na sala de Carlos? ( Ela me olha furiosa.)
Jéssica - Mais respeito, Suelen! Ele é seu patrão. E respondendo sua pergunta, o senhor Doran me mandou fazer o que você deveria fazer! Mas como você já andou fazendo merda, ele já não confia mais para fazer nada!
Suelen - ( Eu fico desesperada depois disso) P...Por quê? Ele comentou alguma coisa?
Jéssica - Espere aqui. Não saia daqui Suelen!
Suelen - ( O quê deve ter dado errado!) Sim, Jéssica.
Jéssica sai furiosa comigo, naquele salto agulha lindíssimo!
Quinze minutos depois, o departamento RH me chama. Meu Deus! Isso não é bom sinal.
Chegando no RH, recebo minha carta de demissão e marcam o dia para que eu receba minhas contas.
Sinto agora como se eu tivesse dado um tiro no meu próprio pé. E agora, o quê vou fazer?!
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Atualizado até capítulo 117
Comments
Maria Inês
Mereceu não sabe se por no seu lugar.
2025-03-06
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Lucia Carneiro
Demissão garantida,pra deixar de ser vagabunda!
2024-11-22
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