IV. Apaixonados

Quando chegamos, ele estacionou na porta de casa, nos olhamos por um instante, ele me beijou com muito carinho, eu alisava aquela barba bem aparadinha, e seus olhos esverdeados, eu não sabia bem o que sentia, mas era tão bom estar com ele, eu tinha que entrar deixa-lo mas não queria que ele fosse embora.

- Não queria que esse dia terminasse nunca! - disse ele.

- Desculpe não ter conseguido. - me senti um pouco envergonhado. - Eu queria que fosse perfeito. -

- Para! Foi maravilhoso, quando acontecer de novo vai ser melhor. -

- Então vai acontecer de novo? -

- Claro que vai. - ele pensou e remendou. - Claro se você quiser que aconteça novamente. -

- Quero sim. - disse sorrindo ele era muito divertido.

- Queria que dormisse comigo. Da próxima vez você vai dormir lá em casa. -

    Nos beijamos, e logo o portão de casa se abriu, era minha mãe, ela não estava com uma cara amigável, ficou parada no portão com uma mão repousada na cintura e nem precisava dizer nada ela queria que eu entrasse.

- Acho melhor você ir. -

- Sua mãe não aceita a gente? -

- Acho que ela não me aceita! - disse fazendo uma careta triste.

- Uma hora ela vai aceitar, ela só precisa de tempo. - ele passou a mão em meu rosto.

- Tá, então eu já vou. - disse me virando pra sair.

- Espera. - disse ele segurando meu braço puxou-me e beijou minha boca. - Fica com Deus meu anjo! -

      Ele sempre me deixava daquele jeito, parecendo um bobo, com as pernas bambas, mole feito manteiga derretida, sai do carro com um sorriso estampado no rosto. Minha mãe não podia me impedir de ser quem sou, de ser feliz, passei por ela, e ela bateu o portão atrás de mim, entramos em casa e ela foi pro quarto dela, não estávamos nos falando, apenas o necessário, eu tentava conversar mas ela me cortava. Na sexta de manhã, Bernardo me ligou,  nos falamos por toda manhã até que ele foi pra academia, arranjou um tempinho pra me mandar mensagens que eu respondi com muito entusiasmo, e foi pra faculdade só me ligou por volta das 23:00, me desejou boa noite e dormimos.

Ficamos praticamente nisso durante quase toda a semana, quando chegou a quinta, eu sentia tanta saudade, uma carência, queria muito vê-lo, ele me ligou a noite e eu disse que estava sentindo a falta dele.

- Desculpa meu amor! - disse ele. - É que minha semana é assim, mas amanhã podemos ir ao cinema, o que acha? -

- Desde que o filme não seja de terror. -

- Ah não eu só assisto terror. - disse ele sorrindo - Assim você vai segurar minha mão quando ficar com medo. -

- Seu bobo! - ele sempre me fazia sorrir.

- Queria estar do seu lado pra te ver sorrindo. -

- Nem fala estou com tanta saudade que não paro de pensar em você. -

- Amanhã às 8:30, eu te pego na sua casa. -

- Vou contar os minutos. -

- Eu também, beijos amor. -

- Tchau, beijo! -

      Pareceu uma eternidade mas o sábado tinha chegado, minha mãe continuava a me ignorar, eu não sabia como ela ia reagir quando eu fosse dizer a ela que ia sair com Bernardo. A noite tinha chegado eu estava no banho me arrumando pra ir no cinema com Bernardo, quando o celular tocou.

-Oi! - atendi a chamada.

- Tô aqui na porta da sua casa. -

- Nossa, já! - ele havia chegado mais cedo que o combinado. - Ainda estou no banho você me espera, é rapidinho! -

- O que ainda não terminou, vou cancelar. - E ficou rindo.

- Seu bobo, é sério estou terminando. -

- Tudo bem, só não demora muito, vou ficar aqui te esperando. -

        Desliguei o celular e apressei meu banho, minha mãe havia escutado nossa conversa, ela sempre escutava. Foi até o portão e disse pro Bernardo entrar e me esperar dentro de casa. Estava no meu quarto vestindo roupa, quando escuto eles conversando na sala, sentados um de frente para o outro.

- Sabe que Dylan é uma criança. - Dizia minha mãe

- Sra. Laura, Dylan já tem 18 anos, ele não é mais uma criança.-

- Ele pode ter 18 anos, como se isso contasse alguma coisa. - disse ela suspirando. - Mas ele não sabe o que quer, já você deve saber bem o que quer.-

- Sei, eu quero o Dylan, estar com ele. É isso o que quero! - respondia ele

- E o que pretende afinal?- minha mãe parecia alterada.

- Com Dylan? Eu o quero em minha vida pra sempre. - ele olhou pra mim quando apareci na entrada da sala.

- Mãe, por favor! - supliquei com os olhos tristes.

- Eu não sou a vilã meu filho… - disse ela, controlando a voz. - Eu só quero proteger você. -

- Eu nunca faria mal a ele, Sra. Laura. -

- Acho bom que não faça, por que você não sabe do que sou capaz quando mexem com meus filhos! -

- Prometo que cuidarei muito bem dele. - assegurou Bernardo.

- Então onde vocês vão? - disse ela limpando uma lágrima que escorreu do olho.

- Ao cinema, mãe. - respondi.

- Tudo bem se o Dylan passar essa noite comigo? - perguntou Bernardo.

- Passar a noite? - ela me encarou. - Tudo bem, eu não ficarei entre vocês. Então venham almoçar amanhã aqui em casa. -

- Almoço amanhã, será um prazer! - respondeu ele com entusiasmo.

- Assim vocês oficializam o namoro de vocês. - disse ela séria.

- Nossa mãe! A gente ainda está se conhecendo. - eu disse constrangido.

- Se já estão indo pra cama, e se ele tem certeza de que quer você. Qual o problema? -

- Sua mãe adiantou, eu ia te pedir em namoro hoje. - Disse ele vindo até mim e segurando minha mão. - Aceita namorar comigo? -

- Claro que aceito. - não escondi minha emoção e satisfação com o pedido.

  Meu coração transbordava felicidade, faziam só duas semanas que nos conhecemos, mas dentro de mim sentia como se o conhecesse a uma vida inteira, eu tinha certeza de que queria ele. Carinhosamente ele passou a mão em meu rosto, seu olhar me hipnotizava e nos beijamos, por alguns segundo, até que lembrei de minha mãe e parei, ele me abraçou e eu escondi o rosto em seu peito, senti seu coração batia tão forte e rápido quanto o meu. Olhei para minha que tinha um sorriso carinhoso, mas com preocupações no olhar, fui até ela e ela me beijou a testa.

- Se cuida meu bebê! - disse ela afagando meus cabelos.

- Para mãe. - Disse envergonhado. - Obrigado, eu amo você! - nos abraçamos.

- Eu te amo demais!-

        Fomos ao cinema, e assistimos um filme romântico, ele fez questão de comprar um balde de pipoca para dividirmos, assim como tantos casais, nós éramos mais um, e muitas pessoas nos olhavam, algumas com cara de espanto, outras com sorrisos carinhosos. Eu irradiava felicidade e era visível a qualquer um. Depois do cinema, fomos a um restaurante onde jantamos, tomamos uma garrafa de vinho pra comemorar nosso namoro, depois fomos para o apartamento dele. Ele me puxou pela mão me levando até o quarto, o álcool tinha me desinibido e eu o olhava com desejo que eu sentia, mas que ficava envergonhado em demonstrar. Beijávamos, seu beijo era maravilhoso, sua mão explorava meu corpo, e logo estávamos livres das roupas, por suas mão habilidosas. Ele me beijava todo o corpo, e eu sentia tanto prazer nisso, eu tinha que fazer isso nele, tinha que lhe dar prazer, eu queria que ele sentisse.

      Deitados na cama, rolamos e ele ficou por baixo e eu em cima dele, ele me olhava esperando pra ver o que eu iria fazer, eu o beijei na boca, depois beijei seu rosto, pescoço e desci beijando todo seu corpo, o peito de músculos rígidos, o abdômen sarado que se dividia em gomos sensuais, não sei se ele sentia a mesma coisa que eu sentia mas era muito gostoso, cheguei em sua virilha e passei a língua como ele fazia e ele gemeu, segurei o seu mastro grande e grosso, passei a língua naquela cabeçona dele, e ele gemia, comecei a chupa-lo, e fiz com muito carinho, até ele segurar meu cabelo e assumir controle, ele quase me engasgava e gemia quase gritando e logo senti seu gozo na minha garganta, me engasguei.

- Desculpa mas é que estava com muito tesão e desde aquele dia, eu nem me masturbei. - dizia ele tentando se explicar.

      Eu o olhava sem dizer nada, esperando sua reação enquanto limpava a boca com a costa da mão, olhei o falo dele e ainda estava bem duro. Ele me olhou e me colocou de quatro e começou chupar meu anelzinho, eu gemia muito, e logo senti o mastro dele sendo forçado para dentro, fui deitando meu corpo e ele deitava o dele sobre o meu, a cabeça me invadiu, soltei um gemido agudo, ele segurou meu cabelo e lambia minha nuca mordia meu pescoço e ombro, estava sentindo tanto tesão que relaxei e ele cravou toda sua ereção em mim, nós gemiamos quase no mesmo ritmo, ele mexendo dentro de mim, ele pedia que eu rebolasse e eu o fazia com muita vontade, já não era eu mesmo, ou era uma parte de mim que eu não conhecia, e que ele despertava para nosso prazer. Quando ele socava forte em mim eu gemia e suspirava a cada estocada.

- Isso geme, só eu te faço gemer assim. - ordenava ele.

- Aaah, Bernardo! - eu nem sei o que pensava.

- Fala que eu sou teu macho, hmmm, pede pra eu te foder… Vai. -

- Aaahh, Vai meu macho… - falava entre um gemido e outro. - Me fode! -

- Você quer? -

- Quero.-

      Ele me virou de lado, segurando uma de minhas pernas e metia bem fundo, essa hora meus gemidos eram tão agudos que pareciam gritos, eu tentava controlar, mas ele não deixava, a velocidade que ele me fodia era tão rápido, acabei gozando sem me tocar e quando fiz isso, meu cuzinho se contraia em espasmos, apertava o pau de Bernardo e logo ele gozou dentro de mim me abraçando e me apertando forte contra seu corpo. Nos beijávamos, eu nem tinha forças, senti seu membro amolecendo e saindo de dentro de mim, deixando escorrer seu esperma. Ficamos de conchinha até adormecermos.

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