Amor em Xeque.
Meu nome é Pedro.
Antes eu acreditava seriamente que tudo nessa vida se resumia em o quanto você gostava ou amava alguma coisa, e de quanto você estaria disposto a lutar por isso.
Eu gostava da minha vida, do meu trabalho, da forma de como tudo fluía durante o meu dia, desde quando acordava pela manhã, até quando chegava em casa cansado, mas amar, era difícil pensar em alguma coisa que amava, ou que já tivesse amado na vida.
Achava o amor totalmente subestimado, complicado e difícil de ser explicado.
É um tipo de sentimento que sempre tive problemas para demonstrar, ou até mesmo sentir.
Era difícil pensar que poderia realmente amar alguém, e que alguém iria me amar verdadeiramente.
Até então, no auge dos meus vinte e cinco anos, não tinha encontrado o grande amor da minha vida.
“Em algum momento você vai encontrar sua alma gêmea, a tampa da sua panela, a outra metade da laranja”, era o que as pessoas sempre me diziam. “Até porque, sem amor ninguém vive”, continuavam a dizer.
Como sempre eu os ignorava, não via necessidade de me precipitar e ficar com alguém apenas por impulso, pois já tinha feito isso no passado e acabei me dando muito mal.
Com os passar dos anos me tornei uma pessoa cética em relação ao amor, apenas acreditava que ele não tinha sido feito para mim, ou talvez o cupido do amor tivesse apenas ignorado minha existência. Talvez essa sensação de desconfiança persistente viesse de amores frustrados no passado.
Acreditem em mim quando digo que a frustração te deixa com um pé atrás sobre se um dia você realmente irá encontrar o seu grande amor.
Várias foram às vezes que me disseram ser uma pessoa fria e nada empático. Eu apenas tinha criado um muro em relação ao amor. Para mim era como se fosse uma proteção de pessoas sanguessugas.
Você se acostuma a ficar sozinho, a apenas observar, em ser o coadjuvante e tenta dizer para si mesmo que está tudo bem ficar assim, mas no fundo, bem lá no fundo, eu sabia que nada estava bem.
A solidão da noite entre quatro paredes cobrava um preço muito alto, mesmo para uma pessoa desacreditada no amor como eu.
Momentos como esses me faziam lembrar dos meus pais. Eles continuamente repetiam que se eu continuasse a pensar e agir assim, nunca que iria me casar. Não acho que eles estivessem errados, até porque no fundo só queriam minha felicidade.
Mas em todo esse meu caos interior, acabei descobrindo que a única coisa no mundo que te faz acreditar no amor verdadeiro, se chama destino.
Destino… ele brinca com você, fazendo acontecer coisas que antes acreditando ser impossível.
Amor e Destino, extremos que caminham lado a lado, tanto no passado, presente e futuro.
Nessa história você vai conhecer como eu encontrei o grande amor da minha vida, como ele me salvou e me matou ao mesmo tempo.
Essa é uma história de amor, mas não com o final feliz.
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Atualizado até capítulo 52
Comments
Divina Santos
n gosto de final infeliz!!
2023-12-12
3
Fênix...
Realmente nem toda história de amor tem final feliz, na vida real..apesar que existem várias formas de amar.
Eu para ser sincera n acredito no amor entre um homem e uma mulher,não para minha vida ,pois quando amamos tem que ser recíproco, agora quando só um ama o outro sai machucado.
2022-10-07
2
Eliana Cardoso
como assim encontrar o amor e não pode ser feliz!
2022-10-04
2