Instintos selvagens

"Acordei meio a fortes emoções

e quentes sensações

E meu corpo deseja ela aqui.

Ela despertou em mim

Meus instintos mais selvagem,

Com aquele sorriso tão lindo."

             Douglas Salvatore.

Depois de um longo dia de trabalho

Suzy e eu fomos para o Bicho Papão, o barzinho que costumávamos ir nos tempos de faculdade, logo depois de alguns drinks, e trocas de carícias por baixo da mesa, chamo um taxi para levar a gente para o hotel de sempre, pois apesar de morar sozinho nunca gostei de levar mulher alguma para minha casa, nem mesmo Suzy, mesmo que a gente já saia a algum tempo.

Tento me distraír de todas as formas, mas sempre que Suzy me toca, a Srta. Sara vem em minha mente. Mal consigo me concentrar no beijo de Suzy. Quando sua boca desce

pelo meu abdômen, fecho os olhos para tentar relaxar, sinto-me excitado. Mas não pela mulher que está comigo.

 — Sara! Chamo seu nome baixinho, Suzy solta meu membro e se levanta, olhando em meus olhos sem dizer nada, se recompõe e se despede com os olhos tristes. Odeio isso, mas é melhor assim. Tomo um banho frio e deito em minha cama. Não sei porque, mas não consigo tirar a Srta. Sara da cabeça.

— Essa mulher ainda vai me deixar louco. Digo enquanto lembro seus olhos a se perder nos meus. Estou tão fodido!

Completamente perdido como um barco à deriva. Meu sangue ferve em minhas veias. Nunca me imaginei sentindo toda essa excitação. Não consigo me controlar. Imagino a Srta. Sara tocando meu membro, enquanto acaricio-o com as mãos, sinto-me extremamente excitado. Lembro-me dela a toda hora, andando em minha frente, é o bastante para aumentar a força com que movimento minhas mãos, trazendo o gozo. Droga, estou tão ferrado! Nunca perdi a cabeça por mulher alguma, não vai ser esta que vai me ferrar.

Adormeço com a lembrança dela, e acordo com o dia claro, percebo que estou atrasado. Ainda tenho que passar em casa e trocar de roupa. Chegando em casa tomo um banho, arrumo-me, tomo um cafezinho e saio as pressas para a empresa, pois ao contrário do que as pessoas pensam, não sou um filhinho de papai, tenho minhas responsabilidades, e gosto de está por dentro de todos os assuntos da minha empresa. Saio as pressas como sempre, para chegar o quanto antes.

Estaciono e saio do carro, meus olhos quase saltam ao ver a Srta. Sara, minha mente suja fica cheia de imaginação, que mulher.

─ Bom dia, srta. Scarpino! 

─ Bom dia, sr. Salvatore! Mais tarde passo na sua sala para tirar umas dúvidas.

─ OK, aguardo você lá!

A gente pega o elevador e ela fica bem na minha frente, que visão maravilhosa, sinto meu membro se enrijecer, quando o elevador para no nosso andar, sigo para a minha sala, deixo minha pasta e os contratos sob a mesa, bebo um copo d'água tentando me acalmar, Peço para Srta. Lins mandar a Srta. Scarpino para minha sala com os processos que ela ficou para analisar. Fico ansioso para vê-la de novo.

Logo... Alguém bate na porta, peço que entre. A Srta. Scarpino entra com algumas pastas nas mãos. 

─ Meus parabéns, Srta. Scarpino, você sobreviveu a um dia na minha empresa, além do mais você está fazendo um maravilhoso trabalho, em dois dias você já se empenhou mais do que os antigos funcionários, mais uma vez, bem vinda.

─ Obrigada, Sr. Salvatore, mas só estou fazendo o meu trabalho, pode contar comigo para o que precisar. Ela diz me encarando-me com aqueles olhos claros maravilhosos.

Começo tirando sua duvidas, explico tudo sobre os processos, admirando-a de longe. Nossa, como posso me conter ao lado dela. O tempo passa rápido é quase hora do almoço, encaro a mulher a minha frente, meu Deus, preciso de forças para não fechar a porta e possui-la de todas as formas possíveis. Bebo um copo de água tentando afastar aqueles pensamentos cheio de malícia. Mas quando a vejo cruzar suas pernas, perco mais uma vez o controle, observo o movimento de seu corpo, enquanto transpiro como louco, respirando fundo. Penso comigo mesmo: “ Calma, Douglas Salvatore, você tem que se controlar”. Sei que ela quer me deixar louco, e que me deseja tanto como eu desejo ela, sei pelos seus olhos. Ela levanta, pega suas anotações e sai da sala desfilando pelo corredor, sigo o balançar de seu corpo. Estou totalmente enlouquecido, fecho meus olhos para tentar apagar apaga-la de minha mente, como vou viver ao lado dessa mulher? Ela está me matando de desejo.

Falo para Srta. Lins pedir meu almoço, pois tenho muito trabalho não posso ir almoçar em casa. Enquanto o almoço não chega, reviso minhas pastas, leio alguns e-mails, mas nada me faz esquecer ela.

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