Capítulo 3

Descemos às 14:30 para entrada do morro,os vapores nos observam e entre si fazem comentários que não tenho sequer coragem de repetir.

  — Ei morena...tu é gostosa demais.

Diz um dos homens armados me puxando pra dentro de um beco enquanto os outros  seguram Kate que está imóvel.

— Por favor me largue,por favor.

Grito em desespero e o homem gordo de expressão assustadora me olha com desdém.

 — Tu vai gostar morena...só relaxa.

Berra rasgando minha blusa.

—Por favor não me machuque.

Digo chorando enquanto ele beija meu pescoço com aquela boca asquerosa, me debato tentando reagir e ele me joga no chão, se levanta para abrir a bermuda quando ouso um forte estrondo e o homem cai encima de mim, choro desesperada, estou coberta de sangue e não consigo me mexer.

—Tu tá bem morena?

Me viro e vejo Barão com uma arma na mão,ele se aproxima e chuta com força o monstro de cima mim.

 — Estou, Eu estou.

Digo chorando e ele me observa com cara de poucos amigos.

 — Toma!

Me entrega sua camiseta e por um estante observo seu corpo trincado que parece esculpido a mão, passo a roupa pela cabeça seu perfume forte e amadeirado preenchem minhas narinas ,só aí me dou conta que estou coberta de sangue.

— Sua blusa, sinto muito eu posso comprar outra.

 — Carece não pati fica suse aí.

  — Meu Deus,Katherine.

Digo me lembrando de Kate que ficou na entrada do morro com dois homens armados.

  — Fica de boa aí morena o DT tá com ela, ela que cantou a fita que tu tava nos becos, vem comigo, vou te levar na minha goma, tu toma um banho  e vai pra tua casa.

  — Ei patrão e o mamute,faço o que com o presuntão aqui?

 — Joga no lixão para servir de exemplo, e espalha no morro, aqui estuprador não se cria, manda o DT levar a loirinha lá pro bar da dona Rosa, vou levar a morena pra tomar um banho e a gente cola lá. 

O rapaz concorda com a cabeça e então saímos.

 — Sobe.

Barão senta na moto e me entrega o capacete,  uma xt660 Preta.

— Estou toda suja,vou sujar você também, prefiro ir pra casa.

 — Não tem papo,sobe logo nessa po*rra.

Ele grita e me assusto, subo na moto sem me segurar,então o vapor grita!

— Segura morena que o barão é o demônio nessa moto.

O agarro com força e em questão de segundos chegamos de frente a uma casa enorme, nunca na vida imaginei uma casa assim dentro da favela, sua frente está cercada de homens armados e todos batem continência ao vê-lo, entramos e barão estaciona a moto em uma garagem lotada de carros e motos caríssimas, a casa tem dois andares sendo o primeiro todo de vidro,uma piscina enorme com o quintal todo gramado.

— Achou que eu morava num barraco né mina?

Apenas nego com a cabeça o comentário do homem que parece ter lido meus pensamentos.

 — Vem!

Diz entrando na casa enquanto o sigo como um cão obediente, subimos as escadas, no andar de cima  diversos quartos e portas, a casa e muitíssimo bem decorada.

 — Tire a roupa morena.

Ele diz.

 — Na sua frente?

Pergunto sem entender.

— No banheiro.

Ele sorri maldoso.

— Mas quer saber, eu não iria reclamar se quisesse tirar na minha frente.

Ele se aproxima ficando bem pertinho da minha boca, sinto seu hálito gélido em minha face me fazendo arrepiar, me viro de costas entrando no banheiro, tiro a roupa colada em meu corpo, me enfiando debaixo do chuveiro, deixo a água tirar de mim todo o sangue que me impregna e lavo meus cabelos, por alguns minutos fico sentada no chão do box me lembrando do homem que Barão matou por minha causa, ele tinha família? filhos? foi minha culpa? repito para mim, mesmo sabendo que é algo da minha cabeça, a culpa nunca é da vítima, olho para os lados e vejo que não tem toalhas, aí meu Deus e agora? digo enrolando meu cabelo com força para escorrer a água, saio e coloco a cabeça na porta para ter certeza que não tem ninguém no quarto, saio do banheiro indo em direção ao guarda roupas para procurar algo para me cobrir, quando o abro está vazio, olho para porta e Barão está escorado ao batente com uma toalha branca nas mãos me observando calado, seu rosto tem um sorriso malicioso,tento me cobrir com as mãos e ele se aproxima me envolvendo com a toalha,  ele está sem camisa e com uma bermuda de moleton cinza, abraça meu corpo acomodando a toalha sobre ele ajeitando meu cabelo para trás,sinto seu órgão duro em minha barriga quando ele sussurra em meu ouvido.

— Tu é linda demais morena.

Sinto meu rosto corar.

 — Teria como me emprestar uma roupa?

Digo já sem graça por está abusando.

 — Vou buscar.

Ele sai voltando minutos depois com uma camiseta de futebol e um short preto, ele tem duas vezes o meu tamanho e só a blusa já me serve como vestido.

— Acho que não vou precisar da parte de baixo.

Levanto as mãos mostrando o quão comprida ficou em mim.

 — E tu vai vestir isso sem calcinha? Tu tá louca?

 — O que tem? Vou daqui pra casa!

— Há mais tu não vai assim mesmo.

Ele sai, volta com uma cueca box branca e me entrega.

—Veste.

Ele diz como se me desse uma ordem

 — Não precisa!

Balanço a cabeça em negação e ele rosna para mim.

— Já disse pra vestir!

Me pressiona com força contra a parede e eu gelo sentido seu corpo tão junto ao meu.

* Barão narrando

 

    Os moleques me bateram o rádio dizendo que um vapor levou uma das patricinhas pro beco, essa po*rra deve tá virando bagunça, ninguém me consulta mais nesse cara*lho? Vou matar pra ficar de exemplo.

 — Aí DT vamos descer pra entrada do morro, tenho umas fitas pra resolver lá.

 — De boa chefia sobe aí.

Subo na garupa da moto e quando chegamos vejo os vapores nos olhando assustados, a loirinha nos olha chorando mais não diz uma palavra,DT caminha até o vapor que a segura e acerta com força um soco em seu rosto fazendo que caia pra traz.

— Tira essas mãos imundas da minha mulher por*ra.

Ela o abraça com força,  não entendi nada,  o DT nunca foi dessas de minha mulher,  tanto ele quanto eu tínhamos uma coleção de put*as e sempre foi assim, ele segura seu rosto e a beija na boca o que ela prontamente corresponde.

 — Minha amiga!

Ela diz assustada.

— Levaram a Jade!

— Eu vou atrás.

DT diz já andado em direção a moto quando eu o paro.

 — Eu vou mano deixa comigo, eu sou o patrão nessa po*rra e tá passando da hora de mostrar pra esses otários quem manda.

Ele assente com a cabeça e abraça a pequena com ele, quando entro no beco acompanhado de dois vapores avisto a mina jogada no chão com a blusa toda rasgada, sua pele morena está coberta apenas por um sutiã preto de renda e o porco a sua frete desabotoa o shorts para estupra-la,saco minha glock e dou logo um balaço na cabeça do otário que cai encima da pequena garota que chora.

— Tu tá bem morena?

Pergunto e ela gagueja um pouco pra responder que sim,tiro minha camisa e ela cobre o corpo perfeito a minha frente, mano que mulher.

— Sobe aí.

Digo e ela se recusa.

— Quero ir pra casa.

Choraminga.

— Não estou pedindo digo é ela sobe sem segurar em mim, acelero a moto e ela se agarra forte, quando chegamos na minha goma, ela olha tudo impressionada.

— Achou que eu morava em um barraco né morena?

Digo e ela acena que não toda sem jeito, gata mentirosa, todas as riquinhas acham que favelado e pobre, entramos em casa e quando a mando tirar a roupa a gostosa pergunta se na minha frente,mano a cara de assustada dela tava me divertindo demais.

— No banheiro.

Respondo.

— Mais se quiser tirar na minha frente

Ela sorri sem graça  e se vira entrando no banheiro, aproveito para tomar um banho também, entro no meu quarto que fica ao lado, tomo uma ducha e coloco uma bermuda de moleton cinza, saio do quarto para levar uma toalha pra morena porque só agora lembrei que aquela suite estava vazia, quando chego na porta a visão me leva a loucura, Jade completamente nua toda molhadinha procurando algo no guarda roupas, seu cabelo comprido chegando na altura de uma bunda perfeita, ela se vira e toma um susto ao me ver observa-la, a como com os olhos, essa morena vai ser minha, penso tentando conter minha excitação, desajeitada ela tenta cobrir o corpo com as mãos, eu me aproximo a abraçando com a toalha meu pau grita dentro do shorts.

— Tu é linda demais morena.

Sussurro e ela se afasta devagar.

— Teria como arrumar algo para vestir?

Ela pede e eu obedeço, entro no quarto, pego uma camisa de time e uma bermuda de moleton, ela entra no banheiro e sai vestida apenas com a camiseta me entregando os shorts.

—Não vai precisar.

Diz levantando os braços a camiseta está próximo aos seu joelhos.

— E tu vai vestir isso sem calcinha maluca?

— Eu vou direto pra casa.

Ela diz como se justificasse, fico louco,

— Não tu não vai.

Entro no meu quarto e pego uma boxer branca que nunca usei.

Toma veste.

Ela se recusa, grito a ela que sou eu quem manda naquela porr*a a pressionando contra a parede, ela pega em minhas mãos e caminha até o banheiro em silêncio.

 — Não, quero que vista aqui, na minha frente!

Ela me olha assustada, passa os pés pela roupa e sobe até a cintura olhando para baixo envergonhada.

— Boa menina, agora vamos.

Saio para fora enquanto ela me segue.

 — Eu tenho que encontrar a Kate,  não posso ir embora sem ela.

 — Fica suse aí morena,vou te levar na sua amiga.

Subimos na moto e chegamos no bar da Rosa, Rosa é minha madrinha, é mãe do DT e a considero como minha também.

— Kate.

Ela salta da moto e corre em direção a amiga que está sentada no colo do DT.

— Jade eu tive tanto medo.

Elas se abraçam e tanto eu quanto os parças rimos do exagero.

   

* Jade  narrando

    Ele me fez vestir a roupa na sua frente, senti tanto medo,tanta vergonha, esse  cara é mesmo um louco, chegamos em um lugar que aparenta ser um bar,Kate está sentada no colo do tal DT

— Meu Deus Katherine tu só pode ser louca.

Sussurro em seu ouvido ela sorri.

 — A gente já vai Dalton.

Ela diz depositando um beijo nos lábios do bandido que retribui animado a tirando do chão.

— Vamos maluca.

Grito e eles riem.

  — E tu morena? eu não ganho um beijinho também?

Diz barão em tom de deboche, meu sangue ferve, ele me humilha desde a primeira vez que me viu,agora chega, sou uma Ferraz de Aquino, ninguém me trata assim, me aproximo dele que está sentado em sua moto a fazendo de banco e ele me olha surpreso, quando estou próxima de sua boca a ponto de sentir sua respiração digo entre seus lábios.

— Não sou para o seu bico bandido de merda.

Ele ri e num surto aperta meu ppescoço.

— Tá brincando com fogo vagab*unda, eu deveria meter uma bala na sua cara aqui mesmo.

Diz entre os dentes.

 — Devia, mas não vai né? Pois bem então solta.

Empurro com força sua mão e me agarro a Kate saindo daquela maldita favela.

   

   

 

  

Mais populares

Comments

Rayza Alcântara

Rayza Alcântara

já??? como assim gente eles mal conversaram. pior q bandido é assim msm da feita q eles colocam os olhos na mina é um carma...

2024-11-24

0

Leitora compulsiva

Leitora compulsiva

isso ai gata enloquece esse bandido hahahhaha

2025-06-04

0

Rayza Alcântara

Rayza Alcântara

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼 tá crt ele estuprador não tem q te vez em lugar nenhum... tenho ódio dessa raça /Determined/

2024-11-24

0

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!