És Meu Verdadeiro Amor, Mas Meu Coração Não É Só Seu
O café já estava aberto a meia hora, e Maiteh não saia do banheiro.
Barbara já estava preocupada, afinal Aiteh estava mais machucada que o normal, e então voltou a bater na porta.
- Aiteh você está bem, precisa que eu a ajude em algo?
Do outro lado, Aiteh se olhava no espelho limpando suas lágrimas, que escorriam pela milésima vez em seu rosto.
No qual passava um corretivo com base, para tapar as marcas da surra que Eduwan havia lhe dado na noite passada.
- Não Bah!
- Estou terminando, você sabe como é, não se preocupe.
- Abra a porta Aiteh, anda!
Abrindo a porta Aiteh não se conteve, e abraçou a amiga aos prantos.
- OK, pare de chorar tá, você é forte e ele um idiota que eu quero matar.
Aiteh sorriu.
- Não entendo como esse homem te espanca, te violenta, além de todas as outras barbaridades que fez até hoje, e ainda diz que te ama.
- Esquece Bah, temos que começar a trabalhar, daqui a pouco Henry chega e vai reclamar.
- Aiteh sabe que reclamar ele vai, mais ao ver esses roxos em seus braços.
- Graças a Deus, você conseguiu disfarçar no rosto, e o resto do corpo a roupa tapa.
As duas começaram a terminar a arrumação, para os clientes que logo chegariam.
Afinal o café, sempre tinha mais movimento pelo horário da manhã.
. ............................................................................
Enquanto isso...
No carro á caminho estava Jack, Marco e Robi ( Roberto), que discutiam sobre a despedida de solteiro de Jack.
E o porque que ainda insistia em se casar, se não amava Lui (Louise) como deveria.
- Vocês sabem, que isso foi uma decisão nossa.
- Que se chegássemos a um momento de nossas vidas, e se não conseguíssemos dizer que estavamos apaixonados de verdade por alguém casariamos, afinal somos melhores amigos.
- Já namoramos, e Lui me conhece como ninguém.
- Nós sabemos ,mas achamos que é uma loucura cara.
- Lui namora o Júlio, e vai fazer o quê com ele?
Jack ficou mudo ao olhar Marco, nem ele sabia.
- Tem um Café, no outro lado da rua.
Disse Robi.
Jack olhou, confimando com a cabeça a Robi, estacionou e assim desceram para ir ao café.
Ao entrarem, Bah reparou neles.
Viu que não eram clientes conhecidos, e chamavam atenção pela elegância e suas belezas.
Jack um homem com seus 25 anos, com um metro e oitenta e cinco, corpo esbelto, loiro, cabelo curto, olhos castanhos.
Marco tinha a mesma idade, e o mesmo tamanho de Jack, seus cabelos também eram curto e preto, possuia um corpo mais atlético que Jack, pois às vezes frequentava academia, mais nada bombado.
Robi era mais baixo com seus 24 anos, com um metro e setenta e cinco, olhos azuis, seus cabelos preto tinha um corte não muito curto, apenas mais baixo dos lados a frente repartia-se ao lado, caindo aos olhos.
Seu corpo era ótimo , esbelto e pouco atlético henfim, era o mais conquistador e não levava ninguém à sério.
Aiteh foi á mesa dos três amigos, que estavam ainda a descutir a mesma conversa do carro.
- Bom dia!
- Posso anotar, seus pedidos?
Jack estava de costas, nem percebeu a moça que os atendia.
- Bom dia!
Disse Marco.
- Gostariamos de dois cafés,e duas torradas por favor.
Ele e Robi, sempre tomavam o mesmo dejejum.
- E você, Jack?
Nesse momento, Jack se vira e vê Aiteh.
Uma mulata clara, com feições indígenas.
Que por seus cabelos amarrados, dava pra vê que iam a cintura bem lisos e negros.
Seu corpo apesar do uniforme, e o avental viasse o quanto era como um violão, com suas curvas , perfeitas.
Jack ficou mudo e sem reação, vendo a mulher linda em sua frente.
Foi quando derepente, tocou em seu braço.
No mesmo instante Aiteh recuou, o homem havia tocado em seu braço, onde Eduwan havia machucado.
- Me perdoe!
- Não a conheço e a toquei, eu lhe machuquei?
- Não, tudo bem!
- O que o senhor deseja?
- Suco de laranja e torrada, por favor.
Aiteh se afastou, fez o pedido a Bah e disse que não serviria mais a mesa.
Um deles havia tocado nela, e ela iria ao banheiro, pois seu braço doia.
- Vocês viram?
- Que mulher, linda!
- Que isso, Jack !
- A moça está toda machucada, se aquete, estamos a descutir seu casamento.
- Lembra? Então, pare!
- Que isso Marco, Jack tem razão.
- Ela é... linda!
Bah levou o pedido, á mesa.
- Qual o nome, daquela sua amiga?
- É Tina, senhor.
Jack agradeceu, e começaram a comer.
- Jack já planejamos sua despedida de solteiro, para amanhã.
- Mesmo se eu falasse que eu não quero,
sei que nem se importariam, então tudo bem.
- Ah, cara!
- Para com isso, vai ser legal!
- Já disse tudo bem Robi, não precisa começar a falar, te conheço.
- Melhor irmos!
Marco chamou Bah, pediu a conta e a pagou.
Jack ficou um pouco triste, por não ter visto a moça com o nome de Tina.
Mais sentiu em seu coração, que ainda à veria, e assim se foram.
Aiteh estava fazendo um corativo, quando Bah surgiu na porta do banheiro.
- O moço loiro havia pedido seu nome, e como sei que não gosta que o diga a qualquer pessoa, eu disse Tina.
- Melhor assim, eles já se foram?
- Sim!
- O que mais me irrita é ter que ir á boate, após cada surra.
- Aiteh pelo menos lá, todas sabem do bosta de homem que Eduwan é.
- Sem falar que assim ele não aparece, Carlos disse que o quebraria se eu voltasse assim.
O dia não teve muito movimento, e para Aiteh era ótimo.
Afinal quando fosse para boate à noite, não sofreria muito após cada dança ou cliente.
- Você disse, que hoje se encontra com o seu cliente preferido né?
- Verdade! Havia esquecido.
- Marvin é ótimo, nunca tocou em mim apenas conversamos.
- Samos confidentes, e viramos amigos com o tempo.
- O ruim são alguns nojentos, que ainda sou obrigada ao sexo.
Bah olhou com tristeza, a amiga.
Nunca a julgou, conhecia sua história, sabia tudo que passou e que ainda passava.
E mulher nenhuma merecia, o que Aiteh vivia, e já sentiu em sua vida.
- Tenho que ir, Bah.
Aiteh abraçou a amiga e sorriu, Bah a olhou com ternura, passou a mão em seu rosto e retribuiu o sorriso.
..................................................................................
Aiteh foi em rumo, ao seu segundo emprego.
Aquele que estava a menos tempo, que o Café.
Aquele que odiava, o qual era obrigada a fazer o que nunca teve orgulho.
Ao chegar Aiteh se deparou com Carlos, que foi logo perguntando, o porque dos machucados.
- Pensa que engana com maquiagem, Aiteh?
- Não acredito, que aquele desgraçado ousou fazer de novo.
- Carlos esquece tá, preciso me preparar.
Aiteh adora Carlos, ele era o segurança da boate.
Um homem de estatura grande, de meter medo.
Mais que bastava olhar as meninas, que se submetiam a uma vida daquelas, para se derreter.
Seus grandes olhos verdes que sabiam mostrar ódio, e temer qualquer um por elas se via piedade.
Aiteh o beijou no rosto, e entrou.
Foi direto ao camarim queria se maquiar logo, quando veio Livien reclamando
- Aiteh por que você demorou?
- Já estava preocupada.
Foi só Aiteh virar para vê-lá, que Livien viu o motivo.
- Aquele desgraçado!
- Eu falei quando tivemos chance, deviamos tê-lo matado.
-E estariamos você , Bah e eu presas.
- Livi deixa pra lá, já estou acostumada.
- venha, me ajude!.
-E você, está linda!
Livi era uma loira, com seus olhos verdes que pareciam duas esmeraldas de tão lindos.
Seu corpo era esbelto, com uma cintura fina, e cabelos que iam às costas andolado.
Ao invés de Aiteh, que era baixa com um metro e cinquenta e seis, ela tinha um metro e setenta e dois.
- Acho você mais, é uma mulata pequena e delicada.
- Você e Bah que são lindas!
- Loiras, altas e eu nanica.
- Bom, chega de conversa meninas.
- Raul mandou vocês irem, depois de Carla é você Livi, em seguida Aiteh.
Disse Lúcia, umas das meninas da casa.
Liv foi ao lado do palco se arrumar, e Aiteh foi chamada por Raul.
- Maiteh amanhã você tem uma despedida de solteiro, e já digo que o dinheiro foi bom.
- Foi paga pra noite toda, deve estar lá às onze e ficará até às quatro da manhã.
- OK!
- Mais já sabe, levo Carlos comigo, algo que me intimida o chamo e saio na hora.
Raul concordou, e ela saiu.
. ...............................................................................
Aiteh se apresentou, dançou com a música de Selena Gomez. (Hands to myself)
Ela sempre dançava esta música, quando estava com a alma destruída, após às barbaridades de Eduwan.
Era uma música que a fazia se soltar com o rítmo, botava sua parte sensual para fora.
Ao final da dança, tudo se acalmou em seu coração.
Ela avistou Marvin, e sabia que sua noite seria calma.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 198
Comments
Hinik
começando
2022-07-21
4