Havia muito mais, mas Aiteh não queria lembrar.
Para quê, mais dor?
O que ela carregava já era o suficiente, em seu coração.
Pelo menos em sua memória, nesse momento só queria lembrar o quanto amava Bian.
Aiteh foi para o Café, seu dia foi só expectativa em espera de Bian.
Era cinco da tarde, quando ele chegou.
O coração de Aiteh, quase saiu pela boca ao vê-lo, com o sorriso de orelha a orelha ao ver aquele homem que tanto ama.
Não se contendo, foi ao seu encontro na porta do Café e jogou-se aos seus braços.
- Isso tudo, é saudade de mim?
- Mais que isso, é felicidade.
Bian não se conteve, com Aiteh em seus braços a beijou com paixão.
Bah feliz pela amiga, apesar não conseguia pensar no depois.
A puxando rapidamente para longe de Bian, que ficou olhando.
- Aiteh, você é louca?
- Raul contará a Eduwan, se você não aparecer na boate hoje.
- Não me importo Bah, estou à um mês sem ver Bian, eu apenas quero está com ele e isso é o que me importa.
- Eduwan vai bater em você, e se souber que estava com Bian a matará.
- Ele não sabe nada de nós Bah, e me bater ele sempre me bate.
- E tem coisa pior que isso, e você sabe.
Bah engoliu seco a saliva, ao lembrar dos abusos que Aiteh sofria.
- Tudo bem, mas prometa se cuidar e fuja se preciso.
- Porque não vá, com Bian?
- Você sabe, já aconteceu muita desgraça e se algo acontecer com ele, você e Liv não sei se aguentaria.
Aiteh foi em direção a Bian, que estava a sua espera em uma mesa.
Sorrindo ele se levantou, pegou sua mão e sairam.
- O que foi com Bah?
- Eduwan!
- Ela se preocupa, apenas isso.
- O que acha de irmos ao cinema?
- E ver o quê?
- Qualquer coisa, que me deixe perder a atenção em você e a beije muito no escuro como um adolescente.
- E se agente for ao seu apartamento ,e comermos uma comida gostosa ao som de uma música calma.
- Tomarmos um bom vinho, e assim que eu estiver um pouco alta danço me despindo para você.
- Só se você me jurar que vai deixar eu comer você, a noite inteira desta vez.
Aiteh olhou pra Fabian, sem reação.
- A noite, toda?
Ela tinha falado a Bah, que iria passar a noite toda com ele, mais fazer é diferente.
Bian parou, e passou sua mão no rosto de Aiteh.
- Me conta, o que te aflije?
- Existe algo, que eu não saiba Aiteh ?
- Sei que por causa do trabalho, vivo viajando.
- Nunca fico o tempo suficiente com você, mas só estamos assim porque você quer.
- Por mim te levo agora embora comigo, e esse cara que se exploda.
- Não quero saber, e nem me importo com ele, só com você.
- Sempre respeitei seu espaço, mas não aceito tudo isso.
- Estou me sentindo como um amante, o outro, quando você deveria ser só minha.
- É como se você não fosse mais aquela Aiteh, vejo que sofre mas não me conta.
- Não sei nada, do que acontece em sua vida.
- Sinto medo em você quando fala nele, só que você não fala nada.
- Me diga por favor, me diga e eu acabo com ele
Era tudo, o que ela queria ouvir.
Apesar de saber de tudo, do que Bian seria capaz de fazer por ela, mas não podia.
Como largar seu amor, nas mãos de um assassino?
Ela não se sujeitaria, à mais uma perda.
Ela já havia chorado, e muito.
E se fosse por mais uma morte, que fosse a dela.
- Não fique imaginando coisas.
- Fico com um medo normal, afinal ele é o traido, e com certeza se vingaria.
- Agora esqueça, e vamos embora!
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No apartamento de Bian, Aiteh não conseguia se quer se sentir bem.
Pensando, no que aconteceria depois.
Bian ao perceber foi preparar algo, e a deixou com seus pensamentos.
Ao terminar sentou ao seu lado, e ofereceu uma taça de vinho.
Sei que nos prometemos um outro tipo de noite, mas não quero nada com você assim.
Vamos apenas aproveitar a janta,e depois à levo onde quiser.
Aiteh apenas sorriu, um sorriso sem graça e bebeu um gole do vinho.
Os dois jantaram sem palavras, apenas silêncio.
Aiteh queria estar ali, mas não parava de pensar e ter medo.
Ao terminarem Bian levou a louça para cozinha, e começou a lavar.
Aiteh sentou no sofá abaixou a cabeça, e começou a chorar baixo para Bian não ouvir.
- Não é justo, não é justo!
- Quando vou viver, meu Deus?
- Não mereço, ser feliz?
- Sempre passarei por isso?
- E Bian até quando, aguentará?
Aiteh limpou as lágrimas, e foi à cozinha.
Vendo Bian lavar a louça, se convenceu que não importava o quê aconteceria amanhã.
É ali onde ela deveria e queria está, com ele nesse momento.
Aiteh chegou perto e o abraçou, colocando sua cabeça em suas costas.
E com as mãos acariciou sua cintura, e foi subindo à seu tórax.
- Me perdoe!
- Eu prometo que um dia direi, prometo.
-Só não quero, que fique brabo comigo.
- Eu a amo, Aiteh.
- E você sabe o quanto, só não quero ser o último a saber, se esse desgraçado faz algo que a machuque.
Bian se virou, e a abraçou.
- Eu apenas te quero muito, você é meu amor e à quero comigo.
Ele a pegou no colo, e a levou até o quarto.
A colocou com delicadeza, sobre a cama e a beijou com ternura.
Suas mãos foi acariciando seu corpo, e seu beijo se aprofundando.
Ele tirou sua camiseta, e se debruçou sobre Aiteh.
Fazendo carinho em seu rosto, a olhando profundamente.
- Eu queria comer você, trepar com você , foder você com força sem pena, e sem dó por está com saudades e muito tesão.
- Mais terei de me conter, então vou te amar com muito carinho, é o que teus olhos me pedem hoje.
Aiteh sorriu, e o abraçou deixando escorrer uma lágrima de seus olhos.
Bian fez Aiteh se sentar, e sentou sobre os seus calcanhares na cama.
Em meio as suas pernas, foi tirando peça por peça das roupas de Aiteh.
Ao deixá-la totalmente nua, ficou admirando seu belo corpo.
E não pode deixar, de observar suas marcas.
Quando foi falar, Aiteh apenas fez negativa com a cabeça, e ele não disse nada.
Apenas ficou a acariciar, e a beijar marca por marca, cicatriz por cicatriz.
Aiteh fechou os olhos, e se sentiu no céu.
Como poderiam existir dois homens, que diziam que a ama, tão diferente um do outro.
Enquanto um a cobria de amor, outro a machucava no corpo e na alma.
Como dizer, que isso é amor?
Bian enquanto a beijava, acariciava sua parte intima com carinho, tirava pequenos sussurros de Aiteh.
Descendo em seu pescoço beijava, mordia e chupava percorrendo o caminho aos seus seios.
Onde passava a língua em usa aréola, bem devagar não deixando de acariciar sua parte íntima, dando mordidas e sopros de leve.
Tirando os dedos de sua intimidade, a beijou profundamente quase tirando seu fôlego.
Foi descendo pela sua barriga, beijando cada vez mais chegando em sua virilha.
Levantando e abrindo suas pernas, mordeu com carinho seus lábios íntimos.
Passando a ponta da língua, fazendo circulares em seu clitóris, provocando arrepios em seu corpo.
Ele a lambeu e chupou, como se fosse uma fruta pequena e delicada.
Quando percebeu, que estava chegando ao orgasmo, foi diminuindo e assoprando devagar pra diminuir o seu êxtase.
Sem ela perceber, ele já havia tirado suas calças e cueca box, devagar.
Fazendo um rastro de mordidas, e pequenas chupadas, até chegar em sua boca.
A beijou com todo tesão que estava sentindo, ajeitando seu corpo, a penetrou devagar.
Ele queria chegar ao momento com Aiteh, foi com estocadas leves e movimentos circulares.
Beijando Aiteh sempre, aprofundando e acelerando, seu beijo a cada excitação.
Até seus corpos chegarem, a uma explosão juntos.
Com suas respiração ofegante, seus lábios se beijando e com suas línguas como se estivessem brigando por um território único, foram se soltando aos poucos.
Se olharam sem dizerem nada, um ao outro.
Aiteh se aconchegou no peito do amado, e dormiram como se aquela felicidade, nunca fosse acabar.
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Atualizado até capítulo 198
Comments
Sandra Elias
essa menina sofre em tadinha
2022-08-18
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