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És Meu Verdadeiro Amor, Mas Meu Coração Não É Só Seu

Onde tudo começou

O café já estava aberto a meia hora, e Maiteh não saia do banheiro.

Barbara já estava preocupada, afinal Aiteh estava mais machucada que o normal, e então voltou a bater na porta.

- Aiteh você está bem, precisa que eu a ajude em algo?

Do outro lado, Aiteh se olhava no espelho limpando suas lágrimas, que escorriam pela milésima vez em seu rosto.

No qual passava um corretivo com base, para tapar as marcas da surra que Eduwan havia lhe dado na noite passada.

- Não Bah!

- Estou terminando, você sabe como é, não se preocupe.

- Abra a porta Aiteh, anda!

Abrindo a porta Aiteh não se conteve, e abraçou a amiga aos prantos.

- OK, pare de chorar tá, você é forte e ele um idiota que eu quero matar.

Aiteh sorriu.

- Não entendo como esse homem te espanca, te violenta, além de todas as outras barbaridades que fez até hoje, e ainda diz que te ama.

- Esquece Bah, temos que começar a trabalhar, daqui a pouco Henry chega e vai reclamar.

- Aiteh sabe que reclamar ele vai, mais ao ver esses roxos em seus braços.

- Graças a Deus, você conseguiu disfarçar no rosto, e o resto do corpo a roupa tapa.

As duas começaram a terminar a arrumação, para os clientes que logo chegariam.

Afinal o café, sempre tinha mais movimento pelo horário da manhã.

. ............................................................................

Enquanto isso...

No carro á caminho estava Jack, Marco e Robi ( Roberto), que discutiam sobre a despedida de solteiro de Jack.

E o porque que ainda insistia em se casar, se não amava Lui (Louise) como deveria.

- Vocês sabem, que isso foi uma decisão nossa.

- Que se chegássemos a um momento de nossas vidas, e se não conseguíssemos dizer que estavamos apaixonados de verdade por alguém casariamos, afinal somos melhores amigos.

- Já namoramos, e Lui me conhece como ninguém.

- Nós sabemos ,mas achamos que é uma loucura cara.

- Lui namora o Júlio, e vai fazer o quê com ele?

Jack ficou mudo ao olhar Marco, nem ele sabia.

- Tem um Café, no outro lado da rua.

Disse Robi.

Jack olhou, confimando com a cabeça a Robi, estacionou e assim desceram para ir ao café.

Ao entrarem, Bah reparou neles.

Viu que não eram clientes conhecidos, e chamavam atenção pela elegância e suas belezas.

Jack um homem com seus 25 anos, com um metro e oitenta e cinco, corpo esbelto, loiro, cabelo curto, olhos castanhos.

Marco tinha a mesma idade, e o mesmo tamanho de Jack, seus cabelos também eram curto e preto, possuia um corpo mais atlético que Jack, pois às vezes frequentava academia, mais nada bombado.

Robi era mais baixo com seus 24 anos, com um metro e setenta e cinco, olhos azuis, seus cabelos preto tinha um corte não muito curto, apenas mais baixo dos lados a frente repartia-se ao lado, caindo aos olhos.

 Seu corpo era ótimo , esbelto e pouco atlético henfim, era o mais conquistador e não levava ninguém à sério.

Aiteh foi á mesa dos três amigos, que estavam ainda a descutir a mesma conversa do carro.

- Bom dia!

- Posso anotar, seus pedidos?

Jack estava de costas, nem percebeu a moça que os atendia.

- Bom dia!

 Disse Marco.

- Gostariamos de dois cafés,e duas torradas por favor.

Ele e Robi, sempre tomavam o mesmo dejejum.

- E você, Jack?

Nesse momento, Jack se vira e vê Aiteh.

Uma mulata clara, com feições indígenas.

Que por seus cabelos amarrados, dava pra vê que iam a cintura bem lisos e negros.

Seu corpo apesar do uniforme, e o avental viasse o quanto era como um violão, com suas curvas , perfeitas.

Jack ficou mudo e sem reação, vendo a mulher linda em sua frente.

 Foi quando derepente, tocou em seu braço.

 No mesmo instante Aiteh recuou, o homem havia tocado em seu braço, onde Eduwan havia machucado.

- Me perdoe!

- Não a conheço e a toquei, eu lhe machuquei?

- Não, tudo bem!

- O que o senhor deseja?

- Suco de laranja e torrada, por favor.

Aiteh se afastou, fez o pedido a Bah e disse que não serviria mais a mesa.

 Um deles havia tocado nela, e ela iria ao banheiro, pois seu braço doia.

- Vocês viram?

  - Que mulher, linda!

- Que isso, Jack !

- A moça está toda machucada, se aquete, estamos a descutir seu casamento.

- Lembra? Então, pare!

- Que isso Marco, Jack tem razão.

- Ela é... linda!

Bah levou o pedido, á mesa.

- Qual o nome, daquela sua amiga?

- É Tina, senhor.

Jack agradeceu, e começaram a comer.

- Jack já planejamos sua despedida de solteiro, para amanhã.

- Mesmo se eu falasse que eu não quero,

sei que nem se importariam, então tudo bem.

- Ah, cara!

- Para com isso, vai ser legal!

- Já disse tudo bem Robi, não precisa começar a falar, te conheço.

- Melhor irmos!

Marco chamou Bah, pediu a conta e a pagou.

Jack ficou um pouco triste, por não ter visto a moça com o nome de Tina.

 Mais sentiu em seu coração, que ainda à veria, e assim se foram.

Aiteh estava fazendo um corativo, quando Bah surgiu na porta do banheiro.

- O moço loiro havia pedido seu nome, e como sei que não gosta que o diga a qualquer pessoa, eu disse Tina.

- Melhor assim, eles já se foram?

- Sim!

- O que mais me irrita é ter que ir á boate, após cada surra.

- Aiteh pelo menos lá, todas sabem do bosta de homem que Eduwan é.

 - Sem falar que assim ele não aparece, Carlos disse que o quebraria se eu voltasse assim.

O dia não teve muito movimento, e para Aiteh era ótimo.

 Afinal quando fosse para boate à noite, não sofreria muito após cada dança ou cliente.

- Você disse, que hoje se encontra com o seu cliente preferido né?

- Verdade! Havia esquecido.

- Marvin é ótimo, nunca tocou em mim apenas conversamos.

- Samos confidentes, e viramos amigos com o tempo.

- O ruim são alguns nojentos, que ainda sou obrigada ao sexo.

Bah olhou com tristeza, a amiga.

Nunca a julgou, conhecia sua história, sabia tudo que passou e que ainda passava.

E mulher nenhuma merecia, o que Aiteh vivia, e já sentiu em sua vida.

- Tenho que ir, Bah.

 Aiteh abraçou a amiga e sorriu, Bah a olhou com ternura, passou a mão em seu rosto e retribuiu o sorriso.

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Aiteh foi em rumo, ao seu segundo emprego.

 Aquele que estava a menos tempo, que o Café.

 Aquele que odiava, o qual era obrigada a fazer o que nunca teve orgulho.

Ao chegar Aiteh se deparou com Carlos, que foi logo perguntando, o porque dos machucados.

- Pensa que engana com maquiagem, Aiteh?

- Não acredito, que aquele desgraçado ousou fazer de novo.

- Carlos esquece tá, preciso me preparar.

Aiteh adora Carlos, ele era o segurança da boate.

Um homem de estatura grande, de meter medo.

Mais que bastava olhar as meninas, que se submetiam a uma vida daquelas, para se derreter.

Seus grandes olhos verdes que sabiam mostrar ódio, e temer qualquer um por elas se via piedade.

Aiteh o beijou no rosto, e entrou.

 Foi direto ao camarim queria se maquiar logo, quando veio Livien reclamando

- Aiteh por que você demorou?

- Já estava preocupada.

 Foi só Aiteh virar para vê-lá, que Livien viu o motivo.

- Aquele desgraçado!

- Eu falei quando tivemos chance, deviamos tê-lo matado.

-E estariamos você , Bah e eu presas.

- Livi deixa pra lá, já estou acostumada.

- venha, me ajude!.

-E você, está linda!

Livi era uma loira, com seus olhos verdes que pareciam duas esmeraldas de tão lindos.

Seu corpo era esbelto, com uma cintura fina, e cabelos que iam às costas andolado.

 Ao invés de Aiteh, que era baixa com um metro e cinquenta e seis, ela tinha um metro e setenta e dois.

- Acho você mais, é uma mulata pequena e delicada.

- Você e Bah que são lindas!

- Loiras, altas e eu nanica.

- Bom, chega de conversa meninas.

- Raul mandou vocês irem, depois de Carla é você Livi, em seguida Aiteh.

Disse Lúcia, umas das meninas da casa.

Liv foi ao lado do palco se arrumar, e Aiteh foi chamada por Raul.

- Maiteh amanhã você tem uma despedida de solteiro, e já digo que o dinheiro foi bom.

- Foi paga pra noite toda, deve estar lá às onze e ficará até às quatro da manhã.

- OK!

- Mais já sabe, levo Carlos comigo, algo que me intimida o chamo e saio na hora.

Raul concordou, e ela saiu.

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Aiteh se apresentou, dançou com a música de Selena Gomez. (Hands to myself)

Ela sempre dançava esta música, quando estava com a alma destruída, após às barbaridades de Eduwan.

Era uma música que a fazia se soltar com o rítmo, botava sua parte sensual para fora.

Ao final da dança, tudo se acalmou em seu coração.

Ela avistou Marvin, e sabia que sua noite seria calma.

Coisas do Destino

Aiteh saiu da boate, às cinco da manhã.

 Era pouco descanso ao sair, afinal pegava às oito, mas tinha que chegar às sete e meia no Café.

Ao chegar, ficou a observar o prédio á sua frente.

Lembrou quando foi a primeira vez, que foi lá para vê-lo, estava feliz.

 Estava com Dilan, seu namorado de escola.

 Iriam alugar para se mudarem, assim que terminassem o ensino médio.

E fariam suas vidas num novo começo, num lugar novo, tudo um sonho.

Mais realidade era o agora, subir e encarar Eduwan, e o que estaria por vir.

Ao chegar no terceiro andar, abriu a porta e estava tudo quieto, e isso a fez sentir um calafrio.

Colocou a bolsa no sofá, e foi à cozinha se deparando com Eduwan.

Estava a sua espera, sentado com flores às mãos, e com cara de coitado como sempre.

- Desculpe amor, você sabe que eu ti amo, e nunca a machuco por intenção.

- É uma coisa que acontece, sem eu perceber, quando se vê sai pra fora, é como se fosse dois em mim.

- Tudo bem Eduwan, eu sei.

Aiteh disse aquilo, com o pouco que existia dos cacos de seu coração movido a ódio, mas sabia que não podia fazer nada.

Eduwan levantou rapidamente, a abraçou começando a beijar seu rosto.

 Aos poucos, passa as mãos por seu corpo, e chegando com ardor em seus lábios.

 Os beijando com paixão, e toda loucura que sentia por Aiteh.

A beijava e mordia seus lábios , acariciando com mais loucura seu corpo.

Derepente a coloca contra a mesa, virando-a de costas para si.

A empurra deitando seu tronco, sobre a mesa a empina.

Assim Eduwan pode abrir suas pernas, acariciando seu clitóris por cima de sua roupa íntima, beijando suas costas.

Se esfrega em suas nádegas, ficando cada vez mais duro.

Aiteh só conseguia ficar em silêncio, odiava cada toque mais aguentava.

Eduwan numa puxada a levantou, e a virou de frente.

Beijando-a acariciava seus seios, com uma mão e a outra voltando a seu clitóris bem devagar.

Beijando seu pescoço, e descendo, acrescentando com mordidas.

A colocou sentada sobre a mesa, empurrando sua saia e abrindo suas pernas a deixando na beirada, a fez deitar.

 Beijando sua barriga, e descendo à sua parte íntima.

Ele coloca sua calcinha de lado, e começa fazendo carinho em seu clitóris

Colocando a boca, foi passando a língua com delicadeza nele fazendo círculos e assim lambendo junto.

Entroduziu dois dedos em sua entrada, e ali com movimentos de vai e vem devagar, foi chupando e lambendo com força e delicadeza, até sentir Aiteh explodir em sua boca.

Aiteh nessas horas, não sentia só ódio de Eduwan, mas de si.

 Repugnância, desprezo pois mesmo o detestando, e o odiando seu corpo sentia o prazer, sentia tesão e se perdia.

 Se entregava ao orgasmo, ao seu toque por mais que queria matá-lo, ela não controlava seu corpo, só sua mente.

Eduwan ao sentir o orgasmo de Aiteh, se reergueu e a beijou com força.

Abrindo sua calça a penetrou, para agora se conter a seu prazer.

 Que só por suas vontades, nem se importava a reação, e às lágrimas que escorriam sobre o rosto dela.

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Era seis horas, quando o despertador de Jack o despertou.

  Por mais que fosse majoritário da empresa, sempre era o primeiro a chegar.

Levantava às seis, para sair às seis e meia.

 Mônica a secretaria de seu pai e dele, chegava às sete e meia, e com ela no mesmo horário seu pai.

Jack levantou, foi ao banheiro e lavou seu rosto.

 Ao despertar olhou-se ao espelho, e lembrou da linda mulher que conheceu no dia anterior, na Cafeteria.

 A qual chamava-se Tina.

- Deus!

- Não paro, de pensar nela.

- ontem o dia não foi o mesmo, com ela em meus pensamentos.

- Hoje é minha despedida de solteiro, e meu casamento é daqui a duas semanas.

- Mais Marco e Robi, adoram se adiantar.

- O caso que não tiro, uma estranha de meus pensamentos.

 Jack tomou seu banho, e foi para o escritório.

Mais um dia pela frente, afinal retornava às oito e meia da noite, quase todo seu dia era no escritório.

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Aiteh acordou às sete, como sempre no automático.

 Ela sempre ficava assim, após as noites de desculpas.

Isso sempre se repetia, após os ataques de Eduwan.

tomou seu banho, onde sempre desperta totalmente.

  E sempre acabava caindo ao choro, onde se esfregava como louca.

Com a ilusão de tirar qualquer tipo de rastro dele, de seu corpo e de sua alma.

Sua vontade era de sumir, mais como sempre foi para o Café.

- Como você está, Aiteh?

Perguntou, Bah.

 Mesmo sabendo dos pós noites dela, com as loucuras de Eduwan.

- Como sempre, com ódio de mim e nojo.

- Não consigo entender, eu tento me desligar como quando acontece ao me bater, ficar catatônica.

- Mas não consigo, meu corpo responde aos seus toques mesmo eu não querendo, e acabo me odiando por isso.

- Não fique assim, não se culpe.

- Venha vamos fazer algo, assim você esquece um pouco.

- Hoje tenho uma despedida de solteiro pra ir, só sei que é em bairro burguês.

- Espero, que não seja com almofadinhas chatos.

- Ah... Aiteh!

- Não pense assim, talvez não seje.

- E você tem razão Bah, vamos trabalhar.

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Era onze da manhã, Mônica entra no escritório de Jack.

Para deixar alguns papeis, para ele assinar.

- Jack vai almoçar hoje, né ?

- Você tem se alimentado muito pouco, espero que eu não tenha que avisar a seu pai.

- Não irei sair Mônica, traga um sanduiche para mim com suco por favor.

Mônica olhou pra ele, resmungou e rosnando feito louca saiu, tirando um sorriso de Jack.

Jack pegou o telefone, e ligou pra Lui.

- Alô, Lui!

- Oi, querido!

- Por que está me ligando, essa hora?

- Me aconteceu algo, e foi incrível!

- Conheci alguém , quero dizer nem foi conhecer direito, foi num Café ela estava trabalhando.

- E o que rolou, falou com ela?

- Não!

- Quero dizer só o suficiente, fiz o pedido.

- Mas foi o suficiente, para me encantar .

- Não tem idéia da sua beleza, seu jeito, seu olhar, fiquei fascinado.

- Bom... você já se envolveu, com várias garotas Jack.

- Não dá para sair dando cabeçadas sempre, e nossa data está marcada, para duas semanas.

- Se desistir, que seja com muita certeza.

- Bom me dê uma semana, e juro que terei respostas, vou encontrar ela de qualquer jeito, apenas me deseje sorte.

- Isso sempre vou desejar a você, eu te amo e sua felicidade é tudo para mim.

- Terei que desligar, preciso marcar direito a noite com Marco, beijo.

- Eu te amo, Loui.

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Era oito horas, e Aiteh recebeu mensagem de Carlos.

Dizia que a pegaria em casa, às dez e quinze.

Bah e ela estavam se preparando, para fechar o Café.

Aiteh não demorou à chegar, em seu apartamento.

 Por morar perto, aproveitou que ainda era cedo e foi dormir um pouco.

 Eduwan não estava, então era a glória para ela.

Jack chegou à despedida um pouco depois das oito e quinze, havia muitos conhecidos.

Mais a verdade, que em sua vida mesmo sempre quem estavam era Marco e Robi.

 Então o resto, era para não ficar apenas os três.

- Até que enfim!

Disse Marco, que veio sorrindo e abraçou o amigo.

- Onde está Robi, Marco?

- Está no quarto ao lado, preparando as bebidas.

- Espero que goste, às onze tenho uma surpresa pra você.

- Não saindo nenhuma mulher nua, em um

bolo Marco.

- Não se preocupe não terá, agora se espalhe é sua festa.

- Marco, o que você aprontou?

- Nada cara!

- Você e Jack, pelo amor de Deus hein.

 - Ok, vou falar a você, eu contratei a melhor dançarina de uma boate que me indicaram.

- Mas ela virá às onze, e só fará o show à parte para o Jack.

- O colocaremos no quarto de trás, que eu já arrumei.

- Diremos que ele se foi, acabaremos com a festa e o deixaremos livre até a hora da menina ir.

- Então, tá.

A festa estava indo bem, Jack já estava alto, e já estava quase na hora marcada da dançarina aparecer,

Marco resolveu ir se desfazendo aos poucos, dos convidados.

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Aiteh entra em um carro, à frente de seu prédio.

 Estava com uma mala de rodas pequenas, onde estava seus pertences para noite.

Vestia um blazer longo preto, com botas de salro agulha.

Seus cabelos estavam soltos, e sua maquiagem impecável com um lipt vermelho sangue.

Você sempre na hora né, Carlos?

- Minha querida, quando o assunto são vocês, sempre serei.

- Sabe algo sobre os almofadinhas, da despedida?

- Não!

Dali seguiram em silêncio .

Ao chegarem Aiteh e Carlos após se identificarem seguiram ao quinto andar.

Quando Aiteh ia apertar a campainha, Marco surge abrindo a porta e a fechando por trás.

 Como o porteiro havia avisado da chegada deles, na hora Carlos nem viu o rosto de Aiteh apenas puxou a porta.

Quando se vira, e a olha sua reação foi de espanto.

- Nossa!

- O mundo é pequeno, mais quem diria, jamais imaginaria que fosse você, e que mudança.

- Como os meus amigos haviam dito, você é linda mesmo.

- Obrigada!

- Se for um elogio, podemos entrar?

- Claro!

- Quero que entre, pelo outro lado.

- Venha!

- Você dançará apenas para o Jack, é dele a despedida.

Marco abriu a outra porta, que seria de outro apartamento se eles não fossem unidos.

Aiteh entrou, olhando para Carlos que se posicionou na parede á frente da porta.

Deixando apenas Marco, e ela entrar.

O reencontro

Seu amigo, vai entrar?

- Não!

- Ele ficará ao lado de fora, é apenas precaução qualquer coisa ele entra.

Marco conduziu Aiteh, até um quarto.

Lá havia uma mesa com bebidas, alguns salgados e algumas cadeiras.

- Você pode se preparar aquí, vou terminar de despachar o que sobrou dos convidados, e trarei Jack.

- Você pode comer, ou beber algo nem se preocupe tá.

Aiteh ficou pensativa, quais dos amigos dele era o tal de Jack, será que era o que perguntu seu nome à Bah?

Aiteh sacudiu a cabeça expulsando esses pensamentos, e começou a preparar tudo para sua apresentação.

Do outro lado Marco puxou Robi pelo braço, e pediu para que o ajudasse a tirar os convidados, porque a dançarina já estava à espera.

Enquanto Rob ia tirando os convidados, Marco chamou Jack dizendo que já estava tudo pronto para sua surpresa.

Jack estava mais alto do que normal, abraçou o amigo e só sabia repetir que tudo que queria era a morena.

- Venha Jack, você vai gostar da surpresa, lhe garanto.

Ao bater na porta do quarto que estava Aiteh, ela atendeu e pediu para Marco levar Jack até à cadeira ao centro, e coloca-lo sentado.

Marco conduzindo o amigo, percebendo que tudo no quarto estava diferente.

Aiteh havia baixado as janelas pela metade, e colocado um tipo de cortina escura em cada uma.

 As cadeiras em um só canto uma ao lado da outra, as luzes do quarto estavam apagadas, mas havia um jogo de luzes pequenas que estavam ao redor de todo quarto, algumas claras outras coloridas.

Jack se sentou observando, e admirando a mudança.

 Marco aproveitou e saiu, sem o amigo perceber.

Ao olhar para sua frente viu uma mulher, que o olhava seriamente.

Jack não havia percebido, que quem estava à sua frente era a suposta Tina do Café

A mulher que desde o momento que a viu, não havia parado de pensar nela.

Aiteh estava com uma máscara, que deixava somente os olhos e a cima da boca para baixo descoberta, ajudava um pouco a não ser reconhecida.

Ela mexeu no celular, ligando a caixa de música que naquele instante começou a tocar.

A música era Mad de Neyo, Aiteh adorava essa música por isso sempre a escolhia como primeira.

Com o tocar da música Aiteh foi tirando o blaser devagar, requebrando e mexendo os quadris.

 Rebolando sensualmente ao tirar, mostrou que estava com um macacão curtinho de couro preto.

Estilo tomara que caia, bem justinho ao corpo.

Com suas botas bem justas de couro cano alto e salto agulha, dava mais sensualidade ao cenário.

Jack que ficou petrificado olhava, e nem sabia como conseguia respirar.

Ela jogou o blaser e começou a dançar, fechava os olhos e ia se requebrando a cada passo.

Mexia em seus cabelos, e descia ao chão rebolando e subia passando as mãos ao corpo.

Ao chegar perto de Jack, abriu suas pernas e entrou entre elas.

Jack ainda petrificado, a encarava quieto e sério.

 Aiteh colocou uma mão em seu ombro, e com a outra acariciava seu corpo e rebolava em sua perna.

Naquele instante, o corpo de Jack reagiu.

Sumindo todo o gole de álcool, que restava em seu corpo.

 Um calor insuportável o tomou, a sua reação foi de dar um impulso à frente e a beijar, tomar aquela mulher em seus braços

Aiteh saiu daquela posição, e continuou sua dança.

Ela fazia passos sensuais, onde misturava muitos ritmos entre saltos e pulos, Jack ficou pasmo.

Aiteh tirou as botas devagar e a máscara, o assustando na hora quando a viu.

Como era a mesma, mulher?

Como ele, não percebeu?

Como ele sentiu atração, pela mesma mulher em ocasiões e visuais diferentes, sem ele amenos perceber que era a mesma?

O que ele estava sentindo, naquele momento?

Aiteh foi chegando bem perto, com passos lentos, olhando em seus olhos sem desviar o olhar.

Jack levantou, ela colocou uma mão em seu ombro, outra na cintura dele.

Quando ele chegou bem perto, e foi em direção de seus lábios Aiteh virou e sussurrou em seu ouvido:

- Fique quieto, não se mecha, apenas sinta, e não me toque.

 Jack ficou como uma estátua, e Aiteh saiu.

 Foi em direção a caixa, pois a música havia acabado.

Quando foi colocar outra música, Jack se aproximou, ficou a analisá-la em seus movimentos.

- Por favor pare, e me olhe.

Aiteh parou e respirou fundo, virando para encará-lo.

No quarto ao lado, Marco contou tudo a Rob, que ficou entrigado pela coincidência.

Rob foi até o lado de fora, e chamou Carlos.

- Venha senhor, entre e não se preocupe sua amiga está dançando para nosso amigo, e pelo jeito vão demorar, venha comer e beber algo.

Carlos aceitou, dali os três sentaram e começaram uma conversa.

-Tina esse é seu nome, certo?

- Você não tem idéia do quanto estou enlouquecendo, por ter você em minha cabeça desde o dia que te vi naquele Café .

Aiteh não sabia o que dizer, quis sair e Jack tentou puxar seu braço, e ela não deixou se encolhendo.

Ele levanta, as mãos.

- Me perdoe, não a tocarei mais.

- Vamos fazer assim, apenas vamos conversar. Venha vamos beber algo e conversar.

Aiteh não relutou e fez sinal positivo com a cabeça.

Jack ofereceu uma cadeira, e ela se sentou, ele pegou outra e sentou a sua frente.

Jack a olhava, e não acreditava no que o destino o presentiou, ter Aiteh aquela que achava que era Tina em sua frente após não tirá-la da cabeça.

Aiteh começou a comer, enquanto Jack só a olhava.

- Você vai ficar ai, só me olhando?

- Estou apaixonado, por você!

Aiteh engasgou na hora, o que esse cara tem na cabeça.

- Olha me desculpe, mas é a verdade.

- você não me conhece, e é por isso que digo o porque de não acreditar.

- Acho melhor eu voltar ao que vim fazer, quer que eu dance quantas músicas ainda?

- Já digo que sexo, somente com camisinha.

- Ei calma, não precisa dançar mais até porque só serviu pra me excitar e sexo não faremos.

- Se isso acontecer, será somente porque você quer.

Aiteh caiu na gargalhada.

Que cara impetulante pensou,, mas o admirou por isso.

- Você quer ir embora?

- Fui contratada, pra ficar mais.

- Mas quem decide, sou eu.

Aiteh sorriu, não acreditava nessa, muito menos no fato que estava numa despedida de solteiro.

E o noivo dizendo, que estava apaixonado por ela.

- Vou liberar você, e prometo que a verei logo.

- E melhor, que estarei só pois vou acabar com meu noivado.

Aiteh não sabia o que dizer, ficou parada olhando. aquele homem.

Não entendia, como um homem que nem a conhecia estava a dizer isso tão sério.

- Moço sou casada, confesso que não o amo e nem ligo pra ele.

- Mais sou, casada!

- Sem dizer que amo muito, outra pessoa e ele me corresponde.

Jack ficou triste ao escutar isso, mas respondeu:

- Tudo bem, mas já digo que apartir do momento que me separar de minha noiva, entrarei na sua vida, sem me importar se existe alguém.

- Só posso afirmar, que quando quero consigo, nunca desisto.

- Pois se entro numa guerra, é pra ganhar com certeza.

Aiteh se admirou de novo com o moço, mas se levantou pegou seu blaser .

- Posso ir, de verdade?

- Está livre, e peço que me espere, pois logo a procurarei.

Aiteh pegou suas coisas e saiu, Jack a acompanhou.

Chegaram no quarto ao lado, onde os três homens comiam e riam.

Aiteh ficou feliz, ao ver o amigo se divertindo.

- Carlos, vamos embora.

Ele levantou, e agradeceu apenas acenando com a cabeça aos amigos novos.

Sorriu para Jack, e sairam os dois.

Sem dizer, uma palavra.

- Cara é surreal!

Disse Robi.

- Eu sei!

- E se vissem o que vi, estou completamente apaixonado.

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- O que aconteceu lá dentro, que fez você sair mais cedo?

- Sem dizer uma palavra, para aquele cara Aiteh?

- Nada, simplesmente nada!

Aiteh seguiu o resto da viagem muda, e pensativa.

- Não me interessa o que ela, disse vou falar com Loui.

- Agora tenho total certeza, eu estou perdidamente apaixonado e vou atrás do que quero.

Jack disse essas palavras aos amigos, com a certeza de sua decisão.

Os dois apenas escutavam, tendo toda a certeza que Jack estava louco.

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