O acordo

Ela olhou no fundo dos meus olhos, fazendo

com que eu sentisse como se estivesse

sendo sugada para dentro de um abismo

frio e sombrio. Senti uma dor na cabeça,

em seguida minha mente foi preenchida

com informações e lembranças. Fui

transportada para um lugar, onde eu era

telespectadora da minha própria história.

Antigamente a humanidade não era

numerosa, as pessoas se dividiam em

tribos que povoavam diferentes partes

da terra. Entretanto existia uma outra

espécie dominante que se assemelhava

aos humanos, apenas superficialmente,

porque na realidade eram predadores

mortais, que estavam no topo da cadeia

alimentar.

Confrontos eram inevitáveis, no entanto os

humanos estavam em desvantagem e

sempre levavam a pior, sofrendo grandes perdas. Depois de incontáveis batalhas

decidiram fazer um acordo de paz, no qual

uma vez em cada século os descendentes

de cada tribo que selou o acordo teria que

ceder um tributo.

Crianças seriam escolhidas e tributadas aos clãs vampiros que em troca os presentearam com conhecimento e fortunas incalculáveis por gerações, mas a maior recompensa era

a paz entre espécies, que duraria enquanto

o acordo fosse cumprido.

Os vampiros optaram por manter o anonimato.

A existência deles foi esquecida, apenas os que teriam que cumprir o acordo não tiveram as lembranças apagadas e assim passaram a promessa de geração a geração de pai para filho e assim por diante...

Uma jovem de classe baixa casou -se com

um rapaz de uma família proeminente.

Eram felizes e apaixonados, até a mulher

sentir desejo de se tornar mãe.

O sonho dela era ser mãe, mais o marido deixou bem claro que não queria filhos.

Contradizendo o marido, a mulher deixou

de tomar o anticoncepcional e engravidou.

Quando o homem soube ficou furioso e

avisou para mulher não se apegar ao bebê.

Michelle- Ele é seu filho cretino! Se você não

o quiser vou embora daqui antes dele nascer.

Kevin- Deixei bem claro para você, que se casasse comigo teria que se acostumar

com o fato de que nunca poderia ter filhos.

Não faz nem seis meses que casamos e

você já resolveu engravidar.

Michelle- Você disse que me amava! Que me apoiaria em tudo.

Kevin- É exatamente porque te amo, que tive que tomar essa decisão.

Michelle- Você não sabe amar.

Kevin- Não podemos ter esse bebê.

Michelle- Você tá louco! Vou embora agora!

Kevin- Você não pode, eu não permitirei.

O homem chamou os seguranças, impediu

a esposa de partir e chamou um médico

para tirar o bebê.

O médico consultou a mulher, que dormia

sob o efeito de calmantes.

Kevin- O senhor fará aqui mesmo ou na

clínica?

Médico- Sua esposa está bem, e a criança é forte e saudável.

Kevin - Não foi isso que eu perguntei.

O médico era de meia idade, tinha altura mediana e cabelos grisalhos. Olhou para o homem e mudou a expressão, dando um sorriso diabólico.

Médico- Parabéns senhor sua geração foi contemplada!- Parabenizou estendendo a

mão entregando um envelope vermelho.

Kevin- Do quê você tá falando? Você é o médico da família. Te conheço a vida inteira.

Médico- A vida é cheia de surpresas, não é?

Sou médico, mais assim como você também

sou um dos que se beneficiaram com essa

aliança.

Kevin- Eles o infiltraram em nossa família

para nos espionar?

Médico- Você pretendia matar o bebê deles!

Por acaso não teme as consequências de

tamanha traição?

Kevin- Esse bebê é meu filho e de minha esposa. Ele não pertence a eles.

Médico- Você ama tanto a criança não é? Ele pertencia a eles antes mesmo de ser gerado.

É isso que diz o acordo. Trate sua esposa muito bem, para que o bebê nasça forte e saudável. Quando ele nascer virão buscá-lo.

Kevin- Que diferença faz? Vão mata-lo

mesmo?

Médico- O que farão com ele não problema seu.

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