Ele começou a se aproximar de Elara lentamente, cambaleando, cada passo uma luta contra a droga.
— Elara: O que você está fazendo aqui?
— Finn: Eu não sei. Eu só... sinto meu corpo quente. Me ajuda.
Elara estava sentindo exatamente a mesma coisa. O calor dele era irresistível, e Elara ardia em febre.
Quando ele finalmente chegou perto da cama, ele deitou em cima de Elara, e logo a beijou sem dar tempo de Elara falar nada. O beijo foi urgente, roubando o ar de Elara, as línguas se encontrando em uma dança.
Finn tirou o vestido de seda de Elara com rapidez, jogando-o para o lado, revelando a pele quente e arrepiada. As mãos de Finn eram firmes na cintura de Elara, puxando Elara para mais perto, sentindo a maciez da pele de Elara contra a dele. Os lábios dele se moviam vorazmente do pescoço de Elara para a curva do ombro de Elara, descendo para os seios de Elara, sugando e mordiscando suavemente enquanto Elara gemia, agarrando-se a ele. Elara sentia a pele quente dele sob os dedos de Elara, explorando cada músculo tenso, cada curva do corpo dele. Os beijos eram longos e vorazes, interrompidos apenas pelos sussurros roucos e desesperados que mal faziam sentido, palavras perdidas no ar pesado de desejo.
Ele a abraçava com possessividade, o calor dos corpos se tornando um só. As mãos de Finn percorriam a pele exposta de Elara, deslizando pelas costas, pelos quadris, subindo até os cabelos e descendo pelas coxas com uma urgência cega, sentindo a umidade crescente entre as pernas de Elara. Os dedos de Elara, por sua vez, agarravam os ombros e a nuca dele, pressionando-o contra Elara, as unhas de Elara cravando levemente na pele dele enquanto Elara arqueava o corpo, implorando por mais contato, mais profundidade.
A penetração foi rápida, um choque de prazer e dor para Elara. Os corpos se moveram com força e rapidez, com Finn a possuindo com movimentos selvagens, enquanto Elara gemia, balançando a cabeça em uma completa perda de controle. Ele a penetrou com tudo e Elara respondeu com gemidos altos e incontroláveis, perdidos no desejo. Foi intenso, cheio de carícias que exploravam cada centímetro de pele, toques que arranhavam suavemente e beijos profundos que deixavam marcas. A respiração ofegante preenchia o quarto, misturada aos gemidos de ambos, até que o clímax os atingiu, garantindo a desonra de Elara.
Horas depois, já de manhã, Elara acordou. Tinha uma dor de cabeça forte, e sentia uma dor concentrada e incômoda em sua intimidade. Ela sentiu um pânico agudo.
Ela se assustou ao olhar para o lado. Finn dormia profundamente. Ele estava virado de costas, então ela só podia ver o corpo dele. Seus ombros e costas eram largos, definidos e bonitos; o rosto dele não estava visível.
A mente dela gritava em negação. Ela não conseguia acreditar que tinha feito aquilo: tido sua primeira vez com um homem que era um completo estranho.
Ela se levantou depressa, o corpo inteiro tremendo. Precisava ir embora. Ao ver a mancha escura nos lençóis de seda e sentir-se suja, sentindo uma náusea de vergonha, correu para o banheiro. Tomou um banho rápido e desesperado para tentar tirar o sangue e os sinais daquela noite. Vestiu o vestido, que estava no chão, e, em silêncio total, saiu do quarto, fugindo rapidamente antes que ele acordasse.
Ao chegar à porta de sua mansão, com o sol nascendo e ainda cambaleando, Elara paralisou. A cena que a esperava seria o fim de sua vida. Na sala de estar, Arthur, Viviana e Camille a aguardavam.
O silêncio era absoluto e pesado. A confusão começou no momento em que ela entrou, pois estava com o vestido azul-marinho bagunçado e visivelmente abalada, os olhos grandes de medo e confusão.
Arthur estava muito irritado.
— Arthur: Onde você estava, sua ordinária?! Olhe para você! Ainda bem que sua mãe não está aqui, ela sentiria vergonha de você!
No instante em que terminou a frase, Arthur levantou a mão e desferiu um tapa forte no rosto de Elara.
O choque atingiu Elara com a força do golpe. Ela soltou um guincho sufocado, as mãos cobrindo o rosto que queimava. Ela mal conseguia respirar, e precisou se apoiar na moldura da porta para não cair. A dor do insulto e a dor física do tapa a deixaram paralisada, os olhos fixos e cheios de lágrimas não derramadas.
Viviana balançou a cabeça com falsa tristeza, mas com um brilho de satisfação nos olhos.
— Viviana: Que tristeza, Elara. Tanta educação, tanto luxo... para isso. Você destruiu tudo por um capricho.
Camille, rapidamente, forçou lágrimas nos olhos e colocou uma mão no ombro de Arthur com falsa preocupação.
— Camille: Arthur, calma! Não faça isso! Ela está tão desorientada, coitada. Mas a violência não vai resolver nada, por favor, pare de bater nela!
Arthur continuou a falar coisas duras para ela, com a voz baixa e tensa:
— Arthur: Você nos envergonhou. Agiu como se fosse uma qualquer. Jogou nossa reputação fora por algo tão vulgar! Você não serve para ter nosso sobrenome! Você manchou a moral desta família!
Enquanto Elara tremia sob o peso das palavras, Arthur estendeu a mão, segurando um tablet.
— Arthur: Veja o que você fez!
Arthur mostrou um vídeo. Era Elara gemendo, de forma agitada, na cama do hotel. Era um vídeo feito de longe, mas claro: mostrava o rosto de Elara durante o ato. O rosto do homem estava escondido ou não podia ser visto bem, mas o corpo dela, a prova do erro, estava lá.
Elara estava em choque, a cabeça girando com a traição. O vídeo era a prova final da sua desgraça.
Arthur olhou para o vídeo, depois para o rosto marcado de Elara, e o que sentiu não foi só raiva, mas uma vergonha profunda que se misturava ao ódio. Ele jogou o tablet com força no sofá.
— Arthur: Pegue as suas coisas e suma daqui. Eu não quero mais ver a sua cara, nem ouvir o seu nome! Você é uma vergonha que eu não posso mais carregar! Saia desta casa agora!
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Atualizado até capítulo 23
Comments
Marilena Yuriko Nishiyama
Arthur seu babaca vai se arrepender e espero que a Elara nunca mais te perdoe e viva sua vida com essa sua esposa cobra e sua enteada morta de fome e que vc vá a falência por sua estupidez........ Elara que vc se torne uma mulher forte e vingue dessas pessoas ordinárias inclusive seu pai 😡
2025-10-22
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