Consumação - parte final

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(Atenção: esse capítulo pode conter cenas perturbadoras para alguns leitores. Recomenda-se cuidado! 😬)

— Você sabe o que vai acontecer agora, né? — diz meu senhor, me empurrando para uma cama que imagino ser enorme. — Seus cuidadores te avisaram, não é mesmo?

— Sim, meu senhor…

— A partir de agora, quero que me chame de “meu mestre”, ouviu bem? — ele brinca com os meus cabelos soltos, já sem o coque, enquanto me prensa com seu corpo pesado na cama.

— Sim, meu mestre…

— Então, agora fique quieto e faça o que eu mandar…

— Mestre… — digo, ao sentir suas mãos desfazendo o meu quimono rapidamente, junto com minhas roupas íntimas, me deixando exposto por completo… Isso é tão…embaraçoso. Eu quero morrer. — Hoje não… por favor, hoje nã…

Ele coloca a mão na minha boca com força e morde o meu pescoço, me fazendo estremecer.

Sinto o seu membro duro roçar no meu quadril. Ouço um zíper ser aberto e uma calça ser tirada.

Não, não, não! Hoje não… Ainda não estou pronto pra isso!

— Fica calmo… quanto mais você se mexer, pior será — ele diz, destampando a minha boca. — Se você gritar, eu te bato, entendeu? Não gosto daqueles que fazem escândalo à toa…

— Meu mestre, por favor, pare… — meu corpo começa a tremer, quando sinto que ele não está me escutando mais.

— Eu quero te foder como nunca fodi um garoto antes! — ele diz, mordendo os meus mamilos e roçando seu corpo, já sem nenhuma roupa, no meu.

Isso não pode estar acontecendo… não pode… Suas mãos me tocam em todos os lugares possíveis, estimulando o meu sexo em seguida. Fico duro involuntariamente, mesmo que não quisesse… Lágrimas escorrem pelos meus olhos a medida que vejo que ele está sendo cada vez mais bruto com as mordidas no meu peito. A estimulação incessante me faz explodir… Um orgasmo forçado… como tudo hoje será.

— Fique de bruços… Agora é a minha vez — ele diz, chupando e mordendo meus mamilos sem parar.

— Hoje não… por favor… — imploro, desesperado. — Ainda não estou pronto… Eu acabei de chegar!

— Vocês, lírios, sempre são assim — ele parece estar irritado. De repente, ele me vira de bruços rapidamente. — Sempre fazendo cu doce para serem fodidos… — Sinto a ponta do seu pau já molhado na minha bunda, fazendo força para entrar. — Porra, por que é tão apertado esse seu cuzinho? Assim dá mais vontade de ir fundo…

— Por favor… — soluço, o coração dolorido. Não é assim que eu pensava que seria minha primeira vez… Isso dói… Dói como se eu estivesse no inferno…

— Vou ter que usar os dedos primeiro… — e ele enfia três dedos na minha entrada, os movendo cada vez mais profundamente.

Aperto o travesseiro com força, enfiando minha cara nele, para conter os soluços. A dor é tanta que mal consigo pensar em nada a não ser que ele pare com isso! De súbito, ele tira os dedos e fico aliviado por um momento, pensando que havia desistido. Mas não, ele está enfiando seu pênis em mim agora! Mordo os lábios e agarro ainda mais o travesseiro.

Ele agarra a minha cintura e empurra com mais força, enquanto eu peço inutilmente para parar com isso. Sinto meu intestino ser destroçado por dentro.

— Droga… você sangrou… — ele resmunga. — Mas vai assim mesmo. Isso pode acontecer na primeira vez, não é nada demais — e mergulha ainda mais. — Vou te foder até você não aguentar mais, docinho.

Uma, duas, três, quatro, catorze, vinte estocadas ritmadas, que fazem a cama ranger alto… Isso não vai acabar mais?! Ainda estou segurando a flor que o jardineiro me deu, como se fosse minha proteção.

Chega um momento em que tudo perde o sentido e a minha mente se torna vazia. Sinto um líquido viscoso escorrer entre as minhas pernas. Ele está gozando, finalmente. Fecho os olhos, derramando as últimas lágrimas do dia.

— Se eu não fizer um filho em você até essa semana… você pode ser considerado infértil — meu dono diz de repente, ao sair de dentro de mim, me deixando completamente preenchido.

 Sujo… seria a palavra certa para isso. Asqueroso esse líquido que não para de sair de mim.

Nojento. Odioso.

— Filho…? — essa palavra me causa medo.

— Claro. Você tem um útero, não tem? — meu dono pergunta, e eu posso ouvir sua calça sendo erguida e o cinto sendo fechado em volta dela.

— Assim, eu tenho um útero… — mais um fato desagradável. Eles me colocaram um perpetuador de sofredores na minha barriga. —  Tinha me esquecido disso…

— Vou mandar alguém dar um banho em você. E trocar os lençóis, claro… Não quero ver meu anjinho nesse estado, afinal — ele me dá um beijo nos cabelos, enquanto ainda estou deitado de bruços. — Pode esperar deitado mesmo. É bom que as empregadas vejam que foi consumada a venda.

— Sim, mestre… — sussurro, as lágrimas escorrendo.

E ouço a porta se fechar. Claro, esse não é o quarto dele… Esse é o quarto do seu bichinho de estimação… Quem teria um bicho de estimação no próprio quarto? Estremeço, sentindo que até levantar dói.

 A flor que estava nas minhas mãos já foi destroçada enquanto eu tentava conter os gritos na hora. Agora, suas pétalas macias estão em todo o lugar no lençol.

— Hic… hic…  — soluço, rolando para o lado da cama e me tampando com um cobertor.

Meus cuidadores, meus amigos do Centro… Os meus amigos vão ter o meu destino que eu… Isso não poderia ser mais… deprimente.

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Comments

BEATRICE OFC

BEATRICE OFC

Seu.... não pode! quem vc pensa que é🤨🤨🤨🤨🤨🤨🤨🤨🤨

2025-10-28

2

•°•°•Louis•°•°•

•°•°•Louis•°•°•

Um anjinho não deveria sofrer tanto... que mundo cruel.

2025-11-04

1

BEATRICE OFC

BEATRICE OFC

Da um fim nesse cara! aiii que ódio dele tá doidooooo😠

2025-10-28

1

Ver todos
Capítulos
1 O mundo te espera, Lin Wei
2 Primeira impressão
3 A consumação - 1
4 Consumação - parte final
5 Um lírio conversa com um jardineiro
6 O beijo
7 Pensamentos confusos
8 Um lírio cheirando a Jasmin - 1
9 Um lírio cheirando a Jasmin - final
10 Um lírio com pensamentos impuros
11 Chuva molha um lírio deprimido - 1 (+18)
12 Chuva molha um lírio deprimido - final
13 Medo - 1
14 Medo - final
15 Uma dose de esperança - 1
16 Uma dose de esperança - final
17 A decisão - 1
18 A decisão - final
19 Um lírio é polinizado (+18)
20 Um lírio é polinizado - final (+18)
21 Quando os lírios partem - 1 (+18)
22 Quandro os lírios partem - final
23 Quando as pétalas se rasgam - 1
24 Quando as pétalas se rasgam - final
25 Um lírio aprisionado em um lugar sem sol
26 As flores começam a renascer - 1
27 As flores começam a renascer - 2
28 Uma flor começa a renascer - final
29 Crime e Castigo
30 Fuga - 1
31 Fuga - final
32 Um lírio encontra o seu jasmin - 1
33 Um lírio encontra o seu jasmin - final
34 A outra face da máscara - 1
35 A outra face da máscara - 2
36 A outra face da máscara - final
37 Um lírio exalando uma fragrância doce - 1
38 Um lírio exalando uma fragrância doce - 2 (+18)
39 Um lírio exalando uma fragrância doce - 3
40 Um lírio exalando uma fragrância doce - final
41 A máscara cai - 1
42 A máscara cai - 2
43 A máscara cai - 3
44 A máscara cai - final
Capítulos

Atualizado até capítulo 44

1
O mundo te espera, Lin Wei
2
Primeira impressão
3
A consumação - 1
4
Consumação - parte final
5
Um lírio conversa com um jardineiro
6
O beijo
7
Pensamentos confusos
8
Um lírio cheirando a Jasmin - 1
9
Um lírio cheirando a Jasmin - final
10
Um lírio com pensamentos impuros
11
Chuva molha um lírio deprimido - 1 (+18)
12
Chuva molha um lírio deprimido - final
13
Medo - 1
14
Medo - final
15
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Uma dose de esperança - final
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A decisão - 1
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A decisão - final
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Um lírio é polinizado (+18)
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Quandro os lírios partem - final
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Quando as pétalas se rasgam - 1
24
Quando as pétalas se rasgam - final
25
Um lírio aprisionado em um lugar sem sol
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Uma flor começa a renascer - final
29
Crime e Castigo
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