— Victor, sobe para o quarto e fica lá pensando no roteiro da conversa que terá com a Alane. Ela havia saído e, por volta das 17 horas da tarde, ela chega.
Luzilene: você sai tanto, né, Alane? Seu marido o dia todo em casa e você não fica para dar atenção a ele!
Alane: quero é que o Victor se dane.
Matteo: que jeito é esse de falar com meu filho? Perdeu a noção do perigo, ou melhor, perdeu o resto do respeito? Veja bem como você trata meu filho, ainda mais dentro da minha própria casa.
— Alana passou a tarde em um barzinho, dançando e bebendo com seu amante.
Alane: cadê aquele idiota? Obviamente está no quarto esperando a mulherzinha chegar para transar! Está igual a um animal feroz, porque não sinto desejo de estar com ele.
Luzilene: você só pode ter ficado maluca de vez. Você acha mesmo que eu vou deixar você tratar meu filho dessa forma na minha frente? Para mim, você não passa de uma vadia, eu nunca confiei na tua moralidade, muito menos na tua fidelidade. O único defeito do meu filho é ser cego para não enxergar a cobra imunda que ele tem do lado e chama de esposa e ainda idolatra tanto. — Luzilene não aguenta a raiva que sentiu e profere um tapa na cara da Alane.
Alane: ai, que dor, sua velha idiota.
Luzilene: velha? Kkkkkkkk foi piada? Não teve graça!
Aracy: que falação toda é essa aqui? — diz, chegando!
Alane: pronto, abriram as portas do asilo e saiu de lá mais uma velha gagá.
Aracy: Olha o respeito comigo, garota, tenho idade de ser sua avó e você está sob o teto da casa da minha filha, já basta não respeitar o meu neto.
— Alane finge que nem escuta e vai subindo as escadas para ir até o quarto. Chegando lá, o Victor está deitado, lendo um livro, e ela chega dizendo.
Alane: vida boa, né, marido? Só deitar e dormir.
Victor: deitar e dormir? Sabe quantos dias fazem que eu não tiro nenhum dia de folga? Enquanto que você, todos os dias, sai, não sei que compromisso tão sério é esse que você tem, Alane, que todo dia tem que sair. Até hoje, na minha folga, você não passa o dia em casa comigo, não me dá satisfação de nada. Essa porra de casamento já passou da hora de ter um fim.
— Alane sente que ele falou com firmeza a palavra FIM e faz um jogo para tentar contornar a situação, pois, mesmo que ela esteja sob efeito considerado de álcool, ela é sã de sua memória e consegue responder e lembrar do que está dizendo.
Alane: "Não, meu amor, não faça isso, não podemos acabar o nosso casamento, eu só tenho andado muito com as minhas amigas, eu juro a você, mas, por favor, não destrua o nosso relacionamento, eu vou melhorar, eu te prometo, mas, por favor, não me deixe, eu não saberei viver sem você, eu preciso de você em todos os ângulos e sentidos para viver."
Victor: tem certeza de que precisa em todos os ângulos e sentidos, Alane? Ou será que é apenas no ângulo benéfico relacionado a contas bancárias? Porque, pelo que vem acontecendo ultimamente, estou sendo apenas a sua mina de ouro, estou bancando apenas suas mordomias, custeando os seus gastos, porque nem mesmo tocando em você eu estou.
Alane: por favor, Victor, esquece isso, não vamos destruir nosso casamento. Eu sou muito apaixonada por você, eu não posso te perder. — vai abraçar ele e beijar, quando então ele sente o cheiro de álcool.
Victor: você estava bebendo, Alane? —grita.
Alane: "Só foi uma cerveja com as amigas, eu juro, Victor."
Victor: Porr4, Alane, justo na minha folga você me deixa em casa feito um otário idiota, um marido desprezado, e sai para beber com porr4 de amiga? Será que foi com uma amiga mesmo ou será que foi com amigos? Não dá mais para continuar com essa situação, Alane. O nosso casamento já está fracassado faz tempo. Na verdade, foi um erro esse casamento ter acontecido. Não existe amor entre nós dois. Se existe alguma paixão ou algum sentimento, esse é da minha parte, mas o seu não tem nenhum. Eu já estou farto dessa situação. — ele GRITA.
Alane: "Se você me deixar, eu me mato, eu não posso viver sem você, Victor" — diz gritando e chorando. Os pais e a avó do Victor escutam tudo, pois a porta ficou aberta.
Victor: chantagem, Alane virou criança agora? Como eu posso continuar com esse casamento, Alane? Onde minha própria mulher não me dá atenção, não me dá carinho, não fica comigo, prefere sair com amigas para beber do que passar um dia inteiro comigo. Nem minha mulher você quer ser, mas o que eu estou fazendo nesse relacionamento? Estou apenas privando minha vida, estou adiando o sonho de ser pai, você disse que nunca quer ser mãe, eu estou adiando a minha vida de encontrar realmente alguém que goste de mim.
— Nesse momento, a Alana se manifesta e se transforma; ela grita, esbraveja muito alto.
Alane: você não vai me deixar. Se você me deixar, eu me mato, mas eu não vivo sem você e você vai se culpar por isso pelo resto de sua vida, porque se eu morrer, a culpa é sua. Eu não quero lhe deixar, eu não quero viver sem você — diz, gritando e chorando.
— Victor está muito nervoso e evita falar para não dizer besteira e, ao mesmo tempo, está com medo das ameaças dela.
Alane: você não vai me deixar, Victor, eu não posso viver sem você, a minha vida depende de você.
— Victor não aguenta mais a pressão e coloca tudo para fora de uma vez.
Victor: eu não posso continuar no casamento desse jeito, Alane, eu não posso ficar privando minha vida nessa situação. Eu vivo trabalhando o dia inteiro e, às vezes, à noite, sem folga. Chego em casa, minha mulher me recebe com sete pedras na mão, não deita comigo na cama. Eu durmo com uma mulher como se fosse minha irmã. Que vida é essa? Que casamento é esse? Não dá mais para continuar desse jeito. Para de ameaçar, que isso é coisa de criança.
Alane: — Ela pega a chave do carro e o casaco e diz — Ok, Victor, se é isso que você quer, é isso que você terá. Você já decidiu, mas lembre-se, o culpado é você.
— Ela diz e sai correndo, pega o carro e sai em disparado, indo de encontro ao seu amante.
Victor: volta aqui, Alaneeeee —grita com medo do que ela fará.
Luzilene: calma, filho, ela não vai fazer nada disso, ela não é louca.
Victor: ela está bêbada, mãe, ela passou a tarde inteira bebendo, eu senti o cheiro forte de álcool e não era de cerveja, era de bebida forte. Eu não devia ter feito isso agora, deveria ter esperado até amanhã. Se ela fizer alguma besteira, o culpado serei eu, mãe.
Matteo: nada de culpado, se existe alguma culpada aqui, essa culpada é ela. Eu nunca vi uma mulher tratar um marido do jeito que ela o trata. Você não tem culpa de nada, você simplesmente quis resolver uma situação. Se ela for doida o suficiente para se jogar debaixo de um carro, aí o problema é dela, mas não seu.
Victor: não diga isso nem brincando, pai. — Ele está morrendo de medo.
Alane sai apressada em direção ao seu amante, tranquila, mas angustiada ao saber que Victor realmente quer o divórcio. Ela teme perder a "bola de ouro" que tanto lhe sustenta e decide tentar engravidar do amante, alegando que o filho é de Victor. No entanto, ao chegar a uma curva, ela perde o controle do carro ao acelerar em alta velocidade. O veículo capota várias vezes e fica completamente destruído. A rodovia, muito movimentada, acaba provocando outro acidente, envolvendo um caminhão. O acidente é trágico e horrível. Os socorros são acionados, e um dos motoristas do SAMU conhece Victor. Por volta das 18:00, o motorista do Samu liga para Victor para informar sobre o acidente. Assim que é identificado o corpo, confirma-se que Alane faleceu no local, ainda presa nas ferragens do carro completamente destruído.
— Victor, ao receber a notícia, ele entra em completo desespero. Apesar de tudo o que estava dizendo e de realmente querer acabar com o casamento, ele ainda gostava dela e não queria que o fim fosse daquele jeito, não com um dos dois perdendo a vida. Ele chora inconsolável, se culpando pelo que aconteceu. Seus pais e avó tentam confortá-lo e convencê-lo de que ele não é culpado, mas ele se recusa a ouvir. Ele vai ao local do ocorrido e chora desesperadamente. A família da Alane é informada, e todos se dirigem ao local. O IML recolhe os vestígios do corpo, e o motorista do caminhão sofre apenas ferimentos leves e passa bem. Após a conclusão do processo e a confirmação do óbito de Alane, sua família confronta Victor para entender por que sua filha saiu daquele jeito, bêbada e em alta velocidade. Os testes mostraram que ela tinha uma quantidade exorbitante de álcool no sangue! Victor não consegue nem falar; ele se sente profundamente culpado pelo acidente de sua esposa e promete em seu coração que nunca mais se interessará por outra mulher.
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Atualizado até capítulo 30
Comments
Marilena Yuriko Nishiyama
espero mesmo que essa cobra tenha morrido,pois não fará falta ........
agora vem os pais dessa mocréia fazendo acusações de que ela era uma "santa de pau oco" e nunca o trairia e claro que o Victor ficará com remorso
2025-09-24
12
Irene Saez Lage
Que palhaçada Vitor jogar sua vida fora pôr causa de uma pessoa inconsequente que nunca te amou só mordomia e o seu dinheiro
2025-09-24
4
Janaina Fátima
já foi tarde espero que ele descubra as safadeza dela e corte a boquinha da família e abra o coração para o amor.
2025-09-24
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