COBRA
O menor foi no meu colo com os olhinhos atentos apontando o caminho.
— Ali tio
Ele apontou para uma casa toda mal feita, no reboco, alguns tijolos aparecendo. Pela pequena janela dava para ver uma luz acesa.
Coloquei ele no chão e chamei o vapor
— Dedé você vai ficar aqui fora com esse tio aqui enquanto eu entro e vejo como tá sua mamãe.
DK é meu vapor de maior confiança.
— E aí menorzinho, vamos senta pra lá, tem um jogo dahora no meu celular.
Ele deu a mãozinha para o DK e se afastaram um pouco, sentando em uma guia com o celular na mão.
Fiquei com o Zóio outro vapor de confiança.
— Vamos entrar zóio. O menos disse que a mãe tá na cozinha e o pai dormindo no quarto.
— Vai atrás do cuzão que vou ver como a mulher tá.
A porta estava aberta, entramos
O zóio entrou em uma porta que parecia ser o quarto e eu fui para a cozinha que estava com a luz acesa.
A cozinha tinha comida espalhada pelo chão, perto do fogão estava a moça caída , nua, com a cabeça sangrando muito e com o corpo todo roxo deitada de barriga para baixo.
Mano me deu um negócio no coração tá ligado.
Vi que ela ainda tinha batimentos cardíacos, virei seu corpo e vi seu rosto todo inchado e machucado, mas mesmo assim não pude deixar de reparar na beleza da moça.
Fui atrás de um lençol para enrolar em seu corpo totalmente nú. Entrei no quarto e vi o Zóio acordando o filho da puta com coronhada de fuzil. O cheiro de cachaça ia longe.
Ele acordou confuso.
Cheguei perto e me olhou assustado.
— Sabe quem eu sou né filho da puta?
— Zóio leva esse lixo para a salinha, que depois vamos brincar bastante com ele.
—Demoro patrão. Zóio saiu arrastando ele.
— Olhei do lado de fora e vi o DK.
— DK leva o menor pra casa da minha mãe, fala que depois eu explico, pra ela cuidar bem do menor. Manda alguém me trazer um carro rápido.
DK saiu com o menino falando no rádio e em menos de cinco minutos outro vapor apareceu com o meu carro
Peguei um cobertor que estava na cama, enrolei a moça com cuidado e coloquei no banco de trás e apoiei sua cabeça em meu colo.
— Para o postinho, rápido.
Ele voou com o carro e chegamos rápido da porta do postinho da comunidade que mais parece um hospital, meu pai construiu e mantém muito bem equipado.
Descemos do carro, o vapor já entrou gritando pedindo uma maca, uma enfermeira veio com a maca, coloquei a moça encima e enfermeira entrou rápido com ela. Eu quis acompanhar, mas fui impedido.
— Ti sabe com quem tá falando? Vou entrar nessa porra e pronto
— Daqui a pouco te trago notícias, mas entrar não pode.
Virei contrariado, me sentei e fiquei na recepção. Mano eu tava numa agonia, nunca fiquei assim. Nem sei por que, nem conheço a mina, mas mesmo assim eu estava muito preocupado.
Horas de passaram e eu já estava ameaçando todo mundo naquela porra pra me trazer notícias.
O Gabriel, um médico do posto e também meu amigo veio falar comigo.
— Cobra, para de escândalo, tá assuntando os doentes pô.
— Ninguém me fala porra nenhuma caralho. Como tá a mina?
— Ela tá bem machucada, desidratada e perdeu bastante sangue. Mas está viva e ficará bem
— Ela tá acordada?
— Está, e não para de chorar e perguntar do filho.
— Quero vê-la.
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Atualizado até capítulo 34
Comments
Lorrainecristinioliveira Oliveira
eu estou amando anciosa por mais capítulos
2025-08-22
2
jeovana❤
esse safado tem que passar mil vezes pior do que ela passou
2025-08-24
1
Carolzynha
você foi um anjo na vida dela, mas capitulo por favor
2025-08-23
1