Prometa!

Gustavo
Gustavo
Eu até daria uma mão, mas acho que não ajudaria muito. Sou um fantasma
O riso que ele deu da própria graça ao estender a mão e atravessar na parede, ecoou a sala enquanto seu corpo tombava levemente para trás enquanto flutuava logo atrás
Gabriel
Gabriel
você tem sempre que fazer essas piadas?
Gustavo
Gustavo
é claro, nunca perde a graça!
O grupo estava ocupado em sua conversa. Hiro já estava rindo da graça dos amigos totalmente ignorando a outra que ainda olhava meio irritada para o que ele havia feito em sua lapiseira.
Ana normalmente não se irritava... mas ele conseguia fazer aquele tipo de coisa com proezas incríveis para alguém como ela. Os olhos castanhos observavam os quatro pedaços da lapiseira sobre a mesa com um pesar... odiava que quebrasse suas coisas. Normalmente o comentário chamando o outro de "idiota" não sairia muito impune, se fosse a sorte em que o mesmo se distraiu com alguma piadinha do grupo e ignorando sua presença.
Luísa
Luísa
Aqui, Ana.
Uma nova lapiseira foi colocada sobre o caderno da anja que ergueu os olhos para a amiga.
Ana
Ana
ah, muito obrigada Luh!
A outra sorriu de volta para si gentilmente. Luísa era uma garota harpia, cabelos rosas e olhos dourados. Em alguns momentos ela lembrava muito uma águia quando focava o olhar sobre alguma coisa à distância. Se sentava na carreira da frente de Ana. Eram amigas e às vezes parecia ser a única que Ana realmente tinha naquele lugar desde que chegou ali.
Infelizmente, Luísa tinha problemas com a força tanto quanto Ana... por isso as duas eram sempre consideradas as mais fracas da sala, o que fazia com que em muitas vezes estas serem os alvos de provocações idiotas.
Assim que Luísa voltou-se a virar para frente em seu lugar, o professor chegou à sala indo até a mesa. Mas não foi a presença dele que fez com que a bagunça da sala cessasse.
Sim, o diretor entrando logo depois.
O diretor era um duende baixinho, meio rabugento e bêbado (quase sempre). Ninguém sabia exatamente como ele era o diretor daquele lugar... mas ele era.. e incrivelmente respeitado.
Diretor
Diretor
Pirralhos, todos esses anos atrás acabamos passando pela mesma situação. E a contagem de fatalidades sobre os nossos está crescendo cada vez mais a cada ano. Mas agora com tudo que vem acontecendo, todos os institutos decidiram a mesma coisa em prol da nossa segurança e a de vocês também, um futuro melhor.
Cada um na sala começou a estranhar. Normalmente ele não fazia discursos daquele jeito e era mais para reclamar de alguém tentando jogar outro de alguma torre alta ou qualquer coisa do tipo...
Gustavo
Gustavo
tá parecendo papo de político
Hiro
Hiro
fala logo, oque que tá rolando o velho?
Diretor
Diretor
fiquem quietos que saberam.... continuando... formou uma nova regra. Ninguém mais irá passar pelo último ano dos institutos para fora sem que estejam totalmente qualificados e competentes para realmente o mundo lá fora. Assim, aqueles que não estejam com as notas na média escolar e nem aqueles que tenham pelo menos 50% de magia ou força, poderam passar. Ficaram aqui...
Petter
Petter
MAS DE JEITO NENHUM!
Hiro
Hiro
VOCÊS TÃO FICANDO RUINS DA CABEÇA VELHO?
Thomas
Thomas
SE ISSO FOR BRINCADEIRA, SAIBA QUE A DIRETORIA VAI SER A PRIMEIRA A PEGAR FOGO NESSA MERDA DE LUGAR!
Os gritos de antes começaram a aumentar em meios as indignações e xingos. Ana fechou os olhos sentindo a cabeça latejar novamente, mas também estava preocupada agora... aquilo era sério...
Diretor
Diretor
CALEM A BOCA! EU AINDA NÃO ACABEI DE FALAR!
O grito reverberou pela sala e mesmo que a contra gosto, foram se calando. O diretor pulou para cima da mesa do professor e voltou a se virar para o restante da sala mais sério.
Diretor
Diretor
Continuando... como não podemos apenas deixar assim, cada um de vocês teram que passar por testes o ano todo. Aqueles que têm a força ou magia baixo vão ter a chance de melhorarem, vão ter um tempo para tratarem de treinar alguma até as lutas. Vão ter três lutas.
Hiro
Hiro
ah, parece que no final isso vai ter um pouco de graça...
Ele falou mais baixo desta vez, com um sorriso maldoso virando o olhar até Ana ao lado que estava encolhida a cadeira. A ideia de ter que lutar três vezes já estava a fazendo pensar em enfrentar alguém... não seria uma coisa fácil. E o riso maldoso de Hiro ao lado a fez se encolher mais com as asas quase lhe tampando o corpo, como se ele pudesse sentir o medo que ela sentia já apenas com o pensar daquilo.
Diretor
Diretor
A primeira luta será daqui a um mês. Será contra alguém considerado fraco contra um aluno mediano. Se o aluno fraco vencer ou conseguir ficar mais de trinta minutos no empate com o outro ele passaram para a outra. E na última luta será contra um dos nossos alunos mais fortes, para ver se realmente estão aptos para sair.
Petter
Petter
Parece mais que alguém vai acabar morrendo no meio disso
Thomas
Thomas
Se tava querendo matar os mais fracos era mais fácil falar, a gente dava um jeito nisso logo.
Gustavo
Gustavo
Não ironicamente
Diretor
Diretor
Não irá ter mortes, tudo está sendo calculado para ser seguro e vai haver regras sobre as lutas e professores postos para impedir qualquer acidente sobre isso. A ideia é ajudá-los e não causar mais perdas do que já estamos tendo a fora.
Hiro
Hiro
Sim claro, nada do que ser espancados antes para fortalecer alguns idiotas. Né mesmo?
O riso ecoou pela sala, alguns tentando falhamente segurar e outros apenas achando graça assim como o outro da ideia de bater em um daqueles fracotes com uma desculpa agora.
Diretor
Diretor
Sobre os idiotas... aqueles que estão com as notas a baixo da média, mesmo que sejam fortes nas lutas. Iram ter que conseguir aumentar a mais da média, pelo menos até 60. Vão tem provas para isso, a primeira vai ser dia seguinte da primeira luta. Todos iram participar... e aqueles que já tem as notas baixas... vão ter que se virar para conseguirem aumentar até a terceira e última prova. Assim como aqueles que precisarem se tornar mais fortes.
E novamente as reclamações começaram, maior que antes. Os gritos falando que não era justo, outros falando que não iriam fazer nada daquilo, começou pela sala. Ana abaixou o olhar para o próprio caderno por um momento sabendo que pelo menos em uma das partes daquilo... ela não precisava se preocupar. Era mais tranquilo, poderia se concentrar apenas em... se tornar forte... de alguma maneira.
Diretor
Diretor
SILÊNCIO! Não adianta reclamarem, aqueles que conseguirem passar em ambas as coisas vão estar totalmente liberados de qualquer coisa que possam prendê-los aqui. Regras são Regras então calem a boca e comecem a tirar notas ou a se tornarem mais fortes.
E com isso ele pulou de cima da mesa de volta para o chão, andando em direção à saída da sala com as mãos juntas atrás da sala como se não tivesse causado uma bomba preste a explodir na sala. Mas antes que pudesse sair totalmente da sala, ele parou como se tivesse lembrado de algo.
Diretor
Diretor
oh, é mesmo. Senhorita Ana... poderia até aqui um momento. Preciso conversar contigo.
A sala caiu em um silêncio total ao que o nome da anja foi proferido pelo diretor. Os olhares caíram sobre a Anja que se não estivesse já encolhida, provavelmente estaria mais ainda sobre as próprias asas, como se estivesse querendo virar invisível de alguma forma.
Hiro
Hiro
ora, não me diga que a anjinha causou problemas de repente para precisar ser chamada pelo diretor?
Ana
Ana
eu não...
Hiro
Hiro
há, como se isso fosse possível. Você é tão sem graça quanto é fraca, única coisa que poderia estar te chamando é para avisar de uma vez para que desista. Você jamais conseguiria passar
Ele ditou sem ao menos dar tempo para que ela falasse algo. O riso maldoso soou ao final, fazendo com que os outros em volta que escutavam o acompanhassem na mesma maneira. Ana abaixou os olhos para as mãos sobre a mesa por um momento sentindo-se como várias vezes quando escutava ser chamada de fraca... a tristeza... porque ela sabia.
Respirou fundo engolindo a expressão cabisbaixa que poderia transparecer, ergueu a cabeça fingindo que nada daquilo a atingia. Conectou o olhar por um momento sobre Luísa que a olhava com uma solidariedade, como se pedisse com o olhar para que ela não acreditasse nas palavras daquele idiota. Ana lhe lançou um breve sorriso e finalmente se levantou de seu lugar e seguiu de uma vez para o lado de fora da sala onde o pequeno diretor estava a esperando.
O corredor estava vazio, mas o som ainda assim de outras salas com vozes sobre vozes em xingos e indignações fez Ana perceber que não foi só ali que àquela notícia da nova regra havia acontecido.
Diretor
Diretor
Tudo bem?
Ana
Ana
hm? ah! sim! eu.. estou bem. O que queria conversar comigo?
Diretor
Diretor
Hm, bem. Você é uma das poucas seres celestiais que temos aqui, além de ser uma das minhas alunas mais inteligentes que temos por aqui. E eu sei que você tem jeito, mas não está liberando tudo que pode fazer por algum motivo...
Ana
Ana
eu...
Diretor
Diretor
Não se sinta pressionada. Estou dizendo para que você saiba que pelo menos alguém aqui está crendo em você. Não deixe com que te ridicularizem e duvidem de você, ou coisa assim. Seja forte e mostre isso para os outros, certo?
Os olhos de Ana piscaram mais de uma vez surpresa. Mas por um momento ela se sentiu bem escutando aquelas palavras do diretor. Um sorriso surgiu em seus lábios e concordou brevemente com a cabeça em um gesto breve.
Ana
Ana
Eu... eu agradeço diretor. Vou me esforçar para realizar isso... ser mais forte.
O pequeno diretor concordou enquanto ainda a olhava e voltou a virar para o outro lado, voltando a falar antes de começar a seguir pelo corredor:
Diretor
Diretor
E tome cuidado... por ser uma ser celestial diferente de tantos aqui... vai ter mais atenção e provavelmente mais problemas com a aproximação desses testes.
Ana sentiu um arrepio de medo de repente. Aquilo era verdade. E se já tinha que aguentar perturbações sem ter nada e sendo... "ninguém" ali como já diziam... não queria nem imaginar com tudo aquilo que chegaria
Observou por um momento o pequeno diretor ir embora antes de voltar para a sala e voltar ao seu lugar.
Assim que sentou-se novamente a cadeira apoio os cotovelos a mesa e suspirou. Por sorte, não havia mais olhares sobre si, estavam muito ocupados ainda discutindo em indignação sobre o que o diretor havia contado. Muitos estavam ainda discutindo tentando negar que aquilo estava realmente acontecendo, dizendo que não iriam participar daquela besteira toda e que não tinha capacidade em que realmente ficar preso ali
Luísa
Luísa
Hey, Ana!
Ana
Ana
hm?
Luísa
Luísa
está tudo bem? o que era que o diretor queria?
A mesma havia se virado para trás encarando Ana enquanto falava mais baixo apenas para a Anja que estava distraída antes escutasse.
Ana
Ana
Sim, está tudo bem sim. Ele apenas... queria me avisar melhor sobre a tal... luta
Luísa
Luísa
Está preocupada com isso?
Ana
Ana
Você não?
Luísa
Luísa
Bem... infelizmente.
Ana
Ana
Já tem algum plano para isso?
Luísa
Luísa
Não... infelizmente, mas já estou me preparando para isso. E você?
Ana
Ana
Não faço a mínima ideia...
Afirmou soltando um pesado suspiro cansado, o que faz Luísa soltar um risinho baixo e estender a mão a tocando o braço de leve.
Luísa
Luísa
você vai conseguir, tenho certeza
Bem, pelo menos já era duas pessoas que diziam aquilo em seu dia. Melhor que nada... Ana sorriu por um momento agradecida. Antes da voz do professor a sala chamar a atenção mais alto querendo que àquela bagunça de vozes parassem e que finalmente pudessem começar as aulas de uma vez.
Luísa voltou-se a se virar para frente enquanto Ana agora apertava as mãos juntas ainda um pouco nervosa. Mas não adiantaria continuar pensando naquilo agora, iria tentar achar algo que pudesse a ajudar depois das aulas.
Com isso ela se concentrou nas palavras do professor. Não percebendo um olhar observando-a de canto de momento em momento como se estivesse decidindo algo mentalmente enquanto a olhava começar a escrever algo sobre o caderno.
As aulas passaram mais rápidas naquela noite, talvez fosse a preocupação e nervosismo que passava ao ar que fazia o tempo nem ser notado direito passando. Quando finalmente o sinal da última aula passou, Ana começou a guardas suas coisas sem muita pressa. Seus pensamentos ainda estavam voltando à pergunta de antes: “como ela poderia conseguir ficar mais forte em um mês?”
Eram três lutas... provavelmente a segunda seria tipo uma segunda chance para aqueles que não conseguiram na primeira. Mas ela ainda assim precisaria se preparar até a primeira... ou seria uma humilhação maior do que ela já esperava que ia ser. Suspirou pensando naquilo e virou o olhar para a janela ao lado. As gotas de chuva batiam sobre o vidro do lado de fora, atrapalhando um pouco a visão. A sala estava se esvaziando, Luísa saiu primeiro falando que teria que passar em um lugar antes e se despediu quase nem sendo totalmente ouvida pela anja.
Terminou de arrumar suas coisas ainda meio perdida em pensamentos. O silêncio em sua volta por um momento foi notado, percebendo que talvez estava ali já a tempo demais. Virou-se logo ao erguer-se da cadeira e um baixo gritinho escapou de seus lábios com o susto que a fez dar um pequeno salto no lugar e quase derrubar a bolsa das mãos.
Aquele maldito lobisomem estava ali, bem a sua frente, a observando com os olhos dourados fixos nela de maneira séria demais para alguém que vivia a olhando de cima com comentários e risos maldosos.
Ana
Ana
V-Você? O que quer?
Ela tentou ser mais firme, recuperando do susto que não foi nem de longe sutil. Mas o susto ainda estava no timbre a denunciando. Hiro deu um passo à frente a fazendo recuar instintivamente encolhendo os ombros. Ele não era apenas maior... seu corpo era mais forte, mais musculoso que ela... o jeito que ele se inclinou mais para frente sem desviar os olhos dela no meio daquele silêncio apenas fazia ser mais intimidador.
Hiro
Hiro
Venha comigo.
Ditou então afastando-se dela começando a andar para o outro lado da sala. Ana sentiu o ar voltar para os pulmões mais fácil sem ele próximo e respirou fundo enquanto por um momento... analisou se tinha escutado direito. “isso foi... uma ordem?” ela pensou ao notar o tom que ele havia usado e ficou irritada por um momento levando o olhar finalmente a ele percebendo que ele já estava próximo a porta. “Tá achando que manda em mim?”
Ana
Ana
E por que eu deveria?
Sua voz foi mais alto dessa vez, firme... o que não costumava ser muito. Hiro parou e a olhou por cima do ombro ainda de modo sério.
Hiro
Hiro
Porque eu estou mandando.
Ana
Ana
Olha aqui, você não manda em mim! Quem foi lhe disse que eu devo t–
A voz dela morreu com o susto quando o som do rosnado irrigado dele ecoou pela sala. A atenção dela então voltou assim que o viu cruzar a sala mais rápido em sua direção à passos pesados. Ela sentiu o arrepio de medo percorrer o corpo enquanto engolia seco tentando de algum modo... escapar... mas seus pés a traíram ao tropeçar em si mesma.
Ele a empurrou contra a parede, sem qualquer delicadeza. A mão quente contra o ombro dela pressionando a parede. Ana pensou em tentar se afastar mas ele voltou a se inclinar sobre ela, os olhos dele apesar de sérios carregava o peso nervoso. Quando falou ela sentiu o peso do hálito quente bater contra ela:
Hiro
Hiro
Seria bonitinho se não fosse patético sua forma de tentar se mostrar confiante... agora cale a boca e me siga de uma vez ou vou ser obrigado a lhe arrastar. Eu não estou afim de lhe machucar anjinha... pelo menos não ainda.
Ana
Ana
a-ainda?
O sorriso sombrio apareceu nos lábios dele fazendo com que os dentes maiores e afiados ficassem mais à vista. Ela concordou brevemente com a cabeça e ergueu o olhar sentindo-o finalmente o peso da mão dele afrouxar antes de se afastar dela de uma vez.
Hiro
Hiro
anda logo!
Ana respirou fundo, afastando as costas da parede mexendo as asas de leve que por sorte... não havia machucado. Observou por um momento Hiro voltando a se aproximar da porta sem esperar de fato que ela estivesse atrás dele... e por um momento se preocupou. Afinal... pra que ele estaria a chamando?
Sem muitas escolhas, ela pegou a bolsa que havia caído e se apressou para que não acabasse o perdendo de vista. Não precisava correr o risco de ver ele novamente vindo pra cima dela como se fosse lhe arrancar a cabeça do pescoço sendo que ele quem não está a esperando caso acabasse o perdendo de vista. Passou um tempo andando pelos corredores estendos e escadas escuras daquele castelo enorme... cada lugar ficando mais vazio que o outro até que não houvesse som de mais nada em volta deles a não ser os próprios passos. Foi quando ela cruzou mais uma curva que o viu finalmente parado. O som da chuva era mais forte ali, já que os corredores eram abertos, as paredes amplas com pilares dava acesso ao lado de fora para uma área externa com mais espaço. O vento gélido balançou os cabelos dela enquanto se aproximava um pouco ficando a uma distância que julgava ser... segura para ela.
Ana
Ana
O que quer comigo?
Levou ainda um momento em silêncio mesmo após a sua pergunta. Os olhos dela desviaram dele por um momento indo até o ponto que ele tanto olhava... uma fonte de pedra antiga que estava com os jatos desligados a distância... mas as luzes em volta batiam sobre as águas agitadas por cada gota de chuva forte que batia sobre ela.
Hiro
Hiro
Eu quero fazer um acordo com você.
Ana piscou surpresa e fez uma careta voltando a olha-lo percebendo que ele parecia estar falando sério.
Ana
Ana
um acordo? comigo?
Hiro
Hiro
tá surda garota?
Ana
Ana
muito engraçado, mas essa piada é batida
Hiro
Hiro
eu não estou brincando loira
Ana
Ana
pra início de conversa... meu nome é Ana. em segundo... que acordo seria esse?
Hiro
Hiro
Simples, você me ajuda com as porcarias dos estudos e eu faço um milagre em te ajudar ficar mais forte.
Ela travou... por mais segundos do que esperava. Não era exatamente o que estava esperando ouvir, muito menos dele. O sorrisinho de canto dele, como se aquilo fosse algo banal, a irritou por um momento a fazendo cruzar os braços.
Ana
Ana
Quem disse que preciso da sua ajuda?
Hiro
Hiro
Não precisa dizer, está escrito na sua cara
Ana
Ana
Eu não preciso da SUA ajuda
Hiro
Hiro
pode tentar negar o quanto quiser, mas duvido que outro ser nesse inferno de lugar aceitaria te ajudar nisso. Ainda mais você, caso perdido.
Ana apertou os braços nervosa. Mas tinha que aceitar... ele tinha razão. Ninguém ali aceitaria a ajudar sem algo planejado por trás... aqueles idiotas nunca nem deram bola pra ela a não ser tornar seus dias ali um inferno. As únicas pessoas que falavam com ela, tinham o mesmo problema que ela naquele momento... não tinha como... seria lento demais... Ela voltou o olhar a o encarar vendo que Hiro estava a observando com um olhar convencido enquanto as mãos estavam fundas dentro dos bolsos.
Ana
Ana
Você vem me ridicularizando deste o momento que colocou os olhos em mim... está falando que sou um caso perdido... por que eu deveria te ajudar?
Hiro
Hiro
Porque eu sou a única esperança que você pode ter realmente. Apesar de achar sim... que você é um caso perdido... eu confio em mim mesmo, posso fazer você passar pelo menos a luta que te deixaria livre daqui.
Sim... autoconfiante como sempre. Ana rolou os olhos e virou encarando a fonte a distância novamente por um momento antes de suspirar derrotada.
Ana
Ana
certo... eu... aceito... mas apenas com uma condição!
Agora foi a vez de Hiro de rolar os olhos com uma careta.
Hiro
Hiro
Que condição garota?
Ana
Ana
prometa... prometa não se apaixonar por mim!
Aquilo foi inesperado. E ela não esperava que algo como aquilo fosse realmente acontece... mas ela preferia ter uma segurança a mais.
Os olhos dourados do lobisomem se abriram mais por um momento em surpresa, antes de bufar um riso claro de descrença.
Hiro
Hiro
há, fique tranquila anjinha. Eu 𝙣𝙪𝙣𝙘𝙖 me apaixonaria por você.
Ana
Ana
promessa?
Hiro
Hiro
eu prometo!
Novamente rolou os olhos e se aproximou uns passos a olhando nos olhos.
Hiro
Hiro
Temos um acordo anjinha?
Ana
Ana
É Ana.... e sim... temos um acordo.
Hiro
Hiro
certo... começamos com os estudos então?
Ana
Ana
acho que sim... na minha casa amanhã às 13hrs?
Hiro
Hiro
hm.... tá certo. Então até amanhã loira.
Se virou sem esperar com a resposta dela começando a se afastar enquanto Ana o olhava ainda de braços cruzados. Assim que ele já estava longe ela bufou e voltou o olhar para o outro lado.
Ana
Ana
É Ana... idiota... sinto que vou me arrepender...
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Comments

tal.d.jay

tal.d.jay

eu vejo ele falando isso kkk

2025-08-15

1

tal.d.jay

tal.d.jay

😬prometeu nesse caso já era

2025-08-15

0

tal.d.jay

tal.d.jay

"você me ajuda a deixar de ser burro e eu te ajudo a ficar forte"

2025-08-15

1

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