Capítulo 5

      POV: Théo.

Mas uma vez me encontro esperando por ela.

Isso tem acontecido muito ultimamente.

Como sempre estou nervoso, e ansioso para vê-la.

Mesmo que eu tenho dito que ia foca no trabalho, mas não consigo parar de olhar para ela, ou ficar admirando a sua beleza quando estamos juntos.

Hoje vamos nos encontrar para continuamos o planejamento do projeto.

Como a Renata falou aquele dia, o planejamento do projeto continua igual.

Tivemos uma reunião semana passada, onde mostrando como vai o planejamento, e dá para ver que ela está mas empenhado no trabalho do o irmão.

Ficou decidido que em duas semanas, temos que acabar o planejamento, e o esboço em 3d, que será apresentado na festa de lançamento daqui a um mês.

Então temos que correr com as coisas.

Já nos reunirmos com os outros, está tudo bem encaminhado.

Agora vou trabalhar com a Diana, nas medidas, e como ficaria o projeto final.

- Boa tarde, con licença.

Diz sorrindo entrando na minha sala.

Eu já tinha autorizado a sua entrega.

- Boa tarde, seja bem vinda.

A cumprimento sorrindo, me lavando, apertamos as mãos.

Não tem como não olha para ela, e admira a sua beleza.

- Obrigado.

Fala sorrindo lindo, sentando a minha frente.

Eu me perco no seu sorriso.

- Podemos começar?

A pergunto.

- Sim.

Então começamos a conversar sobre o projeto.

- Mas essas medidas não estava no primeiro planejamento, que você me mostrou.

Falo ao perceber a sua mudança.

- Conversei com a Sônia na reunião da semana passada, ela me disse que tem uma árvore que não pode ser cortada mesmo na área onde seria o SPA, então tive que mudar as medidas.

Me explicar.

Eu pego o papel, realmente a Sônia explica isso.

- Mas vai ficar uma área de mata dentro do resort.

Falo pensativo, por que vou ter mudar o meu planejamento.

- Se o senhor me permitir, eu posso te dar uma opinião?

Me pergunta.

- Permito sim, mas primeiro quero que pare de me chamar de senhor.

Falo, vejo que ela fica um pouco receosa.

- Ou pelo menos quando estivermos só nos dois.

Completo.

- Tudo bem.

Fala, sorri eu me pego admirando o seu sorriso mais uma vez.

- E qual a sua ideia?

A pergunta.

- Podemos fazer um parque nessa área.

Me diz, eu olho a planta do projeto, ainda não consigo ver isso como uma boa ideia.

- Deixa eu te explicar melhor, posso?

Me pergunta se levantando.

- Por favor.

Afasto um pouco a minha cadeira, ela vem ao meu lado.

Sou inundado com o seu cheiro, mas tenho que me concentrar.

- Aqui podemos fazer um parque, onde as pessoas podem caminhar, fazer exercícios, piquenique, andar de bicicleta, e outras coisas maís.

Fala mostrar a área, eu consegui imaginar tudo que ela falou.

- Podemos construir um lago artificial.

Falo sorrindo, virando os nossos rosto, como estamos próximos eles quase se tocam, nós olhamos.

Mas ela logo se afasta, e volta a se senta na cadeira.

- Ficaria muito bom.

Fala sincera.

Volto o meu concentrar no que estávamos falando.

- Obrigada, pelo dica, Diana.

Falo sorrindo.

- De nada, estamos trabalhando juntos, então temos que nos ajudar.

Fala sorrindo.

- Você está certa, então pode perguntar, ou fazer sugestões quando quiser.

Falo sorrindo também, ela concorda com a cabeça.

Continuamos a nossa reunião até que termina.

Ela está arrumando as sua coisas para ir embora.

- Terminamos por hoje.

Fala sorrindo.

- Sim, Diana.

Falo sorrindo.

- Até depois de amanhã, Théo.

Se levanta, me entende a mão.

- Até Diana.

Aperto sua mão, ela sorri, depois sai da sala.

Eu fico com a sensação que queria ficar mais tempo com ela.

Resolvo ignorar essa sensação, volta ao trabalho.

Dois dias depois estamos reunidos novamente.

Trabalhamos bem juntos.

Eu gosto da sua companhia, ela é muito competente no que faz.

Estou sozinho na sala de reunião, ela saio para atender um telefonema, parecia ser é importante.

- Desculpa, podemos continuar.

Fala minutos depois ao volta.

Eu concordo, voltamos ao assunto que estavamos conversando.

Mas ela parece preocupada com algo.

- Aconteceu alguma séria?

Pergunto preocupado.

- Não, que dizer não sei, a minha irmã adolescente, teve um problema na escola.

Fala ainda preocupada.

- Quanto anos tem a sua irmã?

- Quinze.

- Ela está na fase de se conhecer, é normal ter problema assim.

Falo.

- Mas ela nunca tinha tido esse tipo de problema.

Fala, e suspira.

- Então ela deve ter tido um motivo para fazer isso.

Falo, ela concorda.

- Só não seja dura demais com ela, já passamos por essa fase de adolescente, sabemos como é difícil.

Fala de uma forma divertida, ela me olha, e sorri.

- Você tem razão, você era bom aluno?

Me pergunta.

- Sim, eu sempre fui um bom aluno, e você?

Pergunto, sorriu nostálgico, lembrando da minha época de colégio.

- Eu era uma nerd.

Me diz sorrindo da mesma forma que eu.

- Sério.

Falo sem acreditar.

- sério mesmo, eu usava óculos, me sentava sempre na frente, era muito tímida, e gostava de ficar na minha.

Fala, eu sorri imaginando ela como a descreveu, ela deveria ser linda.

- Já eu era um bom aluno, mas o meu melhor amigo, era um terror, então as vezes aprotavamos juntos.

Fala sorrindo, o Zac sempre foi muito levado, sempre fomos amigos.

- Eu ia na sua onda, mas eu gostava de estudar, sempre tirava boas nota.

Falo.

- Agora eu fiquei surpresa, não imaginaria que você era um rebelde.

Brinca, nós sorrimos.

- É coisa de adolescente, por isso que você não deve levar a situação com a sua irmã tão a sério, é só uma fase.

Falo sincero.

- Eu vou fazer, você se importa se paramos por hoje? não vou conseguir me concentrar até resolver isso.

Fala voltando a sua cara de preocupação.

- Não tem problema, pode ir.

- Obrigado, Théo.

Fala sorrindo, ouvi o meu nome saindo da sua boca me causa uma sensação boa.

- Tchau, Théo.

- Tchau Diana.

Nos despimos, ela vai embora.

Sorriu ao lembrar da nossa conversa, foi a primeira vez que conversamos sem ser sobre trabalho.

Eu gosto da sensação que sinto perto dela, ela está ficando cada vez maior.

Mas é só por estamos nos vendo muito, e trabalhando bem junto.

Espero que ela consiga resolver a situação com a sua irmã, ela parecia aflita com isso.

             

POV: Diana.

Entro no elevador de prédio, onde a minha família mora.

Estou muito preocupada.

Ela me ligou nervosa, dizendo que a Rebeca tinha brigado na escola.

Eu fiquei surpresa, por que ela não é fazer disso.

Ela não me falou o motivo da briga.

Fiquei preocupada com a minha mãe também, que tem pressa alta, não pode passar nervoso.

Entro na sua casa, por que tenho a chave.

Quando eu entro ela está no sofá, abraçando com o a André.

Mas quando ela me vem, se levanta, vem me abraça.

- Oi, filha.

- Oi, mãe.

abraço de volta, e beijo o seu rosto.

- Oi, André.

- Oi, Diana.

Nos abraçamos também, eu me sento junto com eles.

- Cadê a Rebeca?

- Ela está no quarto desde que chegou da escola, não quer conversar com ninguém.

A minha mãe disse preocupada.

- O que aconteceu?

Pergunto, por que ela não me explicou direito.

- Só sabemos que ela, e outra colega brigaram, foram suspensas, mas ela não nos disse o motivo.

O André fala preocupado também.

- Vou fala com ela.

Falo me levantando, eles concordam.

Vou até seu quarto, bato na porta, ela disse para eu entrar.

Entro, ela está sentada na cama mexendo no celular, quando me ver, faz uma careta.

- Se veio me dá um sermão, já ouvi o bastante do pai, e da mãe.

Fala ríspida.

- Oi Rebecca, como você está? só estamos preocupados com você, e se você não nos conta o que aconteceu, como vamos pode te ajudar.

Fala calma, e carinhosa.

- Oi, Di, desculpa.

Se levanta, me abraça, eu beijos os seus cabelos.

- Elas estavam me rindo de mim por que não sou rica como elas.

Fala baixo se sentando na cama abaixando a cabeça.

Ela estuda em colégio particular.

- E briga muda a opinião delas?

Pergunto calma, sentando ao seu lado.

- Não, Di, mas eu não aguentava mais, então agi por impulso.

Fala chorando.

- Eu sei, meu amor.

A abraço de novo.

- Você quer mudar de escola?

Pergunto depois que ela parar de chorar.

- Sim, eu quero.

Me diz.

- Mas nesse novo colégio também vai ter pessoas que se acham melhores do que os outros só por que tem dinheiro, eram todos os seus colegas que te tratavam assim?

A pergunto, ela fica pensativa.

- Não só era duas garotas, o resto me tratava muito bem, tenho uma amiga lá, e o resto do pessoal da escola me tratava bem também.

Fala ainda pensativa.

- Então você vai enfrentar essa situação de frente? ou fugir sem ter culpa?

A pergunto.

Isso me faz pensar no que passei com o Rogério, deveria ter enfrentar de frente, o denunciado, mesmo que isso custasse a minha saída do projeto, mas teria enfrentado tudo de frente com sempre fiz.

- Eu não quero fugir, quero ficar na escola, eu gosto de lá.

Fala sorrindo, eu toco o seu rosto.

- Então ignore elas, por que não vale apena ouvir esse tipo de pessoa, você sabe quem é, nunca deixe ninguém te diminuir por causar de coisas tão sem importância.

Falo para ela, e para mim mesmo.

Ela me abraça.

- Obrigado, Di.

Fala sorrindo.

- Sempre que precisar, mas não aja mais assim, por que a violência nunca resolve nada, e você tem que conversar com a mãe e o André, eles estão muito preocupados com você.

Eu digo, ela sorri, e concorda.

- Vou fazer isso agora mesmo.

Fala, vamos até a sala, ela abraça eles.

- Desculpa pelo meu comportamento.

Fala para eles.

Explica o que aconteceu, os dois a aconselhem também.

Eu fico feliz que esse situação tenha sido resolvido.

Eles são tudo para mim, não quero ver eles sofrendo.

- Conseguiu resolver a sua situação com a sua irmã?

O Théo me pergunta parece interessado.

Ontem jantei, e dormi lá, hoje fui trabalhar na empresa, agora estou aqui em reunião com ele como temos feito todos os dias.

- Sim, graças a Deus.

Falo sorrindo, ele me olha.

Não sei explicar, mas esse seu olhar, faz o meu coração acelera, e sentir uma sensação muito boa.

- Que bom, eu te disse que tudo ia ficar bem.

Fala sorrindo o seu sorriso é lindo.

- Sim, ela está sofrendo bullying por que que estudar em colégio particular, e não somos ricos.

O explico, ele me olha com atenção.

- Pessoas assim estão em todos os lugares, mas graças a Deus, não são a maioria.

Fala, eu concordo.

- Foi o que disse para ela, que entendeu.

- Mas se tudo foi resolvido, por que você ainda está preocupada?

Me pergunta, me deixando supresa por ele ter percebido isso.

- Não é preocupação, e sim desapontamento.

Digo suspirando.

Não sei o por que, mas me sinto a vontade em conversar com ele.

- Sei que sua irmã agiu errado, mas todos Erramos, e ela ainda é bem jovem.

Fala.

- Eu concordo, não estou desapontada com ela, e sim comigo mesmo.

Eu digo frustada.

- Por que?

Ele me perguntar, olho vejo que está interessado no assunto.

- No caso do Rogério, eu nunca deveria ter aguentado aquilo quieto, ou tentado fugir, e sim encarado de frente com sempre fiz.

Falo ainda com esse sentimento em mim.

- como eu disse todos erramos, no seu caso não fui um erro, você agiu assim por que foi coagida, mas não quer dizer que você fui fraca, por que você não baixou, ou cedeu as suas ameças, então mostre que você é muito forte.

Me diz olhando no meu olhos, vejo sinceridade nas suas palavras.

Isso foi meu coração fica feliz.

- Obrigado, Théo.

Falo sorrindo, ele olha para a minha boca.

Olhamos um para o outro, um olhar intenso, que faz o meu coração se enche de um sentimento desconhecido, mas uma sensação muito boa.

Reúno todas os minha forças, quebrou o nosso contato, olha para os papéis na minha frente.

Onde paramos?

Pergunto mas não o olho.

Meu coração está acelerado com esse sentimento.

Nunca me senti assim isso, me preocupo.

Não posso me distrair, tenho que me concertar nesse projeto, e na minha carreira.

É isso que farei.

Espero que gostem 😊

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