Cap. 5

Os beijos se tornaram mais urgentes, e uma corrente de desejo tomava conta deles. Aline, que não tinha muita experiência, e a que tinha não tinha sido boa, gostava do que sentia quando estava com ele. O coração dela batia ainda mais forte, excitada por estar vivendo algo tão novo, tão intenso. Não era apenas sobre o corpo,  era sobre estar ali, com ele, mesmo sabendo que poderia se machucar, pois ainda não tinham um relacionamento definido.

Daniel olhou para Aline com uma intensidade que a fez se sentir desejava, enquanto os dedos dele traçaram o contorno do vestido que ela usava, descendo até a cintura, deslizando para o quadril, tocando a pele exposta onde o tecido terminava. Ele parecia querer gravar cada detalhe na memória: a suavidade da pele de Aline, o leve tremor que a percorria seu corpo, os cabelos castanhos que em ondas suaves, emoldurando o rosto corado dela.

Aline levou as mãos até o rosto dele, roçando a barba por fazer. Havia algo nos olhos de Daniel como se ele estivesse se permitindo sentir algo que há muito negava a si mesmo.

Com um sorriso tímido, Aline se deixou guiar por Daniel, indo em direção ao quarto. Eles tropeçavam nos próprios pés, rindo baixo entre os beijos, o som abafado pela urgência que crescia entre eles.. Ela o puxava para mais perto, os lábios colados aos dele, os beijos se transformando em algo quase desesperado, como se ambos soubessem que estavam cruzando uma linha sem volta.

No quarto, a luz da rua filtrava-se pelas cortinas finas, lançando sombras suaves sobre a cama desfeita. Daniel parou por um momento, segurando o rosto de Aline entre as mãos, os polegares acariciando suavemente suas bochechas. Ele a observava com uma intensidade que a fez prender a respiração.

_Você é… As palavras falharam, substituídas por um olhar que dizia tudo o que ele não conseguia articular.

Aline sorriu, e puxou a camisa de Daniel, ajudando-o a tirá-la. As mãos dela exploraram o peitoral dele, sentindo a firmeza dos músculos sob a pele quente, e a pulsação acelerada que traía a calma que ele tentava manter. Daniel, por sua vez, deslizou as mãos pelos braços dela, descendo até o zíper do vestido que ele abriu lentamente, com os olhos fixos nos dela. O vestido caiu aos pés de Aline, revelando a pele macia e as curvas atraentes que o fez vibrar de excitação.

Daniel puxou para os seus braços, e Aline sentiu o calor dele contra sua pele, enquanto ele a levava para a cama, onde caíram juntos. Daniel a tocava com delicadeza, como se quisesse prolongar cada segundo, sem poder resistir à força que os puxava um para o outro. Daniel sorriu, beijando o pescoço de Aline, sentindo o pulsar rápido sob a pele, enquanto ela arqueava o corpo, entregando-se ao calor daquele momento. Os dedos traçando a clavícula, descendo até os seios, onde se desfez do sutiã que ela usava, os polegares roçando os mamilos, arrancando gemidos de Aline, que arqueou o corpo, entregando-se ao prazer que a invadia. Os lábios de Daniel seguiram o mesmo caminho, beijando, provocando, enquanto ela se perdia nas sensações.

Aline, por sua vez, deixou suas mãos encontraram os ombros largos de Daniel, descendo pelas costas, sentindo a tensão dos músculos em seus dedos.

Perfume de Aline, o embriagava, e Daniel se perdia no sabor de sua pele, querendo marcá-la de alguma forma, para todos soubesse que ela era dele.

Aline se desfez do cinto que Daniel usava, ajudando ele tirar a calça, as mãos descendo pelo corpo dele, sentindo como ele estava excitado, o que a fez corar e sorrir com malícia, enquanto as roupas restantes foram tiradas, até que não havia mais nada entre eles, apenas pele, calor, desejo, e a proteção necessária para eles se sentirem seguros.

Daniel a deitou, os olhos fixos nos dela, e beijou cada centímetro do corpo dela, descendo até a barriga, as coxas, tocando a virilha  onde sua boca explorou a pele sensível, fazendo Aline gemer alto, o corpo tremendo sob os toques dele, cada carícia enviando ondas de prazer que a faziam perder o controle. Daniel subiu, posicionando-se sobre dela, e  lentamente, sentiu o calor dela o envolvendo, fazendo um gemido baixo escapar de ambos. Era prazeroso senti-la, escutar sua respiração ofegante conforme eles se moviam em sincronia, e ele queria mais, mais daquela sensação arrebatadora que era tê-la em seus braços.

Aline cravou as unhas nas costas dele, prendendo as pernas na sua cintura, puxando-o para mais perto, sentindo ele por completo. Seus gemidos ecoando pelo quarto, e o barulho dos seus corpos se chocando excitava ainda mais Daniel, enquanto ele a segurava, como se quisesse se perder nela para sempre. Ele sussurrou o nome dela contra sua pele, a voz rouca, carregada de desejo, e Aline respondeu com um gemido, o corpo arqueando contra o dele.

Quando o clímax chegou, foi como uma onda que os envolveu, deixando-os sem fôlego, mas estranhamente em paz. Eles suspiraram juntos, e ofegantes. Por um momento, o único som no quarto era o da respiração deles, lenta e irregular.

Depois, deitados lado a lado, o silêncio os envolveu como um cobertor. Aline sentia o calor do corpo de Daniel ao seu lado, o braço dele descansando suavemente sobre sua cintura. Seu corpo estava relaxado, mas a mente girava com emoções conflitantes. Ela estava apaixonada por Daniel,  não havia como negar. Cada toque dele, cada olhar, cada momento juntos a fazia sentir que estava exatamente onde deveria estar.

Daniel a olhou e sorriu fazendo ela sorrir também.

_No que você está pensando? Perguntou querendo descobrir se Daniel estava sentindo o mesmo que ela.

Daniel continuo a olhá-la com carinho depositado um beijo em sua pele ainda sensível.

_Em como você me faz esquecer… Aquelas palavras tinham um significado, mas Aline não compreendia completamente.

Ela franziu a testa, querendo perguntar mais, mas antes que pudesse, Daniel a puxou para perto, envolvendo-a em um abraço forte, como quem tenta segurar algo que teme perder. Aline fechou os olhos, aninhando-se contra o peito dele, sentindo o coração dele bater contra sua bochecha.

Daniel, por sua vez, sentia o coração mais leve,. Pela primeira vez em muito tempo, ele vislumbrava a possibilidade de ser feliz novamente. Ele apertou Aline um pouco mais forte, como quem não quer soltar.

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