capítulo 4

Christian está muito sério lendo a mensagem que Rafael, pai de Daniela recebeu no seu celular.

E o conteúdo é muito preocupante.

" Canalha… vai sentir na pele a dor de perder o que mais preza nesta vida. E farei questão de mandar em pedacinhos, para que o seu sofrimento seja lento e doloroso ".

— Quando recebeu isso?

— Hoje pela manhã. Christian… estou muito preocupado agora.

— Deve mesmo ficar. A sua filha não aceita a minha presença. E fica muito difícil tomar conta da segurança dela assim. Temos que mudar a estratégia antes que fique impossível.

— Te disse que ela era geniosa.

— Rafael; sei que me deu carta-branca para agir. Mas está a tornar insuportável. Até eu mesmo estou para perder a paciência com ela.

— Sei que entrará num consenso com ela em algum momento. Preciso mesmo que se empenhe… se acontecer algo com a Gabi...(o homem fecha os olhos agora em sinal de desespero) Christian… faça o que for preciso. Por favor.

De verdade, Christian estava pronto para jogar a toalha. Desistir mesmo. Mas constatando o desespero do homem a sua frente, sente um aperto no peito.

Com a filha correndo perigo e sem ao menos ter ideia de quem quer isso.

Tem que seguir.

Respira fundo.

- O que for? Tenho a autorização sua para isso?

— Sim.

— Bom. Tenho um lugar...posso levá-la até lá. Por alguns dias. Isolando-se.Sem Internet… comunicação zero. Apenas eu e a minha equipe podemos nos comunicar. Entao, será assim. Agora a questão é… convencer a sua filha de que é preciso que vá comigo.

- Ela não tem escolha.

— Você conhece mesmo a Gabriela?

— Christian, sei quem é minha filha. Mas para a segurança dela, farei qualquer coisa.

— Ela já me odeia… agora! Com certeza vai querer matar-me!( sorriso)

— Ela vai aprender a gostar de você. É só ter paciência…

— Paciência? ah… sério? Em poucos dias ela acabou com um belo estoque que eu tinha!(suspira longamente) bom, vou preparar-me psicologicamente para dar a notícia a ela...não vai ser fácil. Ela já me acusou de acabar com a sua vida social… imagino de que mais irá acusar-me!

- Será para o próprio bem dela. A Gabi terá que entender.

— É… tenho que fazer uma ligação.

— Fique a vontade.

Rafael o deixa sozinho.

Agora… outro problema; Bárbara.

Como vai explicar para a namorada que terá que ficar dias fora e na companhia de uma menina mimada e sem qualquer noção?

Pega o celular resignado e disca o número.

Logo uma voz sonolenta o atende.

— Alô?

— Bárbara… sou eu, Christian.

— Que horas são?

— Cedo… desculpa-te acordar assim… mas tinha muito que falar com você.

— Aconteceu algo?

— Eu terei que me afastar por alguns dias. E ficarei sem comunicação.

- Devido a seu trabalho?

— Sim.

— Não me deixou muito claro do que se tratava...está a trabalhar para algum figurão?

— Sim. Na verdade...estou a fazer a segurança pessoal da filha dele.

— Filha? ah… uma menina…

— Na verdade, ela não é tão menina assim. Tem 18 anos, e é uma verdadeira peste!

Bárbara começa a rir do outro lado da linha.

— Sério? até você vai se divertir as minhas custas?

— Desculpa...não pude evitar.

— É sério. A garota corre perigo, mas não baixa a guarda para eu poder fazer o meu trabalho. Está a ficar insustentável.

- Eu sei que dá conta. Gosta do desafio. Já estou com pena dessa garota.

— Não brinca comigo. Juro que as vezes tenho muita vontade de jogá-la no meu joelho e dar umas boas palmadas nela!

— Christian...vai com calma querido…

— Estoque esgotado.

— Sei que consegue.

— Não tenho tanta certeza agora…

— Quer que eu vá até aí? Quem sabe depois de uma massagem bem gostosa...relaxa um pouco.

— A ideia é ótima...e assim podemos nos despedir, afinal… não sei quanto tempo ficarei fora de circulação.

— Vou-te dar muitas razões para sentir, saudades de mim.

Ele sorri.

— Estou-te esperando… não demora. Conseguiu-me deixar bem animadinho agora.( fala com a voz rouca).

- Estou saindo… beijo.

— Outro.

Desliga o telefone com um sorriso maroto.

Quando olha na direção da porta, lá está os motivos de sua insónia e dor de cabeça nos últimos dias.

— Gabriela… quer algo?

— Quero saber que palhaçada é essa que o meu pai falou?

- Do que está a falar?

- De "eu" ficar fora de comunicação por dias e isolada com você em sei lá onde? Enlouqueceu? Nem morta!

—Quer se acalmar...

— Está maluco se pensa que vou concordar com isso!

— Não tem escolha.

— TENHO SIM! ( ela grita)

— Acha mesmo que fico feliz com isso? Não. Não estou. Então melhor tomar um suco de maracujá e se acalmar.

- Se o meu pai insistir nisso… eu fujo e nem você me encontra!

— Olha só…

— Dúvida que eu faça isso?

— Não duvido. Tem muito potencial para irritar-me a esse ponto. Mas procure entender que não é uma opção. Então, melhor se conformar com isso.

— Não vou!

— Gabriela! Chega! Estou no limite com você! Vai fazer exatamente o que eu determinar.E ponto.

— Te odeio!

— Pior pra mim.( respira fundo)

— Insuportável!

— Não ligo para o que pensa a meu respeito. Vou fazer o meu trabalho, gostando ou não.

— Eu...( ela tenta o agredir agora. Porém, ele segura-a pelos braços com força, e o contato com ela a faz estremecer, devido à proximidade dos corpos agora. ela respira com dificuldade porque a sua adrenalina está no máximo; e também sentir a força daquele homem a comprimindo contra o corpo dele a deixou completamente tonta) Me solta!

- Vai se controlar?

— Me solta! Agora!

Ele olha-a bem nos olhos. Aqueles olhos azuis furiosos o fitam assustados, mas com um certo desafio.

Christian segura o seu rosto delicadamente e faz um breve carinho com a ponta dos dedos.

E está muito sério.

Fala pausadamente.

- Sei que odeia a ideia de ter que me ver perto de você. Juro que não queria isso. Nao assim.Mas, estou a fazer o que posso para lhe manter segura. Precisa entender isso por bem ou de maneira mais agressiva.Nao faz eu ter que ser a segunda opção. Por favor. Seu pai está de verdade preocupado. Ele não faria isso se não fosse necessário.

— Odeio vocês! Os dois!

Ela fala e sai a correr pelos corredores da casa imensa em direção à seu quarto.

Christian respira contrariado.

" Tenho que fazer essa menina entender de uma vez por todas que a sua vida está por um fio..., mas como?"

Está tão distraído nos seus pensamentos que nem percebe a loira lindíssima o olhando com muita curiosidade.

Bárbara é muito bonita. Parece uma modelo de agência. Os seus olhos verdes muito vivos o encaram com muito interesse.

— Mil beijos por seus pensamentos...

Christian a olha agora com um sorriso.

— Oi? Nem dei por conta que estava aí. Faz tempo que chegou?

— Não muito… sendo recebida por uma garota furiosa. O que foi que o meu lindo namorado aprontou?(com um sorriso, enquanto o abraça a dar um beijinho suave nos lábios dele agora)

— Ah!..já conheceu a peste que falei?(faz uma careta) juro que sou inocente. (sorriso)

— Amor, tem que ser tolerante. Também ficaria nervosa se tivesse alguém a vigiar todos os meus passos.

— Ela odeia-me.

— Claro que não. Está confusa. Sabe que com o tempo, ela vai aprender a gostar de você.

— De verdade. Não quero que ela goste de mim. Quero apenas que faça o que determino. Será tão difícil de ela entender isso? Ah!..estou a ficar cansado!

Bárbara o abraça.

— Sei que fará o possível para atingir os seus objetivos. (beijo) agora… parece que alguém tinha-me dito estar… animadinho...ainda está?( o acariciando por dentro da camisa com um sorriso maroto).

ele olha-a agora de um jeito envolvente.

- Só mesmo você para me fazer esquecer dos problemas.( a puxa contra o corpo dele, denunciando o quanto animado está). Melhor irmos para outro lugar. Não quero ser acusado de atentado ao pudor por aquela menina mimada.

— Christian...(ela sorri) tem que dar um tempo para ela.

— Vamos resolver outro problema agora...(olhar muito mau) deixe as crianças para depois.

— Pelo que vi...ela não tem nada de criança. É bem graciosa até. Se não confiasse em você...morreria de ciúmes, com certeza.

- Ela é só uma menina...

- Uma jovem mulher...e furiosa com você.

- Sei...vamos esquecê-la. A única mulher que quero pensar agora é em você. ( a beija de um jeito de tirar o fôlego.)

E não se faz de rogado.

No nível de estresse que Gabriela o deixou, chega a ser até denso demais.

Bárbara coloca as mãos no peito dele suspirando.

- Uau! Está mesmo com muita fome!( sorri)

- Nem imagina o quanto...

- Chris...( ela fecha os olhos agora, quando sente a boca faminta dele mordiscar seus seios agora muito sensíveis pelo seu toque.)

Christian é um homem viril, de deixar qualquer mulher enlouquecida em seus braços fortes e protetores.

- Você me deixa louco...( sussurra no ouvido dela de maneira sensual)já estou morrendo de saudades antecipadamente...

- Muitas?

- Com certeza. ( fala enquanto a acaricia bem devagar, sentindo toda a sua excitação agora por ele) vai sentir minha falta?

- ah...( suspiro) claro que sim...volte logo pra mim...

Ele se apoia no cotovelo para a observar melhor.Sorriso.

- Vou fazer o impossível para isso. Ou aquela pirralha vai me enlouquecer ou matar literalmente.

Bárbara até que tenta, mas não tem como rir do comentário dele.

— Isso… se divirta as minhas custas...(Revira os olhos) sabe o que faço com quem me desafia?(olhar malvado)

Ela morde o lábio cheia de luxúria agora.

— Sei sim, sr. Scott… você pune… com força.

O sorriso dele é fatal.

E mostra exatamente como se faz, com isso fazendo a mulher gemer alto a cada estocada que ele dá.

— Isso baby...goza para mim...(ele fala com aquela voz de enlouquecer)

***

Gabriela está emburrada na sua cama.

Morrendo de raiva.

Quem esse tal de Christian pensa que é?

Não vai deixar por menos!

E nem importa com quem ele está!

Sai em direção ao quarto dele e para por alguns instantes.

Ouve uma sinfonia de gemidos...

Essa não!

O que ele está a fazer?

Vai nas pontas dos pés para não ser denunciada.

A porta não está de todo fechada, então muito curiosa, vai dar uma espiada.

E o que vê!

A deixa de boca aberta...

O homem está em uma performance de tirar o fôlego!

" Meu Deus do céu! Mas… o que é isso?"

Sem querer, acaba a esbarrar no móvel, deixando um vaso cair no chão.

Mas que depressa, sai a correr de volta para seu quarto e se fecha lá.

***

Christian se assusta com o barulho e se recompõe.

— Escutou isso?

— O quê?

— Parece que caiu algo.

- Penso que não amor...

ele levanta-se da cama se vestindo muito rápido.

— Espere aqui. Já volto.

Ele sai do quarto e olha em volta. Constata que alguém esteve ali, devido ao vaso quebrado no chão.

Agora tem certeza que estava a ser espionado.

Não...

Ela não teria essa coragem...

Ou teria?

Com a sobrancelha arqueada.

Vai em direção à porta do quarto da garota.

Para e cruza os braços.

" ah! menina má… "

bate duas vezes, até que ela abre com um olhar assustado agora.

— O quê quer?(ela fala baixinho)

— Sério? O que quero?(olhar questionador) posso saber o que estava a fazer me espionando com a minha namorada, srta. Gabriela?

— Eu...(sem graça agora) eu não fiz nada disso…

— É mesmo? Sabia que tem câmera por todo o lugar aqui? Posso muito bem ir até à sala de controle e …

— Tá bem! Eu… não queria ver você...(gaguejando agora)… fui tomar satisfação com você e…

Ele franze a testa.

— Sério?(sorriso malicioso) e não poderia falar comigo… em outra ocasião? Curioso agora.(cínico)

— Me desculpe.

- o seu pai iria adorar saber que temos uma espiã muito desastrada.

— Vai contar para ele?

— Deveria?(olhar mau)

— Por favor… não.

— Hum!..deixe-me ver...(coloca a mão no queixo agora divertido) será que merece a minha compaixão?

— Olha… faço qualquer coisa...

— Mesmo?(olhar mau mesmo)

— Sim…

— Ok. Fará tudo o que eu quiser, sem questionar?(agora vai pegar pesado). E quando falo, tudo… é tudo mesmo.

Sorriso malvado.

Mais populares

Comments

Anonymous

Anonymous

só quero ver quem vai se apaixonar primeiro kkkkk

2025-07-20

0

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!