Bem-vindo...(Hot)

...Fernanda...

Me chamo Fernanda Moraes, tenho 21 anos e cresci cercada de tudo o que o dinheiro podia comprar, mas sempre fui ensinada a dar valor ao que realmente importa.

Sou filha do renomado empresário Otávio Moraes e da estilista Helena Moraes, uma das mulheres mais respeitadas no mundo da moda. Meu mundo sempre foi feito de colégios particulares, viagens internacionais, vestidos sob medida e jantares de gala. Mas por trás de todo esse glamour, sempre existiu uma garota que queria ser mais do que apenas 'a filha de'.

Desde pequena, aprendi que aparência é importante, mas caráter vale mais. Talvez por isso eu nunca tenha me deixado levar por futilidades ou, pelo menos, tento não me deixar. Estudo Direito, porque quero fazer a diferença. Quero justiça, quero voz, quero deixar uma marca no mundo que seja minha, não só um reflexo da minha família.

Sou sonhadora, um pouco teimosa e, confesso, muito romântica. Sonho com uma carreira sólida, uma vida honesta e um amor que seja só meu... Mas sei que o mundo real às vezes é mais cruel do que os contos de fadas.

Bom agora que vocês já sabem um pouco sobre mim, vamos voltar a história...

Já que minha nelhor amiga, Camilla, veio me visitar. Fomos meu quarto. Chegando lá, Camilla abre meu guarda-roupa e sorri, pegando umas peças de roupas minha.

- Mulher, você tem muitas roupas lindas, amiga! Acho que ficaria perfeita em mim, a gente tem o mesmo corpo eu diria. - Diz ela sorrindo enquanto olha para as peças de roupa.

Fernanda: Pode ficar se quiser. Tem algumas peças que eu nunca usei mesmo. - Digo sorrindo.

Camilla: Amiga, sério? Eu estava falando brincando! E-eu não posso aceitar. - Diz ela incrédula e sorrindo entusiasmada.

Fernanda: Que isso, boba! É presente meu pra você, ok? - Digo sorrindo e botando as roupas que estavam na mão de Camilla em bolsas de compra lindas.

Camilla: Aí, valeu! - Diz ela me abraçando e eu retribuo.

Fernanda: Nada, garota. - Digo sorrindo.

Depois disso, nos sentamos no sofazinho que tem no meu quarto, bebendo uma xícara de café feito pela minha empregada, Michelle. Ela cuida de mim desde que eu era pequena, sempre esteve na família. Eu a considero como uma segunda mãe pra mim.

Fernanda: Amiga, como você conseguiu brigar com sua mãe e seu namorado no mesmo dia, que horror! - Digo rindo e bebendo um pouco de café.

Camilla: Aí, Fer. Eles dois me irritam! Os dois são igualzinhos! - Diz ela revirando os olhos e bebe um gole do café.

Fernanda: O que você quer dizer sobre isso? - Digo botando a xícara na mesinha.

Camilla: Eles dois acham que é super normal viver naquela vila asquerosa! Minha mãe age com a maior naturalidade, ela romantiza a nossa vida simples!

Fernanda: Amiga, mais ela nasceu sendo simples, né? Então ela sempre vai ser assim, eu acho. Por isso ela deve romantizar tanto a vida simples que vocês levam.

Camilla: Eu não consigo ser assim. Eles acham que tudo tem que acontecer no seu devido tempo. Eu não tenho paciência pra esses papinhos motivacionais. Chega me dar ódio só de falar. - Ela diz bufando enquanto eu dou uma risada sincera.

Fernanda: Mais enfim tenho que te contar algo! - Digo pegando nas mãos dela.

Camilla: O que foi, Fer? Pode contar. - Diz ela sorrindo pra mim.

Fernanda: Daniel vem pro Brasil amanhã!

- Digo quase dando um grito de felicidade.

Camilla: Mentira! - Ela diz me abraçando e eu retribuo. - Tô tão feliz por você, Fer. - A gente se afasta do abraço mais nossas mãos continuam dadas uma a outra.

Fernanda: Pois é, eu finalmente irei ter o Daniel pra mim novamente. O meu Daniel, oficialmente! - Digo entusiasmada.

Camilal: Arrasou, garota! - A gente ri juntas.

Depois disso passamos a tarde todas juntas conversando. Depois disso, Camilla foi embora e eu rapidamente vou pro meu quarto e faço uma chamada de vídeo com Daniel.

Ligação de Vídeo On🟢

Fernanda: Oi, meu amor. - Digo sorrindo pra ele.

Daniel: Oi, gatinha. Como você tá? - Diz ele com um sorriso encantador, do outro lado da tela, ele continua sendo um gato.

Fernanda: Melhor agora que estou falando com você.

Daniel: Concordo. Penso o mesmo meu amor. Tô doido pra te ver logo pessoalmente, meu amor.

Fernanda: Nem me fala. Nem acredito que é amanhã, meu amor.

Daniel: Pois é. Não vejo a hora de te ter em meus braços... Te beijar... Te tocar...

(Dou um sorrisinho malicioso só de pensar em tudo isso, e muito mais, assim que o Daniel vim pro Brasil)

- Ansiosa pra isso.

Daniel: Eu também meu amor. Agora eu preciso desligar. Preciso terminar de fechar um projeto com o amigo empresário do meu pai e se depender de como me sair, eu posso finalmente tirar minhas amadas "férias".

Fernanda: Então boa sorte, meu amor. E lembre-se: Estou com saudades e o mais importante, te amo.

Daniel: Eu também, meu amor. Te amo do fundo do meu coração. - Ele manda beijo com a mão e eu retribuo.

Ligação de Vídeo Off🔴

O que eu e Daniel sentimos desde sempre um pelo outro sempre foi genuíno e recíproco. Estou ansiosamente ansiosa pra chegada dele eu diria kkkk.

...Camilla...

Depois de sair da casa da Fernanda, ando pelas ruas. Ando pela calçada e só escuto assobios e elogios vindo de homens, seja passando de carro ou passando perto de mim. Confesso que eu amo isso...

Já era 22:00 da noite e vejo o Rafael na porta da minha casa. Eu simplesmente reviro os olhos. Tento passar pra poder entrar em casa, mais ele tampa a porta com os braços.

- Será que tem como você me der licença, Rafael? - Digo bufando.

Rafael: Não antes de conversamos! - Ele diz se aproximando de mim e eu reviro os olhos.

Camilla: Anda logo! - Digo sem paciência nenhuma.

Rafael: Pô, Camilla, eu não gosto de ficar brigado com você, qual foi? Para de ser assim. Foi mal por ter te levado naquele lugar. Não faz assim comigo não, não me ignora, por favor... - Diz ele pegando em minha cintura com uma mão.

Camilla: Rafael, eu não queria ter falado aquelas coisas, mais... - Suspiro fundo e pego nos braços dele. - Eu não consigo achar isso normal, aquele lugar é muito precário até pra gente. Eu não vou ficar num lugar como aquele e sinto muito se te magoou eu ter falado aquelas coisas.

Rafael: Foi mal também por ter te levado num lugar daquele. Prometo que quando receber uma grana alta dos sindicato dos mototáxi vou te levar no melhor restaurante chique aqui perto, ok? - Diz ele dando um beijo na minha bochecha, botando a outra mão na minha cintura.

Camilla: Tá bom, meu amor. - Digo sorrindo e abraço ele.

A gente olha um para o outro e damos um beijo apaixonado e calmo. O Rafael, eu tenho certeza que ele é o homem da minha vida. Eu não tenho dúvidas que quero casar com ele e viver com ele o resto da minha vida. Mais o que complica é o dinheiro...

Eu quero o que eu mereço e ele acha que tudo é no seu devido tempo ou seja, se é do jeito dele, ele provavelmente não vai querer saber qual vai ser o meu jeito.

Acabou que nós dois entramos em minha casa, com passos devagar pra não acordar minha mãe.

Entramos no meu quarto como se o mundo lá fora tivesse deixado de existir. Assim que ele fecha a porta, nossos lábios se encontram com ainda mais intensidade. Me encosto na parede e ele me envolve com seu toque firme, uma mão próxima à minha cabeça, a outra segurando minha cintura com desejo contido.

Minhas mãos encontram o caminho pela nuca dele, descendo até sua cintura. Num impulso, tiro sua camisa e o puxo pra cama. Ele faz o mesmo comigo, deixando meu corpo à mostra, coberto apenas pelas peças íntimas.

Deitados, os toques se tornam mais lentos e precisos, cada gesto despertando algo dentro de mim. Ele explora meu corpo com calma e prazer, enquanto eu apenas consigo me entregar aos arrepios e gemidos que escapam sem controle.

Tudo acontece no tempo certo, entre olhares intensos e carícias profundas. Os movimentos dele me invadem por completo, e a cada instante parece que nos conectamos ainda mais. Não existe pressa, apenas o desejo de prolongar aquele momento ao máximo.

O jeito que ele me penetra, o jeito que ele puxa meu cabelo... O jeito que ele me faz sentir mulher realmente, nenhum homem nunca vai conseguir.

Ele está por cima de mim, nos beijamos enquanto ele penetra minha intimidade com força, fazendo eu gemer baixinho. Arranho as costas dele com força, mostrando o quanto eu gosto disso e ele sorri quando faço isso, aumentando ainda mais a intensidade. Isso faz com que a gente atingimos o limite juntos e se derramamos e eu ainda sentia o calor da pele dele na minha, como se o tempo tivesse parado ali, suspenso entre o meu suspiro e o silêncio do quarto. O mundo lá fora podia estar desmoronando mas aqui, agora, só existia a gente.

Depois de um lomgo tempo de prazer, me deito sobre o ombro dele. O silêncio que se instala é confortável. Seus dedos passam devagar pelos meus cabelos, e nossas respirações ainda aceleradas preenchem o quarto. Por um instante, parece que o tempo parou.

- Aí, posso mandar a real pra tu? Eu te amo, garota.... Acho que eu nunca te contei isso. - Diz ele acariciando a minha cabeça enquanto olha pro teto.

Camilla: Ah é? E eu também, sabia? - Digo olhando pra ele ainda apoiada no peito dele.

Rafael: Você me enlouquece, eu não consigo me controla perto de você. - Ele olha pra mim e beija o topo da minha cabeça.

Eu olho pra ele e dou um beijo nele e ele automaticamente retribui, me abraçando e ficamos ainda mais aconchegados, a ponto do suor um do outro não ser mais um problema.

Depois disso, estamos botando a roupa. Ele se levanta e ele sorri pra mim, colocando a camisa.

- Te vejo amanhã?

Camilla: Vou pensar no teu caso. - Digo mordendo meu lábio inferior.

Rafael: Tá bom então. - Diz ele sorrindo.

Ele se aproxima, puxando minha cintura e me dando outro beijo e eu retribuo, botando as mãos em volta do pescoço dele.

A gente se afasta e sorri, ele está próximo da porta.

Camilla: Tenta atravessar pela cozinha sem fazer barulho, hein!

Rafael: Jae, princesa. - Ele sai, jogando um beijo com as mãos pra mim e eu retribuo.

Com isso ele vai embora e eu vou tomar meu banho, botando minha roupa de dormir e deito, pensando no que tinha acabado de acontecer entre eu e o Rafael...

De manhã, acordo com o sol batendo em meu rosto, me levanto e escovo meus dentes. Em seguida, vou nas sacolas com as roupas que ganhei da Fernanda e pego um corset verde-limão, justo e provocante, realça cada linha do meu corpo com perfeição, e a renda no busto dá o toque de sensualidade sofisticada. O short jeans desfiado deixa as minhas pernas em evidência acompanhada de uma bota preta de verniz.

Me olho a uma última vez no espelho, ajeitando meu cabelo e passando creme e passo em seguida um gloss brilhante rosa. Acho que minha presença será mais impactante pro Daniel do que a da própria Fernanda.

Saio do meu quarto e vou pra cozinha, pego a garrafa na geladeira de coca-cola e coloco no copo, bebendo ela.

Caio: Você devia parar de beber coca pela manhã. - Diz ele cortando o pão.

Camilla: E você devia parar de tomar conta da minha vida, seu chato! Tá achando que é a mamãe, é? - Reviro os olhos e dou um gole na coca.

Caio: Você tá ficando uma folgada mesmo, né? - Diz ele olhando sério pra mim.

Camilla: Tô nem aí! - Reviro os olhos e me sento na mesa, pegando um pão, mais rapidamente fico indignada. - Ah, não! Só tem manteiga? Pão com manteiga? Que palhaçada! - Digo botando o pão na mesa, desistindo de comer.

Caio: Camilla, você tá reclamando de barriga cheia já. E por falar nisso a mamãe já deve ter te contado sobre o meu emprego né? Infelizmente você vai ter que atrasar o pagamento.

Camilla: Isso é o cúmulo! - Digo me batendo na mesa e me levantando, pegando minha bolsa, olhando pra ele com fúria nos olhos. - Eu não posso continuar pedindo prazo pro diretor assim, ele não vai ter coração mole por muito tempo comigo! Esse seu trabalho está estragando a minha vida, eles podem trancar minha matrícula você tem noção disso ou eu vou ter que desenhar?! - Digo com raiva e com o tom elevado.

Caio: Camilla, chega! - Diz ele se levantando da mesa e ficando de frente pra mim, me encarando com raiva. - Eu sei que isso pode estragar seu futuro, mas eu tô me esforçando o máximo pra manter dinheiro pra trazer dinheiro não só pra sua faculdade mais também pra sustentar essa casa, porque só o trabalho da mamãe não dá conta! E ao invés de só ficar me cobrando porque não arruma um trabalho também? Você já está na idade de arrumar um emprego.

Camilla: Mas nem morta! Olha só pra mim! Não quero ser uma fracassada sem futuro que nem você! Você não é determinado a conseguir o que quer como eu! - Digo me aproximando do rosto dele. - Você tá sempre se esforçando tanto como você diz e mesmo assim não sai do lugar! Já se perguntou o porquê? Acorda!

Saio de casa, batendo a porta com força e Caio se senta de novo na mesa, passando a mão pela cabeça.

Maria: Meu filho, escutei tons alterados. O que foi? Cadê sua irmã?

Caio: Já foi... - Diz ele bufando passando da mão na cabeça novamente.

Chegando na faculdade, eu encontro Fernanda e fomos pra sala. Com isso estávamos tendo aula de direito.

Depois disso estava na hora do intervalo e estávamos sentadas numas cadeiras debaixo de um guarda sol, comendo um pão de queijo e tomando um suco de uva.

Fernanda: Você vai pra minha casa direto comigo? Pois eu ainda vou passar em casa. Quero ficar bem bonita pro meu Daniel. - Diz ela enquanto morde um pedaço do pão de queijo.

Camilla: Acho que não. Eu vou ir em casa pra ajudar minha mãe em algumas coisinhas e peço pro Rafael me levar direto pro aeroporto, com isso te encontro lá.

- Dou um gole no suco.

Fernanda: Pode ser também, mais caso ele apareça antes, pode recebê-lo pra mim?

- Diz ela pegando em minha mão e eu dou um sorriso inocente pra ela.

Olha só, meu plano colou direitinho, nem eu esperava. Agora eu, Camilla, irei receber o namorado ricaço da Fernanda antes dela. Amei a ideia! A trouxa realmente é trouxa kkkkk

- Ah, é claro! Só acho que ele vai ficar um pouco chocado quando me ver ao invés da namorada dele.

Fernanda: Você explica tudo, ok? Eu confio em você, vai dar tudo certo. - Ela dá um sorriso e eu retribuo.

Camilla: Com certeza, amiga.

Serei provavelmente a primeira a ver pessoalmente o Daniel que ela tanto fala. Eu só conseguia vê-lo pelas fotos e ele realmente é um partidão. Vamos ver se realmente tudo isso...

Depois de mais uma hora de aula era a hora da saída, já todos estávamos saindo e eu e Fernanda repassamos o plano caso uma chegue antes que a outra e etc.

Eu vou embora de moto com um amigo mototáxi do Rafael e vou direto pro aeroporto. Chegando lá, eu desço da moto com elegância na entrada do aeroporto.

Ajeito meu cabelo e respiro fundo. O espartilho verde-limão abraça meu corpo como uma armadura luxuosa. Hoje vence quem tiver o olhar mais firme...

Entro no saguão e caminho com passos calculados, ignorando os olhares curiosos ao redor. Sei que estou chamando atenção,  é impossível não chamar. Me posiciono perto da saída internacional, onde Fernanda disse que ele apareceria.

Minutos depois, as portas se abrem.

E então, no meio de tantas pessoas, ele surge... Daniel.

Terno alinhado, aquela mala cara na mão, um andar confiante. Eu dou um passo à frente. Um sorriso leve no canto da boca. Mantenho o olhar fixo nele pra não perdê-lo de vista no meio de tanta gente.

Me aproximo devagar. As pessoas que estavam entre nós vão se afastando, como se soubessem ou sentissem que aquele momento precisava de espaço.

Quando o caminho se abre completamente entre mim e ele, paro bem na frente dele e ele automaticamente para também, até porque eu estou exatamente no meio do caminho dele, atrapalhando a passagem.

Sorrio de leve, deixando minha voz sair suave e baixinha:

- Seja bem-vindo de volta, Daniel...

Os olhos dele se arregalam levemente. Não faz ideia de quem eu sou, mas sabe que eu o conheço. Ele tenta disfarçar, engolindo seco. Mas eu vejo no olhar dele que ele provavelmente, nunca tinha visto um rosto tão belo como esse...

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