Capítulo 3 – Primeiro Jogo, Primeira Noite

A noite caiu sobre Dubai, tingindo o céu com tons de violeta e dourado. O palácio estava silencioso, exceto pelo som das fontes e do vento quente soprando pelas varandas abertas. Isabela caminhava pelos corredores em silêncio, os pés descalços deslizando sobre o mármore frio. O corpo ainda queimava do beijo que trocaram horas antes.

Ela sabia que Khaled a desejava. Mas o que ele ainda não sabia… é que ela também estava disposta a jogar.

Vestia apenas um robe leve de cetim branco, que deixava as pernas à mostra e marcava sutilmente seus seios. Não era inocente. Era provocação calculada. Estava sozinha, ou assim achava, até ouvir a voz rouca dele ecoar atrás de si.

— Perdida, ruiva?

Ela se virou devagar. Khaled estava encostado em uma coluna de pedra, usando apenas uma calça de linho escura, o peito nu, bronzeado e definido. Os olhos verdes brilhavam com um misto de desejo e desafio.

— Procurando um lugar fresco. — respondeu, com um sorriso nos lábios.

Ele se aproximou lentamente, como um predador prestes a atacar.

— Aqui pode ficar muito quente. Mas você parece gostar de calor...

Isabela mordeu o lábio, encarando-o sem desviar.

— Gosto de desafios.

Khaled parou a centímetros dela. O cheiro amadeirado dele invadiu seus sentidos.

— Então aceita um jogo?

— Que tipo de jogo?

Ele estendeu a mão.

— Me acompanhe.

 

Khaled a levou por um corredor lateral até uma sala escondida do palácio. Era ampla, com paredes revestidas por tapeçarias vermelhas, almofadas de veludo espalhadas pelo chão e uma banheira de mármore no centro, cheia de água morna com pétalas de rosas.

— Um banho... árabe. — ele disse, olhando para ela. — Tradicional, mas... com uma regra.

— Qual? — ela perguntou, já sentindo o corpo pulsar de antecipação.

— Você entra... e não pode tocar em mim, a menos que eu permita.

Isabela sorriu, tirando o robe lentamente, revelando a lingerie rendada cor de vinho que contrastava com sua pele clara.

— Isso vale pros dois, certo?

Ele assentiu com um sorriso perverso.

— Justo.

Ela entrou na água e se sentou. Khaled a seguiu, ficando atrás dela. Suas mãos seguraram os cabelos dela, puxando suavemente para o lado enquanto a outra mão derramava água morna sobre seus ombros.

— Você é arte... — ele murmurou, beijando a curva do pescoço dela. — E eu sou o pecado que vai te moldar.

Isabela fechou os olhos, mordendo o lábio, sentindo cada gota, cada toque, cada provocação.

Ele deslizava os dedos por sua pele com precisão, tocando e retirando a mão logo em seguida, deixando um rastro de fogo. Seus lábios seguiam o mesmo caminho: ombro, pescoço, a curva da coluna. Até que a mão dele mergulhou na água e subiu pelas coxas dela lentamente.

Ela arfou, mas manteve o controle.

— Está quebrando a própria regra, Sheik.

— Eu sou o dono das regras. — respondeu, com a voz grave. — E posso mudá-las quando quiser.

Num movimento ágil, ele a virou de frente, fazendo com que ela sentasse sobre ele, com as pernas ao redor da cintura dele. As mãos seguraram firme seus quadris, enquanto os olhos dele mergulhavam nos dela.

— Está pronta pra perder o controle?

— Eu nunca perco, Khaled. Eu... domino.

Ele puxou a calcinha dela de lado com uma firmeza possessiva e a penetrou de uma vez só, fazendo-a soltar um gemido alto, abafado pelo beijo intenso que se seguiu. A água transbordou da banheira, mas nenhum dos dois se importou. O ritmo era intenso, primitivo, os corpos se chocando como se fossem feitos um para o outro.

Ela cavalgava sobre ele com fome, segurando firme nos ombros dele, as unhas cravadas na pele quente. Ele gemia baixo, o maxilar travado, o olhar fixo nos movimentos dela.

— Você é minha, ruiva. — ele disse entre os dentes. — Só minha.

— Sou... de quem conseguir me manter. — ela provocou, mesmo entre gemidos.

Ele a virou contra a borda da banheira, por trás agora, puxando seu cabelo enquanto a penetrava ainda mais fundo, fazendo o corpo dela tremer inteiro.

— Então se prepara... porque eu nunca deixo o que é meu escapar.

Os corpos se chocaram até que ambos chegassem ao limite. Gritos abafados, respirações ofegantes, prazer escorrendo entre as pernas e a água. Quando enfim se acalmaram, ele a abraçou por trás, colando os corpos ainda nus.

— Você me enlouquece. — ele murmurou.

— E você me provoca como ninguém.

Khaled beijou seu ombro, possessivo.

— Isso foi só o começo. Com você... eu quero tudo.

Isabela sorriu, os olhos ainda fechados.

— Então que comece o jogo, Sheik.

 

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karol ferraz

karol ferraz

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2025-05-10

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