Silêncio.
Foi assim que tudo começou. Não com gritos. Não com sangue. Mas com o silêncio de alguém que ninguém ouvia.
E é com esse mesmo silêncio que eu retorno — não para contar uma história qualquer, mas para reabrir feridas, despertar medos e, principalmente, dar voz a uma personagem que foi esquecida por todos, menos por quem a observava.
Sim. Obsessão está de volta.
Mas não da mesma forma.
Essa não é apenas uma reescrita. É um renascimento. Um mergulho ainda mais profundo na mente, no isolamento e na dor silenciosa de alguém que é vítima de uma presença invisível, insistente, cruel. Uma história escrita para incomodar, para angustiar, para tirar o leitor da zona de conforto. Porque essa não é uma história sobre monstros imaginários. É sobre um monstro real. Um que respira entre nós.
Isabela é o retrato de muitas pessoas que vivem entre a dor e o desespero sem jamais serem escutadas. Sozinha, sem amigos, sem família, ela carrega o tipo de silêncio que ensurdece por dentro. Sua solidão não é fruto de traumas ou escolhas erradas — ela simplesmente existe assim. E por isso, quando algo começa a sair do controle, quando olhos invisíveis parecem segui-la e pequenas coisas em sua vida começam a mudar sem explicação, não há para quem correr. Não há quem acredite. Não há colo, não há ajuda.
A polícia? Ri. Diz que ela está cansada, que pode estar exagerando, que deveria procurar um terapeuta.
Mas e se ela estiver certa?
E se o medo que Isabela sente for mais real do que todos conseguem admitir?
Nesta nova versão de Obsessão, não espere amparo. Nem romance. Nem redenção fácil.
O que você vai encontrar é a construção cuidadosa do medo. Do desconforto. Da dúvida que se instala primeiro como sussurro e depois grita dentro da mente.
Você vai andar com Isabela por ruas desertas, ouvir o ranger das portas em noites silenciosas, sentir a pele arrepiar com toques invisíveis, e se perguntar a todo momento:
“E se fosse comigo?”
Essa é a proposta.
Trazer o leitor para dentro da paranoia.
Mostrar que o medo, quando ignorado, se transforma em loucura.
E que um obsessor — alguém que transforma outra pessoa em seu projeto de adoração doentia — não para. Não recua. Não sente culpa.
Mas desta vez, Isabela não vai se calar.
Você vai vê-la se perder, sim. Vai vê-la implorar por respostas, duvidar da própria sanidade, procurar um rosto que nunca viu.
Mas, ao final, ela vai resistir.
E o obsessor, ele terá um fim. Cruel. Inesperado.
Justo.
Isabela não quer vingança. Ela quer silêncio. O verdadeiro. Aquele que não assusta, que não esmaga.
Ela quer paz.
E para isso, vai fazer o que ninguém esperava: transformar sua dor em palavras.
Contar sua história em um livro.
Ponto por ponto. Grito por grito.
Ela não vai esconder nada. Vai expor tudo. A perseguição. O medo. A culpa que tentaram jogar sobre ela. A omissão de quem deveria protegê-la.
E então, ela deixará sua mensagem:
“Eu não sou culpada. Nunca fui. A culpa é de quem me viu como coisa. De quem me seguiu. De quem me calou.”
Essa história não é apenas sobre terror.
É sobre resistência. Sobre o direito de ser ouvida. Sobre o fim da romantização do medo e do silêncio das vítimas.
E por isso, essa história vai ter um final feliz. Não do tipo doce. Mas do tipo necessário.
Isabela vai viver.
E, enfim, respirar em paz.
Você está preparado para mergulhar em cada detalhe, em cada sombra, em cada batida do coração acelerado de uma mulher que não tinha ninguém — mas que mesmo assim sobreviveu?
Então venha.
Mas lembre-se: uma vez dentro da mente de Isabela… é difícil sair ileso.
Obsessão está de volta.
E você nunca mais vai olhar para o silêncio da mesma forma.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 42
Comments