cap 4 ainda no passado

"DÓI DEMAIS QUANDO CAI A FICHA

E VOCÊ PERCEBE COISAS QUE ESTAVAM NÍTIDAS O TEMPO TODO E SÓ NÃO PERCEBEU PORQUE NÃO QUERIA QUE FOSSE VERDADE"

...desconhecido..

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MARIBEL

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continuação...

Na viatura indo para Deus sabe onde encaro as ruas e percebo que não estou mais nos limite do RIO DE JANEIRO então pergunto para onde estão-me levando.

MARIBEL: _ Para onde estão-me levando?

Policial, LUCIANO: _ você além de linda e tagarela, tinha que ter defeitos né! se não tem defeitos na aparência tem em algo.

DELEGADO PAULO: _ deixa a bela, Luciano, ela está-so curiosa para conhecer a nova casa.

Os polícias que agora sei que se chamam, LUCIANO, DENIS, CLÁUDIO nomes que também jamais esquecerei, estão na minha lista negra e pagaram pelo que estão fazendo.

estou sentada no meio entre o policial DENIS e o policial LUCIANO no volante está o delegado PAULO e ao seu lado no carona o policial CLÁUDIO.

MARIBEL: _ porque estão fazendo isso, olha se é por dinheiro eu tenho posso pagar mais do que eles deram...

POLICIAL, DENIS: _ Hii ala! tá querendo comprar a gente, mais um delito princesa, suborno. ( diz com deboche) __ de onde tu tem dinheiro princesinha, que eu saiba mortos não tem nada rsrsrs.

Ele diz rindo e me calo, não falo mais nada somente rezo para que Deus me ilumine e proteja e guie,

 horas depois no meio do nada avisto uma luz de letreiro e está escrito em néon MOTEL meu coração acelera e lágrimas descem lavando o meu rosto, sinto o tal Luciano colocar a mão na minha coxa e quando vou falar para não fazerem isso sinto um pano na minha boca e tudo fica escuro.

(...)

acordo horas depois com o corpo todo dolorido inclusive minhas partes intimas, meu baixo frente uma cólica terrível, tudo doe. não é difícil de imaginar o que fizeram comigo e agradeço a Deus por não estar acordada, para vê o que fizeram ao meu corpo,

diferente deles que quando eu colocar as minhas mãos vou fazer questão que estejam bem ligados para ver e sentir tudo.

olho para o lado e já não é mais os policiais que estavam comigo,

assustada e chorando com muita dor e medo pergunto para o homem no banco a minha frente.

MARIBEL: _ O que fizeram comigo. pergunto a mim mesma. __ onde estou?. digo em um sussurro

HOMEM: _ ainda pergunta boneca, não acho certo o que fizeram não é profissional, mas não posso fazer nada, e nem você,

estamos chegando no inferno,

você se arrendera muito de ter feito merd4 para vir parar aqui, que Deus tenha piedade da sua alma.

HOMEM 2: _ para de ficar colocando medo nela Carlos, não se preocupe moça se você é assim tão perigosa quanto na sua ficha diz vai tirar de letra isso aqui.

aponta para um imenso portão de ferro com guardas armados escrito presídio federal o medo me atinge me causando tremores no corpo todo,

estou com as mãos e pés algemados como se realmente fosse perigosa.

 eles nem me levaram para um julgamento já me condenaram sem direito a fiança ou direito a um advogado, mas é claro eles não iriam correr o risco de serem descobertos o que estão a fazer e muito errado.

Ando com dificuldade pelas algemas dos pés e mãos, e por causa da dor, sou colocada numa sala fria com paredes cobertas de azulejos sujos, parece um tipo de ala de banho,

uma mulher parecida com a PÂMELA entra em um salto alto fino uma roupa luxuosa e extravagante que não combina com o ambiente em questão,

se apresenta como diretora da penitenciária e logo atrás dela três mulheres guardas entram.

DIRETORA TALIA ALENCAR: _ ora, ora, se não temos uma novata rssrs, bem vinda ao inferno princesinha, com os cumprimentos da minha digníssima prima PÂMELA lhe dou as boas vindas,

kkkkk, podem começar meninas deem boas vindas calorosa à novata MARIA FABIANA.

mais uma vez faço do silêncio meu aliado, guardo para mim qualquer comentário,

apelar não vai adiantar dizer que é armação que sou inocente é perda de tempo e saliva, eles sabem, mas não estão nem aí.

elas começam a me espancar com os cassetetes e nao grito

apenas choro e gemo de dor, mas a maior dor e a da alma,

penso no meu pai se é verdade que morreu, deve ser porque se ele estivesse vivo ou em boas condições ja teria aparecido para me socorrer ele jamais me deixaria passar por isso,

 sinto cada pancada cada chute quieta entre lágrimas deitada no chão molhado em posição fetal na tentativa de proteger o meu rosto minha cabeça,

enquanto a desgraçada da diretora sorri como se estivesse em um show de comédia quando já se da por satisfeita fala.

DIRETORA TALIA: _ já chega, por hoje está bom, hora de limpar ela a deixem bem limpinha kkkkkkk.

as guardas sorri com ela, uma me puxa pelo braço, meu corpo todo dói, arrancam as minhas vestes me deixando nua e mais uma cassetada é deferida nas minhas costas e uma na barriga, caio de joelhos gemendo de dor,

TALIA: _ olha só! parece que a vadi4 já andou se divertindo.

 fala ao olhar as marcas deixadas no meu corpo pelos policiais nojentos ela sorri e manda as suas subordinadas continuar.

elas jogam um pó branco em mim e me empurra contra a parede e ligam uma mangueira com água em alta pressão que faz eu me afogar quando vem em meu rosto,

a minha pele queima tanto com a frieza da água quanto da pressão misturando se com a dor que sinto, na minha cabeça só me vem

"isso é abuso é absurdo não existe mais esse tipo de tratamento nas cadeias"

mas aí me lembro não era nem para eu está aqui

tratamento normal de um presidiário é o que não vou ter,

e o pior não tenho nem com quem reclamar aqui dentro sou visível aos olhos de todos, mas para os órgãos responsáveis sou um fantasma alguém que morreu, sou só uma falha, uma clandestina na cadeia, se estou aqui com toda certeza compraram um juiz também para ajudar em toda essa tramoia tudo por dinheiro.

após o banho já naõ estou me aguentando em pé acabo de vestir as roupas que me dão, um conjunto da penitenciária, e do nada desabo no chão sem me importar com o que vai me acontecer me entrego a escuridão.

(...)

Acordo e estou numa sela fria com pouca iluminação deitada num colchão velho e um rato está em cima da minha barriga, assunto e levanto-me rápido derrubando o bichinho que corre a entrar num buraco na parede gasta,

mais assustado que eu, sinto dores no corpo inteiro a minha garganta está seca, levanto a blusa branca que me veste e choro, choro muito ao ver como o meu abdómen, barriga estão marcados as minhas costelas num roxo profundo.

A porta de metal pesado a minha frente se abra e uma guarda entra com uma bandeja, ela olha-me com pena e logo fala.

GUARDA: _ que bom que acordou menina, já estava preocupada a doutora já veio lhe ver duas vezes, meu nome é MARINA sou uma das carcereiras, aqui lhe trouxe água e comida, a diretora falou para lhe levar para sela então se alimenta para eu lhe mostrar onde vai ficar.

percebo que ela não é hostil como as outras, em seus olhos tem piedade,

resolvo ser sincera com ela, já percebi que a minha vida aqui será um inferno melhor ter aliados com pena de mim do que inimigos com desprezo.

MARIBEL: _ Oi MARINA, eu sou a MARIBEL.

falo o meu nome com muita dificuldade pela secura na garganta a minha voz sai baixa e rouca, ela faz cara de confusa, limpo a garganta e continuo.

MARIBEL: __ quanto tempo estou aqui e aqui não é a minha sela?!

GUARDA MARINA: _ não aqui é a solitária, e você está aqui a três dias, você teve muita febre, delirava enquanto dormia, mas a diretora não deixou te levar para a enfermaria então a doutora ALINE veio lhe ver duas vezes ao dia, mas o seu nome não é MARIA FABIANA?

pego a bandeja oferecida a mim e começo pela água bebo em um gole a água bate no estômago vazio fazendo uma certo desconforto, me encolho segurando a barriga, e logo como a comida com cara duvidosa com tanta fome que mal mastigo.

GUARDA MARINA: _ cuidado vai passar mal comendo assim.

MARIBEL: _ desculpa a falta de modos é que estou com tanta fome se estou aqui esse tempo todo então estou sem comer a cinco dias, e respondendo a sua pergunta meu nome verdadeiro é MARIA MARIBEL, MARIA FABIANA é o nome de uma criminosa que sumiu anos atrás sem deixar rastros e sem corpo para comprovar que morreu, a mocreia da minha madrasta falsificou os meus documentos me incriminou, matou o meu pai e me jogou aqui, com a ajuda da diretora que é prima dela do sócio do meu pai e do cretino que eu chamava de namorado, detalhe eu não tenho vinte e seis anos como esta nos documentos eu...

MARIBEL: _ tenho dezessete, basicamente o resumo do que me aconteceu e sabe o que é mais triste? destruíram a minha vida é a do meu pai por dinheiro, e o pior para o mundo lá fora para todos que me conhecem ou até mesmo a lei honesta que ainda existe eu morri no acidente junto do meu pai.

acabo de falar e ela tem a boca aberta e lágrimas nos olhos.

MARINA: _ JESUS, MARIA E JOSÉ, que horror menina, eu já vi de tudo aqui nesse lugar mas isso é...meu Deus quanta maldade, eu bem que achei você novinha demais, sinto muito por você criança encontrou monstros em seu caminho e o pior é que está no meio dos piores deles aqui nesse lado só tem as assassinas as piores, um conselho criança tente passar o mais despercebido possível não olhe nos olhos delas elas arruma briga por qualquer coisa a CARLONA, SALAMAMDRA, SARINA, E MEIRE, são quem comanda o presídio fique fora do radar delas, e as guardas PAULA, BEATRIZ E MAGDA são as piores, capacho, faz tudo da diretora são as que lhe fizeram isso quando chegou, cuidado com elas.

ela me alertou sobre o que fazer e não fazer e disse que iria me colocar numa sela em que as as minhas parceira de sela não são tão ruim, acabo de comer ela me ajuda a levantar e me leva para a sela permanente, estou com medo muito medo não sei quanto tempo vou durar aqui.

Meu corpo todo treme de dor medo fraqueza mal me aguento em pe é com muito esforço que ando, a cada passo parece entrar espinhos gigantes no meu corpo principalmente as costelas, Marina e uma boa pessoa me simpatizei com ela e ela se compadeceu da minha desgraça.

O caminho até a minha sela as detentas que estão nas selas que passamos perto mexe comigo me chamam de

" carne nova,

delícia,

bonitinha,

gostosa

boneca

entre outros nomes",

vou confessar estou com medo muito medo, o meu futuro aqui é incerto, que Deus me proteja,

"mãe pai onde estiverem, olhem por mim me guie ou me leve com vocês"

faço uma prece silenciosa.

A guarda Marina abre a sela e eu entro encolhida abraçada ao meu próprio corpo,

vejo duas mulheres uma morena que até me fez lembrar da minha amiga ALICE a outra é clara de cabelos tingidos de vermelho

elas me olham sem muita expressão e a Mariana fala saindo logo após me deixando sozinha a minha própria sorte.

MARNA: _ meninas não a perturbem, trouxe ela para essa sela porque das piores companheira são as melhores que ela poderia ter, a menina já sofreu demais então não a perturbem lembem-se das suas histórias primeiro, novata não se preocupe elas tem a cara feia, mas não morde, tenta descansar as selas abrem bem cedo aí que você tem que tomar cuidado e lembrar do que te falei e quem deve evitar, SANTINHA E DAMA irão te mostrar como funciona aqui meninas sejam gentis.

fala e sai, olho para as mulheres a minha frente me encarando e a morena fala primeiro.

MULHER 1: _ oi novata! tu tem nome? claro que tem né rsrsrs, o meu nome é JAIARA, mas aqui muitas me chamam de santinha por causa disso aqui o meu amuleto minha esperança.

(ela fala e mostra a Bíblia na sua mão)

SANTINHA: __ não precisa ficar com medo da gente como a Marina disse não mordemos, mas fora dessas grades é complicado, mas com o tempo se acostuma, essa aqui e a VALÉRIA conhecida como DAMA.

DAMA: _ deixa que eu mesma me apresente SANTINHA, oi loirinha eu sou a DAMA como já ouviu, olha tenho que dizer, tu tá acabada em! anotou a placa do caminhão que te atropelou rsrsrs.

ela fala com humor e eu me lembro de todos que contribuiu com a minha atual situação.

MARIBEL: _ é, eu anotei sim, nome por nome face por face.

falo olhando para um ponto qualquer na parede.

DAMA: _ cruzes! até arrepiou hooo. ( aponta os pelos do braço arrepiados). __ o que aconteceu para você vim parar aqui?

SANTINHA: _ deixa de ser curiosa DAMA.

DAMA: _ ah SANTINHA, vai dizer que também não pensou em perguntar!?

essas duas até me faz lembrar da BABI e tia MADA sem perceber a sombra de um sorriso brota em meus lábios.

MARIBEL: _ eh, respondo as suas perguntas, mas posso me sentar primeiro!?

SANTINHA: _ ha! claro desculpa, é que ficamos empolgadas com uma companhia nova, a minha cama e essa ( aponta para os beliches do canto esquerdo e aponta as duas do lado direito para eu escolher. ) a da DAMA é a de cima a tua você escolhe uma dessas duas ai.

escolho a de cima já que a debaixo está ocupada com produtos pessoais delas.

me sento e começo a falar.

MARIBEL: _ bom por onde começar, o meu nome é MARIA MARIBEL, mas aqui provavelmente irão me chamar de MARIA FABIANA e....

continuo falando conto a elas o motivo que me levou até a prisão.

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Comments

Angela Mikaelson

Angela Mikaelson

já tô ansiosa pra ver ela fora daí e vingando tudo que fizeram ela e ao pai dela

2025-04-19

0

Andressa Silva

Andressa Silva

tomara que ela consiga sair desse inferno e vingar os malditos

2025-04-17

0

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