Nicolau.
Que maluca eu em! Eu chupo ela explorando a xoxota dela, como ela diz, e ela não quer nem chupar. Meu pintø, fala sério! E eu achando que pelo menos iria ter algo de bom nesse casamento, pois concordo com ela, realmente ela é gostosa e baixinha; amo as baixinhas... Mas eu volto para o casamento, porque ela me carregou para o escurinho entre as árvores, e eu nunca transei no meio das árvores. Estava até empolgado!
— Opa, desculpa, mas você é o noivo da Clara, certo? — Eu ainda tenho que ser um bom rapaz, pois eu podia me vingar da infeliz maluca, mas como eu sou bonzinho, não vou desmentir ela, e esse cara é muito folgado!
— Sim, por quê? — Ele me puxa para o canto.
— É porque eu e ela fomos noivos no passado e eu deixei ela plantada no altar. — Eu olho para trás e vejo ela vindo arrumando o vestido, indo direto para a festa onde os noivos estão!
— É, ela me disse que você foi um babaca idiota com ela e que você nem sabia foder ela direito, como eu a fiz agora há pouco gemer como louca no escurinho, porque você não pega a sua loira gostosa e some daqui! — O cara fica sem graça e abaixa a cabeça.
— Desculpa, eu nunca pude me desculpar, mas diz a ela que eu sinto muito! — Isso tudo me faz lembrar da Manuela. É diferente do meu caso? Sim, mas eu olho para a festa e vejo a maluca bebendo, virando um copo de bebida agora fazendo careta, e eu seguro no colarinho desse cara idiota e digo:
— Eu já disse para sumir daqui, traste, e ver se fica longe da minha garota, se não eu te pego. Eu conheço esse papinho de 'eu sinto muito'! Que matar a saudade aqui pra tu! — Solto ele, que fica até desequilibrado.
— Eu já estou indo, e novamente me desculpa! — Eu bato minhas mãos, arrumo meu terno, mas ao olhar para a maluca, vejo ela chupando o canudo da bebida, e...
— Ei, trate, espera um segundo, e me diz uma coisinha! — Puxo o trate pelo braço, pois...
— Claro, o que você quiser saber, eu sei o quanto eu errei com a Clara. — Nossa, até parece que me engana.
— Para de trelelê. Eu só quero saber se ela te chupou! — Ele faz uma cara de desentendido.
— Como?
— Para de ser idiota! Eu tô perguntando se a Clara já fez um "guloso" em você, chupou o teu pau, porra! — Aperto o ombro dele.
— Não, ela nunca fez isso, mas que importância tem isso? — Eu solto o ombro dele.
— Nada, pode ir agora.
E ele vai, e eu nem sei por que disso me interessou; é melhor eu ir para casa, pois ainda tem um longo caminho de barco. Apesar de tudo, essa ilha é belíssima, e Romeu Andrade está fazendo um belo trabalho na ilha, e minha empresa faz parte disso também, já que sou sócio dele.
Depois de uma longa viagem, eu chego em casa e vejo a babá amarrada na cadeira, dormindo toda torta. Tô dizendo que eu não tenho três irmãos, mas sim três petinhas...
— Moça, acorda! — Chamo por ela, que acorda desorientada gritando.
— me soltem, suas crianças mal-educadas!
— Ei, está tudo bem, as crianças nem estão mais aqui; eu te soltei! — Ela se levanta furiosa e pega a bolsa dela.
— Nunca mais eu piso aqui! E eu vou avaliar essas crianças como as piores, e o senhor nunca mais vai conseguir contratar babás! — Ela esbarra em mim, e eu até caio sentado no sofá.
Essa é a minha vida desde que a dona Leonor morreu, pois os pestinhas só se davam bem com ela, que cuidava deles desde bebês.
E ao subir as escadas, eu vou até o quarto deles, que são inseparáveis, e vejo os três dormindo como anjinhos!
Depois de dar um beijo nos três, apago as luzes e sigo para o meu quarto. E sempre antes de entrar nele, eu olho para o quarto dos meus pais e lembro quando minha mãe ficava vigiando, esperando eu chegar em casa; ela só dormia depois que eu chegava. Eu fui embora porque eu não conseguia olhar na cara dela, ver ela elogiar o meu pai, sabendo que ele era um traste que traía ela com a minha noiva. Então, eu preferi ir embora daqui, ficar longe. E agora, olhando essa foto que tem no meu quarto, minha e da minha mãe, eu sinto falta dela, e como eu sinto. E por mais que esses pestinhas sejam as crianças mais bagunceiras, eu devo cuidar delas, pois minha mãe dava o melhor dela a nós.
(...)
— Mas a culpa foi dela, Nic, porque aquela bruxa chamou a Katarina de baleia azul. — diz o João, pois estamos tomando café, e eu estou furioso com eles, pois onde já se viu pintar a cara da babá de tinta e pendurar ela na cadeira com fita!
— O João tem razão! Ela que começou! Pois eu não sou a baleia azul! — Fala a Katarina emburrada.
— Não vamos deixar ninguém humilhar nossa irmã! — Diz o vigário.
— Katarina, você não é uma baleia azul; ela te chamou assim de uma forma carinhosa por você ser gordinha. — Digo.
— Mamãe disse que ninguém podia fazer bullying comigo, Nic! E outra, não quero babá nenhuma, queremos a Leonor de volta! — Tô dizendo que Katarina é a mais escandalosa!
— E eu já disse que a Leonor morreu, ela foi pro Beleléu, então vocês três parem de aprontar e eu vou arrumar outra babá e ai de vocês três se expuserem ela. — Os três ficam emburrados e se levantam para pegar a merenda da escola, e quando eu pensei que teria sossego...
— Nic, você tem que ir à escola hoje. — Fala o vigário, que é o mais calmo dos três.
— Não tenho tempo! — Mexo no celular e vejo fotos do casamento do ano, claro, do Romeu Andrade. Isso pode ser interessante para a minha empresa, essa mídia toda circulando na RMax.
— Nic, mas você tem que ir. — Insiste o vigário, puxando meu paletó!
— Ok, porque eu tenho que ir! — Grito logo.
— Porque hoje é dia da apresentação do pai, e como a gente não tem pai, pensamos que você poderia ir. — Fico em silêncio.
— Esquece, vigário, o Nic nunca tem tempo para ir à escola, e agora ninguém vai, pois só a tia Leonor que ia e ela foi para o céu. Vem, vamos, já peguei seu lanche. — Diz a Katarina, e sabe de uma coisa? Meu pai podia ser o traíra , mas ele nunca deixou de ir à escola por minha causa.
— Quer saber? Eu vou levar vocês e vou dizer sobre minha profissão, porque vocês, seus pestinhas, são tudo o que eu tenho de bom e faço tudo por vocês. — Eles ficam numa alegria só, enquanto eu estou só estressado. Afinal, eu tinha toda razão em não aceitar a parceria com a Miller Design. A minha empresa faz um papel importante divulgando os aplicativos gerados pela RMax, mas Eduardo Miller negou a minha proposta que fiz a ele. E agora Romeu Andrade não é só o genro dele, como sócio. Não vou com a cara daquele cara chato e arrogante. Mas infelizmente minha opinião não conta na RMax.
Chego na escola com os meninos e pensa no trem bom para dor de cabeça! Pois o que é de pirralho, correndo e gritando, e pais como loucos correndo atrás. Ainda bem que os meus três pestinhas estão aqui andando ao meu lado, onde eles me guiam até a sala deles, pois eu nunca estive aqui nessa escola.
— Professora! — Grita a Katarina, correndo até... Calma aí, eu não posso estar alucinado; aquela é...
— Professora, olha só, meu irmão veio, ele veio! — Diz Katarina, e a professora me olha nos olhos. Melhor, estamos nos encarando até...
— Você! — Dizemos nós dois, pois essa é a maluca do casamento, aquela que não quis me chupar no escurinho, a noiva falsa.
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Atualizado até capítulo 51
Comments
Silvana Schuwanz bernardo
sempre tem a primeira vez Nicolau, e pode ter certeza que namorar atrás de uma árvore é muito bom 🤭🤭
2025-04-10
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Silvana Schuwanz bernardo
o que será que vai dar esse encontro dos dois 🤔
será que Nicolau vai cobrar o favor que ele fez pra ela 🤔
2025-04-10
3
vilma assis
essas crianças são terrível 😂😂😂hoje segurei meu sobrinho de 4 anos pra tomar vacina ele fazendo um escândalo dizendo isso é crime eu só tenho 4 anos depois olhou pra minha cara e falou você não é mais minha madrinha não gosto mais de você 😂😂😂😂
2025-04-12
1