Contrato de Sangue E Desejo
Capítulo 2 – A Escolha da Fera
Makima cruzou o portão da mansão como quem invade território inimigo. O salto de seus sapatos ecoava pelo mármore branco, e cada passo era uma declaração de guerra. Ela vestia um vestido preto justo, com uma fenda provocante até a coxa e decote ousado. Ela não era uma vítima — era a própria tentação andando.
Satoru Gojo a esperava no salão principal, um copo de uísque na mão, encostado em uma lareira como se estivesse num trono. Seus olhos azuis faiscaram ao vê-la entrar.
Satoro
— “Veio selar seu destino, Makima?” — ele disse, com um sorriso lento, quase predador.
Ela caminhou até ele, sem pressa. O jogo já havia começado.
Makima
— “Não sou uma princesa indefesa. Eu escolhi isso... por mim. Pela minha liberdade.”
Satoro
— “Liberdade?” — Gojo riu baixo, com uma nota de deboche. — “Você vai trocar uma coleira por outra, minha cara. A diferença é que essa você vai querer usar.”
Makima se aproximou ainda mais, até os corpos quase se tocarem.
Makima
— “Não se iluda, Gojo. Eu nunca vou me render completamente. Nem por prazer… nem por medo.”
Gojo passou a mão por sua cintura, firme, sem pedir permissão. Os rostos se aproximaram perigosamente. O cheiro dele era forte, amadeirado, quase hipnótico.
Satoro
— “Quem disse que eu quero sua rendição?”
Satoro
— ele sussurrou. — “Eu quero sua luta. Sua fúria. Sua boca me xingando enquanto me deseja.”
Makima sentiu o sangue ferver. Odiava aquilo — e ao mesmo tempo, odiava o quanto queria.
Makima
— “Você vai se arrepender de brincar comigo…” — ela disse entre os dentes.
Satoro
— “Você é exatamente o tipo de arrependimento que eu quero viver.”
A tensão entre os dois explodia como eletricidade estática. Makima se afastou, rindo com desdém.
Makima
— “Onde eu assino esse maldito contrato?”
Gojo estendeu uma pasta preta. Dentro, um contrato de casamento com cláusulas que pareciam saídas de um pacto demoníaco:
Ficar sob o mesmo teto.
Dormir na mesma cama — “por aparência social”.
Fidelidade, não por amor… mas por dominação.
Proibição de fuga. Com penalidades financeiras — e físicas.
Makima leu cada linha sem piscar.
Makima
— “Se é um inferno… que seja quente o bastante pra me queimar por completo.”
Gojo se aproximou e sussurrou no ouvido dela:
Satoro
— “Bem-vinda ao nosso jogo, minha senhora.”
E naquele momento, nem o inferno soube o que fazer com duas almas tão perigosas.
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