Henrico estava no carro com André, a estrada iluminada pelas luzes da cidade passando rapidamente enquanto eles conversavam. A noite estava quieta, exceto pelo som do motor e pelas risadas ocasionais de André. Mas, quando o silêncio se instalou, Henrico não pôde mais se segurar.
Henrico: "Cara, preciso te contar algo."
André olhou para ele, curioso. "O que foi? Tá com essa cara de quem vai soltar uma bomba."
Henrico suspirou, olhando para frente, as mãos firmemente no volante. "Eu... não sei o que aconteceu, mas desde o dia que conheci Alice, algo mudou.
Ela... é diferente de tudo o que eu já vi."
André arqueou a sobrancelha. "Sério? A Alice é só a filha do seu patrão, o que você tá dizendo?"
Henrico: "Eu sei que parece estranho, mas é mais do que isso. Ela é...
poderosa, de um jeito que eu nunca vi.
Inteligente, forte, com um olhar que, cara, mexe comigo de uma maneira que eu não entendo. E tem algo mais. A forma como ela se comporta... uma mistura de inocência e... e indecência, ao mesmo tempo. Dá vontade de proteger, mas ao mesmo tempo, tem essa atração."
André olhou para ele por um momento, rindo baixinho. "Mano, você está apaixonado, não está?"
Henrico ficou em silêncio por um instante. Não queria admitir, mas a verdade estava ali, bem na sua frente.
"Talvez. Não sei, André. Eu só sei que... não consigo parar de pensar nela. Todo o tempo."
André riu mais uma vez. "Ah, você está frito. Só espero que você não se perca nisso, irmão."
Henrico deu um leve sorriso, mas o olhar nos seus olhos mostrava que ele estava completamente absorto pelos sentimentos que estava começando a perceber. Ele sabia que algo estava acontecendo dentro de si, mas não conseguia controlar.
Mais tarde naquela noite, no silêncio de seu quarto, Henrico não conseguia dormir. Seu corpo ainda estava tenso, sua mente girando em torno de Alice.
Ele deitou na cama, olhando para o teto e tentando afastar os pensamentos dela, mas não conseguia.
Fechou os olhos, mas em vez de encontrar descanso, encontrou-se em um cenário vívido em seus sonhos.
Ele estava de novo com ela, mas dessa vez, o ambiente era diferente — não o carro nem o escritório, mas um quarto silencioso, onde Alice estava parada na sua frente. Ele podia sentir o calor dela.
A maneira como seus olhos castanhos o encaravam com um brilho que ele nunca esqueceria. E suas curvas, como elas pareciam convidativas e perigosas ao mesmo tempo. Cada movimento seu era uma dança sutil, e ele não conseguia resistir.
Alice se aproximou dele, e Henrico sentiu o calor de seu corpo, a suavidade de sua pele. Ele a olhou nos olhos, perdendo-se naqueles olhos que pareciam refletir algo mais profundo, algo que ele não conseguia definir. Ela inclinou a cabeça para ele, e seus lábios se tocaram de uma maneira arrebatadora, como se fosse a única coisa que importasse naquele momento. Era um beijo quente, possessivo, mas ao mesmo tempo terno.
Ele a puxou para mais perto, as mãos explorando sua cintura, enquanto ela retribuía o toque com a mesma intensidade. Ele sentiu o peso de sua boca nos lábios dela, a pressão dos corpos unidos e, naquele instante, ele percebeu que não queria mais se afastar.
De repente, ele acordou, respirando pesadamente, suando, com a sensação do beijo ainda quente nos seus lábios.
Olhou ao redor, a realidade o atingindo com força.
Henrico se sentou na cama, a mente ainda atordoada. Ele sabia o que aquele sonho significava. Não era só desejo.
Ele estava completamente envolvido por ela. Estava apaixonado. Não conseguia mais ignorar o que sentia, não podia mais negar.
Ele se deitou novamente, mas agora, ao invés de tentar afastar os pensamentos, os abraçou. Alice. Cada curva, cada olhar, cada palavra dela estava gravada em sua mente. Ele sabia que, mais cedo ou mais tarde, teria que enfrentar essa atração crescente, mas por enquanto, não podia parar de pensar nela.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Luana Mendes
mn, se eles NN ficarem juntos eu te caço autora
2025-03-16
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