2 C.P
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Continuação
Capítulo 2 - Uma saida? Talvez? Incerteza?
Sem resposta imediata, Alyssa decidiu ir para casa descansar após o longo dia cansativo que havia tido. O caminho de volta foi marcado pelo som do trânsito, os pneus dos carros se arrastando sobre o asfalto, um ruído constante que se fundia com seus pensamentos. Ela não conseguia afastar a ansiedade que a acompanhava; cada semáforo que estava fechado parecia um lembrete cruel da espera que a aguardava.
Ao entrar em casa, o silêncio a envolveu como um abraço apertado. O ambiente, antes cheio de vida e risadas, agora parecia um eco do passado. As paredes pareciam sussurrar memórias de seu pai, momentos em que a casa estava cheia de alegria e esperança. Alyssa suspirou, sentindo o peso da responsabilidade sobre seus ombros.
Ela se sentou à mesa da cozinha, onde tantas discussões sobre o futuro da empresa aconteceram. Com um gesto automático, começou a preparar um chá, permitindo que o calor da água fervente aquecesse suas mãos frias. Enquanto esperava, seus pensamentos se perderam nas incertezas. O que a Dupont diria? Teriam interesse em ajudá-la? A ideia de rejeição a paralisava, mas a necessidade de esperança a impulsionava a seguir em frente.
Com a xícara de chá quente entre as mãos, Alyssa decidiu que não podia se deixar abater. Precisava manter a mente ocupada. Ela pegou o laptop e começou a revisar os documentos da empresa novamente, tentando identificar quaisquer áreas que poderiam ser aprimoradas, qualquer detalhe que pudesse apresentar em futuras reuniões. Não importava quão cansada estivesse, a luta pelo legado de seu pai era mais forte do que qualquer exaustão.
Aquela noite, enquanto a cidade se iluminava do lado de fora e o vento soprava gentilmente pelas janelas, Alyssa mergulhou em seu trabalho, determinada a fazer o que fosse necessário para salvar a empresa e honrar a memória do pai. Afinal, a verdadeira luta estava apenas começando.
Alyssa acordou com dores, pois havia dormido ali, à mesa da cozinha, com o laptop ainda aberto diante dela. A luz fraca da manhã filtrava-se pelas janelas, trazendo um brilho suave ao ambiente. Mas todo seu breve sofrimento foi dissipado quando seus olhos se fixaram na tela do notebook. O coração disparou em seu peito quando leu o e-mail: a Dupont havia aceitado uma reunião.
Um misto de alívio e empolgação a invadiu. Era a oportunidade pela qual ela havia esperado, a chance de mostrar seu compromisso e a determinação em salvar a empresa. O tempo parecia desacelerar enquanto ela absorvia a notícia. Com uma energia renovada, Alyssa saltou da cadeira, espreguiçando-se e tentando afastar a rigidez que a dominava.
Alyssa começou a se organizar, fazendo anotações sobre os pontos que gostaria de abordar, coletando dados e gráficos que poderiam ajudar a ilustrar a situação da empresa. O dia seguinte seria dedicado a ensaiar sua apresentação e garantir que cada palavra estivesse alinhada com sua intenção de transmitir não apenas os desafios, mas também a resiliência que a empresa possuía.
Com um novo senso de propósito, Alyssa se sentiu mais forte. Era hora de lutar pelo que era dela, pelo legado que seu pai deixara e pela chance de recuperar o que havia sido perdido. A verdadeira batalha estava apenas começando, e ela estava pronta para enfrentá-la.
O encontro estava marcado para a tarde seguinte, e a expectativa era palpável. Alyssa passaria o dia inteiro se preparando, revisando os números, aprimorando sua apresentação, tentando antecipar as perguntas do CEO da Dupont, um homem lendário em seu ramo, conhecido por sua perspicácia e exigência implacável. A pressão era imensa, mas a determinação de Alyssa era ainda maior. Ela não permitiria que o medo a paralisasse; ela usaria o medo como combustível para sua luta.
A roupa escolhida foi um impecável tailleur preto, clássico e elegante, que transmitia profissionalismo e seriedade, mas sem perder a feminilidade. Cada detalhe foi cuidadosamente pensado: a maquiagem, discreta e impecável; o penteado, sofisticado, mas não extravagante; os acessórios, minimalistas, mas elegantes. Ela queria transmitir confiança, competência, e a determinação inabalável de uma mulher que lutaria por seu futuro e pelo legado de seu pai.
No dia seguinte, o tempo parecia se arrastar. Cada minuto que passava era uma eternidade. A ansiedade era palpável, mas Alyssa a controlou, mantendo a mente focada na tarefa em mãos. Ela revisou sua apresentação mais uma vez, certificando-se de que cada slide, cada gráfico, cada número estava perfeitamente organizado e claro. Ela praticou sua apresentação em frente ao espelho, ajustando a entonação da voz, a postura corporal, a expressão facial. Ela precisava estar impecável, não apenas em sua aparência, mas também em sua apresentação.
Finalmente, chegou a hora. O táxi parou em frente ao imponente edifício da Dupont, um monólito de vidro e aço que refletia a grandeza e o poder da empresa. Alyssa respirou fundo, tentando acalmar os nervos, e saiu do carro. Ao entrar no edifício, uma sensação de apreensão a invadiu, mas ela a ignorou, mantendo o foco em seu objetivo. Ela sabia que estava diante de uma oportunidade única, uma chance de mudar o rumo de sua vida e do futuro de sua família. E ela estava pronta para encarar o CEO da Dupont, pronta para lutar por seu futuro, pronta para provar que era digna de uma segunda chance. A verdadeira batalha estava prestes a começar.
Não demorou muito e uma bela mulher, impecavelmente vestida, a secretária do CEO, a recebeu na recepção. Com um sorriso gentil e profissional, a secretária a conduziu por um labirinto de corredores impecavelmente limpos e silenciosos, cada passo ecoando no ambiente sofisticado. Alyssa sentia uma euforia crescente a cada passo que se aproximava da sala do CEO, uma sensação estranha e inesperada que a surpreendeu. Era uma mistura de adrenalina, expectativa e uma pontinha de medo, mas o medo era ofuscado pela determinação que a impulsionava. Ela estranhou aquelas reações em si mesma; normalmente, em situações de pressão, ela era mais contida, mais pragmática. Mas desta vez, algo diferente acontecia. Era como se uma força invisível a impulsionasse, como se soubesse que estava prestes a mudar sua vida para sempre.
A secretária parou diante de uma porta imponente, de madeira escura e maciça, com uma placa discreta indicando "Sr. Aziel Dupont, CEO". Com um gesto delicado, a secretária abriu a porta, revelando uma sala ampla e sofisticada, com uma vista panorâmica da cidade. Alyssa respirou fundo mais uma vez, sentindo o coração bater forte em seu peito. Era agora. Ela entrou na sala, deixando para trás a secretária e o corredor impecável, entrando em um novo território, um território de desafios, de oportunidades, e de um futuro incerto. A sala era um reflexo do homem que a esperava: imponente, elegante, e carregada de um poder silencioso e avassalador. Alyssa sentiu um frio na espinha, mas ao mesmo tempo, uma onda de determinação a invadiu. Ela estava pronta. A batalha havia começado.
Aziel Dupont estava sentado atrás de uma mesa moderna, feita de madeira escura e vidro, com um olhar que emanava tanto curiosidade quanto autoridade. Ele levantou os olhos do computador quando Alyssa entrou, avaliando-a de forma atenta, como se estivesse tentando decifrar seu estado emocional antes que ela dissesse uma palavra. O silêncio que se seguiu parecia interminável, mas Alyssa não se deixou intimidar.
Aziel Dupont
Bom dia, Sra. Legrand, agradeço por ter vindo.
Disse ele, sua voz profunda e controlada.
Alyssa Legrand
Bom dia, Sr. Dupont
Respondeu Alyssa, tentando manter a voz firme apesar do nervosismo que a invadia.
Alyssa Legrand
Agradeço pela oportunidade de me encontrar com você
Ele gesticulou para que ela se sentasse, e Alyssa tomou lugar em uma cadeira estofada, sentindo-se um pouco mais à vontade. O ambiente era impressionante, mas a presença de Aziel era ainda mais. Ela sabia que cada palavra contada seria crucial.
Aziel Dupont
Recebi seu e-mail. Você descreveu a situação da sua empresa com clareza. O que gostaria de discutir hoje?
Alyssa respirou fundo, lembrando-se de tudo o que havia ensaiado.
Alyssa Legrand
Eu venho aqui hoje em busca de uma parceria. A empresa de meu pai está enfrentando dificuldades financeiras significativas, e acredito que, com a expertise e os recursos da Dupont, podemos reverter essa situação. Não estou pedindo caridade, mas uma oportunidade para provar que ainda podemos crescer e prosperar.
Aziel a observou atentamente, seus olhos avaliando cada palavra.
Aziel Dupont
E por que eu deveria investir em sua empresa? O que a torna diferente de outras que também estão lutando para se manter à tona?
Alyssa sentiu o coração acelerar, mas não hesitou.
Alyssa Legrand
“Porque temos um legado a preservar. Meu pai construiu essa empresa com muito esforço e dedicação. Temos uma equipe leal e comprometida, e uma base de clientes que acredita em nós. Com a orientação certa e um investimento estratégico, podemos não apenas nos recuperar, mas também expandir. Estou disposta a trabalhar incansavelmente para que isso aconteça.
As palavras saíram com força e convicção, e ela notou um leve sorriso se formando nos lábios de Aziel. Ele parecia considerar suas palavras, e Alyssa se agarrou a essa pequena esperança. A sala estava carregada de tensão, mas havia uma faísca de possibilidade no ar. A batalha estava apenas começando, e Alyssa estava determinada a não deixar escapar essa oportunidade.
Aziel a observou de cima abaixo antes de se levantar e caminhar até ficar atrás dela, sua presença imponente projetando uma sombra sobre Alyssa. A proximidade era inesperada, e o perfume dele, levemente amadeirado e intenso, invadiu seu espaço pessoal. A voz dele, quando falou, era um sussurro, um som grave e subjetivo que percorreu sua espinha, enviando arrepios por todo o corpo.
Aziel Dupont
Me diga, Sra. Legrand
Aziel disse, sua voz próxima ao ouvido dela, carregada de um tom sedutor que ela não conseguia ignorar
Aziel Dupont
Até quanto está determinada a fazer para levantar de volta o império do seu pai?
Alyssa sentiu um choque percorrer seu corpo. A proximidade dele, o tom de sua voz, a maneira como ele a olhava por cima do ombro... tudo era intensamente sensual, algo que ela não esperava. Ela não podia negar a atração física; Aziel era incrivelmente lindo, sexy de uma maneira discreta e poderosa, com um charme que a deixava sem fôlego. Mas ela se concentrou, tentando manter a compostura e a profissionalidade, lembrando-se do propósito de sua visita.
Ela respirou fundo, tentando afastar as sensações que aquelas palavras havia provocado, e respondeu com firmeza:
Alyssa Legrand
Sr. Dupont, eu estou disposta a fazer qualquer coisa que seja necessária, dentro dos limites da ética e da legalidade, é claro. A empresa do meu pai é mais do que um negócio para mim; é um legado, uma herança que me foi passada. Eu lutarei incansavelmente para preservá-la, para honrar a memória do meu pai, e para garantir o futuro da minha família. E isso inclui qualquer sacrifício pessoal necessário.
Sua resposta foi firme, direta, sem hesitação. Ela não deixaria a atração física, por mais intensa que fosse, interferir em seu objetivo principal. A batalha era profissional, e ela se concentraria em ganhar a confiança de Aziel, não em sucumbir a seu charme. Mas o clima mudou, e Alyssa percebeu que a situação havia ultrapassado a esfera profissional e entrado em um terreno mais complicado, um terreno onde a sedução e o poder se misturavam em um jogo perigoso. Ela sabia que precisava estar alerta, mantendo a cabeça fria e o foco inabalável em seu objetivo: salvar a empresa de seu pai.
CONTINUAR????
Arrasta pra cima
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