2 C.P

Sejam bem vindos 🫴🏽 Continuação
Capítulo 2 - Uma saida? Talvez? Incerteza?
Sem resposta imediata, Alyssa decidiu ir para casa descansar após o longo dia cansativo que havia tido. O caminho de volta foi marcado pelo som do trânsito, os pneus dos carros se arrastando sobre o asfalto, um ruído constante que se fundia com seus pensamentos. Ela não conseguia afastar a ansiedade que a acompanhava; cada semáforo que estava fechado parecia um lembrete cruel da espera que a aguardava.
Ao entrar em casa, o silêncio a envolveu como um abraço apertado. O ambiente, antes cheio de vida e risadas, agora parecia um eco do passado. As paredes pareciam sussurrar memórias de seu pai, momentos em que a casa estava cheia de alegria e esperança. Alyssa suspirou, sentindo o peso da responsabilidade sobre seus ombros.
Ela se sentou à mesa da cozinha, onde tantas discussões sobre o futuro da empresa aconteceram. Com um gesto automático, começou a preparar um chá, permitindo que o calor da água fervente aquecesse suas mãos frias. Enquanto esperava, seus pensamentos se perderam nas incertezas. O que a Dupont diria? Teriam interesse em ajudá-la? A ideia de rejeição a paralisava, mas a necessidade de esperança a impulsionava a seguir em frente.
Com a xícara de chá quente entre as mãos, Alyssa decidiu que não podia se deixar abater. Precisava manter a mente ocupada. Ela pegou o laptop e começou a revisar os documentos da empresa novamente, tentando identificar quaisquer áreas que poderiam ser aprimoradas, qualquer detalhe que pudesse apresentar em futuras reuniões. Não importava quão cansada estivesse, a luta pelo legado de seu pai era mais forte do que qualquer exaustão.
Aquela noite, enquanto a cidade se iluminava do lado de fora e o vento soprava gentilmente pelas janelas, Alyssa mergulhou em seu trabalho, determinada a fazer o que fosse necessário para salvar a empresa e honrar a memória do pai. Afinal, a verdadeira luta estava apenas começando.
| Dia seguinte - 07:00
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Alyssa acordou com dores, pois havia dormido ali, à mesa da cozinha, com o laptop ainda aberto diante dela. A luz fraca da manhã filtrava-se pelas janelas, trazendo um brilho suave ao ambiente. Mas todo seu breve sofrimento foi dissipado quando seus olhos se fixaram na tela do notebook. O coração disparou em seu peito quando leu o e-mail: a Dupont havia aceitado uma reunião.
Um misto de alívio e empolgação a invadiu. Era a oportunidade pela qual ela havia esperado, a chance de mostrar seu compromisso e a determinação em salvar a empresa. O tempo parecia desacelerar enquanto ela absorvia a notícia. Com uma energia renovada, Alyssa saltou da cadeira, espreguiçando-se e tentando afastar a rigidez que a dominava.
Alyssa começou a se organizar, fazendo anotações sobre os pontos que gostaria de abordar, coletando dados e gráficos que poderiam ajudar a ilustrar a situação da empresa. O dia seguinte seria dedicado a ensaiar sua apresentação e garantir que cada palavra estivesse alinhada com sua intenção de transmitir não apenas os desafios, mas também a resiliência que a empresa possuía.
Com um novo senso de propósito, Alyssa se sentiu mais forte. Era hora de lutar pelo que era dela, pelo legado que seu pai deixara e pela chance de recuperar o que havia sido perdido. A verdadeira batalha estava apenas começando, e ela estava pronta para enfrentá-la.
O encontro estava marcado para a tarde seguinte, e a expectativa era palpável. Alyssa passaria o dia inteiro se preparando, revisando os números, aprimorando sua apresentação, tentando antecipar as perguntas do CEO da Dupont, um homem lendário em seu ramo, conhecido por sua perspicácia e exigência implacável. A pressão era imensa, mas a determinação de Alyssa era ainda maior. Ela não permitiria que o medo a paralisasse; ela usaria o medo como combustível para sua luta. A roupa escolhida foi um impecável tailleur preto, clássico e elegante, que transmitia profissionalismo e seriedade, mas sem perder a feminilidade. Cada detalhe foi cuidadosamente pensado: a maquiagem, discreta e impecável; o penteado, sofisticado, mas não extravagante; os acessórios, minimalistas, mas elegantes. Ela queria transmitir confiança, competência, e a determinação inabalável de uma mulher que lutaria por seu futuro e pelo legado de seu pai.
No dia seguinte, o tempo parecia se arrastar. Cada minuto que passava era uma eternidade. A ansiedade era palpável, mas Alyssa a controlou, mantendo a mente focada na tarefa em mãos. Ela revisou sua apresentação mais uma vez, certificando-se de que cada slide, cada gráfico, cada número estava perfeitamente organizado e claro. Ela praticou sua apresentação em frente ao espelho, ajustando a entonação da voz, a postura corporal, a expressão facial. Ela precisava estar impecável, não apenas em sua aparência, mas também em sua apresentação.
Finalmente, chegou a hora. O táxi parou em frente ao imponente edifício da Dupont, um monólito de vidro e aço que refletia a grandeza e o poder da empresa. Alyssa respirou fundo, tentando acalmar os nervos, e saiu do carro. Ao entrar no edifício, uma sensação de apreensão a invadiu, mas ela a ignorou, mantendo o foco em seu objetivo. Ela sabia que estava diante de uma oportunidade única, uma chance de mudar o rumo de sua vida e do futuro de sua família. E ela estava pronta para encarar o CEO da Dupont, pronta para lutar por seu futuro, pronta para provar que era digna de uma segunda chance. A verdadeira batalha estava prestes a começar.
Não demorou muito e uma bela mulher, impecavelmente vestida, a secretária do CEO, a recebeu na recepção. Com um sorriso gentil e profissional, a secretária a conduziu por um labirinto de corredores impecavelmente limpos e silenciosos, cada passo ecoando no ambiente sofisticado. Alyssa sentia uma euforia crescente a cada passo que se aproximava da sala do CEO, uma sensação estranha e inesperada que a surpreendeu. Era uma mistura de adrenalina, expectativa e uma pontinha de medo, mas o medo era ofuscado pela determinação que a impulsionava. Ela estranhou aquelas reações em si mesma; normalmente, em situações de pressão, ela era mais contida, mais pragmática. Mas desta vez, algo diferente acontecia. Era como se uma força invisível a impulsionasse, como se soubesse que estava prestes a mudar sua vida para sempre.
A secretária parou diante de uma porta imponente, de madeira escura e maciça, com uma placa discreta indicando "Sr. Aziel Dupont, CEO". Com um gesto delicado, a secretária abriu a porta, revelando uma sala ampla e sofisticada, com uma vista panorâmica da cidade. Alyssa respirou fundo mais uma vez, sentindo o coração bater forte em seu peito. Era agora. Ela entrou na sala, deixando para trás a secretária e o corredor impecável, entrando em um novo território, um território de desafios, de oportunidades, e de um futuro incerto. A sala era um reflexo do homem que a esperava: imponente, elegante, e carregada de um poder silencioso e avassalador. Alyssa sentiu um frio na espinha, mas ao mesmo tempo, uma onda de determinação a invadiu. Ela estava pronta. A batalha havia começado.
Aziel Dupont estava sentado atrás de uma mesa moderna, feita de madeira escura e vidro, com um olhar que emanava tanto curiosidade quanto autoridade. Ele levantou os olhos do computador quando Alyssa entrou, avaliando-a de forma atenta, como se estivesse tentando decifrar seu estado emocional antes que ela dissesse uma palavra. O silêncio que se seguiu parecia interminável, mas Alyssa não se deixou intimidar.
Aziel Dupont
Aziel Dupont
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Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
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Aziel Dupont
Aziel Dupont
Bom dia, Sra. Legrand, agradeço por ter vindo.
Disse ele, sua voz profunda e controlada.
Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
Bom dia, Sr. Dupont
Respondeu Alyssa, tentando manter a voz firme apesar do nervosismo que a invadia.
Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
Agradeço pela oportunidade de me encontrar com você
Ele gesticulou para que ela se sentasse, e Alyssa tomou lugar em uma cadeira estofada, sentindo-se um pouco mais à vontade. O ambiente era impressionante, mas a presença de Aziel era ainda mais. Ela sabia que cada palavra contada seria crucial.
Aziel Dupont
Aziel Dupont
Recebi seu e-mail. Você descreveu a situação da sua empresa com clareza. O que gostaria de discutir hoje?
Alyssa respirou fundo, lembrando-se de tudo o que havia ensaiado.
Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
Eu venho aqui hoje em busca de uma parceria. A empresa de meu pai está enfrentando dificuldades financeiras significativas, e acredito que, com a expertise e os recursos da Dupont, podemos reverter essa situação. Não estou pedindo caridade, mas uma oportunidade para provar que ainda podemos crescer e prosperar.
Aziel a observou atentamente, seus olhos avaliando cada palavra.
Aziel Dupont
Aziel Dupont
E por que eu deveria investir em sua empresa? O que a torna diferente de outras que também estão lutando para se manter à tona?
Alyssa sentiu o coração acelerar, mas não hesitou.
Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
“Porque temos um legado a preservar. Meu pai construiu essa empresa com muito esforço e dedicação. Temos uma equipe leal e comprometida, e uma base de clientes que acredita em nós. Com a orientação certa e um investimento estratégico, podemos não apenas nos recuperar, mas também expandir. Estou disposta a trabalhar incansavelmente para que isso aconteça.
As palavras saíram com força e convicção, e ela notou um leve sorriso se formando nos lábios de Aziel. Ele parecia considerar suas palavras, e Alyssa se agarrou a essa pequena esperança. A sala estava carregada de tensão, mas havia uma faísca de possibilidade no ar. A batalha estava apenas começando, e Alyssa estava determinada a não deixar escapar essa oportunidade.
Aziel a observou de cima abaixo antes de se levantar e caminhar até ficar atrás dela, sua presença imponente projetando uma sombra sobre Alyssa. A proximidade era inesperada, e o perfume dele, levemente amadeirado e intenso, invadiu seu espaço pessoal. A voz dele, quando falou, era um sussurro, um som grave e subjetivo que percorreu sua espinha, enviando arrepios por todo o corpo.
Aziel Dupont
Aziel Dupont
Me diga, Sra. Legrand
Aziel disse, sua voz próxima ao ouvido dela, carregada de um tom sedutor que ela não conseguia ignorar
Aziel Dupont
Aziel Dupont
Até quanto está determinada a fazer para levantar de volta o império do seu pai?
Alyssa sentiu um choque percorrer seu corpo. A proximidade dele, o tom de sua voz, a maneira como ele a olhava por cima do ombro... tudo era intensamente sensual, algo que ela não esperava. Ela não podia negar a atração física; Aziel era incrivelmente lindo, sexy de uma maneira discreta e poderosa, com um charme que a deixava sem fôlego. Mas ela se concentrou, tentando manter a compostura e a profissionalidade, lembrando-se do propósito de sua visita.
Ela respirou fundo, tentando afastar as sensações que aquelas palavras havia provocado, e respondeu com firmeza:
Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
Sr. Dupont, eu estou disposta a fazer qualquer coisa que seja necessária, dentro dos limites da ética e da legalidade, é claro. A empresa do meu pai é mais do que um negócio para mim; é um legado, uma herança que me foi passada. Eu lutarei incansavelmente para preservá-la, para honrar a memória do meu pai, e para garantir o futuro da minha família. E isso inclui qualquer sacrifício pessoal necessário.
Sua resposta foi firme, direta, sem hesitação. Ela não deixaria a atração física, por mais intensa que fosse, interferir em seu objetivo principal. A batalha era profissional, e ela se concentraria em ganhar a confiança de Aziel, não em sucumbir a seu charme. Mas o clima mudou, e Alyssa percebeu que a situação havia ultrapassado a esfera profissional e entrado em um terreno mais complicado, um terreno onde a sedução e o poder se misturavam em um jogo perigoso. Ela sabia que precisava estar alerta, mantendo a cabeça fria e o foco inabalável em seu objetivo: salvar a empresa de seu pai.
CONTINUAR???? Arrasta pra cima . .
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