( olhou para o quadro, e sua expressão suavizou por um momento.) pensando: Ela não precisa saber o significado disso para mim. Não ainda.
Matteo
Eu o comprei em um leilão há três anos. Sempre achei que havia algo... especial nele.
Clara
(confusa) Três anos? Mas eu acabei de pintar isso hoje. Quer dizer, no meu hoje.
Matteo
Parece que o tempo não funciona do jeito que pensamos.
Clara
(sentiu um arrepio. ) Pensado: A ideia de que seu quadro era especial era perturbadora e fascinante ao mesmo tempo.
Autora
Enquanto eles discutiam teorias sobre como Clara poderia ter viajado no tempo, Matteo começou a relaxar. No entanto, Clara percebeu uma fotografia na estante que chamou sua atenção. Era de uma menina sorridente, de cabelos cacheados.
Clara
Quem é ela?
Autora
A expressão de Matteo endureceu imediatamente. Ele se levantou e pegou a foto, segurando-a como se fosse algo frágil demais para ser tocado.
Matteo
Minha filha. Sofia.
Autora
Clara sentiu o peso na voz dele. Era como se cada palavra fosse uma ferida aberta.
Clara
(gentilmente) Ela é linda.
Autora
Matteo não respondeu imediatamente. Ele colocou a foto de volta na estante e se afastou.
Matteo
Ela morreu há três anos.
Autora
(O coração apertou) Ela queria dizer algo, mas nenhuma palavra parecia adequada.
Matteo
pensando: Por que estou falando sobre isso? Ela é uma estranha. Mas... por algum motivo, parece diferente.
Matteo
(virando-se para Clara)
Ela foi assassinada.
Clara
( cobriu a boca com a mão, horrorizada)
Matteo
É por isso que deixei... minha antiga vida. Tornei-me advogado para lutar contra o tipo de gente que tirou ela de mim.
Clara
pensando: Talvez... talvez eu esteja aqui para ajudar. De algum jeito.
Matteo
pensando: Ela não entende. E não precisa entender.
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