No outro dia, eu passei na casa da Kimberly e fomos para a escola bem cedo... Fizemos a prova e na hora do intervalo, conversei com os meus amigos... Eu estava muito triste, então eu sair e fui ao banheiro... A Leoni e a Kimberly foram atrás de mim...
Leoni: Emma, você está bem?
Kimberly: O que aconteceu, loira?
Eu: É a minha mãe...
Leoni: O que tem a sua mãe?!
Eu: Ela tem crises de ansiedade e eu me preocupo muito com ela.
Falei, com os olhos cheios de lágrimas...
Leoni: Tem algo que eu possa fazer?
Kimberly: Desde quando o pai da Emma morreu, ela ficou assim...
Eu: Obrigada, meninas. Tudo vai ficar bem.
Leoni: Ela faz terapia?
Eu: Faz sim. Eu espero que ela melhore.
Leoni: Vai ficar tudo bem.
Elas me abraçaram e aquilo foi muito acolhedor... Eu me senti tão bem... Eu precisava daquilo.
Voltamos mais cedo para casa e começou a chover forte. Eu deixei a mochila em casa, a rua estava vazia e eu fui tomar banho de chuva...
Eu: Porque de tudo isso, pai?
Olhei para o céu e comecei a chorar... Comecei a andar sem olhar para nada, até me aproximar da pista, e sentir uma mão me puxar... Eu estava paralisada, e eu só me dei conta que estava caminhando, quando me puxaram...
Era aquele homem da última casa da rua, um carro ia me atropelar...
Kai: Você está louca?
Eu: O que está acontecendo?
Perguntei, chorando...
Kai: Porque está entrando no meio dos carros?
Eu: Não é nada... Talvez eu só queira morrer.
Kai: Eu não te conheço, mas eu não preciso conhecer uma pessoa para livrar ela do suicídio... Não faça isso.
Eu: Eu não tenho mais forças... Eu preciso de dinheiro...
Naquele momento, eu me perdi de mim... Eu comecei a falar demais, como se aquele homem de máscara fosse o meu amigo...
Kai: Dinheiro?
Eu: Desculpe, senhor. Com licença...
Eu lhe dei as costas e ele segurou o meu braço... Isso fez eu virar e olhar para ele...
Kai: Você precisa de ajuda?
Eu: Não está claro que preciso?
Nesse momento, eu senti o mundo girando... Não conseguia me manter em pé...
Eu: Estou tonta...
Eu só lembro de ter falado isso, e depois não me lembro de mais nada...
Apenas de acordar em uma cama estranha, com um teto estranho...
Abrir os meus olhos lentamente e sentir um colchão muito macio, olhei para o lado e lá estava o homem da última casa da rua...
Eu me levantei e olhei para ele...
Eu: O que aconteceu?
Kai: Você desmaiou e eu te trouxe pra cá, já que não sei onde é a sua casa.
Eu: Me desculpa... Eu estava um pouco...
Kai: Eu entendo. Você quer um chá?
Eu: Não, eu vou pra minha casa.
Ele se levantou, foi até uma mesinha e colocou o chá na xícara...
Kai: Não tem veneno, se eu quisesse te ver morta teria deixado o carro te matar.
Ele me entregou o chá e eu aceitei.
Eu: Obrigada por salvar a minha vida, embora eu não tenha certeza se estou feliz por isso...
Kai: Te ofereço ajuda.
Eu: O quê?
Kai: Você deixou escapar, que precisa de dinheiro...
Eu fiquei envergonhada naquele momento...
Eu: Eu não sou uma garota de...
Antes que eu concluísse, ele me interrompeu...
Kai: Não, não estou procurando isso também. Quero te oferecer um emprego.
Eu: Emprego?
Kai abriu uma gaveta e tirou um papel de lá, me entregando posteriormente...
Eu: O quê?
Kai: Leia, por favor.
Eu lhe entreguei a xícara de chá, e peguei o papel...
Eu: Um emprego para cuidar das ligações da sua empresa, e um salário tão alto assim?
Kai: Não tenho ninguém de confiança e muitas pessoas me conhecem, por isso preciso de alguém como você.
Eu não entendia nada que ele queria dizer, mas o valor do salário era extremamente alto. Aquele valor me atraía de uma forma absurda...
Eu: Você é um criminoso?
Kai: Eu não sou. Você quer o emprego?
Ele era grosso, curto e bem direto.
Eu estava precisando muito daquele emprego, eu nem estava procurando um emprego ainda e aquilo tinha caído do céu para mim? Eu duvidei muito, mas eu precisava ser aventureira.
Eu: Onde eu assino?
Ele me entregou uma caneta e disse onde eu assinava, e assim eu fiz.
Kai: Eu me chamo Kai Christian. Tenho 24 anos e sou dono de muitas empresas importantes.
Eu: Eu sou Emma Schneider. Acabei de fazer 18 anos e sou aluna do ensino médio.
Apertamos as mãos e eu sorri pra ele.
Eu não quis perguntar o motivo da máscara dele, era falta de ética. Logo de primeira... Mas era tudo tão estranho...
Kai: Você terá tempo para o emprego?
Eu: Não se preocupe. Farei a última prova amanhã. A partir de amanhã, estarei livre.
Kai: Combinado.
Eu: Eu vou pra casa... E muito obrigada.
Dito isso, eu me levantei e ele me guiou até a saída...
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Amélia Rabelo
kai o homem misterioso
2024-11-01
1
Jeneci Nunes
qual será o segredo desse Kai?🤔🤔
2024-11-01
1
Vera
Suspeito...
2024-10-29
2