No início, eu pensei em corresponder aquele beijo... Mas a situação iria piorar, então eu me afastei...
Eu: James, me desculpa... Eu não posso corresponder os seus sentimentos.
Falei, com mansidão...
James: Me perdoa... Por favor, Emma... Me perdoe, eu não deveria ter te beijado.
Ele se mostrava arrependimento.
Eu: Está tudo bem, que não aconteça novamente. Eu quero ser sua amiga, como sempre fomos...
James: Sim... Claro... Sempre seremos amigos.
Eu sorrir e ele devolveu... Assim, voltamos para a mesa e continuamos os estudos...
Mia: Gente, estou com muita dúvida nas questões... Alguém mais?
Eu: Eu. Com certeza. Eu sou péssima.
Kimberly: Gente, eu vou ajudar vocês...
Kimberly começou a nos explicar, de forma objetiva, e depois de um longo período de tempo, conseguimos entender bastante coisa.
Depois de um tempo ali, alguém tocou a campainha e eu fui atender...
Eu: Olá... Em que posso ajudar?
Desconhecido: Onde está a senhora Sophie Schneider?
Perguntou.
Eu: É a minha mãe, ela está no trabalho. Quem é você?
Desconhecido: Fala para a sua mãe que o Alves veio aqui. Ela sabe quem é. E diga para ela, que ela trate de pagar a dívida do defunto, se não, a coisa vai ficar feia.
Depois disso, aquele homem saiu dali. Eu fiquei perplexa, eu não conseguia entender o que estava acontecendo...
Kimberly: Quem é, Emma?
Kimberly gritou.
Eu tranquei a porta e voltei para a mesa...
Eu: Era engano... Vamos continuar.
Eu fiquei pensativa o restante do dia... Aquele homem tinha nos ameaçado... E o defunto que ele se referia, só podia ser o meu pai...
Chegou a tarde e os meus amigos se despediram de mim... Todos foram para casa e eu esperei a minha mãe chegar do trabalho... Eu ficava caminhando feito louca naquela casa, até que a minha mãe chegou e eu corri para perto dela...
Eu: Mãe, graças a Deus...
Sophie: O que aconteceu, querida?
Eu: Mãe, senta, vem...
Puxei a minha mãe até o sofá e sentei do seu lado...
Eu: Mãe, um tal de Alves esteve aqui.
A minha mãe arregalou os olhos imediatamente e se espantou.
Sophie: Quem? Repete.
Eu: Alves.
Sophie: Não... Não pode ser...
A minha mãe começou a se desesperar...
Eu: Mãe, o que está acontecendo?
Sophie: O que ele disse?
Eu: Ele disse que é pra pagar a dívida do defunto, se não a coisa vai ficar feia.
Sophie: Meu Deus...
Minha mãe levou as mãos até a boca e começou a chorar...
Eu: Mãe, o defunto é o meu pai?
Ela sacudiu a cabeça positivamente.
Eu: Quem é esse homem?
A minha mãe respirou fundo e pegou nas minhas mãos...
Sophie: Querida, quando o seu pai morreu, ele ficou devendo um valor muito alto para esse Alves. Eu tentei ir atrás dele para entrar em um acordo para pagar...
Ela puxou o ar e deu continuidade, posteriormente...
Sophie: Mas ele sumiu, eu não fazia ideia de onde ele estava... É muito dinheiro e os juros devem correr de uma forma... Não vamos conseguir pagar.
A minha mãe estava realmente desesperada...
Eu: E se vendermos o carro?
Sophie: Não, filha... Se eu tivesse 20 carros desse e vendesse, eu não conseguia quitar essa dívida.
Eu: O quê? E agora?
Sophie: Eu não sei... Eu não sei...
A minha mãe não parava de chorar e eu cair no choro também...
Eu: Mãe, o que vamos fazer?
Sophie: Eu não sei... Ele é perigoso, muito perigoso.
Eu: Mãe, vamos dá um jeito. Eu vou procurar um trabalho, não sei...
A minha mãe não se acalmava... Eu a abracei.
Eu: Não importa o que aconteça, vamos estar sempre juntas...
Ela passou a secar suas lágrimas e me olhou...
Eu: Mãe, não chore. Se chorar, o problema não será resolvido. Vamos pedir um empréstimo no banco.
Sophie: Vamos dá um jeito. Ele não pode nos ameaçar assim, se continuar, eu vou na delegacia.
Eu: Exatamente.
Sophie: Jante, por favor... Eu vou tomar um banho e dormir.
Eu: Mãe, precisa jantar também.
Sophie: Eu não quero. Quero ficar sozinha. Eu te amo, mas eu preciso ficar sozinha.
Eu: Como quiser, mãe... Eu te amo.
Ela subiu e eu fui jantar sozinha... Foram diversas vezes que eu fiz refeições sozinha. As vezes a minha mãe se encontrava com crises de ansiedade a noite e pulava o jantar, então eu comia sozinha.
Mas naquela noite, eu comi chorando, enquanto a minha mãe desabava no quarto...
A dor me consumia, e eu me via perdida. Minha mãe sempre fazia de tudo por mim, mas era a minha vez de fazer algo por ela...
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Amélia Rabelo
vich o cara deve ser barra pesada
2024-11-01
1
Jeneci Nunes
tadinha da sofhie,como sair de uma situação dessa?😥
2024-11-01
1