Léo 10: The Animated Series
A Chegada dos Pombos
Casa da Gwen – Sala de Estar
2 Semanas depois
Léo 10 estava largado no sofá, com as pernas esticadas, uma carta de Uno entre os dedos e um cigarro pendurado nos lábios. Seus olhos estavam semicerrados, e ele soltava a fumaça devagar, sem pressa. Gwen, sentada à sua frente no tapete, com uma pilha de cartas na mão, olhava para ele com irritação crescente.
Gwen
(cruzando os braços, franzindo a testa): Léo, você realmente precisa fumar aqui dentro? Já falei que odeio o cheiro.
Léo 10
(soprando a fumaça de lado, sem muita preocupação): Relaxa, Gwen. Não vai matar ninguém...
Gwen
(cortante): Vai matar você se continuar assim.
Ela jogou uma carta "Mais Quatro" na mesa com força, tentando desviar a irritação para o jogo, mas não conseguiu esconder o descontentamento. Léo olhou para a carta e suspirou, jogando outra carta qualquer, sem sequer prestar atenção.
Léo 10
(dando de ombros): Se for meu destino, quem sou eu pra discutir, né?
Antes que Gwen pudesse responder, o celular de Léo começou a vibrar no bolso da jaqueta. Ele o tirou preguiçosamente e olhou para o visor. O nome "BATMAN" piscava na tela. Ele ergueu uma sobrancelha, apagou o cigarro no cinzeiro improvisado que tinha à mão e atendeu.
Léo 10
(descontraído): Fala aí, morcegão. O que tá pegando?
(com a voz firme e direta, como sempre): Léo, preciso que venha até minha casa agora. Assunto urgente.
Léo 10
(levantando-se lentamente, coçando a cabeça): Urgh... Tá, tô indo. Qual é o lance dessa vez?
(curto): Eu te explico quando chegar. Só não demore.
A ligação foi encerrada antes que Léo pudesse fazer mais perguntas. Ele olhou para Gwen, que o encarava com uma mistura de curiosidade e alívio por ele finalmente ter parado de fumar, ainda que por pouco tempo.
Gwen
(arqueando uma sobrancelha): Problemas de super-herói, né?
Léo 10
(pegando sua jaqueta e colocando a carta que ainda estava segurando no topo do baralho): Você sabe como é. Prometo voltar pra terminar essa humilhação... digo, jogo.
Gwen sorriu de lado, mas sua expressão ainda era meio séria.
Gwen
(em tom de aviso): E quando voltar, nada de cigarro aqui dentro. Ou eu vou jogar eles pela janela, entendeu?
Léo 10
(brincalhão, erguendo as mãos em rendição): Entendido, entendido. Sem mais baforadas por hoje.
Ele saiu pela porta, deixando Gwen sozinha na Casa, observando enquanto ele partia com seu habitual descaso.
Léo 10 chegou à casa de Bruce, que ficava em uma área discreta e segura de Gotham, e tocou a campainha. A fachada da casa era imponente, mas de uma maneira sutil, como tudo que Bruce fazia. Ele esperou por alguns instantes, até ouvir o som dos mecanismos da porta sendo destravados.
Bruce Wayne
(abrindo a porta, sem uniforme, mas com sua postura firme de sempre): Entre, Léo.
Léo entrou, seus olhos passeando pela decoração sombria e elegante da casa. Ele sempre achou um contraste estranho ver o lugar onde Batman morava, tão diferente da Batcaverna subterrânea.
Léo 10
(descontraído, olhando ao redor): Então, qual é a emergência?
Bruce Wayne
(sério, indo direto ao ponto): A situação é mais complicada do que parece. Descobrimos mais informações sobre os Pombos Interdimensionais.
Léo 10
(rindo baixinho): Espera... você ainda tá falando desses pombos? Eu achei que já tínhamos resolvido isso.
Bruce Wayne
(olhando fixamente para Léo): Não é tão simples. Eles não são só criaturas sem importância. Há algo muito maior por trás disso, algo que está ligado ao que Brian Boitano fez no passado.
A menção de Brian Boitano fez o sorriso de Léo desaparecer. Ele sabia o peso que aquele nome carregava, especialmente para os Interligados. Ele acenou com a cabeça, percebendo que a situação era, de fato, séria.
Léo 10
(mais sério agora): Então o que eu preciso fazer?
Bruce Wayne
(cruzando os braços, pensativo): Precisamos rastrear a nave deles. Se houver mais deles se reunindo, pode ser o início de algo muito maior do que pensávamos. Quero que você vá com Zake e o grupo até a localização que encontramos.
Léo 10
(suspeitando): E você? Vai ficar aqui enquanto eu faço o trabalho sujo?
Bruce Wayne
Estarei com vocês. Mas essa missão é sua, Léo. Eu vou cuidar de outras frentes. Conto com você para lidar com isso.
Léo bufou, colocando as mãos nos bolsos, mas aceitou a responsabilidade.
Léo 10
(determinando-se): Beleza, morcegão. Vamos acabar com esses pombos de uma vez.
Bruce Wayne
(sereno): É o que espero.
Sem mais palavras, Batman acenou para que Léo o acompanhasse até a Batcaverna, onde mais detalhes da missão seriam revelados. A tensão no ar era palpável.
O ambiente sombrio da Batcaverna era iluminado apenas pelas telas do Batcomputador, que piscavam com luzes e gráficos enquanto Batman analisava a movimentação no espaço. O silêncio era interrompido apenas pelo som suave de teclas sendo pressionadas enquanto ele revisava os dados. De repente, uma leitura incomum apareceu na tela principal. Uma nave gigantesca, muito maior do que qualquer outra que ele já tinha rastreado, estava se aproximando rapidamente da Terra.
Bruce Wayne
(com os olhos fixos na tela): Isso não pode ser bom...
Ele ampliou a imagem, revelando os contornos da nave. Era a nave dos Pombos Interdimensionais, um veículo colossal com uma forma angular, quase orgânica, com linhas suaves e tecnologia que ele reconhecia como sendo de origem desconhecida. Eles estavam vindo diretamente para a Terra, e Batman sabia que isso significava problemas.
Bruce Wayne
(para si mesmo, franzindo o cenho): Eu não sabia que eles viriam por conta própria. Isso muda tudo.
Ele rapidamente pegou o comunicador e fez uma ligação para Loks. O rosto de Loks apareceu no monitor em questão de segundos, seu olhar calmo e desinteressado como sempre.
Bruce Wayne
(sem perder tempo): Loks, temos um problema. Uma nave gigantesca está vindo diretamente para a Terra, e eu acho que são os Pombos Interdimensionais.
Loks
(fumando um cigarro, casual): Já mandei Goku lá. Ele vai cuidar disso.
Bruce Wayne
(um pouco irritado pela atitude relaxada de Loks): Você não está levando isso a sério o suficiente. Eles podem ter algo maior em mente.
Loks
(dando de ombros): Relaxa, já resolvi. Goku tá indo com Roberto Carlos e Neymar. Eles dão conta.
Bruce Wayne
(franzindo a testa, cético): Roberto Carlos e Neymar?
Loks
(sorrindo de lado): O craque e o rei da música. Confia neles.
A tela se desligou antes que Batman pudesse argumentar mais. Ele voltou sua atenção para o Batcomputador, monitorando a nave enquanto seus pensamentos corriam em várias direções.
A Nave dos Pombos – Interiores Escuros
A nave era colossal por dentro, com corredores largos feitos de um metal escuro que parecia absorver a luz. Goku, Roberto Carlos e Neymar caminharam juntos pelo interior da nave. Goku estava alerta, com os olhos brilhando em excitação, enquanto Neymar olhava ao redor com curiosidade, e Roberto Carlos parecia focado.
Goku
(parando, franzindo a testa): Essa nave é gigantesca... Sinto uma energia estranha aqui.
Neymar
(balançando a cabeça, rindo nervosamente): Nunca pensei que estaria em uma situação dessas... Uma nave espacial de pombos?
Roberto Carlos
(calmo): Estamos prontos. Se precisar lutar, vamos lutar.
Antes que pudessem continuar a conversa, uma força invisível tomou conta dos três. Eles sentiram seus corpos ficarem pesados, os músculos tensos e incapazes de se mover. Goku tentou lutar contra a pressão, mas era como se seu corpo estivesse preso por correntes invisíveis.
Goku
(lutando contra a força, com esforço): O que... está acontecendo...?
Do outro lado do corredor, o líder dos Pombos surgiu. Ele tinha uma presença imponente, com penas escuras e uma aura que irradiava poder. Seus olhos brilhavam com uma luz vermelha intensa enquanto ele usava suas habilidades telepáticas para paralisar os três.
Pombo Líder
(calmo, mas com uma voz gélida): Vocês são mais fracos do que eu esperava. Nenhum de vocês é o Zake.
Roberto Carlos
(tentando falar, mas a voz saindo fraca): Por que... nos... prender?
Um dos pombos menores, que acompanhava o líder, virou-se para ele e fez a pergunta que estava na mente de todos.
Pombo Subordinado (curioso, olhando para o líder): "Por que não apagamos essa realidade de uma vez? Não seria mais fácil assim?"
O líder dos Pombos fez uma pausa, olhando para o subordinado com um ar de superioridade, como se a resposta fosse óbvia.
Pombo Líder
(calmo, mas sombrio): Nós precisamos de Zake. Ele tem informações sobre a Ordem, sobre como ela foi fundada, sobre seu criador... Brian Boitano. Para derrotá-los, precisamos entender o que eles sabem. E apagar essa realidade sem essas informações nos deixaria no escuro.
Neymar
(tentando resistir, mas incapaz de se mover): Vocês... estão cometendo um grande erro...
O líder dos Pombos apenas sorriu, um sorriso cruel que não combinava com sua aparência. Ele se aproximou lentamente de Goku, Neymar e Roberto Carlos, observando-os como se fossem meros insetos sob seu controle.
Pombo Líder
(frio, olhando diretamente nos olhos de Goku): Vocês não têm ideia de quão insignificantes são. E quando conseguirmos o que queremos, vocês também serão apagados.
A nave permaneceu em silêncio, com apenas o som fraco da respiração dos prisioneiros ecoando pelos corredores, enquanto a presença opressora do líder dominava tudo ao redor. O tempo estava se esgotando, e Zake era a chave para o próximo movimento dos Pombos.
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