Capítulo 3: A Verdade nas Sombras
Lara Martins
(digitando...) Esse porão tá me dando arrepios... Tem certeza que devemos descer?
Bruno Costa
(digitando...) Já chegamos até aqui, não dá pra voltar agora.
Renato Souza
(digitando...) Vamos descer. Acho que é lá embaixo que vamos encontrar as respostas. Só precisamos ser rápidos e manter a calma.
Marina Oliveira
(digitando...) Por que sinto que algo está nos observando?
O grupo desce as escadas de madeira que rangem a cada passo. O ar fica mais frio e pesado, e uma névoa densa começa a se formar ao redor deles. Quando chegam ao porão, deparam-se com um espaço enorme e escuro, cheio de móveis cobertos com lençóis brancos e objetos antigos. Mas o que chama a atenção é uma porta de metal no fundo, trancada com cadeados enferrujados.
Camila Freitas
(baixo) Aquela porta... Algo me diz que é ali que está o maior segredo dessa mansão.
Bruno Costa
(olhando em volta) Mas como a gente vai abrir? Precisamos de uma chave ou...
Renato Souza
(interrompendo) Espera, escutem... Vocês ouviram isso?
Um som baixo, quase um lamento, ecoa pelas paredes. Algo parece estar se movendo nas sombras ao redor deles.
Lara Martins
(nervosa) O que é isso? A mansão está viva ou algo do tipo?
De repente, a luz das lanternas começa a piscar. As sombras ao redor deles parecem ganhar forma, criando figuras distorcidas que se aproximam lentamente.
Marina Oliveira
(apavorada) Isso não é normal! Precisamos sair daqui agora!
Renato Souza
(determinando) Não, temos que nos separar. Cobrir mais área e encontrar a chave dessa porta. Se ficarmos juntos, não vamos conseguir explorar tudo.
Bruno Costa
(indignado) Separar? Tá maluco, Renato? Isso nunca dá certo!
Renato Souza
(convincente) Confia em mim. Só por um tempo. Eu e Marina vamos para a direita. Lara, você e Bruno vão para a esquerda. Camila, você fica aqui e procura no porão. Qualquer coisa, gritem.
Lara Martins
(relutante) Não sei se é uma boa ideia, mas... Ok, vamos lá.
O grupo se separa, e a tensão no ar só aumenta. Marina e Renato andam juntos por um corredor escuro e estreito, suas lanternas iluminando apenas alguns metros à frente.
Marina Oliveira
(sussurrando) Renato, eu estou com medo... Isso parece cada vez mais errado.
Renato Souza
(tranquilizando) Eu estou aqui, Marina. Não vou deixar nada acontecer com você.
Eles continuam andando até que Marina tropeça em algo e cai nos braços de Renato. Assustada e em meio à confusão, ela se vira e, em um impulso, beija Renato. Um breve momento de choque toma conta dela.
Marina Oliveira
(envergonhada) Eu... eu não sei por que fiz isso... Desculpa, foi o nervosismo...
Renato Souza
(confuso, mas tranquilo) Tá tudo bem, Marina... Não precisa se desculpar.
Os dois continuam andando, mas logo Marina sente uma sensação estranha, como se algo não estivesse certo. A atmosfera ao redor fica ainda mais pesada, e o frio aumenta. De repente, uma porta à sua frente se abre sozinha. Com o coração acelerado, ela entra, mas quando se vira, Renato não está mais lá.
Marina Oliveira
(assustada) Renato? Onde você tá? Renato?!
Ela corre de volta para o corredor, mas não encontra ninguém. Desesperada, começa a procurar até que finalmente encontra Renato... parado na entrada do porão.
Marina Oliveira
(chocada) Renato? Como você chegou aqui tão rápido? Eu... eu te beijei há pouco...
Renato Souza
(confuso) Do que você tá falando, Marina? A gente não se beijou... Eu fiquei aqui o tempo todo.
O rosto de Marina fica pálido ao perceber o que aconteceu. O Renato que ela beijou não era o verdadeiro Renato. O porão começa a vibrar, e o som de risadas macabras ecoa ao redor deles.
Camila Freitas
(gritando lá de baixo) Gente, venham aqui! Tem algo aqui embaixo... E eu não tô sozinha!
Todos correm de volta ao porão e encontram Camila de pé, pálida, olhando para a porta de metal. Agora, a porta está parcialmente aberta, e uma luz vermelha sai por ela.
Bruno Costa
(aterrorizado) O que... o que você fez, Camila?
Camila Freitas
(tremendo) Eu... eu só tentei ver o que tinha lá dentro, e então... ela se abriu sozinha...
De dentro da porta, uma sombra densa começa a se materializar, formando uma figura horrenda e distorcida, com olhos brilhantes e uma presença opressora. A entidade começa a se mover em direção ao grupo, que recua em pânico.
Lara Martins
(gritando) Corremos para onde agora?!
Renato Souza
(urgente) Para a saída, rápido! Não podemos enfrentar isso sozinhos!
Enquanto todos correm para as escadas, a mansão parece se fechar ao redor deles. As portas se trancam, e os corredores se alongam, distorcendo a realidade. Algo maior, mais antigo, e mais sinistro está despertando, e o grupo percebe que entrou em um jogo mortal que talvez não tenha saída.
Marina Oliveira
(com voz trêmula) Aquilo... aquilo não era você, Renato. O que tá acontecendo aqui?!
Renato Souza
(assustado) Não sei, mas temos que sair antes que isso nos pegue.
Quando finalmente chegam à saída, a porta da mansão se fecha com um estrondo ensurdecedor, trancando-os lá dentro. As risadas macabras retornam, desta vez mais altas, mais próximas.
Comments
Ofreck Total
oloko a parada tá ficando sinistra menó
2024-09-01
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