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Sinto Sofia estremecer com suas provocações, sei o motivo de termos fugido e não tem nada a ver com nossos bonds, mesmo que pareça assim. Sofia sofreu demais por abandonar eles, mesmo que eu não. Mais ela fez isso por mim, porque me amava acima de tudo. Então, eu sei que as palavras de Dante estão a machucando e isso me mat@, porque eu sou o motivo de tudo isso.

Eu a puxo para mim.__ Tudo bem Sofia, vamos entrar as pessoas estão olhando para nós. __ Mudo de assunto.

O bond de Sofia a segura pela mão e a puxa para ele, algo que faz ela estremecer um pouco. Eu olho para Dante e viro as costas assim que percebo seu olhar em mim, saio andando atrás de Sofia, ela olha para mim para ver se está tudo bem o que eu aceno confirmando com a cabeça.

Nos entramos nos prédio e vamos direto para a sala do diretor, Dante e Michael o bond de Sofia tem todos os documentos necessários para nos ingressar na faculdade, o que me deixa um pouco perplexa. Parece que ter dinheiro realmente abre portas e no meu caso uma faculdade de arquitetura.

Eu escolhi o curso e se eu vou fazer uma faculdade tem que ser de arquitetura, eu já li tantos livros soube que fico ansiosa só de pensar que estou realizando um sonho de infância, mesmo que esse sonho venha com cinco bonds que eu não quero.

Sofia precisa voltar com Michael para a sua casa e eu choro muito por ter que deixar ela ir embora, eu quero ficar com ela. Mais sou arrastada de volta para a mansão de Dante com quadros de gerações de homens Hermes.

Eu sou levada para o escritório de Dante onde Lucian vestindo o uniforme das forças especiais está nos esperando. Eu observo seu corpo duro e grande preenchendo o todo o uniforme e o colete, poxa é uma imagem sexy se eu gostasse dele daria pulos de alegria pela visão.

Seus cabelos castanhos vão até o seu ombro, mais está amarrado atrás de sua cabeça, eu fico parada olhando para os dois homens sem entender porque fui arrastada para cá, Dante mexe em alguns papéis enquanto sou devorada pelo olhar de Lucian que me deixa pretificada no meu lugar.

Depois que Dante parece satisfeito com os seus papéis, ele olha para mim e finalmente fala.__ Lucian vai lhe levar para fazer alguns exames. __ Ele diz.

Eu fico tensa.__ Que exames? Vocês já não me cutucaram o bastante com agulhas e colocaram até um rastreador em mim, o que mais falta?

Lucian fica tenso também seu olhar vai para Dante, que fica me encarando com esse olhar assustador.

__ É uma ginecologista, preciso saber que você está saudável. Seus exames de sangu3 voltaram e você só tem uma leve anemia que vamos tratar com alguns remédios. Mais preciso saber que você não tem nenhuma doença que possa ter pegado nas ruas.

__ Você está insinuando que eu tenha alguma dst? Você acha que eu me pr0stituia.__ Praquejo.

Lucian cruza os braços enquanto observa a conversa em silêncio, com uma carranca no rosto. Ele parece se perguntar para Dante, como vai lidar com essa situação.

__ Bom, se você não tiver não tem problema checar. __ Ele diz, ele é como o irmão dele, completamente loucos.

__ Eu não vou! Você não pode me obrigar.

Dante se aproxima de mim e eu dou um passo para trás. __ Se você não seguir o que eu digo, pode esquecer ver sua irmã novamente. Isso que estou dando a você é um meio de liberdade, a outra opção é te acorrentar pelo pescoço no chão do meu porão, eu não vou gostar de fazer isso Octavia, mais vou fazer então é bom você fazer o que mando.

Eu me assusto com sua declaração, meu bond é um maníaco de merda. Eu poderia ignorar tudo o que ele disse e bater o pé dizendo que não vou fazer, mais a mensão de não ver minha irmã realmente me preocupa.

Eu viro as costas pronta para sair derrotada, quando Dante fala.__ Esteja pronta em uma hora.

Eu saio da sala de escritório batendo os pés, levo um momento para achar o meu quarto. Mais quando acho me jogo na cama e durmo um pouco, acordo com uma batida na porta. Eu gemo por estar cendo acordada eu só queria dormir um pouco, me levanto e abro a porta encontrando Lucian parado me observando, ele cobre todo o batente da porta com o seu corpo. Percebo uma cicatrizes no seu olho que não é muito evidente de longe, mais de perto dá para ver bem.

Eu passo a mão no rosto ainda sonolenta.

__ Vamos!__ Ele diz.

Eu finalmente escuto a sua voz, é profunda e rouca e me causa um calafrio. Eu fecho a porta atrás de mim, ele levanta a sombramcelha dele onde tem a cicatriz ainda me observando de perto.

__ Você primeiro. __ Falo, com a voz rouca.

Ele anda na minha frente com suas calças jeans e botas de motoqueiro, agora que percebo que ele trocou de roupa. Tirou a farda das forças especiais que me tirou um pouco do meu fôlego, não que eu não esteja sem ar agora. É uma pena que eu não quero nenhum deles, todos são acima da média em quesito beleza.

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