Emma Rossi narrando:
Chegamos no aeroporto faltando alguns minutos, então nos sentamos e esperamos o nosso voo ser chamado.
Iríamos no jatinho particular do meu pai, porém o mesmo estava passando por revisão e acabamos comprando uma passagem de primeira classe.
— Filha, se cuida — falou tio Nate.
— Pode deixar tio que cuido dela — falei e ele me olhou com deboche
— Isso é o que me preocupa — respondeu e eu sorri.
— Sou um anjo — falei e meu pai concordou.
— Um anjo corrompido só se for — falou ele e mamãe sorriu.
— Filha não esquece de ligar para o papai todo dia — falou meu pai.
— Tudo bem — abraçei ele que beijou minha testa.
— Aquela casa vai ficar tão desanimada sem vocês _falou mamãe.
— Verdade — falou meu pai.
— A gente precisa crescer e não vamos ficar de baixo das assas de vocês para sempre — falei.
— Precisamos fazer nosso próprio caminho e viver nossa vida — falou Giulia.
— Que lindo — falou tio Nate abraçando meu pai.
— Que vocês tenham muito sucesso e que tenham muitos namorados — falou minha mãe a última parte mais baixo — e que sejam felizes.
“Atenção, passageiros do voo com destino a Nova York, embarque autorizado… "
— Chegou a hora — falei e nos abraçamos e choramos, não gosto de despedidas assim como sei que a Giulia também não e sei que ela tem muitos motivos para isso.
— Vão e sejam felizes meus amores, nos estaremos aqui vendo tudo e torcendo para vocês — falou mamãe.
— Será que dá tempo a gente sequestrá-las para não viajarem? — perguntou meu pai para tio Nate.
— Parem de besteira vocês dois — falou Giulia
— Tchau, família — falamos juntas.
Fomos em direção ao avião onde entramos no mesmo e nos sentamos e segurei a mão de minha amiga.
— Pronta? — perguntei.
— Pronta! — respondeu
E a partir de agora será só nas duas em uma nova jornada e espero que só aconteçam coisas boas.
[…]
Acabamos de chegar e estamos esperando nossas malas.
Olho as horas e são 6:30 _choraminguei cansada e olhei para Giulia que não estava diferente de mim.
— Estou morta — falou — só quero dormir por três dias.
— Eu também, mas eu não tenho esse tempo, pois tenho que trabalhar — fiz cara de choro.
— Você tem que descansar e não pode se sobrecarregar por que se você se estressar pode voltar com aquela sua mania de novo
— falou Giu
— Eu não faço mais isso, — falei — nunca mais senti vontade.
— Vou ficar de olho em você — falou ela e revirei os olhos.
Alguns minutos depois pegamos nossas malas e fomos para o carro que estava nos esperando e fomos para a casa da minha família.
Praticamente meus pais têm casa em quase todos os países, então sempre quando viajamos não precisamos alugar apartamento só se quisermos.
[…]
Chegamos em casa e o motorista retira as malas e os empregados carregam para dentro.
— Nunca me acostumo com isso, — falou Giu_ por mais que fomos criadas desde crianças com empregadas, motoristas é sempre estranho ter alguém para fazer tudo para você _falou Giu
— Eu também não — respondi
— Senhoras, suas coisas já estão nos seus quartos — falou uma senhora que aparentava ter cinquenta anos que ainda não sei o nome.
— Qual seu nome? — perguntei.
— Antonella senhora — respondeu.
— Por favor, me chame de Emma e essa aqui é a Giulia — sorri simpática para ela.
— Sim senh… Emma — sorriu.
— Bem, então agora que já estamos devidamente apresentadas vou para meu quarto, — bocejei — preciso dormir.
Despedimos da Antonella e fomos para nossos quartos, ao entrar no mesmo retirei a minha roupa ficando apenas de peças íntimas e me joguei na cama onde não demorou muito para dormir.
Acordei em um certo momento com o lado direito da cama afundando e olhei vendo a Giu se deitar ao meu lado.
— Me deixa dormir com você? — perguntou fazendo um biquinho fofo.
— Outro pesadelo? — Perguntei a vendo assentir — vem!
Sorri quando ela se jogou em cima de mim e me abraçou.
Giulia é muito carente e depois de tudo que ela passou isso só aumentou e às vezes ela tem pesadelos onde ela revive todos os acontecimentos que mais a fizeram sofrer.
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Atualizado até capítulo 78
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