Sou eu, amor.

Ricardo e Celso (Cecéu) pesquisaram na ‘internet’, mas não encontraram muito. Apenas sobre a tragédia dos bisavôs, e a rivalidade dos descendentes. Mas isso Rik já sabia.

Cecéu — pô véio, acho que o negócio é vasculhar às coisas dos seus pais.principalmente da sua mãe.

Rik — É. Isso que vai ser complicado.

Quem vai fazer isso?

Espero que a Sofia consiga encontrar algo.

Cecéu — Vamos esse final de semana lá, e diga que esqueceu uns livros.

Rik — Mas eu fico querendo ver a minha Sof.

Cecéu — já sei, tu se veste de mulher.

Rik — Vai-te Lascar véio!

Cecéu — kkkkkkk, mas quando chegar lá vou ligar para Bia, para gente se encontrar e pensar em algo.

Rik - pensa que sou besta é? tás arrumando uma desculpa pra ver a Bia.

Se eu não ver a Sof. Tu não vais ver a Bia.

Cecéu — mar menino! Eu e a Bia podemos nos encontrar numa boa seu besta.

vou te ajudar mas não peste!

Rik — kkkkk tô brincando abestado.

Na Fazenda…

Leda — Filho! O que estão fazendo aqui meninos?

Rik — esquecemos os nossos livros.

mas a senhora está saindo?

Tô indo ao mercado, quer ir comigo?

Não mainha, se eu encontrar logo, eu vou tá bom? Não sei se tá aqui ou na casa do Cecéu.

Tá bom, beijo.

Rik - Espera Mainha! Posso pegar aquele edredom azul, é que lá tá fazendo um frio arretado. O Cecéu deixa o ar condicionado muito alto.

Pode sim, tá no meu guarda-roupa cuidado para não bagunçar tudo viu? diz Leda.

Rik — Tá bom.

Quando ela sai eles começam a vasculhar tudo. Encontraram um álbum com fotos da família.Mas nada comprometedor.

Quando já iam desistindo , o Cecéu viu uma caixa retangular de madeira, com cadeado e sem a chave. Começaram a procurar a chave, mais nenhuma que encontraram, abria a caixa.

Cecéu - o que será que tem aqui mano?

Rik — Sei lá! Mas não podemos arrombar. E esse tipo de cadeado não abre sem a chave, só quebrando.

mas vamos procurar a chave em todos os cantos dessa casa.

Cecéu — ufa! Cansei de bagunçar e arrumar e nada.

Rik— Ela chegou! Corre vamos sair daqui. Correram para o quarto e deitaram-se.

Leda — oi crianças, estão deitados porquê?

Há tia! A gente estuda tanto, que estamos dando uma trégua. Diz Cecéu.

Leda - poxa pensei que quisessem ir comigo ao supermercado.

Rik — ué a senhora não foi?

Leda — Não, o seu João da mercearia disse que chegou mercadoria nova, então comprei lá. Mas faltou muita coisa e preciso ir ao supermercado.

E, acharam os livros?

Rik — achamos. Vamos com ela Cecéu?

Vamos. De lá vou ver mainha.

No mercado...

Cecéu — olha quem estão aqui.

Rik — Mainha não diga que estou por aqui.

Tá bom. diz ela.

Eles se escondem, pegando outro corredor. E Cecéu liga para Bia, e diz que estão ali.

Bia chama Sofia para procurar Shampoo com ela.

Rik pega Sofia pelo braço que se assusta, Mas ele põe a mão na sua boca.

Shii sou eu amor...

Sofia — Rik?

Rik — vem comigo.

E saem pelo outro lado, do estacionamento e se escondem num pequeno jardim.

Rik — Sofia, minha Sof. Que saudade!

Sofia — Rik, meu bebê!

Ele pega pela cintura dela, e ela fica de ponta de pés e se beijam.

Depois ela fica a olhar para ele com lágrimas escorrendo no seu rosto.

Rik — meu amor, não chora. Não suporto vê-la chorar.

Sofia — meu pai disse que eu ia estudar em São Paulo. E não no Recife. e longe da Bia. ahh Rik não estou aguentando mais. Nem estou falando mais com ele.

Rik — Não pode ser meu amor!

Temos que pensar...

É melhor do que ele lhe obrigar a casar com algum idiota.

olhe, serão quatro anos, só que o último ano pode ser aqui Certo?

certo. Diz ela

Vem comigo.diz ele.

Entram numa loja, e Rik compra um celular pós-pago, com novo número,e coloca o dele.

Deixe sempre no modo avião tá?

coloca dentro de uma caixa de caneta, por ser fino da pra enganar.

Agora vai amor para não levantar suspeita.

Ela chorando muito diz; Rik, tô com medoooo!

Rik — chorando diz; são poucos anos. Não vamos desistir ok?

finja que está gostando de ir para lá.

Ok, diz ela. E se beijam. Depois seguem para o mercado.indo na direção oposta.

Bia marcou de se encontrar com Cecéu.

Leda conversou com Rita e contou que os seus filhos estão querendo descobrir o que aconteceu no passado.

Rita — pois é temos uma luta pela frente. Temo quê André e Lúcio descubra a verdade. Não sei como iriam reagir.

Leda — infelizmente os nossos filhos, estão passando pelo que passamos, sei que eles se amam.

Não é justo afasta-los. Mas não podemos dizer a verdade.

Rita — como podemos ajudá-los? Hó meu pai! Eles não merecem sofrer como nós.

Sabe, o André quer mandar a Sofia fazer a faculdade em São Paulo.

Leda — Ah! infeliz! A minha vontade é de esfregar na cara dele a verdade.

Mas vamos ter calma, eles são menores de idade ainda, vamos dar tempo ao tempo.

Daqui há quatro anos a Sofia vai poder tomar as suas próprias decisões.

E o Ricardo, se Deus quiser já vai estar trabalhando e poderá manter uma família. E receberá parte da minha herança.

E Sofia, também poderá estar trabalhando.

Rita — se a minha filha for, eu vou com ela. Não a deixarei só.

Leda — É isso aí Rita.

As meninas chegam e elas mudam de assunto. Rita se despede e vão para o caixa.

Sofia - mainha o que tanto a senhora falava com ela em? Me conta que segredo é esse vai?

Rita - que segredo menina, deixa de bobagem.

Sofia se vira e vê Rik olhando pra ela.

os dois ficam se olhando com muita tristeza. E Sofia começa a chorar.

Rik quer ir lá. Mas Leda o segura e diz; calma filho, não bote tudo a perder.

Rik — perder o quê? Por acaso tem alguma coisa ganha? Vamos ficar quatro anos longe do outro, e tenho que ter calma.

Não sei porque, mas penso que a senhora poderia nos ajudar. Mas eu e a Sofia estamos sozinhos nessa.

Leda - hô filho, não é assim, vocês são menores de idade.

Bia abraça Sofia e pede que ela se acalme.

Você vai focar nos estudos, e vai voltar mais forte e decidida. Se vocês se amam de verdade, vão superar e atravessar qualquer obstáculo.

Sofia - tem razão mana. Só tem uma coisa; Eu não mereço que meu pai me coloque nos problemas dele.

O meu amor por ele está se transformando em desprezo. Ele não se preocupa com a minha felicidade. E sim com o seu ego.

Dele eu não quero nada.

Ele que engula suas terras!

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