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Amor Proibido

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Estratégia

Rik chega em casa triste e angustiado.

Rik com 15 anos e Sofia com 13 anos

Lúcio pergunta; o que foi filho?

Rik - nada painho.

Nada o quê, você tá com cara de quem chorou, o que foi?

Pergunta o pai.

Rik — Painho o senhor me ama?

Lúcio - Claro filho.

O senhor esqueceria esse ódio que tem pela aquela família?

Isso não tem nada a ver filho!

Tem sim. Porquê eu não vou cultivar, não vou carregar esse ódio para a minha sepultura, como o vovô fez.

Não vou seguir esse caminho. Quero seguir o caminho do amor.

Não vou condenar uma família, porquê o meu bisavô e o deles, viveram em guerra por causa de um pedaço de terra, onde há tanta terra!.. para que isso!

E eles se mataram pela honra, que honra é essa?

Morreram e nada levaram, só terra na cara.

o senhor sabe dizer quem tava errado? As duas partes acham que estávam certo.

E para mim, não importa quem estava certo ou errado, se houve, foram eles e não a nossa geração.

Lúcio- E, porque isso agora?

Porque, meus amigos têm pais amáveis, que se dão bem com os vizinhos.

E com harmonia no lar.

E o senhor só fala em ódio e vingança, que o riacho é do senhor.

Mesmo o juiz dizendo que o riacho é de todos.

Vocês têm que entender que a nossa geração nada fez para ser odiada, ou odiar.

Depois abraça a mãe chorando .

O irmão diz, pra que essa frescura mano!

Você vai ser um dos herdeiros dessas terras.

Rik aperta os olhos e diz; eu não quero herdar nada! Essas terras cheiram a ódio.

Você pode herdar tudo, maninho!

Vou estudar, me formar e trabalharei, para o meu sustento.

Porque aqui, nem um irmão como companheiro eu tenho.

Depois entra no quarto e se tranca.

Leda olha para os dois, e diz;

Penso que meu filho é o único sensato nessa casa.

Lúcio — Mas quem vai pagar os estudos? Eu, não é?

Leda — Você como pai, e ele sendo menor, sim. Você tem a obrigação. Mas ele pode passar na federal.

E, se não passar e você se negar, eu tenho a herança do meu pai, e pago.

Lúcio—- está achando ruim, ter casado comigo Leda?

Leda diz; Não me provoque! E sai.

Júnior diz; deixa quieto painho...

Rik recebe uma mensagem do Zé. E se prepara para ir.

Mainha, vai querer algo da mercearia. Vou comprar croissant, a senhora quer?

Leda - Quero filho , traz pão francês também.

Júnior - trás pra mim também?

Rik sem olhar pra ele diz; tá bom.

e sai.

Júnior o segue, mas ele com um espelho na mão, viu. E quando chegou na mercearia foi direto na padaria, pegou um refrigerante e um croissant e sentou a mesa pra comer. Então Júnior se dirige pra sair, mas resolve voltar.

Zé chega, e Rik, oferece a ele, que aceita feliz.

E comendo diz; Menino tu não sabe...A pirralha , enfrentou o pai, mas disse tanta coisa! Pense na menina marrenta. Ele só não bateu nela porquê a mãe não deixou. E disse que se ela fosse embora , também iria .

Ele resolveu que ela fica. Mas não andaria mais só.

Olha menino, deixa te dizer uma coisa; Finjam que nem se conhecem. E de vez em quando, ajudarei voces. Passe mensagem pra mim. E serei intermediário de vocês ok?

Rik - Jura que vai nos ajudar ?

Zé - Claro né hô!

Rik - Eita! meu irmão tá alí, vou te olhar com cara feia .

Zé - passo por ele e saio resmungando ok. Tchau.

Rik - tchau, obrigado amigo.

Zé passa irritado resmungando;

que menino insuportável, mal humorado! Aff.

Júnior dá de ombro e sai.

Zé chega e vê Sofia sentada no muro da varanda. E entrega um croissant a ela. E diz; foi ele rsrs.

Ele fica animada ; E aí?

Falei com ele , e vocês vão fingir.

mas tem que ter muito cuidado. O irmão está na cola dele.

Certo, diz ela. Olha, painho vem aí .

Deixa comigo diz ele.

patroinha, tú és muito novinha, vá se divertir com suas amigas. Aproveite o agora.

Mas eu sou como uma prisioneira, tú tem que me seguir pra onde eu for estrupício!

não me ofenda patroinha, só recebo ordens.

André - isso mesmo! Se não quiser, mando você pra casa da sua tia.

Ela olha pra ele e não responde.

Rik diz para o colega de classe;

cecéu , vamos fazer o trabalho na sua casa? Preciso de sua ajuda.

hum... é seu pai né véio?

E meu irmão. O peste, tá me seguindo para eu não me encontrar com a Sof.

Cecéu - Oxe! que família viu!

Diz aí, qual sua ideia chefe.

Rik — como é um trabalho em dupla, fica fácil, o meu irmão vai olhar pela janela, e vai me ver. Depois eu vou ver a Sof.

Sofia — Bia, preciso da sua ajuda amiga.

Bia — se for pra ir pra sua casa não dá amiga, teu pai é o ó.

Oxe, fica fria, é na tua casa mesmo, besta. Tu liga pra mim , pra ir fazer o trabalho lá. Meu pai vai ouvir .e vai mandar Zé ir comigo. Mainha que tá com meu celular. E vai deixar o viva voz ligado.

Bia — vixe que marcação arretada miga. Deixa comigo.

Rik— Mainha, vou fazer o trabalho escolar na casa do Cecéu ok?

Vá filho, um cheiro.

Bia liga para Sof; Alô Sof?

Oi! Bia!

Sof. Você e eu somos a dupla do trabalho escolar esqueceu?

Oxe menina esqueci! E vem para cá?

Bia — Não, por favor? Prefiro aqui.

E painho montou um laboratório só para mim.

Ouviram né, vocês que sabem.

Rita — Vá sim filha, o Zé vai com você mesmo.

André — porque ela não vem para cá?