Enrico esperava por Marina pontualmente as 10h. Estava lindo com as suas roupas esporte fino, parado encostado ao carro. Quando a viu, abriu a porta e com um sorriso encantador disse "madame".
Marina foi se maquiando no carro, ao mesmo tempo, em que descrevia o evento para Enrico.
Quando chegaram, Enrico deu o braço para Marina e entraram debaixo de uma chuva de “flashes”. Com certeza sairia alguma nota sobre o romance de Marina Peirgot. Enrico já foi avisado sobre isso, e parecia muito a vontade com tudo.
Sentaram-se na mesa indicada. Marina apresentava Enrico como o seu amigo. Sentia muitos olhares curiosos. Não sabia ao certo se era pelo fato de estar acompanhada, ou, porque ele era de fato um pedaço de mau caminho.
Eles conversavam descontraídos, mas ela estava prestando atenção em como ele se comportava na mesa, e para seu alívio, ele era um Lord, e conhecia a etiqueta. Mais relaxada, tomou algumas notas sobre o que estavam servindo e sobre o serviço. Tudo estava impecável, a comida estava excelente e muito bem harmonizadas com as bebidas. Ela ficava com brilho nos olhos quando estava satisfeita.
Foram conduzidos para o campo de golfe, e sua inauguração, aonde todos deveriam dar uma tacada. Foi surpreendida, pois, Enrico sabia jogar golfe! "De onde saiu esse homem? Tem que ter algum defeito muito grave!"
A verdade é que Enri era muito parecido com Marina, mas não por ser livre como ela, ele não se permitia amar de novo. E costumava ser bem possessivo em relação ao que considerava seu. No sexo era dominador, gostava de submeter a parceira aos seus desejos.
No caminho de volta, ela quis parar em uma doceria que amava. Escolheu uma torta de morango, ele quis levar uma mousse de chocolate.
Quando se preparava para entrar no carro, Marina sentiu um empurrão, caindo de bruços no banco de trás, por cima dos doces. Sem entender nada e aborrecida, se virou, e viu dois caras no chão, rendidos por Enrico em um piscar de olhos. Eram apenas batedores de carteira. Ele entregou os marginais para a polícia, ajeitou a roupa com a maior calma do mundo, e entrou no carro como se nada tivesse acontecido.
Ela estava impressionada. Não abriu a boca o caminho todo, mas lamentou a perda dos doces, seria ótimo poder devorar a sua torta depois de uma situação dessas.
Na porta do apartamento, ia entrar, quando foi parada por Enrico. Instintivamente ele puxou-a pela cintura e passou a sua frente. Fez uma ronda pelo apartamento e sinal para ela passar. Marina sentiu o toque na sua cintura como se tivesse levado um choque, mas disfarçou bem.
— Desculpe, força do hábito. Se vou fazer a sua segurança, antes de entrar em qualquer lugar, espere o meu sinal de que está tudo ok, por favor.
— Tudo bem Sr. Mandão! Me permite tomar uma ducha?
— Eu recomendo anjo, as formigas podem te atacar!
Ela tinha doce no cabelo e o seu rosto estava melado. Ela fez uma cara de brava, mas foi rindo para o banho.
Enrico tentou disfarçar com um sorriso, mas ele era mesmo mandão. Ela não poderia pensar isso ou o descartaria, tentou parecer o mais profissional possível, mas no seu íntimo, ele desejava Marina, e saiu do apartamento no dia anterior imaginando Marina obedecendo as suas ordens na sua cama.
Ela também o desejava. Passou por ele direto para uma ducha gelada, para se recompor da sensação na sua cintura. Ele era perfeito para o trabalho, não queria estragar tudo por uma atração.
Saiu do quarto vestindo uma camiseta larga e um shortinho apertado minúsculo.
Percebendo o olhar de lobo mau de Enrico, disparou:
— É melhor se acostumar a me ver mais a vontade, porque vamos dividir o apartamento. Vai buscar as suas coisas, o quarto já está limpo te esperando. Enquanto isso vou ficar aqui, fazendo o contrato. A senha da porta é 6660. Já avisei a portaria que o senhor Enrico Salmer está se mudando para cá. Gosta de pizza de quê?
— Peperoni. Eu... eu... bom... eu já volto, senhora mandona. Tente ficar fora de perigo por uns quinze minutos.
Enrico saiu feliz, tinha conseguido impressionar Alice. Foi o mais rápido que conseguiu até a pousada que estava instalado. Pegou seus poucos pertences e chegou antes da pizza.
Marina já estava com o contrato pronto. O acompanhou até a suite que seria dele, e notando uma única mala nas suas mãos, avisou que iriam fazer compras. Percebendo a cara de Enrico, completou ser necessário para o trabalho. Ele logo desfez a sobrancelha enrugada e abriu um sorriso, fazendo sinal positivo com a cabeça.
Ela deixou que ele se organizasse, recebeu a pizza. Quando ele saiu, a mesa estava posta.
Estava sem camisa, vestindo apenas um short tipo samba canção percebendo o olhar de Marina, dispara:
— É bom se acostumar a me ver mais a vontade anjo, afinal vamos dividir o apartamento.
Marina adorava o jeito de Enri, não perdia a oportunidade de devolver o troco, e ela gostava disso.
— Vamos comer, depois analisamos o contrato juntos, ok?
— Tudo bem, estou faminto!
Eles quase acabaram com as duas pizza que ela pediu.
Ela rapidamente recolheu a mesa depois que comeram e sentou-se no sofá com o contrato na mão. Discutiram algumas questões, e alinhados, assinaram. Era oficial, seriam parceiros.
Marina abriu sua habitual garrafa de vinho e foi para a varanda. Ofereceu a Enrico, mas ele estava exausto e negou. Acabou cochilando no sofá. Marina fez seu trabalho e quando terminou, ficou uns instantes admirando aquele homem lindo e gostoso esparramado em seu sofá, imaginando qual defeito ele escondia. Reparou que ele tinha algumas tatuagens, que ficou tentando decifrar, mas não conseguia ver direito de onde estava.
Saindo de seu devaneio, resolveu acorda-lo, pois teriam um dia cheio.
Marina estava próxima do sofá, e quando foi tocar em seu braço, por força do hábito, em um movimento segurou seu braço e a imobilizou, fazendo com que ela caísse em cima dele.
Seus rostos estavam tão próximos que podiam sentir a respiração um do outro. Ela travou respirando seu hálito.
Percebendo que era ela, ele a soltou pediu desculpa. Ela permaneceu ali alguns segundos, e não conseguiu deixar de notar que ela causava o mesmo impacto nele, pois sentia seu membro pulsando.
— Desculpa, eu só ia te acordar, estou indo para a cama.
— Anjo, estou sempre em alerta mesmo dormindo, durma bem. Temos alguma programação amanhã?
— Por enquanto não, pode descansar.
Marina se levantou devagar, respirou fundo e foi para seu quarto. Demorou para pegar no sono, ainda sentia seu cheiro, seu corpo, sua vontade no momento era arrancar sua roupa e pular nele, mas não podia.
Enrico teve que se controlar muito para não agarrar Marina, percebeu que mexia com ela. Ele foi para seu quarto e se aliviou pensando nela, apagando em seguida, estava muito cansado.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
🌼🌼🌼
interessante
Será pedir muito hot 🔥
estou adorando a história
bora continuar
2023-05-02
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